Mês: março 2014

Irritado com Bono, o baterista Larry Mullen pensou em parar de tocar no show do Live Aid

Irritado com Bono, o baterista Larry Mullen pensou em parar de tocar no show do Live Aid

U2LiveAidPA040511Em diversas entrevistas, Bono falou sobre sua “performance solo” no Live Aid, onde ele quebrou uma das regras de Bob Geldof, e desceu para a platéia, tirando a garota Kal Khalique de 15 anos de idade para dançar, e atrasando totalmente o set do U2. Segundo Bono, ele avistou de cima do palco, a garota sendo esmagada contra as barreiras de proteção, e decidiu pular para o nível da platéia, para tirá-la dali com a ajuda dos seguranças.

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A própria garota afirmou que Bono salvou sua vida.

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Apesar da performance do U2 ter sido memorável, e considerada a melhor apresentação junto com o Queen, a atitude de Bono deixou os integrantes da banda irritados, pois não puderam tocar seu grande single de sucesso e mostrá-lo para milhares de telespectadores que estavam acompanhando o concerto pela TV. Larry Mullen pensou em parar de tocar naquela ocasião. Bono: “Live Aid poderia ter sido um clássico tiro na cabeça. Eu estava alto como uma pipa depois do Live Aid porque Linda McCartney me deu um beijo. E depois, eu estava dividindo o microfone com Paul McCartney.

Mas quando eu cheguei em casa e assisti ao vídeo do Live Aid, eu fiquei muito desesperado e deprimido. Eu realmente acreditava que eu tinha cometido um grande erro, ao descer do palco. Não conseguia dormir, não quis falar com ninguém. E eu dirigi para o sudeste da Irlanda, em uma cidade onde Ali tinha familiares, e conheci um escultor que não sabia quase nada sobre música, e estava fazendo uma peça de bronze que era para ser o espírito do Live Aid, uma figura nua, chamada The Leap. Ele chamou de The Leap (O Salto) porque eu tinha deixado o palco e esta imagem ligava à isso. A figura não era eu. Era para ser todo o espírito da coisa. Senti que ele entendeu o que eu estava tentando fazer. E ele era um homem na casa dos cinquenta anos. Mas não há nenhuma dúvida sobre isso, não farei isso novamente. E ainda não entendo por que fiz isso. Larry me disse que pensou em parar de tocar durante “Bad”. Foi um grande show para o U2, havia 1 bilhão de pessoas assistindo, e nós não tocamos nosso grande single, “Pride (In The Name Of Love)” por minha causa. Todo mundo estava muito irritado comigo, quero dizer, muito irritado.”

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Quando Bono voltou para casa, ele começou a acreditar nas pessoas, quando elas disseram que a parte do Live Aid que mais se lembravam, era exatamente a de Bono pulando no meio do multidão e abraçando a menina.

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A pedido da imprensa do Reino Unido, o U2 emitiu um comunicado na época, sobre sua participação no Live Aid: “O U2 está envolvido no Live Aid porque é mais do que dinheiro, é música. Mas isso também é uma demonstração para os políticos e os que se fazem de políticos, que homens, mulheres e crianças não vão andar por outros homens, mulheres e crianças como eles mentem, com barrigas inchadas, morrendo de fome por causa de uma xícara de grãos e água. Pelo preço de Star Wars, os orçamentos de defesa ofensiva de míssil MX, o deserto da África poderia ser transformado em terras férteis. A tecnologia é com a gente. Não são os tecnocratas. Somos parte de uma civilização que protege-se investindo na vida… ou investir em morte? Esperando por algo mais citável, muitos na mídia ignoram as declarações da banda.”

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Bono é eleito um dos maiores líderes mundiais

Bono é eleito um dos maiores líderes mundiais

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O site da CNN Money publicou uma lista com os 50 maiores líderes mundiais, entre os homens/mulheres mais influentes podemos encontrar Bono, ocupando a 8ª posição.

“A verdadeira liderança é quando todo mundo se sente no comando “, Bono disse à Fortune. Ele viveu por esta máxima. Ele ajudou a convencer os líderes mundiais em amortizar a dívida dos países mais pobres e incentivou o governo Bush e outros em aumentar consideravelmente a ajuda contra a AIDS. Agora, através da One e da (RED), ele está contando com grandes empresas e milhões de pessoas no combate à Aids, à pobreza e doenças evitáveis.

