Autor: Patricia Moura

Você sabia? Bono tem alergia a poeira do deserto!

Você sabia? Bono tem alergia a poeira do deserto!

Há uma situação que não se costuma falar sobre a banda e que sempre afeta Bono ao visitar áreas desérticas. O frontman do U2 sofre uma condição que bloqueia completamente a sua garganta, pois é alérgico a ervas daninhas, em botânica chamadas de estepicursores. São plantas que vivem em áreas de estepe e são levadas pelo vento, que os transporta de um lugar para outro, de modo que as suas sementes ou frutos são libertadas e dispersas. Bono teria descoberto este problema no final dos anos noventa, quando foi realizada uma biópsia para verificar se ele tinha câncer na garganta. Ele foi diagnosticado desde a Elevation Tour, mas isso sempre o afetou quando U2 realizava visitas à cidades próximas ao deserto. Na cidade de Las Vegas, a condição é chamada popularmente de “Garganta do Deserto”.

Ninguém sabia disso quando os irlandeses começaram a percorrer as estradas do mundo no início dos anos oitenta. Bono não percebeu quando cantou em lugares pequenos e fechados, mas quando a banda cresceu em popularidade, ele teve que passar para lugares maiores, claramente quando o U2 começou a turnê de Joshua Tree, em Tempe, Arizona. O centro de atividades na Universidade do Arizona é um local que pode abrigar 15.000 pessoas. A banda (em homenagem ao conceito do álbum), planeja abrir sua turnê – 2 e 3 de Abril – neste local, localizado a poucos quilômetros da cidade desértica de Phoenix.

Estouro

Os membros do U2 entraram no palco enquanto a introdução gravada de “Where The Streets Have No Name” soou nos alto-falantes. Bono saiu acenando para começar a cantar os versos de abertura. Mas, quase imediatamente, ele fez uma careta de dor e a garganta se fechou. A voz não saiu de sua boca. Valentemente, ele tentou chegar até as notas mais altas, mas finalmente teve que aceitar que sua voz não era mais que um sussurro quase inaudível. Por esta razão, a então canção número um “With or Without You” não estreou na primeira noite da turnê em 1987, porque o esforço tinha derrubado a voz cansada de Bono. Neste concerto, The Edge assumiu o setlist da apresentação.

10 anos depois, no “Boyd Stadium Sam” em Las Vegas, Nevada, o U2 começou a turnê Pop Mart e novamente Bono teve problemas vocais e adicione-se o fato de que muitas músicas ainda não estavam bem ensaiadas ao vivo. A banda atuou em um de seus piores concertos de sua história. A “Maldição do Deserto” atacou Bono impiedosamente durante todo o show e a banda não apresentou as novas músicas ao vivo.

O U2 começou a ensaiar apenas uma semana antes do início da turnê. As canções não poderiam encontrar um lugar no set list. A tensão e a insegurança são sentidas no ar e, por este motivo, o setlist é modificado constantemente todas as noites. Há apenas 48hs da estreia, eles simplesmente não sabiam que setlist iria ser tocado. No dia do concerto, 37 mil pessoas, a banda começou com MOFO e foram capazes de manter vivo o show até a terceira música, quando começaram “Even Better Than The Real Thing” e a alergia maldita atacou Bono. Ele tinha que seguir o concerto com uma voz reduzida e a banda não soava completamente entrosada, (especialmente nas canções mais novas), U2 chegou ao final da apresentação sofrendo com dignidade. Este fato afetou a banda, o próximo show em San Diego, é citado como o início real da turnê e com um público e os jornalistas muito críticos em relação às apresentações anteriores.

Original do U2 Valencia.

 

It’s not a secret: minha banda preferida é sempre uma ótima companhia

It’s not a secret: minha banda preferida é sempre uma ótima companhia

Sou Natália, tenho 24 anos, nasci em São Paulo, mas moro em Recife há 16 anos.

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Tenho uma deficiência física desde que nasci, sou estudante de jornalismo, amo livros, música e estar com meus amigos. Muitos deles são uma extensão da minha família, principalmente aqueles que conseguem entender meu amor pelo U2 sem me julgar ou taxar de doida. Acho que se eu fosse escolher um deles pra ser o “preferido” seria o Adam, por motivos que eu falarei mais adiante.

Minha história com esses quatro caras começou há 10 anos, em 20 de Fevereiro de 2006, no show da Vertigo, Tour transmitido pela Globo. Eu tinha 14 anos e na época não gostava tanto de rock a ponto de conhecer bandas de outros países. Lembro que meu irmão mais velho falava que queria ver o show pela TV, pois ele gostava da banda (depois que me tornei fã, ele passou a detestá-los, implicância de irmão). Ele acabou não vendo o show, mas eu acompanhei do início ao fim.

Já nos primeiros acordes de “City of blinding lights” percebi que o amor por eles estava nascendo. Eu tinha encontrado o que eu procurava…  “City of blinding lights”, “Stuck in a moment”, “Love and peace or else”, “Streets”, “I’m still haven’t found”, músicas daquele show que me acompanham até hoje.

