Tag: Ultraviolet

ATENÇÃO – Page do Ultraviolet no Facebook sai do ar!

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Caros UVs: O Facebook, sem aviso prévio, retirou a página do fã-clube ULTRAVIOLET-U2 do ar. Estamos tentando restaurar a página para podermos continuar a mantê-los informados de tudo o que acontece com a banda. Pedimos que vocês tenham paciência. Tentaremos manter todos informados através do grupo: U2 Ultraviolet-U2.

Obrigada

A Administração.

 

It’s not a secret: minha banda preferida é sempre uma ótima companhia

It’s not a secret: minha banda preferida é sempre uma ótima companhia

Sou Natália, tenho 24 anos, nasci em São Paulo, mas moro em Recife há 16 anos.

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Tenho uma deficiência física desde que nasci, sou estudante de jornalismo, amo livros, música e estar com meus amigos. Muitos deles são uma extensão da minha família, principalmente aqueles que conseguem entender meu amor pelo U2 sem me julgar ou taxar de doida. Acho que se eu fosse escolher um deles pra ser o “preferido” seria o Adam, por motivos que eu falarei mais adiante.

Minha história com esses quatro caras começou há 10 anos, em 20 de Fevereiro de 2006, no show da Vertigo, Tour transmitido pela Globo. Eu tinha 14 anos e na época não gostava tanto de rock a ponto de conhecer bandas de outros países. Lembro que meu irmão mais velho falava que queria ver o show pela TV, pois ele gostava da banda (depois que me tornei fã, ele passou a detestá-los, implicância de irmão). Ele acabou não vendo o show, mas eu acompanhei do início ao fim.

Já nos primeiros acordes de “City of blinding lights” percebi que o amor por eles estava nascendo. Eu tinha encontrado o que eu procurava…  “City of blinding lights”, “Stuck in a moment”, “Love and peace or else”, “Streets”, “I’m still haven’t found”, músicas daquele show que me acompanham até hoje.

O tempo foi passando, muita coisa aconteceu nesses 10 anos, boas e ruins. No dia 31 de Julho de 2011, o U2 encerrava mais uma turnê, a 360°, em Moncton, no Canadá. Eu estava em Recife e aquele se tornaria um dos piores dias da minha vida, por muito pouco não foi o último. Uma barreira caiu na minha casa, sim, eu quase morri naquele dia.

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Passei uma semana na casa de um vizinho e quase dois meses na casa do meu tio. Tio que era o único da minha família que entendia meu amor pela banda, ele os chamava de “udois”, o que parece ser regra pra quem não conhece muito a banda. No período em que fiquei na casa dele, meu tio me deixava colocar meus DVDs do U2 e até assistia comigo, mesmo não entendo nada do que aqueles velhos, (como ele os chamava carinhosamente) estavam cantando. Enfim, ele foi e também deixou o U2 ser minha melhor companhia naqueles dias tenebrosos e incertos. E foi durante esse tempo que adotei “Walk on” como a música da minha vida, pois naquele momento era a música que eu mais escutava, ela me dizia muito e ainda diria muito mais com os momentos alegres e tristes que viriam.

Era 2013, eu me preparava para a maratona de provas para entrar na faculdade de jornalismo no ano seguinte. Em outubro, no primeiro dia daquele mês, acordei com uma notícia terrível e inesperada: meu tio havia falecido. O mesmo que me abrigou em sua casa, o mesmo que era como um segundo pai, o que não tirava sarro por eu ser fã do U2, o que sempre me disse pra cursar jornalismo; tinha ido embora pra sempre, sem se despedir. E lá estavam eles, o U2 era a única coisa que conseguia me ajudar a extravasar um pouco do que eu sentia naquele momento. “Kite” era tudo o que eu precisava escutar, era a tradução de todo aquele sentimento.

A partir dali, o U2 foi minha força e trilha sonora pra enfrentar um vestibular pouco tempo depois da grande perda. Consegui entrar pra faculdade, enfim começava um bom momento, e eles estavam com “I Will Follow”, no dia que eu recebi a notícia mais feliz dos últimos anos; com “Walk on”, quando eu cheguei a pensar que mesmo tendo boa nota nas provas, alguma burocracia me impediria de realizar meu sonho de cursar jornalismo. Se eu tinha alguma dúvida de que essa é realmente a música da minha vida, já não poderia ter. “Siga em frente, seja forte e siga em frente”, é o que a música diz, e virou meu lema.

