Bayer Month – Unidos pela amizade, fazendo a diferença

Bayer Month – Unidos pela amizade, fazendo a diferença

Dia 08 de fevereiro seria mais um aniversário para o membro de longa data da Ultraviolet e amigo querido de muitos de nós, o Cris Bayer. Sua jornada, no entanto, foi interrompida precocemente, e ele se foi em setembro de 2021. Na contramão da pandemia de covid, foi uma inesperada leucemia que o levou, rápido demais, cedo demais. Não houve tempo para fazer nada para ajudá-lo. 

Unidos em nosso luto e em nome de nossa amizade, decidimos criar uma campanha para tentar aliviar a dor dos que enfrentam a mesma doença que tirou o nosso amigo. A intenção é fazer, por outras pessoas e famílias que se encontram na batalha contra a leucemia, aquilo que não pudemos fazer por ele. 

Portanto, durante o mês de fevereiro, convidamos os fãs de U2 – e incentivamos a convocar seus amigos e parentes para esta corrente! – a agir em três frentes: 

– Cadastro para doação de medula óssea 

– Doação de plaquetas 

– Doação de sangue 

Estas três ações podem fazer grande diferença na vida e no futuro de vários pacientes. Cada um, em sua cidade ou região, pode procurar o hemocentro ou hospital de referência mais próximo, e fazer esta homenagem simbólica ao amigo Cris Bayer

Existem alguns critérios e restrições para os três tipos de doação, confira aqui quem pode e não pode doar. Mas, caso você se qualifique, considere usar essas poucas horas para auxiliar quem está precisando (no caso da doação de sangue, ainda tem direito a um dia de folga no trabalho e lanchinho na saída!). 

Fevereiro é, a partir deste ano, o Bayer Month na UV! 

Critérios e restrições para doação 

Doação de medula óssea: 

– Ter entre 18 e 35 anos de idade. 

– Estar em bom estado geral de saúde. 

– Não ter doença infecciosa ou incapacitante. 

– Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. 

– Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso. 

Doação de plaquetas: 

– Ter idade entre 18 e 60 anos; 

– Pesar mais de 65 quilos; 

– Ter acesso venoso calibroso (veia grossa); 

– Estar em boas condições de saúde 

– Não fazer uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e anti-inflamatórios; 

– Estar bem alimentado, evitando alimentos gordurosos; 

– Somente mulheres nuligestas (que nunca engravidaram) podem doar plaquetas; 

O intervalo mínimo entre duas plaquetaféreses em um doador é de 48 horas, podendo o mesmo doador realizar no doações, no máximo, 4 vezes por mês e 24 vezes por ano. 

Impedimentos temporários: 

– Estar gripado ou com febre; 

– Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação; 

– Ter estado exposto a situações de risco acrescido para doenças sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição). 

– Ter feito uso de drogas (impedimento por 12 meses) 

Impedimentos definitivos: 

Ter tido hepatite após os 10 anos de idade, doença de chagas, malária ou HIV; 

Mulheres que já foram gestantes; 

Ser usuário de drogas; 

O que é necessário para doar plaquetas? 

– Apresentação de um documento de identificação oficial com foto; 

– Estar alimentado antes da doação de plaquetas, evitando apenas alimentos gordurosos; 

– Não estar fazendo uso de anti-inflamatórios; 

– Ter disponibilidade de, pelo menos, uma hora e meia para doação. 

Doação de sangue: 

Requisitos: 

– Portar documento oficial e original de identidade com foto e dentro do prazo de validade (RG, Carteira Profissional, Carteira de Habilitação); 

– Ter entre 16 e 69 anos de idade, sendo que a primeira doação deve ter sido feita até 60 anos incompletos; 

– Pesar acima de 50 quilos; 

– Estar em boas condições de saúde; 

– Estar alimentado, porém tendo evitado refeições pesadas (gordurosas) nas 3 horas que antecedem a doação. 

Impedimentos: 

Não pode doar sangue quem: 

– Estiver com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação. 

– Estiver com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação. 

– Estiver com aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos no momento da doação. 

– Estiver com febre no dia da doação. 

– Estiver grávida. 

– Estiver amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses. 

Você estará impedido de doar sangue: 

1. Por 48 horas: 

– Se recebeu vacina preparada com vírus ou bactéria mortos, toxóide ou recombinantes. Ex.: cólera, poliomielite (salk), difteria, tétano, febre tifóide (injetável), meningite, coqueluche, pneumococo. 

