Mês: junho 2011

CONFIRMADO: “North Star” em Transformers

CONFIRMADO: “North Star” em Transformers

Os rumores que surgiram há algumas semanas foram confirmados: a música “North Star”, do U2, que apareceu no ano passado, durante a turnê 360°, está no novo filme Transformers 3 – O lado oculto da Lua.

Um espectador contou ao site @U2 que já assistiu ao filme e a nova música é tocada por duas vezes, na primeira meia hora do filme. Ele disse que “North Star” tem um “grande solo de guitarra” e fez uma comparação com a versão apresentada na turnê, ano passado.

“É a mesma melodia, porém com uma produção maior. Não era acústica, mas tinha um piano suave e violinos. Eu poderia dizer que soou como “Winter” do filme Brothers. Devo dizer que é uma música maravilhosa, uma balada cheia de emoção.”

“North Star” não está na trilha sonora original de Transformers, apenas no filme. Transformers 3 – O lado oculto da Lua tem estreia no dia 1° de julho.

Fonte: @U2

*** Atualização ***

O site U2 News postou o trecho do filme em que a música toca, nele, podemos ouvir pela primeira vez a versão de estúdio de “North Star”! Confira;

David Guetta reclama de Bono…

David Guetta reclama de Bono…

Segundo o site Folhaonline, o DJ mega-star David Guetta não anda muito feliz com Bono. Veja a notícia;

O DJ David Guetta disse, em entrevista à revista “Billboard”, que seus planos de fazer colaborar com o U2 podem ter caído por terra.

Guetta e a banda irlandesa tinham planos de fazer um disco dance ao lado do produtor de Lady Gaga, RedOne, além do músico Will.i.am, do Black Eyed Peas.

Recentemente, o baixista do U2, Adam Clayton, confirmou que a banda parou de trabalhar com RedOne. Mas não declararam nada sobre Guetta.

Nós nos encontramos com Bono e falamos a respeito da colaboração. Ele anunciou a parceria em algumas entrevistas, então eu comecei a anunciar também. Mas, depois, nunca mais falamos. Então, pode ser que aconteça algum dia, eu ia adorar, mas ele desapareceu”, disse Guetta.

Atualmente, o U2 está gravando com o produtor Danger Mouse e planeja lançar um novo álbum no ano que vem.

O cara se empolgou e saiu falando… Depois reclama? O Bono tem mais o que fazer né…

Além do mais, cá entre nós, ainda bem que não saiu. E espero que não saia…

Miami – 29/06/2011

Miami – 29/06/2011

O U2 tocou em Miami, vamos ao setlist!

A novidade, fica pela volta de “North Star”.

Local:Sun Life Stadium, (Miami Gardens, Florida)
Banda de abertura: Florence And The Machine

1. “Space Oddity/ Intro”
2. “Even Better Than The Real Thing”
3. “The Fly”
4. “Mysterious Ways”
5. “Until The End Of The World”
6. “I Will Follow”
7. “Get On Your Boots”
8. “I Still Haven’t Found What I’m Looking For / Promissed Land (citação)”
9. “North Star”
10. “Beautiful Day”
11. “Elevation”
12. “Pride (In The Name Of Love)”
13. “Miss Sarajevo”
14. “Zooropa”
15. “City Of Blinding Lights”
16. “Vertigo /  La Bamba (citação)”
17. ”I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight (remix) / Discothequé (citação) / Pshyco Killer (citação)”
18. “Sunday Bloody Sunday”
19. “Scarlet”
20. “Walk On”
21. “One”
22. ”Will You Love Me Tomorrow (citação) / Where the Streets Have No Name”
23. “Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me”
24. “With Or Without You”
25. “Moment of Surrender /Jungleland (citação)”

Mais imagens, clique aqui

U2 pretende vender palco da Turnê 360°

U2 pretende vender palco da Turnê 360°

A turnê 360° do U2 chegará ao fim no dia 30 de julho, com um show no Canadá. Porém, a estrutura do palco, conhecida como “The Claw” – “a garra” – sobreviverá.

A produção da banda pretende vender três das quatro “garras”. São estruturas de 29.000 metros quadrados de aço.

“É certamente nossa intenção ver essas estruturas recicladas em empreendimentos permanentes e utilizáveis”, disse o diretor da turnê, Craig Evans, em entrevista à Billboard.biz. “Elas são uma façanha muito grande da engenharia, pra serem usadas somente para esta turnê e depois serem deixadas de lado.”