O tempo foi passando, muita coisa aconteceu nesses 10 anos, boas e ruins. No dia 31 de Julho de 2011, o U2 encerrava mais uma turnê, a 360°, em Moncton, no Canadá. Eu estava em Recife e aquele se tornaria um dos piores dias da minha vida, por muito pouco não foi o último. Uma barreira caiu na minha casa, sim, eu quase morri naquele dia.

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Passei uma semana na casa de um vizinho e quase dois meses na casa do meu tio. Tio que era o único da minha família que entendia meu amor pela banda, ele os chamava de “udois”, o que parece ser regra pra quem não conhece muito a banda. No período em que fiquei na casa dele, meu tio me deixava colocar meus DVDs do U2 e até assistia comigo, mesmo não entendo nada do que aqueles velhos, (como ele os chamava carinhosamente) estavam cantando. Enfim, ele foi e também deixou o U2 ser minha melhor companhia naqueles dias tenebrosos e incertos. E foi durante esse tempo que adotei “Walk on” como a música da minha vida, pois naquele momento era a música que eu mais escutava, ela me dizia muito e ainda diria muito mais com os momentos alegres e tristes que viriam.

Era 2013, eu me preparava para a maratona de provas para entrar na faculdade de jornalismo no ano seguinte. Em outubro, no primeiro dia daquele mês, acordei com uma notícia terrível e inesperada: meu tio havia falecido. O mesmo que me abrigou em sua casa, o mesmo que era como um segundo pai, o que não tirava sarro por eu ser fã do U2, o que sempre me disse pra cursar jornalismo; tinha ido embora pra sempre, sem se despedir. E lá estavam eles, o U2 era a única coisa que conseguia me ajudar a extravasar um pouco do que eu sentia naquele momento. “Kite” era tudo o que eu precisava escutar, era a tradução de todo aquele sentimento.

A partir dali, o U2 foi minha força e trilha sonora pra enfrentar um vestibular pouco tempo depois da grande perda. Consegui entrar pra faculdade, enfim começava um bom momento, e eles estavam com “I Will Follow”, no dia que eu recebi a notícia mais feliz dos últimos anos; com “Walk on”, quando eu cheguei a pensar que mesmo tendo boa nota nas provas, alguma burocracia me impediria de realizar meu sonho de cursar jornalismo. Se eu tinha alguma dúvida de que essa é realmente a música da minha vida, já não poderia ter. “Siga em frente, seja forte e siga em frente”, é o que a música diz, e virou meu lema.

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No início do curso, mais uma perda, dessa vez foi meu pai, o responsável por eu ter outra paixão, o futebol. A segunda perda em sete meses. “Sometimes You Can’t Make it On Your Own” foi a música antes, durante e depois do momento em que ele esteve doente. Pouco menos de quatro meses entre a descoberta da doença e seu último dia com vida. “Sometimes” define uma relação um pouco complicada entre eu e meu pai. Claro, sinto falta dele também e gostaria que ele tivesse a força que o Adam teve na década de 90. Quem sabe do passado do Adam pode imaginar, então, o motivo dessa relação entre pai e filha nem sempre amistosa. E essa força do Adam é o motivo dele provavelmente ser o meu “preferido”.

Dois anos depois da última perda, parece que as coisas se ajeitaram, e cheguei até aqui, há um ano e meio da conclusão do curso, ao lado deles. Hoje tenho uma vida bem diferente do que eu podia vislumbrar dez anos atrás. Como disse na introdução deste texto, gosto muito de estar com meus amigos. Ahh, e quantos eu ganhei direta ou indiretamente por causa do U2…

Se tem uma coisa que o U2 me deu e que eu agradeço muito, são os amigos que tenho hoje. Alguns estiveram nesses momentos relatados, me dando todo o apoio possível. O melhor deles, se tornou meu amigo porque, entre algumas coisas em comum, temos o U2 como ídolos. Além de ser uma pessoa que eu chamaria de “um verdadeiro seguidor do U2” por ser quem ele é. Como toda fã, admiro muito o lado humano e humanitário sempre demonstrado por eles e mais evidenciado pelo Bono. E, talvez, só o Bono poderia imaginar a alegria de ter pessoas tão generosas quanto eles por perto de mim.

Hoje eu só tenho uma coisa pra desejar que eu AINDA não realizei : ir a um show! Como também já mencionei, moro em Recife, e acho meio difícil eles virem fazer um show por aqui, mas, se tudo der certo e isso não entrar em conflito com o término do curso na faculdade, estarei no Morumbi ou onde for, para curtir um show deles e espero que com muitos desses amigos.

Vídeos inusitados do U2 #U240

Vídeos inusitados do U2 #U240

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U2 em traje de gala!

De vez em quando, eles aprontam alguma coisa bem engraçada ou diferente…

Aqui vai uma listinha com vídeos inusitados da banda:

10 coisas que o U2 aprendeu – David Letterman

U2 no Metrô de Nova Iorque com Jimmy Fallon

Larry quase sendo preso – de verdade – pela policia alemã

Esquete de humor para TV Irlandesa com Bono e Larry

Larry em comercial sobre o vírus HIV

Primeira aparição na TV

Entrevista na época da ZooTV

Primeira entrevista pra TV Americana

Edge testando sua guitarra

Nova moda do U2 para futuras tours – Brincadeiras

40 Curiosidades sobre o U2 – Você sabia? #U240

40 Curiosidades sobre o U2 – Você sabia? #U240

Saiba 40 curiosidades sobre o U2, neste super aniversário de 40 anos!

