As indicações para o MTV Europe Music Awards 2002, cuja cerimônia será realizada em 14 de novembro, foram anunciadas na sexta-feira. Eminem, Pink, Shakira, Enrique Iglesias, Coldplay e Kylie Minogue receberam cada um quatro indicações. U2, Red Hot Chili Peppers e Nelly Furtado ficaram logo atrás dos líderes com três indicações cada. Linkin Park, No Doubt, Nickelback, Jennifer Lopez, Lenny Kravitz, Korn e Röyksopp conseguiram duas indicações. Avril Lavigne, Britney Spears, the Hives, System of a Down, the White Stripes, Moby e Diddy estão também incluídos entre os indicados mais notáveis da noite.

Foi anunciado que os indicados Pink, Enrique Iglesias, Coldplay e Wyclef Jean se apresentarão no evento, ao lado de Robbie Williams.

Pierce Brosnan, Halle Berry, Nick Carter, Holly Valance, Sugababes, Tiziano Ferro e Esther Canadas estarão entre os apresentadores.

O U2 concorre nas categorias Melhor Banda, Melhor Rock, Melhor Apresentação Ao Vivo e The Web Award (www.u2.com).

A lista completa de indicações para o MTV Europe Music Awards 2002 é:

MELHOR BANDA:

• Coldplay
• Linkin Park
• No Doubt
• Red Hot Chili Peppers
• U2

MELHOR MÚSICA:

• Enrique Iglesias – “Hero”
• Nelly – “Hot in Herre”
• Nickelback – “How You Remind Me”
• Pink – “Get the Party Started”
• Shakira – “Whenever, Wherever”

MELHOR CANTORA:

• Britney Spears
• Jennifer Lopez
• Kylie Minogue
• Pink
• Shakira

MELHOR CANTOR:

• Eminem
• Enrique Iglesias
• Lenny Kravitz
• Nelly
• Robbie Williams

MELHOR ÁLBUM:

• Coldplay – A Rush of Blood to the Head
• Eminem – The Eminem Show
• Kylie Minogue – Fever
• No Doubt – Rock Steady
• Pink – Missundaztood

MELHOR REVELAÇÃO:

• Avril Lavigne
• The Calling
• Röyksopp
• Shakira
• The Strokes

MELHOR HIP–HOP:

• Busta Rhymes
• Eminem
• Ja Rule
• Nelly
• P. Diddy

MELHOR R&B:

• Ashanti
• Alicia Keys
• Beyoncé Knowles
• Jennifer Lopez
• Mary J. Blige

MELHOR ROCK:

• Bon Jovi
• Coldplay
• Nickelback
• Red Hot Chili Peppers
• U2

MELHOR DANCE:

• DB Boulevard
• Kylie Minogue
• Moby
• Röyksopp
• Sophie Ellis Bextor

MELHOR HARD ROCK:

• Korn
• Linkin Park
• P.O.D.
• Puddle of Mudd
• System of a Down

MELHOR POP:

• Anastacia
• Enrique Iglesias
• Kylie Minogue
• Pink
• Shakira

MELHOR APRESENTAÇÃO AO VIVO:

• Depeche Mode
• Korn
• Lenny Kravitz
• Red Hot Chili Peppers
• U2

MELHOR CLIPE:

• Basement Jaxx – “Where’s Your Head At?”
• Eminem – “Without Me”
• Primal Scream – “Miss Lucifer”
• Röyksopp – “Remind Me”
• The White Stripes – “Fell in Love With a Girl”

THE WEB AWARD:

• Black Rebel Motorcycle Club (www.blackrebelmotorcycleclub.com)
• David Bowie (www.davidbowie.com)
• Linkin Park (www.linkinpark.com)
• Moby (www.moby.com)
• U2 (www.u2.com)

MELHOR ARTISTA NÓRDICO:

• The Crash
• The Hives
• Kent
• Röyksopp
• Saybia

MELHOR ARTISTA FRANCÊS:

• David Guetta
• Indochine
• MC Solaar
• Pleymo
• Saïn Supa Crew

MELHOR ARTISTA ITALIANO:

• Articolo 31
• Francesco Renga
• Planet Funk
• Subsonica
• Tiziano Ferro

MELHOR ARTISTA POLONÊS:

• Blue Cafe
• Futro
• Myslovitz
• T.Love
• Wilki

MELHOR ARTISTA ROMENO:

