Mês: outubro 2012

Especial: Larry no Brasil

Especial: Larry no Brasil

Fiquei muito feliz em poder escrever um texto sobre Mr. Larry Mullen Jr pro UV. Não sou exatamente uma pessoa deslumbrada, tiete de artistas por causa de sua beleza, fama etc. Quem me conhece de perto sabe o quanto sou pacata. Por isso mesmo, até eu me espantei quando ao encontrar com o Larry tenha soltado um berro bem na cara dele dizendo: ‘Você é lindoooooo!’  Como me disse a Adra, aqui em Salvador, uma vez: ‘Você é toda quietinha, mas se transforma quando o assunto é U2!’

Sou uma fã da velha guarda, comecei a gostar do U2 quando tinha 12 anos, já era roqueira naquela época. Não se espantem com isso. Aqui na Bahia existe uma forte comunidade fã de rock, que é oprimida pelo massacre radiofônico do pagode e do axé. Não por acaso, Raul Seixas é daqui. Mas fiquei muito surpresa ao saber que o U2 viria pra cá, mesmo sem fazer shows. Mesmo duvidando, comecei a mexer os pauzinhos para tentar encontrá-los, junto com os amigos UVs baianos e de Safira, de Curitiba.

A história de nosso encontro pode ser encontrada no ótimo livro de Cláudio Dirani, sobre os fãs do U2 no Brasil ou nos emails que enviei à lista da Ultraviolet em 2006, após os shows em São Paulo, detalhando o ocorrido. Aqui, eu vou falar um pouquinho das impressões pessoais que tive dos encontros com o U2 e com Larry, em especial.

QUE CHEIRO BOM

A primeira coisa que me lembro é do cheiro dele. Que homem cheiroso… Eles estavam indo se encontrar com Gilberto Gil, na primeira vez que os vi, todos arrumados e cheirosos. Outra coisa que fiquei espantada e adorei foi o fato de todos falarem com os fãs, sempre olhando dentro dos olhos de cada um, demonstrando respeito e atenção ao que se está ouvindo. Todo mundo ri quando eu falo que me emocionei com as respostas deles. É uma grande bobagem, mas só nós sabemos o que é admirar tanto aquelas pessoas, por tanto tempo, e depois de falar com eles, receber respostas honestas e carinhosas. A atenção deles me cativou ainda mais.

Outra coisa que me fez rir muito foi a amizade, a zoação do Larry com o Edge. Lilian, amiga UV daqui da Bahia, começou a conversar com Edge, dizendo quanto o admirava, de que começou a ouvir o U2 por causa dele, de como ele era bom guitarrista, etc. Aquilo que a gente sempre tem vontade de falar com quem admira… Larry começou a brincar com o Edge, fazendo cosquinhas, apertando a cintura dele, dizendo-lhe ao ouvido: ‘Aí, se deu bem, né? Você diz que não arranja nada, conseguiu uma fã… Ganhou o dia…’ E o Edge se encolhendo todo, a olhos vistos, morrendo de vergonha… E o Larry, às gargalhadas. A cumplicidade foi evidente!

É lugar comum ouvir falar da secura e do mau humor do “boss”, mas acho que tem um pouco de exagero nestas histórias. Acredito que ele seja low profile, sem deslumbres, não acredita muito neste mundo de aparências do rock and roll. Vale mais parecer ser do que ser. Provavelmente o fato de serem de Dublim possa explicar isso. Deve ser como morar em Porto Alegre, Rio Branco ou Salvador e assistir, de longe, o mundo encantado das celebridades. Você acaba descobrindo que nada tem tanta importância assim, na verdade…

O SOL DA BAHIA

No dia seguinte, os encontramos novamente, desta vez pelo lado de trás da casa em que estavam hospedados. Com os pés na areia da praia. Ele estava queimado de sol, com uma camiseta, de óculos pretos e cabelo lavado. E sorrindo sempre… Perguntei a ele onde estava Edge – que desta vez não apareceu – e ele, as gargalhadas (chegou a se dobrar, com as mãos na barriga), disse não saber. Lilian, sempre ela, disse que o tinha visto na noite anterior, no camarote de Gil, dançando e bebendo pra valer. Ele riu ainda mais e o segurança do Bono sorriu também, dizendo que ele aproveitou a festa. Imaginem o que deve ter acontecido por lá…

No camarote de Gil, ele não teria se destacado em nada fora do normal, além do fato de ter adorado certa marca de cerveja brasileira, chegou a pedir para abastecerem o avião da turnê com ela, na ida para o Chile, de acordo com relatos que tivemos de conhecidos. Um jornalista amigo meu, que havia sido alertado para que não chamasse Bono de Bono Vox, não atendeu nosso aviso e levou o maior fora do Larry. Nesse momento o Larry-ito paz e amor se escondeu para a aparição do Larry de sempre… Mas nós rimos e ele riu conosco, pela bronca que deu no dito cujo.