1- Larry tinha 14 anos quando colocou aquele bendito bilhete no quadro de avisos da escola, querendo formar uma banda. screenshot_1

2- No início, eles tinham cinco integrantes: Adam Clayton (baixo), David Evans/The Edge (guitarra), Dik Evans (guitarra), Paul Hewson/Bono (no vocal) e o próprio Larry Mullen na bateria. David e Dick Evans eram irmãos.

3- Em 2002, o correio da Irlanda lançou um selo com uma imagem do grupo estampada.

4- Bono fez um dueto com Frank Sinatra em I’ve Got You Under My Skin. Outro grande cantor com quem ele fez dueto foi Luciano Pavarotti, na música Miss Sarajevo.

5- O U2 já apareceu em Os Simpsons, no episódio 200, chamado de  The Trash of the Titans, de 1998

6- A letra The Ground Beneath Her Feet foi escrita pelo escritor britânico Salman Rushdie.  A música está no CD da trilha sonora do filme O Hotel de Um Milhão de Dólares, disponível na Netflix. Bono escreveu o argumento e faz uma aparição relâmpago no filme.

7- Bono e Edge fizeram a trilha sonora do Musical Homem Aranha, da Broadway. O Cd com a trilha teve a participação de ambos.

8- Bono e Edge também são autores da música tema do filme 007 contra Goldeneye, interpretada por Tina Turner.screenshot_2

9- O U2 concorreu ao Oscar em duas oportunidades. A primeira com a música tema do Filme Gangues de Nova Iorque e a segunda, com Ordinary love, tema da cinebiografia de Nelson Mandela, Um Longo caminho para a Liberdade.

10- A banda já participou do carnaval de Salvador, a partir da janela do camarote Expresso 2222, de Gilberto Gil. Eles cantaram com Ivete Sangalo, Aline Rosa e com o próprio Gil.

11- A turnê 360º reuniu 320 000 fãs do grupo apenas na Cidade do México.

12- Antes de se chamar U2, a banda teve os nomes The Hype e Feedback. mas começou sendo apenas The Larry Mullen Band.

13-The Joshua Tree quase se chamou The Desert Song.

14 –  A banda começou logo após o estouro do movimento punk, que tinha como lema Do It Yourself – Faça você mesmo. Além de U-2 ser o nome de um avião da Segunda Guerra, é um trocadilho de Você Também, uma provocação meio punk.

15- O videoclipe da música Please traz duas curiosidades que podem facilmente passar despercebidas. A primeira é que numa das ruas por onde as pessoas transitam aparece uma placa com a inscrição: “No Name” e a segunda é um grafite numa parede com a palavra YES, numa clara alusão ao processo de paz na Irlanda do Norte entre católicos e protestantes que foram às urnas votar no referendo de maio de 98.

16 – Certa vez, Adam resolveu desafiar as normas da escola e saiu correndo nu pelos corredores. Ele repetiu a façanha na capa do CD Achtung Baby.

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17 – Adam foi o primeiro empresário da banda. Foi ele quem inscreveu a banda para o Harp And Guinness Talent Contest em 18/03/78, quando venceram o concurso e faturaram um prêmio de 500 Libras, além da chance de gravar um single pela CBS, atual Sony Music.

18 – Na noite do lançamento de The Joshua Tree, em 1987, filas quilométricas se formaram em grandes cidades do planeta. Eram os fãs ansiosos pelo novo trabalho. O disco foi lançado meia noite em ponto!

19- A música Zooropa conta com vários slogans de comerciais muito conhecidos na Europa: Vorsprung durch technik (AUDI), Be all that you can be (Exército Americano), Be a winner (Loterias Inglesas) , Eat to get slimmer (SlimFast) , A bluer kind of white (Persil-sabão em pó) , We’re mild and green, and squeaky clean (Fairy – para lavar louça), Better by design (Toshiba), Fly the friendly skies (United Airlines), We’ve got that ring of confidence (Colgate).

20- Um dos pontos altos da turnê Pop Mart era no momento em que um limão gigante se deslocava do palco principal até o palco B e dele saiam os quatro integrantes do U2 tocando Discothèque. No show em Oslo, Noruega, em Agosto de 97, o limão não abriu e a banda teve que descer por trás para continuar o show.

21- U2 é a banda que mais ganhou o Grammy Awards, 22 no total.

22- A canção “Beautiful Day” foi utilizada nos jogos oficiais da equipe alemã nos Jogos Olímpicos de 2000.

23- Larry Mullen Jr. e Adam Clayton forneceram a música tema para o filme Missão Impossível de 1996.

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24- Uma mala que havia sido roubada, em 1981, foi devolvida a Bono em 2004. Ela continha as letras originais do álbum October.

25- Bono e The Edge são co-proprietários do Hotel Clarence em Dublin.

26- U2 foi a 4ª banda de rock a ser destaque na capa da revista Time, após The Beatles, The Band e Who.

27- U2 nunca cantou, ao vivo, músicas como Acrobat, Stand Up Comedy e This is where you can reach me now, dentre outras.