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No início do curso, mais uma perda, dessa vez foi meu pai, o responsável por eu ter outra paixão, o futebol. A segunda perda em sete meses. “Sometimes You Can’t Make it On Your Own” foi a música antes, durante e depois do momento em que ele esteve doente. Pouco menos de quatro meses entre a descoberta da doença e seu último dia com vida. “Sometimes” define uma relação um pouco complicada entre eu e meu pai. Claro, sinto falta dele também e gostaria que ele tivesse a força que o Adam teve na década de 90. Quem sabe do passado do Adam pode imaginar, então, o motivo dessa relação entre pai e filha nem sempre amistosa. E essa força do Adam é o motivo dele provavelmente ser o meu “preferido”.

Dois anos depois da última perda, parece que as coisas se ajeitaram, e cheguei até aqui, há um ano e meio da conclusão do curso, ao lado deles. Hoje tenho uma vida bem diferente do que eu podia vislumbrar dez anos atrás. Como disse na introdução deste texto, gosto muito de estar com meus amigos. Ahh, e quantos eu ganhei direta ou indiretamente por causa do U2…

Se tem uma coisa que o U2 me deu e que eu agradeço muito, são os amigos que tenho hoje. Alguns estiveram nesses momentos relatados, me dando todo o apoio possível. O melhor deles, se tornou meu amigo porque, entre algumas coisas em comum, temos o U2 como ídolos. Além de ser uma pessoa que eu chamaria de “um verdadeiro seguidor do U2” por ser quem ele é. Como toda fã, admiro muito o lado humano e humanitário sempre demonstrado por eles e mais evidenciado pelo Bono. E, talvez, só o Bono poderia imaginar a alegria de ter pessoas tão generosas quanto eles por perto de mim.

Hoje eu só tenho uma coisa pra desejar que eu AINDA não realizei : ir a um show! Como também já mencionei, moro em Recife, e acho meio difícil eles virem fazer um show por aqui, mas, se tudo der certo e isso não entrar em conflito com o término do curso na faculdade, estarei no Morumbi ou onde for, para curtir um show deles e espero que com muitos desses amigos.

O Nascimento De Uma Nova Mulher!

O Nascimento De Uma Nova Mulher!

Adra Garcia é paulistana, trabalha com TI, e é uma das presidentes do Fã Clube Ultraviolet

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Em frente ao portão da casa de Bono, na Irlanda

Era 31 de janeiro de 1998. Meu filho havia completado 3 anos no dia 30, mas a festinha seria naquele dia. Passei o dia correndo de um lado para outro, a fim de organizar tudo. A noite chegou e com ela os convidados. Balões, docinhos, salgadinhos, bolo…

O “Parabéns Pra Você” aconteceu entre familiares e alguns poucos amigos. A certa altura,  uma amiga da família comenta: “você não é louca por U2? O show deles está passando na TV”. Saí disfarçadamente da festa e liguei a TV. Havia desfeito  meu casamento há 2 anos, após 11 anos de união. Era a primeira pessoa da família a se separar.

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Até aquele momento, eu acreditava que após o casamento desfeito, a minha obrigação seria trabalhar, sustentar meu filho, cuidar da casa, da família… Eu tinha plena convicção de que o “meu momento” havia passado. Não tinha mais direito e nem liberdade para essas “coisas de adolescentes”… Então, em pé na sala, comecei a assistir ao show.

As emoções afloraram, percebi que havia passado a maior parte da minha vida esperando por esses caras e agora eles estavam no Brasil… E eu não estava lá. Chorei. Compulsivamente. Quando, em wowy, o Bono puxa a Alessandra Germano para o palco, a cumplicidade entre os dois, o carinho, o jeito meigo e sincero da Ale… Surtei. O show acabou, mas não consegui parar de chorar.

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Tatoo Bono

E agora? Acabou, eles vão embora, perdi a chance de assistir a um show, de estar perto deles… Fiquei tão deprimida que um dos convidados da festa sugeriu que eu fosse para Buenos Aires, assistir aos shows que aconteceriam na semana seguinte. Talvez o convidado estivesse tentando apenas me consolar, mas foi o gatilho necessário…

Naquele momento, eu percebi que não poderia deixar que convenções impostas pela sociedade me impedissem de seguir os meus sonhos de fazer o que eu quisesse com a minha própria vida…  de ser feliz! Com a ajuda da minha irmã que fala espanhol, ligamos para a Argentina (internet ainda engatinhava na América do Sul) e conseguimos um ingresso para o show extra que foi anunciado para o dia 7/02.

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Tour 360º

Comprei as passagens em uma agência. Por uma visão distorcida da realidade, eu achava que poderia perder o direito ao meu filho por ” abandoná-lo” com meus pais para ir a um show de rock, então mantive segredo, só meus pais, irmã e cunhado sabiam.

Na manhã do dia 7/2/98, minha irmã e cunhado me levaram ao aeroporto. Estava em pânico. Viajar sozinha. Para um país estranho, cujo idioma eu não falava… E para um show dentro de um estádio (eu nunca havia pisado dentro de um)! Embarquei.