A funcionária da casa em que ficaram também só teve coisas boas para falar de todos. Destacou o carinho com que foi tratada. A danadinha tirou várias fotos com eles, para meu desespero que nem lembrei de pedir o mesmo, tanta foi a emoção de vê-los e conversar com eles… Fica pra próxima!

Patricia Moura

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Parabéns ao Larry Mullen Jr.!

Parabéns ao Larry Mullen Jr.!

Em 31 de outubro de 1961 nascia o filho do meio de Lawrence e Maureen Mullen. O menino ganhou o mesmo do pai, acrescentando o “Junior” somente na juventude para parar com a confusão que faziam com seu pai. Larry nasceu em Artane, na região norte de Dublin, e cresceu na casa número 60 da Rosemount Avenue.

Larry Mullen teve momentos difíceis na infância e adolescência, pois perdeu a irmã mais nova em 1973 e a mãe, em 1976, em um acidente de carro. Seu pai também era bem disciplinador. Esses fatos marcaram sua vida e talvez sejam um dos motivos pelos quais ele é conhecido por ter fama de ‘durão’.

Mas ainda voltando um pouco no tempo, Larry iniciou na música aos 8 anos de idade tocando piano. Mas ele não curtiu muito quando descobriu que teria que estudar escalas e teoria da música e mudou logo para bateria, em 1971. Um dia, na School of Music em Chatham Row, uma professora disse: “Larry, pare de bater no meu piano.” E foi aí que ela sugeriu que ele mudasse de instrumento.

Os pais dele já tinham gastado um bom dinheiro com as aulas de piano, por isso falaram que se ele quisesse aprender a tocar bateria teria que bancar por si mesmo. Então, Larry passou a cortar grama e lavar carros para pagar o primeiro período. Depois seus pais acabaram cedendo e pagaram o restante.

Larry teve aulas com um dos bateristas mais famoso da Irlanda, Joe Bonnie, e depois que este morreu, com sua filha Monica. No início, ele se animou muito mas depois começou a ficar enjoado porque teria que estudar teoria da música novamente, coisa que ele odiava e que o fez desistir do piano. Ele simplesmente só queria tocar! Porém, hoje em dia se arrepende dessa atitude.

Cecília, a irmã mais velha de Larry, foi quem lhe deu sua primeira bateria. Larry chegou a tocar na ‘The Artane Boys Band’ por três semanas. Na época, queriam que Larry cortasse o cabelo, que estava na altura dos ombros, e ele se recusou. Depois ele tocou na banda dos Correios, que misturava muito instrumental com percussão. Isso o atraia, além do fato de ter garotas na banda.

“Eu me diverti muito naquela banda. A gente costumava tocar no coreto da Stephen´s Green ou no píer no Dun Laoghaire durante o verão. Nós participamos de competições por todo o país e marchamos em diversos tipos de eventos. O uniforme nunca ficava direito porque não tinha sido feito pra mim, era de alguém que tinha largado a banda e que tinha duas vezes a minha idade e o meu tamanho. Estava sempre rolando uma costura na casa dos Mullen. Tinha algo muito legal em ter uma bateria presa a você enquanto você está marchando pela rua.” (U2 BY U2)


Em 1976, seguindo os conselhos do pai, Larry colocou um aviso no mural da Mount Temple Comprehensive School procurando músicos pra formar uma banda. E em 25 de setembro aconteceu o primeiro ensaio na cozinha de sua casa, sob os olhares de sua família. Começava ali a trajetória do U2, ou melhor, do que viria a ser o U2 porque até então o grupo se chamava ‘The Larry Mullen Band’.