28- U2 lançou seu álbum ‘War’, em 1983. Mais tarde, naquele ano, a banda War incluiu um medley chamado U2 em seu registro de 1983, ‘Life (Is So Strange)’.

29- O videoclipe de Red Hill Mining Town só foi divulgado quando o CD The Joshua Tree foi remasterizado, quase 20 anos depois. The Ground beneath her feet também só saiu em DVD, nunca foi lançado oficialmente.

30-  O telão da turnê 360º tinha 500 mil pixels. Para sustentar toda aquela estrutura gigantesca, eram necessários 30 mil cabos!

31-Por ser extremamente trabalhoso de se montar, três palcos iguais à “garra” foram construídos. Eram necessários cinco dias para ficarem prontos.

32- Em 1997, o U2 deu início à turnê do álbum ‘Pop’. Criada para satirizar o consumismo e a cultura pop, ela tinha um arco de 30m que fazia referência ao McDonald’s e um telão gigantesco que precisava de três caminhões para ser transportado. Ela tinha mais de 50m de largura por 15m de altura.

33-Pop Mart foi a primeira turnê da banda pelo Brasil. Eles realizaram shows em São Paulo e no Rio, sendo esse último problemático, já que a estrutura do palco não coube no Maracanã e foi preciso transferi-lo para o antigo autódromo Nelson Piquet, no local onde hoje se encontra o parque olímpico utilizado na Rio2016.

34- O U2 já realizou 8 apresentações no Brasil, 1 no Rio de Janeiro e 7 em São Paulo. Além disso, veio ao Brasil mais uma vez para se apresentar num show fechado no Projac e gravar o videoclipe de Walk On.screenshot_5

35- Adam é casado com uma brasileira – Mariana Teixeira – assim como o atual empresário da banda, Guy Oseary, com a ex-modelo Michelle Alves.

36- Varias garotas puxadas por Bono durante os shows, em São Paulo, são UVs e amigas dos UVs. Katilce Miranda, Alessandra Germano, Carla Vaz, além dos “garotos” Paulo Lilla e Eduardo Cerqueira, que subiram ao palco em shows realizados em outros países.

37-O palco da Zoo TV tinha visual futurista inspirado em ‘Blade Runner’ e no cyberpunk. O destaque eram as dezenas de monitores de diferentes tamanhos. Ele revolucionou o mercado dos grandes shows mundiais e foi considerado a melhor tour de todos os tempos.

38- Um estúdio de edição de TV foi construído para a turnê, ao custo de US$ 3,5 milhões. Doze diretores foram contratados para operá-lo, Em um dos momentos do show, Bono ‘zapeava’ pela grade de uma emissora local e fazia críticas ao conteúdo.

39- O personagem MacPhisto, interpretado por Bono,  era uma paródia do diabo. Além de muita maquiagem, Bono usava sapatos de salto alto. MacPhisto também praticava trotes. O alvo preferencial eram políticos importantes, com quem ele tentava fazer pactos com o ‘diabo’, ou seja, com ele mesmo.

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40-O U2 sempre toca uma ou mais músicas de outras bandas e artistas durante os shows. tem gente que fica esperando para catalogar os snippets. Mas outros artistas também já regravaram o U2. Veja nesta lista:

 

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Feliz Aniversário, U2!

 

Fontes: therockpaulera.blogspot.com.br , maisquecuriosidade.blogspot.com.br, blogrockcity.blogspot.com.br e maiscuriosidade.com.br

Grandes Ídolos falam sobre nossos ídolos! #U240

Grandes Ídolos falam sobre nossos ídolos! #U240

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Larry, Bono, Edge, Adam = U2

Uma coisa impressionante sobre o U2 é a maneira como eles são vistos e respeitados por seus pares. É difícil encontrar grandes artistas que sejam tão queridos, respeitados e admirados como eles são.

Vejam alguns depoimentos sobre a banda de artistas que também estão na estrada há muito tempo e de alguns que foram influenciados por eles:

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Lars Ulrich –  Baterista do Metallica

“Eu sou, tipo, o maior fã de U2 – eu quase que me defino como uma groupie, na verdade. Tocar com o U2… eu tocaria no estacionamento. Eles são uma das únicas bandas que ainda são funcionais depois de 30 anos, assim como nós, e eu sinto muita afinidade com o que eles fazem e eu realmente admiro e aprecio… eles são realmente inspiradores pra mim. Eu amo a música deles, eu amo a maneira que eles se reinventam, e eu amo o modo deles pensarem grande e pequeno. E meio que funciona em todos os níveis”.

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Axl Rose – Vocalista Guns and Roses

“Uma das minhas bandas favoritas é o U2. Eles não eram, mas são agora. Eu costumava não entendê-los. Não conseguia ver o mundo que eles cantavam. Amor, dor e comprometimento? Somente em algumas músicas, como “With Or Without You”, eu podia relacionar e entender.
Esse foi o som que eu ouvi um pouco antes de ter uma overdose por causa do meu relacionamento que estava fodido. Mal podia ver as coisas que eles estavam cantando. Eu acreditava naquilo em teoria, mas a verdadeira expressão não via de maneira alguma. Agora, posso ver algo diferente na música do U2, e isso não tem nada a ver com o jeito que eles atuam ou como estão se vestindo. Existe um sentimento diferente na música. Acho que a canção “One” é uma das melhores já escritas. Agora posso entender porque as pessoas gostam do U2 há anos.