– Se recebeu vacina contra gripe. 

2. Por sete dias: 

– Se teve diarreia. 

– Após terminarem os sintomas de gripe ou resfriado. 

– Após a cura de conjuntivite. 

– Extração dentária (verificar uso de mediação). 

– Tratamento de canal (verificar medicação). 

3. Por duas semanas: 

– Após o término do tratamento de infecções bacterianas (uso de antibióticos). 

– Após a cura de rubéola. 

– Após a cura de erisipela. 

4. Por três semanas: 

– Após a cura de caxumba. 

– Após a cura de varicela (catapora). 

5. Por quatro semanas: 

– Se recebeu vacina de vírus ou bactérias vivos e atenuados. Ex.: poliomielite oral (sabin), febre tifóide oral, caxumba, febre amarela, sarampo, bcg, rubéola, catapora, varíola, etc. 

 – Se recebeu soro antitetânico. 

– Após a cura de dengue. 

– Cirurgia odontológica com anestesia geral. 

– Após o retorno, quem esteve em região onde há surto de febre amarela. 

6. Por oito semanas (somente para homens): 

– Após uma doação de sangue. Esse período deve ser ampliado para 16 semanas se houve doação dupla de hemácias por aférese. 

7. Por 12 semanas (somente para mulheres): 

– Após uma doação de sangue (para mulheres). Esse período deve ser ampliado para 24 semanas se houve doação dupla de hemácias por aférese. 

– Após parto normal ou abortamento. 

8. Por três meses (independente se homem ou mulher): 

– Se foi submetido a apendicectomia. 

– Se foi submetido a hemorroidectomia. 

– Se foi submetido a hernioplastia. 

– Se foi submetido a ressecção de varizes. 

– Se foi submetido a amigdalectomia. 

9. Por 6 meses: 

– Se foi submetido a uma cirurgia de médio porte, como por exemplo: colecistectomia, histerectomia, tireoidectomia etc. 

– Qualquer procedimento endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia, etc.). 

– Se teve febre amarela: aguardar 6 meses após recuperação completa (clínica e laboratorial). 

– Se fez piercing com material descartável e em local apropriado (se realizado em cavidade oral ou genital, ver item abaixo). 

10. Por 12 meses: 

– Se fez tatuagem, maquiagem definitiva ou micropigmentação (sobrancelhas, lábios, etc.); se houver condição de avaliação da segurança do procedimento realizado, o prazo é 6 meses. 

– Se fez piercing em local com mucosa (cavidade oral ou genital); apto a doar após 12 meses da retirada do piercing, devido ao risco permanente de infecção. 

– Se recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados. 

– Se recebeu enxerto de pele. 

– Se sofreu acidente se contaminando com sangue de outra pessoa. 

– Se teve acidente com agulha já utilizada por outra pessoa. 

– Se teve contato sexual com alguma pessoa com aids ou com teste positivo para hiv. 

– Se teve contato sexual em troca de dinheiro ou de drogas ou seus respectivos parceiros sexuais; 

– Se teve contato sexual com usuário de droga endovenosa. 

– Se teve contato sexual com pessoa que tenha recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses. 

– Se teve relação sexual com pessoa com hepatite. 

– Se teve sífilis ou gonorréia. 

– Se foi detido por mais de 72 horas. 

11. Por cinco anos: 

– Após a cura de tuberculose pulmonar. 

12. Você nunca poderá ser doador de sangue se: 

– Tem ou teve um teste positivo para hiv. 

– Teve hepatite após os 10 anos de idade. 

– Já teve malária. 

– Tem doença de chagas. 

– Recebeu enxerto de duramater. 

– Teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia. 

– Tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado. 

– Tem problema de coagulação de sangue. 

– É diabético com complicações vasculares ou em uso de insulina. 

– Teve tuberculose extra-pulmonar. 

– Já teve elefantíase. 

– Já teve hanseníase. 

– Já teve calazar (leishmaniose visceral). 

– Já teve leishmaniose tegumentar ou cutânea. 

– Já teve brucelose. 

– Já teve esquistossomose hepatoesplênica. 

– Tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica. 

– Foi submetido a transplante de órgãos ou de medula. 

– Tem mal de Parkinson. 

Fontes: 

Fundação Pró-Sangue

REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea)

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