Por trás das gravações de “Theme From Mission: Impossible” com Larry Mullen e Adam Clayton

Por trás das gravações de “Theme From Mission: Impossible” com Larry Mullen e Adam Clayton

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Um dos temas mais famosos de uma série de televisão, é o de Missão Impossível, composto pelo argentino Lalo Schifrin em 1966.
30 anos depois, em 1996, a série deu origem ao primeiro longa-metragem para os cinemas, estrelado por Tom Cruise.
Uma regravação do clássico tema, mas em uma versão mais dance, ficou por conta de Larry Mullen e Adam Clayton, o baterista e o baixista do U2.
Adam Clayton disse que quando era pequeno, era um tema inesquecível, que o fazia relacionar facilmente o tema à série.
Larry comentou que quando ele ouviu a versão original, ele sabia que era uma incrível peça de música. Mas quando se ouve no registro, você começa a perceber o quão complexa ela é.
O pedido inicial veio para o U2 fazer uma versão do tema para o longa, só que eles não podiam porque estavam no meio da gravação do disco ‘POP’. Adam e Larry pensaram que poderia ser interessante eles “darem uma festa sozinhos”.
Não houve referência ao U2, por isso tirou a pressão da dupla em um nível, das expectativas de que aquilo iria ser alguma faixa de rock, basicamente, e assim dando à eles a permissão para fazerem o que quisessem.
Um dos maiores problemas que Adam e Larry enfrentaram ao aceitarem trabalhar na trilha sonora do filme, foi que houve uma conversa de se fazer várias versões diferentes de “Theme From Mission Impossible” e colocá-las todas em um CD em seguida, que seria como um ‘Music Inspired By’.
Larry, obviamente, mostrou sua insatisfação em uma entrevista para a Soundtrack Magazine no ano 2000: “No geral era um bom disco, mas acho que é aí onde Hollywood e o negócio da música colidem. Para eles é uma coisa puramente comercial. Não importa o conteúdo dentro, mas só a coisa externa, vendê-lo e colocar uma foto de Tom Cruise na capa, ou o que for. Sempre achei que uma trilha sonora de filme deve contar sua própria história; deve ter a sensação de um filme , em vez de uma coleção de canções, uma coleção de idéias.”

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Larry Mullen deu todos os detalhes sobre a criação e a gravação da releitura feita para a canção: “Nós começamos com o tema clássico de “Mission Impossible” da série de televisão, que estava em 4/5. Comecei a trabalhar em Nova York, enquanto Adam começou a trabalhar em Dublin. Levamos um tempo para fazer estas demos. No meio do processo telefonei para Adam e disse: “Eu estou tendo alguns problemas terríveis aqui, eu não consigo fazer essa coisa de groove”, porque eu estava trabalhando com este tipo de seqüência de tempo. Ele disse: “Eu estou tendo um problema semelhante aqui. Eu decidi fazer uma abordagem séria e eletrônica, mesmo que não seja utilizada na trilha sonora. Talvez seja algo que possamos usar em um lado B”.
Ele me tocou o que tinha feito, mas eu não estava certo de que aquilo seria apropriado como o tema principal. Mais tarde, ele me telefonou de volta e havia uma seção que ele tinha feito, que parecia que estava em 4/4. Eu pensei: “talvez eu devesse tentar fazer isso em 4/4! Quem poderia me ajudar nisso?”
Fiz isto juntamente com David Beal, um amigo meu baterista de sessão, que se envolveu em eletrônica, e conseguimos um groove 4/4, apenas com um bumbo e caixa. Assim que isso aconteceu, a coisa toda mudou. Sabíamos então que poderíamos realmente fazer um groove e criar algo que as pessoas pudessem dançar. Chamei Adam para falar sobre isso e então ele voou para Nova York. Fomos para o estúdio e ele colocou seu baixo nisso, eu coloquei bateria de verdade, e nós iríamos gravar cordas reais e refazê-las, mas ficamos sem tempo, então pegamos samplers da versão original de Lalo Schifrin. Nós juntamos tudo, voltamos para Londres, mixamos, e enviamos a canção para eles, basicamente finalizada.”