Evans acrescentou que as estruturas “agora estão em discussões para serem enviadas para diferentes lugares do mundo e tê-las instaladas como espaços permanentes de shows. Alguns grandes eventos, de quatro continentes, já mostraram interesse, mas ainda não demos a decisão final.”

Evans se recusou a citar quais compradores estariam interessados nas estruturas do palco, mas disse que a maioria das idéias é para “transformá-las em pavilhões internos, de apresentações e anfiteatros. Elas são algo que você pode colocar na margem de um rio e se tornar um ícone.”

E Evans ainda declarou que a Turnê 360° é a maior na história, com um público de 7 milhões de fãs e no total $700 milhões. “Tendo feito parte desta turnê durante todo o tempo, essas estruturas estão muito bem experimentadas e testadas”, disse ele. “Elas podem suportar pesos, que nenhuma outra consegue. E como já estão desenvolvidas e projetadas, você pode concluir a construção do seu palco em um mês, e não em dois anos.”

Fonte: Billboard.biz

Muito obrigado!

Muito obrigado!

Durante o mês de maio, nós organizamos mais uma vez uma campanha para doações ao GRAAC, e agora, vemos aqui um pouquinho do que pudemos trazer á eles. Veja a linda carta que recebemos da direção da entidade;

“Queria vomitar”, diz Bono, sobre show do U2 em festival que teve protestos

“Queria vomitar”, diz Bono, sobre show do U2 em festival que teve protestos

Bono Vox, líder do U2, admitiu em entrevista à BBC que ficou “doente, de tão nervoso” durante o show que a banda realizou no festival Glastonbury na última sexta-feira (24). A apresentação aconteceu debaixo de protestos e um grupo de cerca de 30 pessoas foi impedido à força por seguranças de soltar um balão de cerca de 6 m de altura com os dizeres: “U pay your tax 2” (um trocadilho com nome do U2 que, em português, corresponderia a algo como “pague seus impostos você também”).

Eu queria vomitar”, admitiu.”Qualquer momento em que você me ver demonstrando atitude isso significava que estava aterrorizado. Senti que iria vomitar no canto do palco”.

O grupo jamais tinha tocado no festival britânico, que durou três dias. Parte dos manifestantes, que integram um grupo que se autodenomina Art Uncut, sustenta que Bono e o U2 agem mal ao transferir algumas de suas operações financeiras da Irlanda para a Holanda, numa suposta tentativa de reduzir pagamento de impostos.

Para o grupo, a banda deveria se dispor a pagar impostos plenos em seu próprio país, principalmente agora, quando a Irlanda enfrenta sérias dificuldades financeiras.

Fonte: G1

Especial “U2… E você também! – Parte 3”

Especial “U2… E você também! – Parte 3”

No final do mês de maio, passar uma tarde e conferir com meus próprios olhos uma das maiores coleções sobre o U2 que já ví. Estive lá no ‘santuário’ de Guilherme Loscalzo, no alto de Pinheiros para um papo e, claro, para fuçar na sua coleção, com itens de deixar qualquer fã, como eu, maluco.

O primeiro item dessa imensa coleção foram três cassetes gravados de “War”, “Under a Blood Red Sky” e “The Unforgettable Fire”, lá pelos idos de 85. Hoje, já são milhares de álbuns, edições especiais, DVD’s, posters, revistas e tudo mais que se pode imaginar. E eu vi, com meus próprios olhos, a maior coleção sobre os quatro de Dublin do Brasil, quem sabe, da América Latina. Lógico que tudo isso passa por condição financeira, sorte (ele tem ‘alguns contatos’ dentro da Universal Music) e muita perseverança de ir atrás dos mais variados itens, através do mundo.

