LONDRES (Reuters) – O líder do U2, o vocalista Bono, foi considerado o homem mais poderoso da música e não apenas por causa de seus dotes vocais, segundo revelou uma pesquisa realizada entre executivos da indústria.

O irlandês está no topo da lista que será publicada na revista britânica Q na próxima semana, principalmente por causa de seu envolvimento com questões políticas, entre elas o perdão da dívida para países de Terceiro Mundo e a extensão da União Européia.

O cantor de 42 anos, cujo nome real é Paul Hewson, usou sua fama para ganhar acesso entre os principais líderes políticos do mundo e chegou até a conhecer o papa João Paulo 2o.

No começo deste ano, a revista Time colocou na capa a pergunta: “Pode Bono salvar o mundo?”

O músico, que atualmente tem como marca registrada os óculos escuros azuis, não faz sucesso apenas no lobby com os políticos. Sua banda continua a agradar o mundo com seus hits desde sua formação há 25 anos.

Em segundo lugar na pesquisa estava Doug Morris, 64 anos, líder da maior empresa fonográfica do mundo, a Universal.

Em terceiro estava o polêmico rapper Eminem — visto como influente devido às letras de suas canções — enquanto L Lowry Mays, o fundador da gigante norte-americana de entretenimento Clear Channel, aparecia em quarto lugar. Ainda no top ten estavam: Kurt Cobain, por ter levado o rock underground para o mainstream, Sir Paul McCartney, Yoko Ono e Simon Fuller, criador das Spice Girls.

Em número 11 ficou Dr Dre, e em 24o lugar apareceu Robbie Williams, que assinou na quarta-feira um acordo 125 milhões de dólares com a EMI.

Kylie Minogue ficou em 29o, Moby em 30o e Madonna em 31o.

Elvis Presley ficou em 44o lugar, uma posição atrás dos irmãos Gallagher, da banda britânica Oasis.