Larry Mullen Jr. não é somente o baterista e fundador do U2. Sua voz tem igual ou até maior importância em alguns momentos da banda. Dizem por aí que a palavra final é sempre dele. Entretanto, o U2 é uma democracia e Larry é o que podemos dizer ser o mais difícil de ter suas ideias mudadas.

Por isso, muitos o consideram um cara fechado, antipático, mal-humorado. Eu, pessoalmente, não concordo tanto, acho que há certo exagero. (Logo mais vocês poderão ler o depoimento da Patrícia Moura, da UV Bahia, que o conheceu pessoalmente em 2006). Mas enfim, acho que o Larry só quer ser um cara normal, levar uma vida tranquila, sair pra beber com os amigos, andar de moto, ir aos jogos de futebol… Essa coisa grandiosa da fama, da invasão de privacidade e também da falsidade que rola e muito no show business, Larry tá fora.

As pessoas dizem: ‘Por que você não dá entrevistas? O que você pensa sobre isto? O que você pensa sobre aquilo?’” Larry suspira. “O meu trabalho na banda é tocar bateria, subir ao palco e manter a banda junta. É isto que eu faço. No final do dia, isto é tudo o que importa. O resto é irrelevante.” (U2 At The End Of The World)


Relaciono esse jeito também à educação rígida que ele teve, às tragédias pelas quais passou. Larry contou até rindo essa história de quando ele e a irmã eram crianças ainda e durante a noite de Natal começaram a insistir dizendo: ‘Eu acho que ouvi o Papai Noel, pai! Eu acho que ouvi o Papai Noel!’ E o pai deles simplesmente respondeu: ‘Não existe Papai Noel! Agora vão dormir!’

Claro, também não vou negar que o Larry tenha uma personalidade forte desde menino, porque, por exemplo, quando sua mãe o proibiu de sair pra tocar com o U2 por ser ainda menor de idade, ele não quis nem saber e foi.

Ao mesmo tempo, uma vez conquistada a confiança do Larry, certeza de que ele será um fiel amigo.

É muito, muito estranho o mundo em que vivemos. Eu era muito novo quando a banda começou. Eu acabei fazendo isto por culpa de uma tragédia, de certo modo. A minha mãe morreu e eu fui direto para a banda, isto foi o empurrão. Na estrada, eu estava cercado por pessoas que eram mais velhas do que eu e mais experientes do que eu. Eu tinha dezessete. Eu era um virgem. Eu tinha dificuldades como qualquer adolescente teria. Quando você é um garoto e é jogando nisto, é muito duro. Algumas pessoas lidam com isto melhor do que outras. Eu sinto que eu talvez seja menos afetado hoje do que os outros rapazes porque eu me apaixonei por isto. Eu amava isto quando era um garoto, então, quando eu fui para a estrada era tão difícil, eu simplesmente não sabia o que estava acontecendo, era muito complicado. Então, após acontecer um monte de coisas diferentes com a banda atingindo o sucesso, eu tomei uma decisão muito clara na minha própria cabeça de que isto é o que eu queria fazer e eu quero fazer isto com seriedade. Eu não quero mais ser apenas o baterista do U2. Eu quero realmente contribuir com algo diferente e fazer mais.” (U2 At The End Of The World)

A saúde do Larry já preocupou muito os fãs. Ele já enfrentou problemas na mão e tendinite, que foram amenizados com baquetas especialmente desenhadas para ele – ProMark. Também adquiriu uma dor nas costas, devido a uma lesão durante a turnê Joshua Tree. Larry chegou a operar a coluna em 1995, mas em menos de um mês depois da cirurgia já estava de volta à ativa para as gravações do álbum ‘Pop’, o que comprometeu sua recuperação.

Mesmo assim, Larry já realizou alguns projetos solos, incluindo colaborações com Daniel Lanois, Maria McKee e Nancy Griffith. Em 1990, como um amante de futebol, ele compôs e produziu a música ‘Put ´Em Under Pressure’ para a seleção da Irlanda na Copa daquele ano. A música até hoje é usada em alguns programas de televisão no país.