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Billy Corgan – Vocalista Smashing Pumpkins

“Acho que eu estava destinado a conhecer o U2 no momento que eu ouvi sua canção “New Year’s Day”. Era 1983, eu tinha 16 anos e era diferente de tudo o que ouvi: feroz, político, apaixonado, sensual. Eles rapidamente se tornaram a banda mais importante do mundo para mim. Desde então, eu segui todos os seus movimentos com fascínio, às vezes com desdém, mas sempre atribuindo revelações para suas escolhas do rock ‘ n’ roll. Atribuí a eles o peso de não só salvar o mundo, mas salvar a música também, porque eles entenderam o lugar onde o coração, a alma e o homem político cruzaram-se em uma bola de fogo. 
O Bono sempre enigmático só alimentou minha curiosidade em conhecê-los, e por isso, quando me ofereceram a oportunidade de entrevistá-los, me pareceu natural. De certa forma, eu sabia deles e eles de mim.
Primeiro, eu quis falar com a banda via vídeo teleconferência. No meu melhor roupão, liguei para alguns dos meus ídolos. Eles conversaram facilmente e abertamente responderam às minhas perguntas. Em um ponto, um homem apareceu no meu quarto de hotel com duas garrafas de Guinness stout, cumprimentos de Bono, The Edge, Adam e Larry. Bonito. 
Em seguida, a pizza chegou. Então uma dançarina do ventre, que apresentou-se como uma dançarina com “maneiras misteriosas”. Então chegou a gaita de foles. Eles estavam me iniciando.
Semanas depois, eu voei para Dublin para entrevistar Bono em pessoa. Em minhas 24 horas lá, não dormi. Nós assistimos o nascer do sol, ouvi o álbum ‘POP’.”

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U2 e Noel Gallagher – ex- Oasis

“Eles são meus amigos. Sou amigo de Bono há 20 anos. Foi um grande momento. Eu estava em pé ali do lado, com eles me apresentando, e eu estava pensando: ‘Isso vai realmente acontecer agora, é sensacional’. Eles são uma das minhas bandas favoritas em todos os tempos e esta é uma das melhores canções já compostas. Foi um sonho que se tornou realidade ser chamado [para subir ao palco] com eles e depois foi um sonho que se tornou realidade ser chamado para cantar aquela música [‘I Still Haven’t Found What I’m Looking For’]. Estou encantado com “The Crystal Ballroom”. Meu filho Donovan está virando um grande fã do U2. O novo álbum foi baixado diretamente para a sua consciência, sendo que “The Troubles” é sua canção favorita.”

 

Com colaboração de André Joe e Jorge Takeda

O primeiro artigo internacional sobre a banda. #U240

O primeiro artigo internacional sobre a banda. #U240

O incansável André Joe, do Sombras e Árvores Altas traduziu e postou em seu blog. nós reproduzimos aqui para vocês, agradecendo desde já a generosidade  de nosso amigo e parceiro.

O primeiro artigo de capa do U2 fora da Irlanda

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Record Mirror, 10 de Novembro de 1979
Por: Chris Westwood

“Um publicitário consciente pode se sentir obrigado a alinhar o U-2 contra a New Wave, mas os único adereços que ele teriam para isso seriam sua juventude e sua vitalidade. No entanto, se o primeiros manifestos punk são interpretados para incluir esses valores e também a música que é não facilmente categorizável, então o U-2 cabe na conta.” (Bill Graham, Hot Press)

Paul “Vox” Hewson tem 19 anos. Você chega a pensar que ele é um pouco mais velho. Suas conversas são preenchidas com ironia pensativa, estudou histórias ilustrando os pontos colocados por ele.
Há um homem que vive em uma caixa, toda a sua vida gira em torno de caixas, sala quadrada, janela quadrada, mobiliários quadrados. Ele quer escapar. Ele sobe até o topo da caixa, olha ao seu redor, sai dali. Ele pousa em outra caixa, menor e mais escura, mais opressiva. Há três outras pessoas na mesma caixa.
Esta é uma história que Paul “Vox” Hewson conta, às vezes, no palco. A história é sua percepção da ruptura do controle capitalista, as sombrias possibilidades de alternativas independentes.
E então ele vai se resignar e se questionar, perguntando se ele entendeu tudo errado. Paul “Vox” Hewson é Bono, nome de animal de estimação descartável imposto a ele em Dublin, sua cidade natal. Lá, ele comanda o U-2, simplesmente a mais evocativa e romântica nova banda de pop rock desde o auge do Penetration/Buzzcocks.
Bono é surpreendentemente profundo e carinhosamente ingênuo. Ele é um aprendiz, ele quer ser educado e conquistar. Eu acredito que o U-2 vai conseguir.
Bono é um desses tipos, cujas palavras representam a essência do espírito, aventura e determinação. Estas qualidades são inerentes a todas as músicas do U-2. É um caso de, parafraseando um colega, nunca ter uma banda em performance ao vivo, e ainda assim reconhecer seu inquestionável ar de grandeza.
U-2 está no ponto central de um atual crescimento e maturidade na música de Dublin. Os Boomtown Rats podem ter fornecido um contexto local para a região, mas sua música não serve, não para o mundo moderno. A bandas como o U-2, que em última análise, vão acabar vivendo a promessa frágil do último trimestre desta década, direto para os anos 80.
Seu crescimento tem sido constante, seguro, mas subestimado: “Ao invés de gritar, bata na porta”. diz Bono, “Eu prefiro chamar, para que as pessoas venham, olhem e pensem. Em seguida, eles podem decidir.”
Durante seu primeiro ano de existência, o quarteto (que eram 5 peças) ainda estavam na escola, tocando sob o nome The Hype, descartado mais tarde pela sua irrelevância. “U-2” foi escolhido pela sua neutralidade, sua liberdade de tendências-conotações.
“Um monte de punks nos rejeitam”, Bono explica para o público em Dublin, “e claro, como aqui, um monte de hippies nos rejeitam porque somos novos, então temos esse público peculiar, esta divisão. É por isso que o nome U-2 é ambíguo, é no meio, como uma corda bamba que estamos pisando.”