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Show da Ultrviolet Tribute Band

Cheguei em Buenos Aires e fui me informar como chegar no estádio do River Plate. Peguei um ônibus e cheguei ao local. O coração a mil, a respiração curta. Medo. Descobri onde retirar meu ingresso, o peguei e entrei no estádio. Horas de espera, uma banda de abertura e então: MOFO!!!

Eu estava no camarote. Levantei e comecei a pular e cantar… Quando olhei ao meu redor as pessoas estavam sentadas… Me senti constrangida e sentei… E então… I will follow… Eu não tinha chegado até ali pra ficar sentada… Levantei novamente e não sentei mais até o final do show.

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i+e Tour, em Berlim

Cantei, pulei e chorei… Muito! Foi a catarse que eu precisava pra virar a mesa da vida e me tornar eu mesma! Ao final do show, exausta, fui direto para o aeroporto aguardar o meu vôo de volta. Quando cheguei em casa, meu filho ainda estava dormindo e não percebeu a minha ausência. Ninguém sofreu, ninguém perdeu…

A partir desse dia, eu me tornaria outra mulher…

 

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Em 2000, quando o U2 veio gravar o clipe de Walk On

 

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Adam e Adra
U2 & Eu: Sandra Sorlino

U2 & Eu: Sandra Sorlino

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Meu nome é Sandra Sorlino. Nasci na Argentina, cresci na Califórnia e vivi a maior parte da minha vida em São Paulo, Brasil.

Não lembro exatamente quando foi a primeira vez que ouvi falar de U2. Eu lembro que foi nos meus primeiros anos de adolescência, através de um estudante de intercâmbio irlandês, que trouxe com ele uma fita cassete com uma ” banda nova ” do norte de Dublin. Gostei tanto do que ouvia, que ele acabou me presenteando com a fita.

Na época, ninguém realmente dava muita atenção quando eu mencionava “esta nova banda da Irlanda”.

No dia 13 de julho de 1985, uma estação local de TV transmitiu um concerto de rock que mudou, não só a maneira que eu via o Rock – fazendo com que me apaixonasse ainda mais pelo gênero – como causou uma mudança numa geração inteira. E lá estavam eles, na frente de uma multidão no estádio de Wembley. Tão surpresos e encantados quanto eu. Naquele dia, junto com os Rolling Stones, eles se tornaram meus ídolos.

U2ExperienceApril20102Finalmente em 1998, pude ter a sensação do que era estar num concerto do U2 ao vivo. Em 2006, novamente. Surpreendentemente, por ser uma voluntária da ONE.ORG, fui escolhida para trabalhar durante o concerto de São Paulo, no dia 09 de abril de 2011. Tive a experiência incrível de estar no palco com meus ídolos. Uma sensação que palavras não explicam.

Nessa mesma época, minha amiga querida Sabrina Gargiulo e eu começamos a sonhar no que seria assistir a um concerto do U2 em Dublin. Começamos a sonhar mais alto e resolvemos tornar o sonho realidade.

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Nos dias 23 e 24 de novembro de 2015, fomos capazes de alcançar nosso sonho de uma vida inteira: viajar para participar de um dos mais incríveis concertos do U2. No The Point. Em Dublin, na Irlanda.

Nós não estávamos sozinhas. Como membros do Ultraviolet – um fã clube brasileiro único – estávamos compartilhando este momento tão especial com alguns amigos igualmente especiais. Os concertos e a alegria não teriam sido a mesma coisa sem eles.

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As amizades também aumentaram e, a cada dia, cada encontro e show do U2 Tribute Band – Ultraviolet, eu conheço mais e mais pessoas singulares que dividem comigo a paixão e a loucura insólita e incompreensível de ser fanática por alguma coisa. Bem… Só nós nos entendemos o que é ser fã.

Fã do U2…

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A aventura UV em Berlim

A aventura UV em Berlim

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No dia em que a banda completou 39 anos, o Ultraviolet Fan Club Brasil participou de um dos mais belos momentos do show da iNNOCENCE + eXPERIENCE em Berlim. O texto que contará como foram os shows na capital alemã ainda será publicado, neste vamos apenas dizer o que aconteceu com os membros do fã-clube, que representaram a todos nós.

Viajaram para lá Adra Martins Garcia (presidente) e Eduardo Cerqueira e Fred, da UV Bahia.  Adra e Edu já se conheciam há muito tempo, de shows e festas do grupo. Ficaram na fila do primeiro show e pegaram um bom lugar: grade, passarela, lado do Edge.

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Eduardo foi com a camiseta que mandou fazer, The Larry Mullen Band. Ele já havia levantado uma igual nos shows do Brasil, em 2011, na Tour 360º. Larry a viu, sorriu pra ele e agradeceu, balançando a cabeça e dizendo “Thanks”. Em Berlim, fez praticamente a mesma coisa, pela segunda vez, no primeiro dos shows.