Outro sucesso do baterista foi em parceria com seu companheiro de banda, o baixista Adam Clayton. A ‘cozinha’ do U2 trabalhou junto na música- tema do filme ‘Missão Impossível’, de 1996, que alcançou o 8ª posição da Billboard e chegou a ser indicada para o prêmio Grammy na categoria Melhor Performance Instrumental  Pop. Os dois também se uniram a Mike Mills e Michael Stipe, do R.E.M., para formar o grupo ‘Automatic Baby’ para o baile inaugural da MTV do presidente Bill Clinton, em 1993. (Nota-se que o nome vem da junção dos álbuns: Automatic For The People do R.E.M. e Achtung Baby do U2).

Mais recentemente Larry também tem se dedicado ao cinema. Sua estreia foi no filme ‘Man On The Train’, no qual atuou ao lado do ator Donald Sutherland. E nesta semana vimos a notícia de que ele fará mais um filme chamado ‘A Thousand Times Good Night’.

Larry Mullen Jr. foi considerado o número 21 de uma lista dos 50 melhores bateristas do rock da Stylus Magazine. E pensar que lá no começo da carreira, um executivo da CBS tinha falado que ele era horrível e deveria ser demitido do U2.

Larry é um baterista por instinto, que toca com o coração acima de tudo. Há uma dimensão dramática quando ele toca, notando melodias célticas, marchas militares da juventude. Sabemos que ele teve dificuldade no início em lidar com a bateria eletrônica, quando o U2 estava produzindo o Achtung Baby, mas conseguiu incorporar a tecnologia ao som da banda e ao seu modo de tocar. Larry foi além usando sintetizadores no projeto Passengers e também tocando teclado na música ‘Yahweh’, na turnê Vertigo. Li num artigo, fazendo uma comparação ao futebol, que o Larry seria aquele jogador que bate sempre bem na bola, com objetividade, e em prol do time. Acho que é uma boa descrição.

Agora os homens que me desculpem, mas não posso deixar de falar… Além de talentoso, o Larry também é lindo e enche os olhos das garotas! Parabéns ao galã, o “hit-man”, que deu o pontapé inicial no U2!!

Texto por Fernanda Bottini
Artes: Ricardo Rocha

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The Edge com o U2 na lista dos melhores riffs de guitarra

The Edge com o U2 na lista dos melhores riffs de guitarra

Nesta terça-feira, o site NME elegeu os 50 melhores riffs de guitarra de todos os tempos.

Na lista, estão bandas como AC/DC, Pearl Jam, Rolling Stones, Nirvana… Os nomes foram divulgados em ordem alfabética e não classifica qual é o melhor.

O U2 entrou na lista com a música ‘Where The Streets Have No Name’.

Confira a seleção no site da NME

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Relembre ‘ATYCLB’ com interpretações de WALK ON e PEACE ON EARTH

Relembre ‘ATYCLB’ com interpretações de WALK ON e PEACE ON EARTH

Nem parece que foi há tanto tempo, mas o álbum ‘All That You Can´t Leave Behind’ está completando 12 anos.
Um disco entre os melhores do U2, que possui os sucessos ‘Beautiful Day’, ‘Elevation’, ‘Walk On’, ‘In A Little While’… Realmente um grande álbum!
Para celebrar a data, vamos relembrar duas interpretações de nossos queridos amigos.Suderland com ‘Walk On’ e Maria Teresa com ‘Peace On Earth’.

“Gostaria de mostrar aqui um estudo/pesquisa que eu fiz sobre “Walk On“. Acho-a linda tanto na melodia quanto na profundidade da letra, um espetáculo. É o tipo de música que tem brilho próprio e dá vida a um álbum. A melodia dela nos cativa muito, mas acho que a sua letra é o seu ponto forte, pois lhe dá uma grande carga emotiva.
Como o meu hobby é estudar as mensagens das músicas do U2, fiz isso também com “Walk On”. Reafirmo, fiquem à vontade para completar ou discordar da minha análise, Ok? Amigos, sigo essa linha de raciocínio baseado em pesquisas e nas muitas declarações do próprio Bono, como esta: “Deus nos dá nossa força e uma alegria que não depende de bebida ou drogas. Essa força acredito será a qualidade que nos levará ao topo da indústria musical. Espero que nossas vidas sejam um ‘testamento’ às pessoas que nos acompanham, e a indústria musical onde nunca antes houve tanta gente perdida e amarga se juntando num lugar fingindo estar se divertindo. Nossa ambição é fazer mais que boa música.” —Bono
Essa música foi dedicada a Aung San Suu Kyi, dirigente da oposição democrática birmanesa. É uma mensagem de fé para a Aung, para que ela nunca desista da sua luta social, mesmo diante das adversidades e da dureza dos corações de alguns homens. “Para mim, a fé em Jesus Cristo, que não está envolvida com justiça social, que não está envolvida com o pobre, não é NADA.” —Bono
Eis a origem do símbolo da Elevation Tour, a mala com um coração dentro. A mensagem é linda, forte e profunda ao ponto de tocar a nossas almas, como todo grande poema faz! Não é a toa que essa estrofe virou o símbolo da tour.

