Fonte: Estadão
Nove grandes gravadoras voltaram a abrir processo contra um provedor de música online, acusando a Project Playlist de “violação maciça” de seus direitos autorais sobre canções de artistas como U2 e Gwen Stefani.
A Project Playlist permite que seus usuários encontrem, executem e troquem música com outros usuários da internet facilmente e de graça, de acordo com o processo aberto no tribunal federal de Manhattan. O site compila um vasto índice de canções na Internet, e os usuários podem “rápida e facilmente buscar gravações de seus artistas favoritos no índice. Basta um clique e o Project Playlist instantaneamente executa as canções em formato digital na máquina do usuário, seja computador ou aparelho portátil”, alega o processo.
“A Project Playlist também começou a otimizar seu site para uso em iPhones e iPods”, alegam as gravadoras no processo. A empresa, afiliada da KR Capital Partners, também permite que os usuários divulguem suas playlists pessoais em sites de redes sociais como MySpace, Facebook e Blogger, segundo o processo. As gravadoras afirmam que o site projectplaylist.com recebe mais de 600 mil usuários ao dia, com cerca de 9,5 milhões diários de páginas visitadas.
“Em resumo, todo o negócio (da Project Playlist) não é mais que uma imensa violação dos direitos autorais das gravadoras”, alegam os queixosos. As gravadoras pedem uma ordem que proíba a Project Playlist de continuar a oferecer música aos seus usuários gratuitamente, e também querem indenização que não foi especificada na ação. As tentativas de contato com a Project Playlist não foram respondidas.
As nove gravadoras são Atlantic Recording, Elektra Entertainment e Warner Bros., do Warner Music Group; Capitol Records, Priority Records e Virgin Records America, do EMI Group; e Interscope Records, Motown Record e UMG Recordings, do Universal Music Group, subsidiária da Vivendi.