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by Andrey Kasatkin

No segundo dia, aniversário da banda, Eduardo foi com a camiseta Coexist, que também mandou fazer, e levou a que tinha The Larry Mullen Band escrito nas mãos, para erguer durante a apresentação, outra vez. A turma, que havia ficado responsável pela organização da fila durante a madrugada/manhã deste show, ficou localizada no palco auxiliar, chamado de “e” nesta tour.

Assim que o show começou, eles começaram a chamar a atenção de  Bono. Adra com camiseta brilhante, Fred com bandeira do Brasil e Edu, com as camisetas referidas acima. Bono olhava para eles e sorria, bebia água e ameaçava jogar a que estava na boca em cima deles, que sorriam e o estimulavam para que o fizesse. Ele acabou esvaziando uma garrafinha em suas cabeças… Claro que adoraram a farra!

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Momentos depois, durante Until the end of the world, Bono pega um livro e começa a falar e a rasgar páginas, jogando os pedaços para os lados. Parou, mais uma vez, em frente ao pessoal e ameaçou jogar o livro, sendo estimulado por eles para que o fizesse, mais uma vez. Ele jogou e Eduardo pegou o que sobrou do livro, como mostra a foto acima:

Todos já estavam muito felizes, por chamarem a atenção de nosso vocalista preferido. Quando chegou o momento em que a banda se apresenta por inteiro no palco auxiliar. Bono chama um rapaz vestido de MacPhisto e eles dançam durante Mysterious Ways. Depois disso, veio a parte mais emocionante para todos nós, brasileiros.

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Bono vê a camiseta de Edu e a toma nas mãos, começando a falar sobre quando formaram a banda. Entrega a camisa pro Larry, que olha e coloca na cadeira. Aí, Bono chama Eduardo para fazer a filmagem do dia, através do Merkaat. Refere-se a ele como Mr. Coexist, por causa da camiseta. Eduardo sobe no palco e vive a experiência que muitos de nós gostaríamos de viver…

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Alguns prints da filmagem no Merkaat:

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Eduardo, o mito. Filmado por Bono

Ele filma a banda, o público e se detêm nos amigos, é claro, que estão eufóricos, felizes demais por ele ter conseguido esta oportunidade incrível. Estamos muito alegres por ele e nos sentimos totalmente representados por Eduardo, Fred e Adra.

Parabéns, meninos! Pride, in the name of love…

Ele fica no palco, pertinho dos nossos músicos preferidos, não apenas uma, mas duas musicas consecutivas: Desire e Angel of Harlem.

Desire:

Angel of Harlem:


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15 ANOS DA U2 WEEK

15 ANOS DA U2 WEEK

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Parece que foi ontem, para quem viveu este sonho, mas este ano a aventura conhecida pelos membros do Ultraviolet U2 Fan Club Brazil como U2 Week completou 15 anos. Não sabe do que se trata? Então prepare-se para ler sobre a mágica semana em que Bono, Edge, Adam e Larry estiveram no Brasil para um Pocket Show e a gravação de um videoclipe.

A história

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Tudo começou com uma promessa, dessas que Bono adora fazer e que dificilmente cumpre. Após os problemas enfrentados durante o primeiro show da banda em terras brasileiras – quando diversos fãs ficaram do lado de fora do autódromo do Rio de Janeiro, mesmo com os ingressos na mão, por causa do nó que o trânsito apresentou nas imediações do local –,  Bono garantiu que a próxima tour começaria no Brasil.

Pouca gente acreditou, mas assim que se aproximou o lançamento do CD All that you can’t leave behind, começaram a surgir boatos de que a banda faria um pequeno show para a TV brasileira, onde a plateia seria formada apenas por fãs. Algumas notinhas discretas nos jornais cariocas afirmavam que a apresentação seria nos estúdios do Projac, na TV Globo.

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Diretoria

Leiam um email de André Braun, um dos membros do fã clube até hoje:

Ok, UVs

Ja falei com a Globo e com a responsável pela divulgação do show, ela me deu ate o celular dela :))  O negocio é o seguinte, tudo esta em fase de NEGOCIAÇÃO!! Eles vem pra cá sim! Isto é certo, mas quanto ao show no Fantástico, ainda está sendo negociado com a gravadora.

Ela disse NÃO saber se o show vai ser aberto e se for, como eu fui o primeiro a ligar, tenho TOTAL preferência para entregar pra ela uma lista de nomes e tal!  Ela me disse assim: O MARTELO AINDA NÃO FOI BATIDO, mas assim que estiver certo, eu vou te passar tudo direitinho e tal,

Então, primeiro tenho que ver quantas pessoas vão poder ir (se puder), aí a gente faz uma lista aqui na UV e eu mando pra ela. Detalhe: A mulher mora aqui perto de casa. super gente fina, senti muita firmeza nela!!  É isso, então não se desesperem, ok?