E o amor não é a coisa fácil
A única bagagem
Que você pode trazer
Não a coisa mais fácil
A única bagagem que você pode trazer
É tudo que você não pode deixar para trás”

O Amor é a mensagem central ensinada por Jesus aos seus seguidores “. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.”(Marcos 12:30-31). Para um cristão, tal qual o Bono, o amor é o maior e mais importante de todos os sentimentos. “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” (I Coríntios 13:13). Love… Is all that you can’t leave behind.

E se as trevas estão a nos separar
E se a luz do dia dá a impressão como fosse um longo caminho
E se o seu coração de vidro parece que vai quebrar
E se por um segundo você voltar para trás
Oh não, seja forte. Walk on”

Essa estrofe fala das dificuldades que afligem um discípulo do amor (que são os homens que dedicam suas vidas para seguir a máxima de Jesus “Amai ao próximo como a ti mesmo”) na sua luta diária e da importância da persistência (“be strong”). Logo na primeira frase da estrofe vemos uma referência à Bíblia “E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. (Gênesis 1:4)”.
A mensagem é que quando os homens se depararem com obstáculos aparentemente intransponíveis, que eles persistam e tenham fé que conseguirão remover esses obstáculos. Para mim, a expressão “Walk On”, no contexto dessa música seria algo como um pedido para que os discípulos do amor (pessoas como Aung San) permaneçam na fé! Walk On = continue acreditando, nos momentos mais difíceis, continue acreditando e lutando. Creiam.

O que você tem, eles não podem roubar
Não eles não podem nem sentir isso”

Logo em seguida Bono fala da grande importância e valor que tem um discípulo do amor. Alguns desses homens, como o MLK, perdem até a vida em nome de suas causas humanitárias. Homens que possuem um coração simples e que procuram juntar tesouros no Reino dos Céus. Exatamente como ensinou Jesus no seguinte versículo “Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus 6:20-21). Agora compare com o verso do Bono “O que você tem, eles não podem roubar. Não, eles não podem nem sentir isso”. Creiam e sintam como as coisas do Espírito são mais importantes do que as materiais. Creia e sinta/entenda quão forte são essas lutas e mensagens de amor ensinadas por Jesus, como vemos no versículo: “Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? (João 11:40)”.

Fique seguro a noite
Você está carregando uma mala de viagem para um lugar
Que nenhum de nós esteve
Um lugar que tem que se acreditar
Para poder ser visto”

Creio que a mensagem desta estrofe é que não devemos nos preocupar com as tribulações durante nossa vida, nossa viagem, pois com o amor em nossas bagagens chegaremos ao nosso destino, O Reino dos Céus. Lugar aonde nenhum de “nós” esteve ainda. E o Reino dos Céus, só pode ser alcançado por aqueles que creem nas mensagens de Jesus: “Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” (João 11:40).

O que você possui
Você não pode negar
Não pode vender ou comprar”

Creio que o Bono está falando das coisas do Espírito, pois não podemos negar, vender ou comprar sentimentos como a fé e o amor. Esses sentimentos são frutos que plantamos e colhemos nos nossos corações.

Lar
Difícil de saber o que é
Se você nunca teve um
Lar
Eu não posso dizer aonde é
Mas eu sei que eu estou indo
Lar
É lá que a dor está”

Na primeira parte desta estrofe, creio que Bono fez uma pequena referência ao lar terrestre mesmo. Uma mensagem do tipo, ‘se você nunca teve um lar, uma família estruturada, fica mais difícil entender o que é um lar’.
Na segunda parte, o Lar que o Bono cita, acredito eu, é o Reino dos Céus, a morada dos filhos de Deus. Uma referência ao seguinte trecho da Bíblia: “Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho. Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:4-6).