• Partizan
• Zdob si Zdub
• Animal X
• Class
• BUG Mafia

MELHOR ARTISTA DO REINO UNIDO E IRLANDA:

• Atomic Kitten
• Coldplay
• Ms. Dynamite
• Sugababes
• Underworld

MELHOR ARTISTA HOLANDÊS:

• Brainpower
• Di-Rect
• Kane
• Sita
• Tiesto

MELHOR ARTISTA ESPANHOL:

• Amaral
• Bunbury
• El Canto del Loco
• Enrique Iglesias
• Sober

MELHOR ARTISTA ALEMÃO:

• Die Töten Hosen
• Herbert Gröenemeyer
• No Angels
• Sportfreunde Stiller
• Xavier Naidoo

MELHOR ARTISTA RUSSO:

• Ariana
• Diskoteka Avariya
• Epidemiya
• Kasta
• T.A.T.U.

RIO DE JANEIRO (Reuters) – Afastado das câmeras por sete anos, o diretor Murilo Salles apresentou seu novo trabalho na noite de sexta-feira (27) na abertura da mostra Première Brasil, no Cine Odeon, parte do Festival do Rio BR 2002.

“Seja o que Deus Quiser” segue a mesma linha adotada nas últimas produções nacionais, escalando atores negros e trazendo de volta à discussão o tema da inclusão social.

O próprio diretor admitiu ao subir ao palco antes da projeção que pretendeu refilmar, sob outra ótica, seu trabalho anterior, “Como Nascem os Anjos,” de 1996, no qual um grupo de garotos favelados entra na casa de um homem rico, para usar o banheiro, e acaba involuntariamente envolvendo-se numa ação violenta, com a chegada da polícia.

Em “Seja o que Deus Quiser,” a ação se inverte e são jovens brancos de classe média de São Paulo que envolvem um cantor negro de uma favela carioca num plano criminoso.

O tom é de comédia, com a ação se passando primeiro no Rio de Janeiro e depois em São Paulo, mas o fraco desempenho do elenco não permite que o diretor atinja seu objetivo plenamente. Exceção para o protagonista Rocco Pitanga (filho do veterano ator Antonio Pitanga), que faz sua estréia no cinema como protagonista, e de Marília Pêra, que interpreta uma impagável perua falida, mãe de um rapaz falsamente seqüestrado.

O filme começa com a chegada de uma repórter da MTV, Cacá (Ludmila Rosa), ao Complexo do Alemão, uma favela carioca, onde gravará entrevistas com músicos do morro. Durante as filmagens, ela conhece PQD (Rocco Pitanga), um pagodeiro simpático e insinuante que não tem muito trabalho em convencer a garota a ir a sua casa.

Na manhã seguinte, quando o rapaz sai para comprar os ingredientes do café, a casa é invadida por dois bandidos que agridem Cacá e a obrigam a tirar dinheiro de um caixa eletrônico. Ferida, a moça procura a polícia e dá queixa, envolvendo o músico como cúmplice do bando.

O rapaz foge da polícia e viaja a São Paulo, com a esperança de convencer Cacá a retirar a queixa, provando que não é um criminoso. Ele conhece o irmão da jornalista, Nando (Caio Junqueira), clubber viciado em drogas, que tenta convencê-lo a participar de um roubo para a compra de ecstasy.

O rapaz se opõe, mas a falta de dinheiro para voltar ao Rio o faz aceitar outro plano, idealizado por uma amiga de Nando: forjar o seqüestro do rapaz e obrigar sua mãe (Marília Pêra), a pagar o resgate.

DOMINGO SANGRENTO EM TOM DE DOCUMENTÁRIO

Se o filme de Murilo Salles injetou o bom humor carioca para falar de questões importantes vividas hoje pela sociedade brasileira, como criminalidade e discriminação racial, o diretor Paul Greengrass usou o tom documental em seu longa “Domingo Sangrento” para colocar o dedo numa ferida ainda não cicatrizada: o massacre ocorrido em 30 de janeiro de 1972 contra os participantes de uma marcha de protesto na Irlanda do Norte.

O Domingo Sangrento, como ficou conhecido o episódio, que inspirou a famosa canção do grupo de rock U-2, conta num ritmo tenso e seco as 24 horas que antecederam e encerraram a marcha em defesa dos direitos civis comandada por Ivan Cooper na cidade de Derry.