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Formação era algo mais adjacente à reação do que inspiração. A desilusão com o material das paradas de 1977 promoveu uma necessidade de desenvolvimento, para a formulação de uma expressão própria. Domínio e proficiência veio com experiência: com experiência, veio uma habilidade natural para envolver o público na comunhão emocional, letras e ideias.
Bono fala macio, garantindo os tons de Dublin, muitas vezes utilizando as mãos de maneira teatral para enfatizar um ponto da conversa. Ele se faz entender. Ele gosta do impulso do espetáculo de rock and roll; melhor ainda é a realidade de ser o espetáculo…
“Eu sou como o palhaço, chamando as pessoas a olhar para o palco… é como pôr um ímã para limalha de ferro, atraindo-os. E uma vez que eles estão nessa posição, você pode alimentá-los, dar-lhes o que você tem. Nós damos..–e as pessoas olham e damos tudo..–e isso pode afetar as emoções das pessoas. Recebemos um público sensível, as pessoas que estão conscientes. Você vê, eu posso ser um herói no palco, mas fora do palco, sou um anti-herói..–você me viu, eu perco minha bolsa… Eu estrago telefonemas para John Peel… então você tem esta imagem de herói, que é rock and roll, e a realidade, é onde eu encontro os fãs depois e eu não posso conversar porque fico envergonhado.”
O Bono no palco é uma extensão de Paul “Bonovox” Hewson fora do palco, a transformação. A personalidade gira em torno do mito do rock and roll; U-2 não está preservando o mito, mas questionando a separação que inflige, a falsa elevação do artista sobre o espectador. Há um calor e naturalidade no U-2 que transcende apenas a música. Bono diz: “o que procuramos são pessoas reais, pessoas que têm emoções verdadeiras, e pessoas em Dublin são na verdade bem reais. Elas não têm nenhuma pressa para chegar lá, não tem pressa para quebrar o sistema. Lá, o sistema é quebrado pela apatia. Há uma seção real do Serviço Civil que não existe! As pessoas lá sentam o dia todo, preenchendo palavras cruzadas. Irlandeses podem ser eficientes, mas eles geralmente não são. Eles estão mais interessados na vida, numa conversa, em pubs. Eles gostam de beber. Eles gostam de falar e de aprender.”
“O trânsito é muito rápido em Londres, as luzes ficam verdes e pronto, está indo. Em Dublin, vou tossir, coçar, e então ir. Tipo, Dublin está em um estado constante de âmbar.”
As características exibidas por Bono individualmente, juventude, vigor, uma consciência de desenvolvimento superando ingenuidade; são muito refletidas na música e palavras do U-2.
Um menino come uma barra de chocolate. Ele ainda tem que descobrir as emoções adolescentes. Ele come e gosta, e isto é tudo o que ele sabe. O menino é o consumidor e também o comerciante. O chocolate é o produto, alimentando ambas as partes.
Bono quer seu chocolate para chegar às lojas. Ele quer sua barra Caramac para ser comercializada e vista como tal. Ele odeia falsidade ideológica, desconfia de perfeição.
“Acredito que a beleza perfeita pode ser prejudicial. Você já notou que a garota muito bonita na escola nunca foi tudo aquilo, porque ela tem coisas atribuídas à ela? Perfeição não existe, todo mundo é imperfeito… mas tem estes heróis na TV..–e esta é a primeira geração de TV, se você gosta, pessoas sendo bombardeadas com imagens perfeitas. O Super-Homem, Homem Biônico, a garota do anúncio do perfume e todos aqueles atuando. Quando eu tinha seis ou sete anos, tinha uma roupa do Batman, fui andando pela rua, e os meninos grandes puxaram a máscara em cima dos meus olhos para que eu não pudesse ver onde iria. Eu nunca usei ela novamente. Tudo deve ser apontado para o indivíduo, fazendo eles pensarem por si mesmos… se as pessoas pudessem apenas retirar essa camada, essa máscara, essa imagem de machão…”
A coisa que faz Bono e U-2 tão acreditáveis é sua consciência da vulnerabilidade; tanto em si mesmos como nos outros indivíduos. Eles vêem a aceitação disto como central para o conceito de harmonia, unidade e autoconfiança. E isso é importante.
Relatos sugerem que o U-2 está afirmando os ideais propagados mas não praticados por muitos dos nossos rebeldes de 1977, enquanto injetam suas músicas com uma amplitude e flexibilidade que parecia faltar até mesmo, digamos, no Penetration ou The Cure.
Bono pode ser despretensioso, enganosamente então, mas ele percebe o valor U-2. E ele percebe que ele têm a capacidade de levantar e informar uma parte substancial da nossa geração jovem.
“Francamente”, conclui, “eu gosto de ficar na minha, nos livros de leitura, quero ler, sair com minha namorada, escrever canções. Mas não quero só ficar nesse ambiente. Eu sou um tipo de pessoa que quer pegar tudo e quebrar tudo. Quero que as pessoas em Londres vejam e ouçam a banda. Quero substituir as bandas nas paradas agora, porque acho que estamos melhores.”
OEP do U-2, “Out of Control” um one-off com a CBS da Irlanda logo verá a luz do dia neste lado, através da Rough Trade. Pode ser em Dezembro.
Quatro indivíduos, Bono, The Edge, Adam Clayton, Larry Mullen, são o U-2. Quatro pessoas, mantendo a perspectiva, equilíbrio e entusiasmo juvenil: a caixa que eles escolhem para habitar se tornará maior, não menor.