Já o terceiro Lar, um dica do colega Flavio, é uma provável referência à Aung, pois ela está sofrendo muito, foi presa, no seu próprio país (Lar)por consequência de seu ativismo político.

Deixe isso para trás
Você tem que deixar isso para trás… …”

Aqui Bono expõe a necessidade do desapego de todos os sentimentos (egoísmo,soberba, ódio, etc.) e bens materiais que nos afastam de Deus, para queconsigamos terminar a nossa viagem e chegarmos ao NOSSO LAR, um lugar aonde oAMOR é lei máxima!!! Deixe tudo para trás, você só precisa do amor. As outrascoisas lhe serão acrescentadas. “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a suajustiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33).”

PEACE ON EARTH É TUDO O QUE NÃO PODEMOS DEIXAR PARA TRÁS

“O crítico de música Jim Walsh escreveu para o Pioneer Press, na semana passada, um maravilhoso
artigo com o título “In the wake of attack, ‘business as unusual’. O título faz um jogo depalavras com o ditado em inglês “business as usual”,que significa que a vida segue seu curso, tudo estácomo sempre. Nesse caso, em seguida ao ataque, avida também continua, mas não como sempre, por issoa palavra “unusual”. Trazemos uma tradução livre doartigo, cujo original pode ser encontrado em váriossites na rede. Os trechos da música estão em inglês,mas vocês encontram a tradução nessa mesma edição daSouth Zoo. Lembramos, ainda que trata-se do mesmoautor de outro artigo que divulgamos parcialmente emedições anteriores da South Zoo, chamado Believingin U2.

Logo depois das 11 horas da manhã de terça-feira, eu estava do lado de fora da sala de aula, na pré-escola de minha filha, conversando com uma mãe que tinha vindo para a escola mais cedo para pegar a filha dela. “Eu só quero tocar na minha garotinha”, ela disse.
Outra estava chorando. O vermelho em seus olhos combinava com o adesivo escrito Eu Votei que ela usava sobre o coração. Ela estava preocupada com seu marido, que estava no trânsito voltando do trabalho. Outras falavam sobre Pearl Harbor, vingança, racismo e sobre o que dizer às crianças.
Eu coloquei uma música para ouvir. Especificamente, eu coloquei All That You Can´t Leave Behind, o disco que tem me proporcionado mais orientação no último ano do que qualquer outra coisa que eu tenha ouvido ou lido. Eu fui direto para a faixa 8, Peace on Earth, e comecei a dirigir.

Heaven on Earth, we need it now,” cantava Bono,”I´m sick of all of this hanging around / Sick ofsorrow, sick of the pain / Sick of hearing, againand again, that there´s gonna be peace on Earth”.
Assim que as guitarras acústicas soaram e os órgãos repicaram, uma visão surreal inundou meu para-brisa,a manhã do Dia Internacional da Paz: um letreiroeletrônico em uma passarela na freeway gritando
 ”Centro Comercial da América Fechado”. Os rostos dospoucos outros motoristas ao meu redor pareciam decera. Por milhas eu procurei por sorrisos, um sinalde uma alma que não houvesse sido arruinada pelosacontecimentos da manhã.
 ”Jesus could you take the time to throw a drowningman a line / Peace on Earth”, cantava Bono; “Tell the ones who hear no sound / Whose sons are livingin the ground / Peace on Earth.

Eu sai da freeway e estacionei no acostamento da estrada para ouvir e observar. Uma mulher trabalhava em seu jardim. Um homem entregava flores em uma casa. Um homem fazendo jogging desviava de um caminhão da FedEx, uma mulher passeava com seu bebê no carrinho, um casal de punks estava sentado do lado de fora de uma cafeteria, o sol aparecia. Business as unusual.

No one cries like a mother cries for peace on Earth”, Bono cantava, enquanto um ônibus escolar amarelo forte passava. “She never got to say goodbye, to see the color in his eyes, now he’s in the dirt / That’s peace on Earth”.

Eu voltei a dirigir novamente e me achei indo direto para a igreja onde eu cresci, aquela em que eu gastei tantos anos rezando, onde eu não ia há anos. Quando cheguei lá, estava tudo tão quieto quanto as ruas estavam assustadoras. Eu sentei num banco da igreja bem atrás, e então fiz o que uma velha senhora, a única outra pessoa lá, estava fazendo: me ajoelhei.