O movimento pacifista, inspirado em Gandhi e Martin Luther King, foi reprimido com extrema violência e serviu de pretexto para o recrudescimento da ação do Exército Republicano Irlandês (IRA), espalhando ainda mais o rastro de sangue na região que luta por sua independência — e que contabiliza hoje cerca de 3000 mortos no trágico balanço de conflitos ligados a ela.

O filme, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim deste ano, toma um claro partido em favor dos manifestantes, mostrando que a ação repressiva das forças de choque britânicas proporcionou um banho de sangue que poderia ter sido evitado e acabou com a morte de 13 pessoas, a maioria jovens na faixa dos 17 anos.

James Nesbitt, um dos poucos atores profissionais do elenco, é Ivan Cooper, um idealista que acredita no pacifismo para conseguir vencer a resistência das autoridades britânicas. Tanto que a marcha organizada por ele arrebanha homens, mulheres, velhos e crianças pelas ruas por onde passa.

Mas ele não sabe que os comandantes das forças policiais se preparam para dar uma dura lição aos manifestantes, encurralando-os num beco sem saída. As balas de borracha foram substituídas por munição real e os opositores se transformaram em alvos móveis fáceis de serem abatidos. (Luiz Vita, do Cineweb, especial para a Reuters).

Nova York – A estilista inglesa Stella McCartney, de 30 anos, abriu sua primeira loja em Nova York, em Manhattan, com uma festa que reuniu estrelas da música, cinema e, claro, da moda. A filha de Paul McCartney inaugurou no fim de semana um espaço de 400 metros quadrados na West 14th Street, onde vai expor sua linha “casual”, além de acessórios e sapatos. Passaram pela festa de abertura as atrizes Gwyneth Paltrow e Liv Tyler, o cantor Bono Vox, do U2, a estrela teen Britney Spears, o estilista Tommy Hilfiger, entre outros.

AE–ANSA

O líder do U2, o vocalista Bono Vox, fez uma aparição surpresa no show dos Rolling Stones no início da semana em Chicago. Bono subiu ao palco do Aragon Ballroom, estádio que tem capacidade para cinco mil pessoas, e cantou ao lado de Mick Jagger o hit ‘It’s Only Rock and Roll But I Like It’.

Vox estava na cidade para gravar uma entrevista em prol dos povos de países subdesenvolvidos. Jagger participou de sessões de gravação do disco ‘All That You Cant’t Leave Behind’, há dois anos, mas as faixas acabaram não entrando no disco.

Mick Jagger e sua banda estão rodando os Estados Unidos para divulgar o novo disco na turnê denominada ‘40 Licks’.

da Redação

A atriz Samantha Morton, coadjuvante de Tom Cruise no filme “Minority Report”, participa do próximo clipe do U2, em cenas sensuais com o baterista do grupo, informou o tablóide inglês The Sun nesta sexta (20).

Morton e Larry Mullen se beijam e fazem cenas dentro de uma piscina, seminus, no vídeo da música “Electrical Storm”, que deve ser lançada na Inglaterra no dia 21 de outubro.

A música é uma das canções inéditas da coletânea do grupo que deve sair ainda este ano.

No clipe, todo em preto e branco, a atriz faz o papel de uma sereia que precisa voltar para o mar.

Assista a trecho do clipe:

“Electrical Storm”

Veja imagens do vídeo:

Fotos do clipe

O desfile em clima de festa da grife brasileira de biquínis, realizado ontem na Semana de Moda de Nova York, reuniu uma platéia de vips, entre eles Bono Vox, Donald Trump e David Coperfield. Naomi Campbell, Isabeli Fontana, Luciana Curtis, Ana Cláudia Michels e Yasmin desfilaram as criações de Amir Slama

O biquíni de malha de ouro branco orçado em R$ 50 mil mostrado pela top Ana Beatriz Barros não foi o único elemento cintilante ontem do desfile da Rosa Chá na Semana de Moda de Nova York.

A platéia, que acomodou personalidades como o cantor Bono Vox, do U2, o mágico David Coperfield, o milionário David Trump e a atriz Angela Basset, também brilhou sob o espocar dos flashes dos fotógrafos.

E a passarela foi tomada por mulheres que reluziam – literalmente – exibindo o corpo coberto por uma espécie de gel que lhes dava um aspecto molhado.