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Foto do artigo original
10 videoclipes do U2 que nós amamos #U240

10 videoclipes do U2 que nós amamos #U240

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U2 gravando o clipe de Walk On no Brasil

Cada um de nós tem um preferido, seja por que a canção nos toca profundamente, seja por que nos lembra de alguma coisa que acontecia em nossa vida quando ele foi lançado, sempre tem um motivo especial pra gente amar os clipes do U2.

Neste fim de semana especial, resolvemos escolher aleatoriamente 10 deles. Não é pela música e nem pela memória emocional. É pelo vídeo mesmo. eles são diferentes de tudo o que se fazia na época. Ou por que é legal demais assistir mil vezes. Será que você conhece todos eles?

Reveja ou conheça, eles estão sem ordem de preferência:

  • Even Better Than The Real Thing – Cd Achtung Baby

  • Ultraviolet (light my way) – Cd Achtung Baby – Esse não podia faltar, né?

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  • Hold Me Thrill Me Kiss Me Kill Me – Cd Batman Forever Soundtracks

  • Magnificent – Cd No Line On The Horizon

  • A Celebration – Single

  • Pride (In The Name Of Love) – Cd Achtung Baby

  • Unforgettable Fire – Cd The Unforgettable Fire

  • I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight (versão animação) – CD No Line On The Horizon

  • Gloria – Cd Octuber

  • Please – Cd Pop

Gostou?

Faltou algum diferentão pra você?

O Nascimento De Uma Nova Mulher!

O Nascimento De Uma Nova Mulher!

Adra Garcia é paulistana, trabalha com TI, e é uma das presidentes do Fã Clube Ultraviolet

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Em frente ao portão da casa de Bono, na Irlanda

Era 31 de janeiro de 1998. Meu filho havia completado 3 anos no dia 30, mas a festinha seria naquele dia. Passei o dia correndo de um lado para outro, a fim de organizar tudo. A noite chegou e com ela os convidados. Balões, docinhos, salgadinhos, bolo…

O “Parabéns Pra Você” aconteceu entre familiares e alguns poucos amigos. A certa altura,  uma amiga da família comenta: “você não é louca por U2? O show deles está passando na TV”. Saí disfarçadamente da festa e liguei a TV. Havia desfeito  meu casamento há 2 anos, após 11 anos de união. Era a primeira pessoa da família a se separar.

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Até aquele momento, eu acreditava que após o casamento desfeito, a minha obrigação seria trabalhar, sustentar meu filho, cuidar da casa, da família… Eu tinha plena convicção de que o “meu momento” havia passado. Não tinha mais direito e nem liberdade para essas “coisas de adolescentes”… Então, em pé na sala, comecei a assistir ao show.

As emoções afloraram, percebi que havia passado a maior parte da minha vida esperando por esses caras e agora eles estavam no Brasil… E eu não estava lá. Chorei. Compulsivamente. Quando, em wowy, o Bono puxa a Alessandra Germano para o palco, a cumplicidade entre os dois, o carinho, o jeito meigo e sincero da Ale… Surtei. O show acabou, mas não consegui parar de chorar.

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Tatoo Bono

E agora? Acabou, eles vão embora, perdi a chance de assistir a um show, de estar perto deles… Fiquei tão deprimida que um dos convidados da festa sugeriu que eu fosse para Buenos Aires, assistir aos shows que aconteceriam na semana seguinte. Talvez o convidado estivesse tentando apenas me consolar, mas foi o gatilho necessário…

Naquele momento, eu percebi que não poderia deixar que convenções impostas pela sociedade me impedissem de seguir os meus sonhos de fazer o que eu quisesse com a minha própria vida…  de ser feliz! Com a ajuda da minha irmã que fala espanhol, ligamos para a Argentina (internet ainda engatinhava na América do Sul) e conseguimos um ingresso para o show extra que foi anunciado para o dia 7/02.

