U2 Playlist com Bigwave

U2 Playlist com Bigwave

“Big” John Noble é um dos nossos moderadores há longa data na Zootopia, a comunidade do U2.com. Um baixista e fã incondicional de hardcore, que está seguindo a banda há anos, ele diz que eles ofereceram a trilha sonora de sua vida. Nesta foto é ele acompanhando a banda em Glastonbury no ano passado – você pode segui-lo no twitter como @_Bigwave_.

“Como muitos, muitos fãs, U2 fez a trilha sonora da minha vida. Por 30 anos ou mais de meados dos problemas da adolescência, casamento, nascimentos, mortes – bons momentos, momentos maravilhosos e tempos terríveis também. Os acontecimentos da vida são muitas vezes pontuados e carimbados com algumas músicas, muitas dessas músicas do U2. Então, minha playlist reflete isso.

Mergulhando pra trás e pra frente, como memórias e melodias tendem a ser. Subindo alto, indo para estratosfera e além, e para baixo das profundezas, quase ao centro, até a parte da alma que nenhuma coisa criada jamais tocou. Quase que eu digo, mas eu tenho certeza que mesmo em algumas ocasiões essa parte de mim foi invadida pela música que essa banda fez.

Sendo um Playlist, eu gostaria que fosse em shuffle e ao invés de tentar descobrir qual música se encaixaria com o texto, simplesmente deixaria a máquina fazer o seu trabalho.”

Out Of Control – Boy
Tão fresca na apresentação em Glastonbury como no dia em que foi escrita. Eu tenho grandes ideias, eu estou fora de controle… Sim. E essas grandes ideias e estar fora de controle podem ir a ambas as formas, boas e ruins. Ela chama a juventude em você, a parte que nunca foi quebrada ou totalmente acorrentada por todas as correntes que a vida pode te ligar, mesmo sem você estar ciente disso.

She´s A Mistery To Me
Na primeira vez que ouvi, eu não tinha ideia que Bono e os garotos tinham escrito com Roy Orbinson na mente, mas eu imediatamente sabia que eles deviam ter feito. A história da banda encontrando Roy e como a canção surgiu é selvagem… você não pode sonhar. A música em si e os vocais sublimes são perfeitos para o Roy. Na minha playlist, seria como uma peça não criada que misturou os vocais The Big O com os de Bono. Mal posso esperar para estar num show onde esta performance holográfica aconteça.

Yahweh – How To Dismantle An Atomic Bomb
Eu me lembro de cantá-la várias vezes desde que o álbum How To Dismantle An Atomic Bomb foi lançado. Eu acho que Yahweh traduz para algo como “o nome que não pode ser nomeado” e aqui nós temos um hino moderno com esse espírito.‘Always pain before a child is born’, que verso.O video de Catherine Owens para essa música é cheio de maravilhas e captura a música lindamente.

Spanish Eyes – The Joshua Tree Remastered
Traz de volta as memórias do Millenium e dançando descontroladamente bêbado em algum lugar da Austrália numa festa na casa de amigos que tinham emigrado pra lá. A primeira vez que eu a escutei, sempre me deu vontade de dançar.Que alegria. Whey-hey-hey!

Vertigo – How To Dismantle An Atomic Bomb
Amo o video e a introdução e o refrão. Oh e os versos também. Uma música maravilhosa ao vivo e me lembra de toda a imagem e experiência da Vertigo Tour.

Miracle Drug – How To Dismantle An Atomic Bomb
A letra me mata. Outro exemplo de como as palavras em uma música parecem ser que foram escritas pra você. Veio depois do nascimento do nosso primeiro filho, que não estaria aqui sem as maravilhas da mistura Ciência/Deus.

Surrender – War
Da primeira vez que escutei o álbum War. O conceito desafiador e ameaçador da ‘entrega’ como uma uma forma de vver, vendo como uma força e não como fraqueza é um jeito radical de viver sua vida e é sugerido pra mim nesta canção. Backing vocals no refrão, e espaço, o ‘ar’ no mix, o quarto… Edge chorando, deslizando sua guitarra sobre tudo isso.

Bad – The Unforgettable Fire
Todo show que eu vou, ela aparece. Graças. O amor intenso a esta canção nasceu de um bootleg de um show alemão que eu costumava ver várias vezes, e claro a legendária performance no Live Aid. Desistir ou tentar desistir de algo que está destruindo você. A justificativa pra um amigo de sua cada vez para ‘let it go’. A definição da terrível beleza universal melancólica.

Sunday Bloody Sunday – War
A guitarra que todo garoto que pegar uma guitarra consegue tocar… mais ou menos. Gênio simples. Poder político forte na letra, mas uma política que não tem lado, sem prisioneiros. Só o lado dos anjos. Ainda poderosa ao vivo na última turnê. Talvez mais do que nunca. Eu ficava chocado cada vez que a ouvia na turnê 360º. Larry martelando aquelas batidas na introdução me paralisava.

Grace – All That You Can´t Leave Behind
Do baixo é da bomba. Doce e melódica. Ela viaja para fora do Karma. Nós demos o nome ao nosso primeiro depois desta música.

I Still Haven´t Found What I´m Looking For – The Joshua Tree
A percepção de que a jornada ainda não acabou… até que acaba. Como, é tudo bom, fizemos muito bem… mas olhe aquele horizonte… ele se estende. A música que foi entrega para a multidão no show do U2 para abraçá-la e cantá-la. Eu acho que quando o Bono deixa a música para o público, e a banda diminuiu, talvez eles apenas escutem e apreciem o fato de que eles não são os únicos que sabem que há um longo caminho a percorrer. O hino que transforma um show do U2 em Igreja. Aleluia!

40 – War
Prova, ou quase perto disso que eu saiba, da existência de algo… algo mais elevado. Um Salmo de verdade. O último show – mais perto e a música que estará nos lábios à frente apenas do fim do mundo. (Nesta conta, abertura do Elvis, se junta com Roy Orbinson em alguns números… mais tarde na conta Pink Floyd e The Beatles tocam algumas músicas também).

City Of The Blinding Lights – How To Dismantle An Atomic Bomb
Por razões óbvias, essa sempre me faz pensar na genialidade de Willie Williams. E na perspectiva que as vezes você PODE tomar o mundo… e vencer.

Running To Stand Still – The Joshua Tree
A primeira vez que ouvi foi no documentário da ITV, nos anos 80, ‘World In Action’ com U2. Apenas levados pelo conto contado na letra e melodia agridoce. Dentro dele é o pensamento de que mesmo quando você estiver chegado ao fim da estrada, uma parada, outro caminho é possível. O final é, talvez, nem sempre o fim. A performance desta música registrada na Zoo TV em Sydney mostra sua melhor atuação.

Where The Streets Have No Name – The Joshua Tree
Uma música maravilhosa pra cantar nos velhos karaokês. Eu sempre colocar essa música no setlist de qualquer banda que eu esteja. A linha do baixo é ótima para tocar e cantá-lo realmente me leva pra outro lugar. E sim, eu me imagino em cima do palco com os rapazes me deixando ter um momento… um pedido oficial.

With Or Without You – The Joshua Tree
Para o meu colega Dai, eu sempre que você está por aí em algum lugar e eu penso em você sempre que ouço isso.

A Sort Of Homecoming – The Unforgettable Fire
Sem saber que eu tinha de alguma forma absorvida esta música inteira e ela apareceu em um nascer do sol com vista para alguns campos em Norfolk. Estávamos em uma banda viajando pra casa de um show, sem dinheiro e quebrados. Eu estava tão chapado como um simplório (ah, as loucuras da juventude) e cantei esta música para o universo naquela manhã. Ou eu apenas sonhei…

Fonte: U2.com

UltraViolet-U2 no Twitter: https://twitter.com//ultravioletu2
UltraViolet-U2 no Facebook: https://www.facebook.com/UltravioletU2Brasil

Comments are closed.