Tem de tudo; Canudinho da ‘Pop’, camisinha do ‘Achtung Baby’, tarjetas de viagem da ‘All That You Can’t Leave Behind’… Mas de toda a mais legal segundo ele, é a caneca promocional do ‘How to Dismantle na Atomic Bomb’ que acende quando está cheia. Eu particularmente, pirei com itens promocionais da época de “Achtung Baby”, como o Trabant inflável, o pedaço do muro de Berlin e os mini Trabants customizados (foto)

Vamos ao seu relato de como começou a gostar dos quatro de Dublin e, claro, fotos e vídeos da sua coleção;

Bom , logo após o primeiro Rock in Rio ( janeiro de 1985 ) , saiu uma revista sobre o evento e nessa revista dizia que teria um segundo Rock in Rio em breve e que entre outros nomes teria um tal de  U 2 , eu na hora que li esse nome , me perguntei : Que porra é essa ??? Passou poucos dias e em uma radio eu ouvi Sunday Bloody Sunday , mas nao tinha a menor idéia que aquela musica que me encantou era do U2 …Em seguida um primo meu que tinha chegado dos USA recentemente me presenteou com fitas K7 de Under a Blood Red Sky , WAR e The Unforgettable Fire !!!

Dai então foi FODA … 
Não  tinha mais pra ninguem … Só queria ouvir e conhecer mais daqueles  caras que vinham de um pais que eu NUNCA tinha ouvido falar antes … E assim começou a minha PAIXãO  por um Rock de verdade e com atitude que eu nunca tinha visto antes !
Depois disso comecei a comprar discos em vinil ( sou das antigas mesmo … ) e procurar videos em VHS …Em uma brincadeira (jogo da verdade) ,  de adolescente ; me perguntaram qual seria o meu último desejo em vida … E a minha resposta foi : VER UM SHOW DO U2 DA GRADE !!!!! “Depois disso , eu poderei morrer em paz” … 
Vc pode imaginar o que rolou na minha cabeça quando eu cheguei na grade no MORUMBA na POP MART ????? Eu chorava como um … LOUCO ? IDIOTA ? OU COMO SE FOSSE A ÚLTIMA NOITE NA TERRA …  
Dai, segui em frente com a minha paixão pelo U2 , e comprava todas as revistas e tudo que via na minha frente que continha a letra e o numero … Até que um dia me vi em um leilão virtual , dando lances em cima de lances por um produto super raro do U2 , e eu arrematei ….
Depois disso eu me senti como um LOUCO POR U2 … 
Fui atras de pessoas que fossem como eu e conheci uma galera muito legal ! Uma galera com o nome de  …. ULTRAVIOLET!
Hoje quando me perguntam , quem és  tú ? : Sou o Gui Loscalzo , louco pelo U2 .Olhe no Google … rss

East Lansing, 26/06/2011

East Lansing, 26/06/2011

Foi uma verdadeira maratona: show nos EUA, atravessa o oceano para o show de Glastonbury e viagem de volta para os EUA, mais precisamente em Michigan, continuando a tour 360.

O setlist não teve surpresas, mantendo a base dos últimos shows, porém “The Fly” parece que veio para ficar… 

Local: Spartan Stadium (East Lansing, Michigan)
Banda de abertura: Florence And The Machine

Space Oddity / Intro
1.   “Even Better Than The Real Thing”
2.   “The Fly”
3.   “Misterious Ways”
4.   “Until The End of The World”
5.   ”I Will Follow”
6.   ”Get On Your Boots”
7.   ”I Still Haven’t Found (What I’m Looking For)/ Promissed Land (citação)”
8.   “Stay”
9.   “Beautiful Day / Space Oddity (citação)”
10.   “Elevation”
11.   “Pride (In The Name of Love)”
12.   ”Miss Sarajevo”
13.   ”Zooropa”
14.   “City of Blinding Lights”
15.   “Vertigo”
16.   ”I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight (remix) / Discothequé (citação) / Pshyco Killer (citação)”
17.   ”Sunday Bloodly Sunday”
18.   “Scarlet”
19.   “Walk On”
20.   “One”
21.   ”Will You Love Me Tomorrow (snippet) / Where the Streets Have No Name”
22.   “Hold Me Thrill Me Kiss Me Kill Me”
23.   “With or Without You”
24.   ”Moment of Surrender /Jungleland (citação)”

Próxima parada: Miami!

Mais imagens, clique aqui.

Matéria do U2 na Q Magazine!

Matéria do U2 na Q Magazine!