De volta ao carro, Bono cantava, “Jesus this song you wrote / The words are sticking in my throat / Peace on Earth / Hear it every Christmas time, but hope and history won’t rhyme / So what’s it worth, this peace on Earth?”

Quando cheguei em casa , eu liguei a TV na CNN, abaixei o som e coloquei a música. A tela da TV mostrava a destruição e o caos e Bono, a quem alguns dos meus amigos odeiam porque eles acham que ele é um ego maníaco fazedor do bem, estava cantando sobre isso. Eu fiquei contente de tê-lo comigo.

They´re reading names out over the radio / All the folks the rest of us won´t get to know / Sean and Julia, Gareth, Ann and Breda / Their lives are bigger than any big idea. ”

Linda canção. Novamente, ela se chama “Peace onEarth”. Eu a ouvi pelo menos 30 vezes hoje, e nãofoi nem de perto suficiente, porque no meu jeito de pensar ela deveria estar tocando em toda estação derádio em todos os cantos do globo, 24 horas por dia,pelo resto daquilo que chamamos nossas vidas.”

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Livro ‘From The Ground Up’ já chegou ao Brasil

Livro ‘From The Ground Up’ já chegou ao Brasil

O livro oficial de fotos da turnê U2 360° já está disponível aqui no Brasil.

Apesar de no site da Saraiva ainda constar como pré-venda para o dia 27 de novembro, você pode encontrar o livro nas lojas de São Paulo.

Segundos informações, parece que em Belo Horizonte também já chegou, mas em Porto Alegre ainda não. Então, acho que aos poucos a distribuição vai sendo feita.

Quem quiser aproveitar, o livro está com preço promocional. Eu paguei pelo meu R$ 53, o que não considero caro por ser um livro importado. É bem fácil você pagar esse valor em qualquer livro nacional, não é?

O livro não tem somente fotos, mas também texto (em inglês). É dividido em cinco capítulos e mais uma introdução e um pequeno prefácio escrito pelo Paul McGuinness, empresário do U2.

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Phil Joanou conta como conseguiu ser o diretor de Rattle and Hum

Phil Joanou conta como conseguiu ser o diretor de Rattle and Hum

Recentemente, o diretor Phil Joanou esteve no New Beverly Cinema e contou como conseguiu o emprego de diretor do documentário do U2 – Rattle and Hum, que ontem completou 24 anos do seu lançamento.

Confiram essa história engraçada!

Phil estava na pós-produção de ‘Three O´Clock High’, quando seu agente o levou para uma reunião com o U2, um dia antes dele ter que partir da América para a Irlanda. Eles já tinham entrevistado um monte de diretores, mas Joanou disse que eles se deram bem para onde eles o perguntaram: “Você pode ir pra Dublin amanhã?’ Ele disse que sim, mas teria que chamar o produtor de ‘Three O´Clock High’ o por quê ele teria que deixar a pós-produção do filme tão cedo. O produtor não ficou feliz aparentemente, mas Joanou teve que ir.

Uma vez em Dublin, Joanou disse que o U2 o entrevistou por cinco dias sobre dirigir ‘Rattle and Hum’. Onde a história vai não é o que o você esperaria tipo como a banda o deixaria.

“Eles me levariam à casa de amigos e então Bono e Edge sairiam e eu jantaria com o marido e a esposa,” disse Joanou. “Depois disso eles me levaram a um casamento e me deixaram lá. Eu fiquei na Irlanda do Norte sozinho em um casamento irlandês e eu falei: ‘Ok, maravilha. Eu não conheço ninguém aqui,’ e eu tive que descobrir como sair de lá e voltar pra casa. Então, eles fariam coisas estranhas assim comigo; me deixaram sozinho num bar e foram embora. E foi assim por cinco dias!”

Depois disso tudo, o U2 chegou ao Joanou e disse: “tudo bem, você pode fazer o filme”. Joanou diz até hoje que não sabe o critério usado para terem contratá-lo, mas ele destaca que fazer o ‘Rattle and Hum’ foi uma ‘experiência incrível’. Olhando pra trás, ele descreveu a banda de rock como tendo ensiná-lo muito enquanto estiveram na estrada e no estúdio.