As belgas Hannelore e Roos (essa última estrela da campanha da Chanel) e a inglesa Naomi Campbell (que desfilou ao lado do marido, o modelo venezuelano Enrique Palacios) foram algumas das tops internacionais convidadas pelo estilista Amir Slama para exibir as criações que há muito tempo conquistaram outras praias que não as brasileiras.

A Rosa Chá exportou 40 mil peças no período de julho de 2001 a junho deste ano e irá abrir ainda em 2002 franquias em Miami e em Lisboa.

Talvez por isso, e por ter contado com a presença de compradores de grandes lojas de multimarcas americanas, o desfile que a grife fez em Nova York tenha tido um clima de festa e reunido um elenco brasileiro de modelos estreladas, como Isabeli Fontana (grávida de quatro meses, mas com uma barriguinha bem discreta), Luciana Curtis, Marcelle Bittar, Ana Claudia Michels, Sandra Steuer, entre várias outras.

A celebração foi também de Yasmin Brunet, a filha de Luiza Brunet, que fez sua estréia numa passarela internacional a convite de Amir Slama.

A coleção que a Rosa Chá mostrou em Nova York é a mesma desfilada na São Paulo Fashion Week em julho último e reúne peças ousadas, com recortes e amarrações inusitados e estampas brasileiríssimas criadas em parceria com a artista plástica e carnavalesca Rosa Magalhães a partir de pesquisas sobre a arte plumária.

E traz também peças com aplicações, listras e com estampas marítimas. O que todos os modelos têm em comum é uma característica da grife: a sofisticação.

Calendário brasileiro no exterior

No sábado será a vez de Carlos Miele mostrar em Nova York suas criações. O estilista e proprietário da M.Officer comercializa, no exterior, roupas que levam o seu nome e não o da marca que mantém no Brasil.

O próximo brasileiro a desfilar é Fause Haten, que estréia na Milano Moda Donna, em Milão, na Itália, dia 24 de setembro.

E no dia 5 de outubro é a vez de Alexandre Herchcovitch mostrar sua coleção na temporada de lançamentos parisiense, da qual também participará o curitibano Icarius.

SANDRA SOARES Jornal da Tarde

Em clima de festa, grife lançou sua coleção na Semana de Moda de Nova York para uma platéia de vips como Bono Vox, Donald Trump e David Coperfield

Plauto/Divulgação

Naomi, fechando o desfile com Amir Slama, criador da grife

São Paulo – O biquíni de malha de ouro branco orçado em R$ 50 mil mostrado pela top Ana Beatriz Barros não foi o único elemento cintilante ontem do desfile da Rosa Chá na Semana de Moda de Nova York. A platéia, que acomodou personalidades como o cantor Bono Vox, do U2, o mágico David Coperfield, o milionário David Trump e a atriz Angela Basset, também brilhou sob o espocar dos flashes dos fotógrafos.

E a passarela foi tomada por mulheres que reluziam – literalmente – exibindo o corpo coberto por uma espécie de gel que lhes dava um aspecto molhado. As belgas Hannelore e Roos (essa última estrela da campanha da Chanel) e a inglesa Naomi Campbell (que desfilou ao lado do marido, o modelo venezuelano Enrique Palacios) foram algumas das tops internacionais convidadas pelo estilista Amir Slama para exibir as criações que há muito tempo conquistaram outras praias que não as brasileiras.

A Rosa Chá exportou 40 mil peças no período de julho de 2001 a junho deste ano e irá abrir ainda em 2002 franquias em Miami e em Lisboa. Talvez por isso, e por ter contado com a presença de compradores de grandes lojas de multimarcas americanas, o desfile que a grife fez em Nova York tenha tido um clima de festa e reunido um elenco brasileiro de modelos estreladas, como Isabeli Fontana (grávida de quatro meses, mas com uma barriguinha bem discreta), Luciana Curtis, Marcelle Bittar, Ana Claudia Michels, Sandra Steuer, entre várias outras.

A celebração foi também de Yasmin Brunet, a filha de Luiza Brunet, que fez sua estréia numa passarela internacional a convite de Amir Slama.

A coleção que a Rosa Chá mostrou em Nova York é a mesma desfilada na São Paulo Fashion Week em julho último e reúne peças ousadas, com recortes e amarrações inusitados e estampas brasileiríssimas criadas em parceria com a artista plástica e carnavalesca Rosa Magalhães a partir de pesquisas sobre a arte plumária.