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Mas as coisas não foram tão fáceis para Larry e Adam, e o baterista do U2 acabou um pouco frustrado com o projeto: “Eu pedi para ver o filme e eu falei com Tom Cruise. Ele disse: “Eu não posso te dar isso. Eu posso enviar-lhe um trailer, eu vou enviar-lhe um script, mas eles realmente não querem que eu faça isso.”
Ele foi muito útil e me mandou um script e um trailer, então eu fui capaz de ter uma ideia do como ele iria ser.
Eu gostaria de ter visto o filme, na verdade gostaria de ter feito mais música para o filme, se eu tivesse visto. Eu estava ciente que Danny Elfman (responsável pela trilha sonora do filme) tinha feito as marcações no filme e eu estava muito consciente, porque ele já tinha feito uma grande versão para o tema e marcações do filme. Chegamos um pouco mais tarde no projeto, e ele foi empurrado de um lado um pouco e me senti um pouco mal por causa disso. Eu teria adorado ter feito mais música para o filme, mas sei que teria sido politicamente incorreto.”

Adam Clayton disse: “Larry trabalhou arduamente para chegar ao ponto, e onde eu não fui tão decisivo ou crítico, ele foi. Foi ótimo trabalhar com ele e fazer parte da equipe.”

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U2 planeja terminar o novo álbum ainda este ano

U2 planeja terminar o novo álbum ainda este ano

Apesar das recentes alegações que o U2 empurrou seu novo álbum e turnê para 2015, um porta-voz da banda afirmou que o 13º álbum ainda está em curso para ser lançado este ano.

Segundo a Billboard, o novo álbum do U2 só seria lançado em 2015 e a nova turnê só começaria na metade de 2015. Além disso, a banda teria recentemente marcado sessões adicionais com os produtores Ryan Tedder e Paul Epworth.

No entanto, um porta-voz da banda dissipou as alegações de que o álbum será adiado até 2015: “O álbum do U2 está previsto para este ano, ainda está no caminho certo e planos para a turnê ainda não foram confirmados”, disse ao Guardian.

Novo álbum e nova turnê só em 2015

Novo álbum e nova turnê só em 2015

A Billboard recebeu informações de fontes não citadas que o novo álbum do U2 só será lançado em 2015 e a nova turnê só irá começar na metade de 2015. Além disso, a banda recentemente marcou sessões adicionais com os produtores Ryan Tedder e Paul Epworth, embora Danger Mouse ainda seja o produtor central do projeto.

U2 toca Ordinary Love no Oscar 2014

U2 toca Ordinary Love no Oscar 2014

Aconteceu no domingo (02/03), no Dolby Theatre, em Hollywood, nos Estados Unidos, a 86ª edição do Academy Awards, apresentada pela humorista Ellen DeGeneres.

O U2 concorria ao prêmio de melhor canção original, com a música Ordinary Love, tema da cinebiografia de Nelson Mandela, Mandela: a Longwalk to Freedom. Ao mesmo prêmio, concorriam também Let It Go, do filme de animação Frozen, considerada a favorita,  Happy de Pharrell Williams, do filme Meu Malvado Favorito 2, e The Moon Song de Karen O, do filme Her.

Já no tapete vermelho, o protagonista da série Sherlock, Benedict Cumberbatch, não aguentou e resolveu aparecer de intruso na foto abaixo, fazendo um belo photobomb.

Will Smith, por sua vez, não conseguiu segurar a emoção. O ator, que estava dando uma entrevista à revista People, ao ver Bono, interrompeu tudo e gritou, histericamente: “Oh, é o Bono!” Veja o vídeo.

A banda irlandesa foi a terceira a se apresentar no evento. Antes deles vieram Pharrell Williams com Happy e Karen O, que executou, ao lado de Ezra Koenig, do Vampire Weekend, The Moon Song.

Brad Pitt introduziu o U2 ao palco para uma versão acústica de Ordinary Love. A plateia estava de pé aplaudindo antes mesmo de a música ter acabado; ao fundo, foi projetada a imagem de Nelson Mandela, que morreu em dezembro de 2013 e ao qual a música foi escrita em homenagem.

Apesar dos muitos elogios à apresentação do U2, Bono foi acusado de desafinar nas notas mais altas.

Assista à apresentação abaixo:

O prêmio de melhor canção original foi mesmo para Let It Go, de Frozen.

Antes neste ano, Let It Go tinha sido indicada para o Globo de Ouro de melhor canção original, mas perdeu para o U2.

Fontes: UOLUOL, Entertainment Weekly, Rolling Stone, Rolling Stone, Rolling Stone.