Ahh, quanto a Universal, tem um amigão meu que é o responsável pela rede e pelo firewall da Universal e ele ficou de ver tudo pra mim lá… Detalhe, ele tá ligando pra lá agora, vou esperar a resposta dele antes de passar o email hehe.

Essa foi a resposta que acabei de ver:

You have received a message!
Cara, acabei de falar lá, a agenda vai ser confirmada na semana que vem, tem um cara da Universal lá fora negociando isso. Dia 25 é o dia que eles chegam. Vão fazer 1 show fechado para convidados da Globo e entrevistas. Se a coletiva for lá na Universal, vc vai comigo, mas não sei se será lá.
Vou tentar arrumar 1 convite pra vc pro show, mas é foda pq é muito concorrido. Amanhã eu vou lá e te dou maiores informações.

You have received a message!
Rs ! Eu falei com o outro gerente de vendas, ele falou que se a coletiva for lá, eu posso ir, se bem que eu nem preciso pedir nada, Rs ! Tenho acesso livre a Universal, sou o dono do sistema de vendas. Bom, vou tentar arrumar mais coisas possíveis, estou pedindo pra mim, mas o que eu conseguir, eu te ponho na parada

É isso pessoal, deixo vocês informados…
Então é isso, podem ficar tranquilos, vou manter todos vocês informados, o show provavelmente deve ser no Projac, aqui em Jacarepaguá mesmo.

 

A partir deste momento, os membros do fã-clube, em todo o Brasil, começaram a se preparar para ir ao Rio de Janeiro. Foi organizada uma lista de presença e assim que os contatos com a produção da TV foram feitos e o show concretizado, a presença do Ultraviolet foi confirmada no evento.

O Hotel

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Foram confeccionadas algumas faixas para recepcionar a banda, tanto no aeroporto quanto no hotel, mas, devido a um desencontro no horário, a banda chegou e não havia ninguém para recebê-los – dizem que Bono já desceu do avião com uma caneta nas mãos e ninguém lhe pediu autógrafo algum – e por isso foram todos pro hotel, o Copacabana Palace.

Todo o grupo de fãs conseguiu acesso a eles, que desceram, após o almoço, e deram autografos, foram fotografados e filmados pelos presentes, a proteção era mínima.

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Vejam o relato da UV Carolina Feher:

 

ESTAMOS HISTÉEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERICAS!
O nosso dia foi maravilhoso!

Copacabana Palace

Ficamos em frente ao hotel durante um longo tempo. Mais ou menos às 12:30h, apareceu uma mulher da Universal falando em inglês que o U2 iria descer do quarto para falar com a gente às 14h. Quando a hora foi chegando, a Elaine e eu fomos ficando histéricas, mas no geral o pessoal até estava comportado.

De repente, quando ninguém estava esperando (a gente estava fazendo a maior zona, cantando Beautiful Day, 40 e outras músicas, gritando, dando entrevistas para a Globo (aparecemos no Jornal Hoje), aparece o BONO numa sacada do primeiro andar do hotel! Ele acenou para a gente e disse que ele iria descer dentro de uma hora! Choradeira total! Gritos histéricos! Ainda bem que nós levantamos a nossa faixa da ULTRAVIOLET! O BONO LEU!!! Vcs não sabem o estado em que ficamos… Só quem já ficou perto deles pode saber como é.

O Bono, o Larry e talvez mais alguns U2ers foram almoçar no restaurante do Copacabana Palace. A gente até conseguiu ver eles almoçando de longe, mas não ficamos enchendo o saco, fomos embora. Quando eles saíssem do hotel, nós estávamos combinando de não gritar e não sair correndo atrás deles, porque eles não gostam de escândalo. Mas tinha umas pessoas nada fãs que estavam passando por ali e que resolveram estragar a nossa festinha particular. Nós decidimos formar uma barreira para impedir esse pessoal de chegar perto dos fab4.

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Erick&Larry

Alguém chegou, às 3:30 mais ou menos, falando que o Bono tinha acabado de almoçar. É AGORA! Depois de um tempinho, saem da porta da frente do hotel o BONO, o EDGE (meu Deus, o Edge é LINDO) e o LARRY (nada de Adam). Por alguns segundos, nós da lista conseguimos por ordem na coisa, os U2ers andaram livremente até os fãs e começaram a autografar nossos encartes de CD e revistas. Mas depois de um certo tempo, todos aqueles caras que estavam lá de bobeira romperam a nossa barreira e correram todos para o Bono, que estava com uma expressão bem cansada. Muito menos gente foi em direção ao Edge e ao Larry.