E traz também peças com aplicações, listras e com estampas marítimas. O que todos os modelos têm em comum é uma característica da grife: a sofisticação.

Calendário brasileiro no exterior

No sábado será a vez de Carlos Miele mostrar em Nova York suas criações. O estilista e proprietário da M.Officer comercializa, no exterior, roupas que levam o seu nome e não o da marca que mantém no Brasil. O próximo brasileiro a desfilar é Fause Haten, que estréia na Milano Moda Donna, em Milão, na Itália, dia 24 de setembro.

E no dia 5 de outubro é a vez de Alexandre Herchcovitch mostrar sua coleção na temporada de lançamentos parisiense, da qual também participará o curitibano Icarius.

Sandra Soares

Nova York – Comoção no desfile da Rosa Chá em Nova York. O evento no Cipriani da 42nd Street, em Manhattan, atrasa por causa da concentração de celebridades. O maior assédio até agora é para Bono, do U2, que teve de ser levado para os bastidores do desfile. Também estão presentes no evento o bilionário Donald Trump e sua ex-mulher, a socialite Ivana, o fotógrafo Patrick Demarchelier e vários rappers. Naomi Campbell vai abrir o desfile que terá também Yasmin Brunet, filha de Luiza, fazendo sua estréia nas passarelas internacionais no desfile da marca de moda-praia. A supermodelo também é a responsável pela organização da festa da grife hoje à noite no restaurante Man Ray. O evento de sua nova empresa, a NC Connect, vai ter Felipe Venâncio como DJ.

Nova York – O Rock and Roll Hall of Fame and Museum vai montar em breve uma exposição sobre a carreira do U2. A história do grupo irlandês vai substituir a atual mostra do espaço, sobre a vida de John Lennon, que vai ser fechada em dezembro, depois de uma temporada de 26 meses. A exposição do U2 deve ser aberta em janeiro ou fevereiro no museu de Cleveland, Ohio. A mostra vai ter roupas, instrumentos musicais, letras de músicas e objetos de cenários das várias turnês do grupo. Mais informações podem ser conseguidas no web site http://www.rockhall.com. O U2 vai poder entrar para o Hall da Fama em 2004, quando completa 25 anos de carreira.

O empresário Roberto Medina, criador e organizador do atemporal megafestival Rock in Rio, afirma que ainda não houve conversas com nenhuma banda para a próxima edição do evento.

Segundo declarou Medina por meio de sua assessoria de imprensa, o Rock in Rio 4 vai ser, sim, realizado, com bandas internacionais, mas não em janeiro, seu mês tradicional.

“O festival ainda está sendo redesenhado para se adaptar à difícil realidade econômica do Brasil. Seu projeto já teria que estar pronto para realizá-lo em janeiro”, disse o publicitário carioca. “Não haveria tempo hábil para organizá-lo, agendar bandas e montá-lo em poucos meses.”

De acordo com Medina, o festival deve ocupar algumas datas no meio do ano que vem. Ou ainda no período de setembro/outubro, data desfalcada no pop nacional pela extinção do Free Jazz Festival, que acontecia em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O novo desenho do Rock in Rio 4 está sendo trabalhado em três frentes, todas dependendo do número de patrocinadores a serem angariados.

Sem descartar a presença de atrações internacionais de grande e médio porte, a mais provável é a de um festival com um porte menor que o de costume.

O terceiro Rock in Rio, realizado no ano passado, ofereceu cerca de 150 atrações para um público estimado em 1,2 milhão de pessoas, total que ocupou os 250 mil m2 da Cidade do Rock (Jacarepaguá) nos sete dias de evento.

As outras opções para a quarta edição do festival, ambas em segundo plano: um evento no mesmo molde gigante das versões anteriores e um Rock in Rio formado apenas por bandas brasileiras.

U2

Para suprir a ausência do Rock in Rio no mês de janeiro, Medina tentou trazer para o início de 2003 a banda irlandesa U2. Mas as negociações, muito por conta da disparada do dólar, não se revelaram bem-sucedidas.

A primeira edição do Rock in Rio ocorreu em 1985 e teve atrações como Ozzy Osbourne, Yes e B-52’s. A segunda, em 1991, foi realizada no Maracanã e trouxe nomes como Prince, Billy Idol e Guns n” Roses. No ano passado, vieram Neil Young, REM, Oasis, entre outros.