A Garra aporta no Brasil.
Próxima parada: Glastonbury…
Estádio do Morumbi, São Paulo
Domingo, 10 de abril – Nota da revista: 5 estrelas

Da última vez que o U2 esteve aqui, diz Bono, contemplando o céu de São Paulo da suíte do seu hotel, ele foi acordado pelo som de uma banda tocando “Beautiful Day”. Enrolado em uma toalha, ele correu para a janela e observou duas coisas: primeiramente, havia uma banda cover em cima de um caminhão descoberto (nota: o Bono obviamente não sabe o que é um trio-elétrico, que é o que estava sendo usado na data) do lado de fora do hotel; em segundo lugar, havia uma câmera de vídeo apontada para ele. “Aquilo foi uma barra”, diz ele, com uma risada grutal. “Foi uma armação. A capa de todos os jornais no dia seguinte era eu parecendo com um maldito Gaddafi. Estou contente por ter mantido a toalha”.

Desta vez, o Brasil é na realidade ainda mais apaixonado pelo U2. No Reino unido e nos Estados Unidos, o de fraco desempenho “No Line On The Horizon” vendeu cerca de metade das cópias do seu antecessor; no Brasil, vendeu o dobro. Há alguns dias atrás, Bono e Adam Clayton (nota: a informação da revista está incorreta. Na realidade, a banda toda esteve presente ao encontro com a presidente, incluindo até mesmo o manager da banda, Paul McGuinness) voaram para Brasília a fim de conhecer a nova presidente do país, Dilma Rousseff. “A Presidente pessoalmente foi bastante impressionante”, relata Clayton. “Não há nem um traço de Margaret Thatcher nela. O Brasil realmente encontrou seu caminho economicamente nos últimos 10 anos desde que estivemos aqui. E essa é realmente um lugas estrangeiro. É uma cultura diferente”.

É marcante que o segundo dos três shows do U2 em São Paulo seja a data que marca o ponto em que a 360° bate o recorde antes pertencente à turnê dos Rolling Stones, A Bigger Bang, como a turnê mais lucrativa da história, com US$ 558 milhões.

Com essa extravagante produção engenhosa, delimitada por uma colossal garra insetoide, esse é um show de tão grande escala que uma banda como o Muse é meramente a banda de abertura. Na época em que a turnê se encerrar no Canadá, em julho, já deverá ter se tornado tão longa que alguns membros da equipe vão ter celebrado seu terceiro aniversário na estrada.

O álbum encontra o U2 em uma posição curiosa: estando um passo atrás em termos de gravação e nunca foi tão forte ao vivo. Quando Bono sofreu uma séria lesão nas costas, em maio do ano passado, e forçou o adiamento da apresentação da banda em Glastonbury e a segunda leg da 360° nos Estados Unidos, isso também deu à banda alguns meses para repensar o set, incluindo algumas músicas novas e reconfigurando outras. “É realmente uma pena que Horizon tenha um horizonte um pouco limitado porque escolhemos errado o single”, diz Clayton. Ele se refere a “Get On Your Boots”, que agora soa como uma criatura rosnando e soando duas vezes melhor do que a sua encarnação feita em estúdio. “Acho meio ultrajante agora. Mas acho que deveria ter sido um grande single”.

Extraordinariamente, a banda tem experimentado algumas músicas ainda não gravadas ao vivo. “Steve Lillywhite costuma sempre vir aos nossos shows e dizer seus malditos! Issso foi muito melhor do que a versão do álbum! Da próxima vez, por favor, apresentem as músicas ao vivo por alguns meses e então gravem o álbum”, diz Edge. “Desta vez pensamos, bem, vamos ver o que acontece”.

Neste ponto da turnê, o U2 está no controle do seu jogo. Eles são facilmente associados a hinos para serem tocados com os celulares balançando, mas a sua abertura feroz sob as ameaçadoras nuvens do Estádio do Morumbi demonstra o que uma grande banda de rock deve ser. Começando com uma versão remixada de “Even Better Than The Real Thing” e trazendo a tiracolo seu single de estreia, “Out Of Control”, eles fazem um barulho formidável. “Elevation”, “Mysterious Ways” e a mal-afamada “Boots” nós trazem algo remanescente das sobras da Zoo TV.

A abordagem de Bono à multidão no estádio é uma forma de sedução. “Nós estamos em uma relação com o Brasil por tanto tempo que nós nos consideramos praticamente casados”, ele diz com um sorriso jocoso. “Mas vocês têm todos esses outros amantes chegando: Oasis, Radiohead, Muse, Coldplay, The Killers. Música muito atrativa”.