Eu me aproveitei logo da situação e fui pedir um autógrafo do Edge (que era todo sorrisos, o mais simpático deles) e depois para o Larry (que não estava se divertindo muito…), por último consegui um autógrafo do Bono. A Adra grudou no Bono e não largou do braço dele. Ela deu uma de segurança do nosso B-man e ele autografou tudo com a caneta dela! A Flávia deu um beijo no Edge e no Larry.

O Gilson saiu no maior papo com o Edge e o André filmou tudo com a câmera. “Welcome to ZooTV”, ele falou para o Edge, que deu risada. A Elaine conseguiu passar a mão no rostinho do B-man e pegou autógrafos dos outros dois. O Erick pegou autógrafo dos três. Depois de todo o rebuliço, fomos em transe para um restaurante almoçar. Agora são 18:14 e eu estou escrevendo este review para vcs! Depois pretendemos ir de novo para o Copacabana.

Beijos,
Carol

Ainda houve mais contatos em frente ao hotel, na praia (Adam estava caminhando pelo calçadão quando os UVs Gilson e Erick o reconheceram e caminharam com ele por lá durante vários minutos, trocando muitas ideias sobre a banda).

Bonodepertinho

Edge&Larrysaindodohotel

Larry&GilsoFly

Outro relato detalhado de Carol:

 

Estávamos num carro, onde estavam também a Lully e a Lupa. Detalhe:  tínhamos acabado de chegar de Sampa e a primeira coisa que fizemos foi perseguir o U2… uauauauauauauauauauauauau

Mas o doidinho do volante era o nosso cicerone no Rio… e ao lado deles, os seguranças também estavam PÊS da vida com o “sujeitinho de  barbicha”. No final das contas, ainda levei bronca por tabela dos seguranças do U2 – principalmente do animalzinho do Bola 7. Durante a perseguição, enquanto o “tal Golf” ficava colocando a vida do Edge em risco, eu estava mais atrás, com o carro da Globo me filmando!!! 

No final das contas, o Edge apareceu para nos dar autógrafos e os animaizinhos puderam se desculpar – o Edge, que é um gentleman, foi muito legal conosco e levou numa boa! Enfim, se os animaizinhos quiserem contar mais detalhes, eles que o façam. FOI MUITO 10!!!

Vou fazer o review de ontem.

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22 de novembro

Antes de ontem a gente se reuniu de manhã em frente do hotel às 9 horas. Ficamos todos sentados, conversando, aí de repente, assim do nada, o Adam desceu pela porta principal do hotel só com um segurança, que ele não deixava chegar perto. Nós fomos pegos de surpresa pela gritaria e saímos correndo para pegar autógrafos.

O Gilson e o Erick tinham ido nadar no mar. O Adam foi extremamente simpático com a gente (e que cara lindo e saradão ele é, tão moreno, bronzeado), depois simplesmente saiu para atravessar a rua como se fosse uma pessoa qualquer e começou a caminhar na Avenida Atlântica!!!

Nós mal podíamos acreditar, o Adam é louco! O segurança ficou tentando seguir o Adam, mas só ficava a uns 50 metros de distância. Nós fomos atrás dele durante um trechinho, mas depois achamos melhor voltar para não incomodar. Depois ficamos sabendo que o Gilson e o Erick tinham visto o Adam e andado ao lado dele durante uns 5 minutos, conversando e pedindo autógrafos.

Tinha uma menina muito pentelha que não parava de encher o saco dele (como se fosse a maior das fãs) e que depois perguntou para a Elaine qual era mesmo o nome dele e que instrumento ele tocava… É, fãs de verdade não enchem o saco dos ídolos. Eu queria mandar fuzilar essa menina. Sacanagem, a gente tentando se manter extremamente comportados para depois uma qualquer chegar lá e pentelhar o cara.

Os meninos e a Elaine começaram a fazer amizade com o motorista da Mercedez do U2. Teve uma hora em que começaram a chegar um monte de jornalista para a coletiva. Ao mesmo tempo, lá em frente ao hotel, foi juntando uma multidão de curiosos que não tinham mais o que fazer da vida além de gritar “Bono Vox, cadê vc, eu vim aqui só para te ver” o tempo todo. Como se não bastasse eles acharem que U2 = “Bono Vox” (reparem no “Vox”), não soubessem o nome dos outros integrantes da banda e só gritassem merda para as câmeras de televisão, eles estavam ocupando todo o nosso espaço, que pertencia aos fãs que realmente curtem a banda.

Vejam só, teve uma hora em que eu estava com a faixa do Jubileu 2000 aberta e veio um cara me perguntar o que era aquilo. Eu pensei, ele não deve saber inglês, por isso eu traduzi a faixa: “A Ultraviolet apoia o Jubileu 2000. Cancelem as dívidas agora!” Ele me perguntou: “Mas o Bono vai entender do que se trata?” Suspirei e respondi, “Vai… Garanto que ele vai entender.”