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Tour 360º

Comprei as passagens em uma agência. Por uma visão distorcida da realidade, eu achava que poderia perder o direito ao meu filho por ” abandoná-lo” com meus pais para ir a um show de rock, então mantive segredo, só meus pais, irmã e cunhado sabiam.

Na manhã do dia 7/2/98, minha irmã e cunhado me levaram ao aeroporto. Estava em pânico. Viajar sozinha. Para um país estranho, cujo idioma eu não falava… E para um show dentro de um estádio (eu nunca havia pisado dentro de um)! Embarquei.

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Show da Ultrviolet Tribute Band

Cheguei em Buenos Aires e fui me informar como chegar no estádio do River Plate. Peguei um ônibus e cheguei ao local. O coração a mil, a respiração curta. Medo. Descobri onde retirar meu ingresso, o peguei e entrei no estádio. Horas de espera, uma banda de abertura e então: MOFO!!!

Eu estava no camarote. Levantei e comecei a pular e cantar… Quando olhei ao meu redor as pessoas estavam sentadas… Me senti constrangida e sentei… E então… I will follow… Eu não tinha chegado até ali pra ficar sentada… Levantei novamente e não sentei mais até o final do show.

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i+e Tour, em Berlim

Cantei, pulei e chorei… Muito! Foi a catarse que eu precisava pra virar a mesa da vida e me tornar eu mesma! Ao final do show, exausta, fui direto para o aeroporto aguardar o meu vôo de volta. Quando cheguei em casa, meu filho ainda estava dormindo e não percebeu a minha ausência. Ninguém sofreu, ninguém perdeu…

A partir desse dia, eu me tornaria outra mulher…

 

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Em 2000, quando o U2 veio gravar o clipe de Walk On

 

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Adam e Adra
U2 & Eu: Sandra Sorlino

U2 & Eu: Sandra Sorlino

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Meu nome é Sandra Sorlino. Nasci na Argentina, cresci na Califórnia e vivi a maior parte da minha vida em São Paulo, Brasil.

Não lembro exatamente quando foi a primeira vez que ouvi falar de U2. Eu lembro que foi nos meus primeiros anos de adolescência, através de um estudante de intercâmbio irlandês, que trouxe com ele uma fita cassete com uma ” banda nova ” do norte de Dublin. Gostei tanto do que ouvia, que ele acabou me presenteando com a fita.

Na época, ninguém realmente dava muita atenção quando eu mencionava “esta nova banda da Irlanda”.

No dia 13 de julho de 1985, uma estação local de TV transmitiu um concerto de rock que mudou, não só a maneira que eu via o Rock – fazendo com que me apaixonasse ainda mais pelo gênero – como causou uma mudança numa geração inteira. E lá estavam eles, na frente de uma multidão no estádio de Wembley. Tão surpresos e encantados quanto eu. Naquele dia, junto com os Rolling Stones, eles se tornaram meus ídolos.

U2ExperienceApril20102Finalmente em 1998, pude ter a sensação do que era estar num concerto do U2 ao vivo. Em 2006, novamente. Surpreendentemente, por ser uma voluntária da ONE.ORG, fui escolhida para trabalhar durante o concerto de São Paulo, no dia 09 de abril de 2011. Tive a experiência incrível de estar no palco com meus ídolos. Uma sensação que palavras não explicam.

Nessa mesma época, minha amiga querida Sabrina Gargiulo e eu começamos a sonhar no que seria assistir a um concerto do U2 em Dublin. Começamos a sonhar mais alto e resolvemos tornar o sonho realidade.

U2Membership

Nos dias 23 e 24 de novembro de 2015, fomos capazes de alcançar nosso sonho de uma vida inteira: viajar para participar de um dos mais incríveis concertos do U2. No The Point. Em Dublin, na Irlanda.

Nós não estávamos sozinhas. Como membros do Ultraviolet – um fã clube brasileiro único – estávamos compartilhando este momento tão especial com alguns amigos igualmente especiais. Os concertos e a alegria não teriam sido a mesma coisa sem eles.

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As amizades também aumentaram e, a cada dia, cada encontro e show do U2 Tribute Band – Ultraviolet, eu conheço mais e mais pessoas singulares que dividem comigo a paixão e a loucura insólita e incompreensível de ser fanática por alguma coisa. Bem… Só nós nos entendemos o que é ser fã.

Fã do U2…

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Memória – U2 vence concurso em Limerick

Memória – U2 vence concurso em Limerick

Esta semana, apareceu um recorte de jornal que remete a um momento inesquecível na história do U2: o concurso vencido em Limerick. A banda recebeu um troféu e 500 libras, fundamentais para que investissem em instrumentos (e uma van, segundo Bono).

Com rostos juvenis (e nomes escritos errados), Paul, David, Adam e Larry  foram retratados como uma banda promissora – a U2 Malahide. O concurso aconteceu no dia 18 de março de 1978, pouco tempo depois de terem iniciado, e Adam é descrito no recorte como o “líder” da banda.

É muito bom poder ver de onde eles saíram e até aonde chegaram….

 

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Olhem a legenda da foto

 

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Do site Brand New Retrô

Colaborou: Roseli Mello