O que coloca o U2 à parte de todas essas outras bandas é o seu senso instintivo de saber o que um estádio necessita e a habilidade de entregar isso. É como assistir a qualquer um que é expetacularmente bom naquilo que faz, como um jogador de futebol ou um acrobata – você não precisa nem ao menos gostar deles para apreciar as suas habilidades gravitacionais e desafiadoras. O setlist se move por diferentes fases. Depois do sprint inicial cheio de energia, o clima se torna um pouco mais leve e divertido com “I Still Haven’t Found What I’m Looking For” e pela acústica, e influenciada pelo soul, nova música “North Star”. Bono entoa algumas frases de “Blackbird”, “Singin’ In The Rain” e (precedida por um pulsante remix de “I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight”) “Two Tribes”.

Durante “Miss Sarajevo”, na qual ele também executa a parte que caberia a Pavarotti, sustenta uma nota tão poderosa que há uma espontânea salva de palmas no meio da música. O elaborado mosaico visual responde a cada música, desencadeia sua própria rotação, quando se desenrola em um cone gigante de luzes coloridas para “City Of Blinding Lights”, uma música que lisonjeiramente insere qualquer metrópole dentro de si quando é tocada. No momento da introdução de “Beautiful Day”, Bono convida uma garota da plateia para ler um poema em português (nota: na realidade, como sabemos o poema era a própria letra da música traduzida). É o flerte em escala nacional: pense global, haja localmente, como um urbanista poderia enxergar.

O terceiro movimento do set tem um tom político: uma montagem de imagens da primavera árabe durante “Sunday Bloody Sunday”; uma dedicatória a Aung Suu Kyi e à Anistia Internacional em “Walk On”. Depois de “One” e “Where The Streets Have No Name”, o encore é menos triunfante do que reflectivo. “Moment Of Surrender” é dedicado às doze vítimas do atentado a tiros ocorrido em uma escola do Rio de Janeiro alguns dias antes. Enquanto os nomes dos mortos rolam pela tela, as luzes do estádio são apagadas e milhares de celulares e câmeras balançam pelo céu como estrelas bêbadas. “Eu não sei o que dizer para vocês”, diz Bono, estranhamente não tendo palavras a dizer. “Nós nunca esqueceremos esta noite”. A chuva se detém. O ar da noite toma conta do lugar.

Poderíamos realmente ter tido um racha”, diz Bono, de volta à suíte de hotel. “Essa coisa de viajar por três anos e voltar, podemos ficar muito propensos a murchar e nos encolhermos em nosso próprio mundo. Quando você toca uma música ao vivo percebe isso”. Entre as legs da turnê, o U2 esteve trabalhando em quatro álbuns separados – a trilha sonora do musical do Homem Aranha, a “obra de humor” “Songs Of Ascent”, um álbum com Danger Mouse e um álbum clubber gravado com o produtor de Lady Gaga, RedOne – totalizando cerca de 50 músicas. “A vida criativa está indo bem, mas ainda não descobrimos o que fazer com ela”, diz Bono. “Recebi uma ligação do Chris Martin e ele me disse: por que vocês apenas não pegam as melhores músicas de cada um deles e colocam em um único álbum agora? Hmmmm, pensei comigo mesmo, este garoto está indo muito longe”.

Se aproximando do Glastonbury (ainda um projeto em andamento) e América do Norte, e quando a turnê esmagadora de recordes tiver acabado, a Garra irá se aposentar. Edge olha um pouco melancólico em seus pensamentos. “Algumas vezes, se a agenda é muito pesada, você chega ao fim e pensa: graças a Deus isso acabou. Mas nesse caso, foi tão fácil e divertido, é uma pena que tenha acabado. Nós vamos sentir falta”.

Fonte: site U2Br

U2 levanta Glastonbury

U2 levanta Glastonbury

Uma multidão, de mais de 170 mil pessoas, viu o U2 arrasar ontem. Com um show cheio de “clássicos”, a banda levantou a galera, que cantou junto todas as músicas.

Pela primeira vez em Glastonbury, e a primeira também em festivais desde os anos 80, o U2 admitiu que foi um passo para fora da sua zona de conforto.

Em entrevista à BBC, Larry até disse que estranhou muito ter o público tão longe do palco e que não está acostumado a isso, preferia uma aproximação maior dos fãs.

Assistam à entrevista completa que a banda concedeu após o show: