Homenagem: Aniversário do Adam

Hoje é aniversário do nosso querido baixista Adam Clayton. Nascido em 1960 em Oxfordshire, na Inglaterra, ele se mudou com a família para a Irlanda aos cinco anos e chegou a brincar com Edge, quando ainda eram crianças. Depois de passar por algumas escolas, aonde chegou a ser expulso de uma delas por mau comportamento, Adam foi enviado ao Mount Temple Comprehensive School e um mês depois já estava tocando na cozinha do Larry.

Praticamente todo mundo já conhece isso e, principalmente, sabe como a história continuou. Por isso, não vou me alongar na biografia. Optei por destacar algumas frases dos membros do U2 sobre o Adam, palavras da própria banda sobre ele. Fiquem à vontade também pra deixarem seus comentários e votos de felicidades.

Adam por Bono, no início da carreira: “Na escola, ele era muito diferente. Ele costumava beber café na aula e os professores se acostumaram a isso. Ele usava um kilt. Ele também tirava as roupas em um ensaio quando ele ficava muito empolgado”.
“Adam fingia que sabia tocar e usava palavras como ‘performance musical’ e falava sobre coisas como o ‘efeito’ do baixo e nós pensamos ‘este é o cara que pode tocar!’ Ele era um mentiroso. Na verdade, ele não conseguia tocar uma nota. Dave estava tocando violão e as pessoas vinham e diziam ‘há algo errado’ e nós não conseguíamos saber o que era até que de repente nós pensamos – É o Adam! Adam não consegue tocar. Ele tinha seu próprio estilo desde o começo – no começo era chamado de BLEFE, mas depois começou a dar certo”.

Adam por Larry, no livro U2 BY U2: “Adam tinha um estilo original. Ele simplesmente apareceu com a camiseta mais legal. Ele podia tocar fora do tempo-no tempo por um longo período. Era extraordinário. Mas é isso o que fez dele um grande baixista. Ele não é virtuoso, entretanto ele é um músico inovador. E isso vem da sua incapacidade, sem ser capaz de tocar perfeitamente no tempo. Eu também não sou virtuoso, embora meu timing, ainda bem, é bom. Isso não significava que nós estávamos com problemas. Adam entrou no U2 por causa da sua roupa afegã, aqueles óculos muito legais, o baixo e um cabelo loiro enrolado. Ele podia tocar? Eu não dava a mínima. Ele parecia maravilhoso. E isso conta”.

Adam por Edge, no livro U2 BY U2: “Adam tem uma alma maravilhosa, a consciência improvável da banda. Durante os primeiros dias, quando o resto de nós estava nas alturas com o nosso fervor Cristão, Adam era realmente o mais Cristão com sua tolerância e humanidade. De alguma forma, porque ele é o único que não precisa se preocupar muito com a música ou as letras, ele tem a liberdade de contribuir com coisas que você nunca pensaria, adicionar algo que estava fora da conversa. Ele é a nossa carta selvagem, naturalmente de vanguarda.”

Adam por ele mesmo, no livro U2 BY U2: “Eu não sei dizer o que eu levo para o U2. Não é necessariamente meu baixo. As vezes, o Edge pode tocar baixo, as vezes o Bono. Não é particularmente meu território. A melhor ideia sobrevive, não importa de quem seja. Mas algo acontece quando a banda toca junto. É algo que não dá pra contar, mas é essa coisa que sempre mais me excita. É a coisa na qual nós construímos o U2, a faísca da excitação e da energia entre nós e você precisa estar lá para acontecer”.