Esse era o nível do povo que estava ali. Teve uma hora que eles começaram a berrar “Um elefante incomoda muita gente…”, olhem só, e tiravam um sarro da cara de todos os hóspedes e jornalistas que saiam do hotel. Essas eram as pessoas que estavam ali para recepcionar o U2.

Que ódio! Nós UVs começamos a ficar deprê até que chegou um homem falando em inglês dizendo que fazia parte do Jubileu 2000 na Inglaterra e que estava muito feliz em saber que a gente (e o Bono) apoiava o projeto! Mais tarde ele veio dizer que tinha escrito um bilhete para o Bono para avisar da nossa faixa!!! Depois da coletiva, o U2 não desceu, ao contrário do que a gente esperava.

Teve uma hora em que começamos a achar que eles não iriam descer mesmo e alguns de nós (eu no meio) fomos para casa para tomar banho etc. Foi bem nessa hora que o Bono desceu… 🙁 Os UVs que estavam lá infelizmente não tinham a faixa do Jubileu, portanto o Bono não pode ler a nossa mensagem.

À noite, a Adra, Flávia e eu voltamos para o Copacabana Palace porque a gente tinha combinado com o pessoal do U2 THREE para irmos todos bebemorar em um pub irlandês. Encontramos o Weezer e a Alê, que tinham acabado de chegar. O André, Gilson, Erick e Letícia passaram de carro e foram para a casa da Letícia, pegar uns bootlegs para a festa mais tarde.

O Fred quis nos levar até o pub a pé, mas aí nos perdemos e voltamos para o Copacabana. Foi aí que a Adra ligou para o André e eles nos contou simplesmente que estavam no restaurante onde o U2 estava comendo!!! Nós ficamos histéricos e perguntamos o nome do restaurante. Depois fomos para lá, correndo o risco de acabar o combustível do carro do Weezer (que estava na reserva já) e sem ter a mínima idéia de como chegar ao tal restaurante, o Antiquarius. 

Perguntamos a vários taxistas e caras de postos de gasolina e a cada perguntava o restaurante “mudava de localização”. Já viram isso? Um restaurante móvel! LOL! Mas não demorou muito, achamos o local. O André nos disse que estavam passando por ali quando viram a Mercedez estacionada na rua. O Edge e o Larry estavam jantando ali, nós não pudemos entrar, ficamos esperando na porta e o segurança advertiu que ao mínimo sinal de histeria os dois membros da banda não iriam falar com ninguém. Depois de uns minutos, saíram os dois e nós conseguimos autógrafos.

Eu pedi para o Larry um para a minha amiga Andréa D2, porque já tinha conseguido um para mim mesma, ele escreveu: “To Andrea, Larry Mullen.” Foi aí que chegaram a Lullaby, Lu Pavanelli e Adriano de carro. Eles logo saíram correndo do carro para falar com o Edge e Larry. Depois que a Mercedez saiu do restaurante, o André foi com o carro dele atrás do carro do Edge, perseguindo, e o Adriano atrás do André.

No final, eles acabaram dando uma cortada num dos carros e levaram o maior esporro dos seguranças da banda. Eles ficaram morrendo de medo de não entrar no showcase do dia seguinte. Depois eles conseguiram se desculpar com os caras e com o Edge, parece que ele estava morrendo de medo.

O Weezer, Alê, Adra, Flávia e eu voltamos diretamente para o Copacabana Palace e lá esperamos até que o Edge e Larry voltassem. Foi aí, nessa volta dos dois, que eu tentei pegar novo autógrafo com o Edge e tentei dar um beijo nele (assim como a Adra), mas ele recusou e passou a mãozinha dele na MINHA!!!!!!!!!!! Nós ficamos mais um tempinho lá em frente ao Copacabana Palace e depois fomos dormir em casa.

 

O Show

ShowCaseU2-1(banda menos Adam) (1)ShowCaseU2-2(banda menos Larry)

ShowCaseU2-3(Bono e Edge)

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As pessoas se reuniram em um shopping do Rio para irem em conjunto nas vans que a produção do Fantástico enviou para pega-los. Além do Ultraviolet, havia a presença de outros grupos de fãs e do já extinto fã clube The Followers, na época, o maior do país. Vejam o relato de Túlio Romanelli sobre o show:

 

 “É difícil até começar a falar…..

15 hrs – Estávamos todos no Rio Sul, de onde saímos em três vans para o Projac. Acho que talvez naquele momento estava me dando conta de que estava indo à um show do U2, tudo bem que um show para a gravação da Rede Globo e não um show convencional, mas talvez por isto mesmo um momento único.