O jornalista do Yahoo, que escreveu o artigo, conclui sobre o documentário:

‘Rattle and Hum’ foi recebido com críticas quando foi lançado e os críticos acusavam a banda de estar sendo muito grandiosa e presunçosa. Assistindo hoje em dia, entretanto, é uma experiência diferente como a turnê Joshua Tree se sente muito mais intimista do que qualquer outra coisa que eles tenham feito. As apresentações musicais são emocionantes de assistir, especialmente em preto e branco, e a viagem deles pela cena da música americana nos dá uma série de momentos inesquecíveis. Mas além disso, foi especialmente maravilhoso assisti-lo novamente em uma tela grande no New Beverly Cinema depois de tantos anos. Filmes de shows como esse precisam ser vistos numa tela grande para serem totalmente apreciados.

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Vocalista do Scissor Sisters conta que Bono já lhe deu conselhos

Vocalista do Scissor Sisters conta que Bono já lhe deu conselhos

O vocalista do Scissor Sister achou ‘surreal’ quando se encontrou com o Bono em um show e ele começou a falar sobre permanecer na indústria musical.

Jake Shears disse: “Ele veio! Ele veio nos ver tocar no Museu de Arte Moderna de Nova York. Lá havia uma instalação de arte, uma sala completamente branca sem teto então você podia ver o céu azul sobre você, e minha mãe, meu namorado e alguns amigos estavam lá. Bono me fez um discurso sobre não perder o caminho, se manter focado e se estabelecer. Foi um dos momentos mais surreais da minha vida!”


Bono assistindo ao show do Scissor Sisters

Fonte: Irish Examiner

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Larry Mullen Jr. de volta ao cinema

Larry Mullen Jr. de volta ao cinema

O baterista do U2, Larry Mullen Jr, e a atriz Maria Doyle Kennedy se juntaram à atriz francesa Juliette Binoche e ao ator dinamarquês Nikolaj Coster-Waldau no filme ‘A Thousand Times Good Night’, de Erick Poppe.

O filme já teria começado a arte fotográfica na semana passada em Dublin.

Como você devem se lembrar, esta não é a primeira aventura de Larry no cinema. Seu primeiro filme foi o ‘Man On The Train’, no qual interpretou ao lado do ator Donald Sutherland.

“Ele ainda diz que atuar é fora de sua zona de conforto, mas ele é corajoso, tornou-se mais seguro e é perfeito para o papel,” disse Poppe.

A história de ‘A Thousand Times Good Night’ é sobre uma fotógrafa que está dividida entre o trabalho e a família. Binoche e Coster-Waldau interpretam a fotógrafa e o marido e Larry e Kennedy são seus melhores amigos.

O filme será boa parte filmado em Dublin, Marrocos, Quênia e Afeganistão. Previsão de estreia no outono de 2013 (primavera no Brasil).

Fonte: Screen Daily

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“Estou proibido de falar sobre o novo disco do U2,” diz Bono

“Estou proibido de falar sobre o novo disco do U2,” diz Bono

Como já noticiamos em primeira mão aqui no site da UV, o restaurante Tosca abriu as portas nesta noite de sexta para um evento beneficente.

O restaurante, que era de propriedade de Norman Hewson – irmão de Bono – preparou um jantar especial e um leilão, com rendas revertidas ao Self Aid Africa.

Bono contribuiu com o leilão doando um Achtung Baby Uber Deluxe autografado.

Durante a noite, alguns fãs do U2 Valencia conseguiram conversar com Bono e o que podemos adiantar é que ele disse: “Estou proibido de falar sobre o novo disco do U2.”

Fiquem ligados porque podemos atualizar com mais novidades em breve.

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Bono? Não, esse é Mr. MacPhisto

Bono? Não, esse é Mr. MacPhisto

O site The Atlantic fez uma seleção dos alter egos mais bizarros do mundo da música.

Entre eles está o Mr. MacPhisto, interpretado por Bono.

“No início dos anos 90, até o Bono estava cansado do Bono e para a turnê ZOO TV de 1992-93, ele recolheu a bandeira branca e seus grandes discursos políticos a uma direção mais oblíqua em assumir a cultura pop e celebridade. Ele também adotou outros personagens para a turnê – o mais curioso era o diabo com chifres chamado Mister MacPhisto, com o qual Bono pegava os jeitos das celebridades antes de fazer, então aparentemente considerado uma forma conceitual de arte”.

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