Os outros fã-clubes – Chegamos lá por volta das 16 horas e por lá soubemos que os outros fã-clubes agiram e pelo visto já haviam garantido o ingresso antes de nós. Lá estavam todos nós, o Followers, pelo menos dentre os que eu sei de nome.

Os tais VIPS – Ao contrário do que se tentou afirmar aqui, na minha opinião, a Rede Globo deu um show de profissionalismo; os tais VIPS assistiram o show atrás de nós, sendo que alguns entre nós (pelo visto por fazerem questão mesmo). Só do meu lado estavam a Letícia Spiller (para a minha total felicidade!) e parte do elenco de Malhação, que só pude perceber quando um deles esbarrou em mim e pediu desculpas. Aquele que faz o tal de Toro parecia estar tão espantado quanto qualquer um de nós, falando ao telefone … “puts! eu não acredito que estou aqui, o U2 vai tocar aqui na frente, consegui entrar!”. No mais, Jota Quest, Toni Garrido, George Israel (kid Abelha), Leila, entre outros.

O show !!!! – Vamos ao que interessa … puta que pariu !!!!!!! Eu não acreditava que poderia estar assistindo o U2 logo depois de um lançamento como ATYCLB !!! Puts … indescritível, ver eles tocando três das músicas do álbum mais The Ground Beneath The Feet. Por sinal acho que nem o Zeca Camargo… pois o cara se emocionou ao dizer que jamais poderia chegar e dizer “Com vcs … o U2!”

Assim como já foi dito aqui, o U2 cantou as músicas Beautiful Day, Elevation, Stuck In a Moment You Can’t Get Out Of. Por problemas técnicos, o grupo teve de regravar Beautiful Day e, de canja, fez a alegria da galera com um bis de Stuck In a Moment You Can’t Get Out Of. Antes de repetir Beautiful Day, Bono, atencioso com o público, relembrou a vinda da banda ao Brasil há dois anos e disse, em português arranhado, que a música era “para as pessoas no trânsito”.

O que será que o Sr Bruni (que provavelmente estava assistindo tb) achou disto?! O Bono ainda disse algo como “Gostaria que vocês tivessem tido helicópteros para ir ao show”. Puts nem vou dizer mais nada …. quando me recompor eu falo mais. Tb se ficarem boas, dou um jeito de colocar as fotos que eu tirei no meu site, qq coisa eu falo. Só posso encerrar com a frase que a Letícia (a Spiller) falou ao fim do show … MUITO FODA!!!!!!

Bom, agora vou dar um chega lá no Copacabana Palace, pois o Evandro me ligou e disse que de fato eles devem ficar por aqui até amanhã. Alguns UVs ainda não viajaram e hoje talvez ainda role alguma coisa por aqui!

Queria MESMO que todos pudessem estar aqui….. mas ao menos vocês vão ver (espero que a Globo não edite) a UV foi bem marcante no show, o Bono recebeu as flores que as meninas levaram e tudo mais! O Diógenes mesmo ficou batendo um “papo” com o Huck e o Zeca, já que foi selecionado pelo Fantástico. Ele é mais um que está por aqui e deve marcar presença no Palace e depois no Pub Irlandês.”

U2 no Fantástico – Entrevista + Elevation

Stuck In a Moment – Ao Vivo – Fantástico – 2000

 

U2 – Fantástico – 2000 – Beautiful Day

U2 – The Ground Beneath Her Feet Live

 

E a Carol também mandou um super relato, sob uma ótica diferente:

 

23 de novembro

Acordei logo cedo e fui direto para o hotel. Inacreditavelmente, o Adam estava tomando sol totalmente NU na sacada lá do alto do hotel! Às vezes, ele se levantava para mudar de posição e de lugar e a gente podia ver aquela bundinha morena e linda! Algumas pessoas conseguiram tirar foto com zoom, vamos ver o que sairá.

Ao meio dia, nós fomos nos vestir para o show. Nós havíamos marcado de nos encontrar no ponto de encontro do shopping Rio Sul, para irmos de van ao Projac. Lá encontramos todo mundo, umas 36 pessoas, acho. Quando as vans chegaram, fomos para Jacarepaguá, demorou mais ou menos 1 hora para chegar. Ficamos em frente ao lugar um tempão esperando a Globo nos deixar entrar. Nisso, chegaram os integrantes do U2 Cover, e nós escrevemos e assinamos um cartão para o U2, para entregar junto com o buquê de flores que havíamos comprado.

O pessoal da Globo nos chamou mais ou menos às 6:30h, conferiram nossos nomes numa lista e nos deram uma fitinha rosa para colocar no pulso, para nos dar o acesso ao show. Entramos numa van deles e fomos para o estúdio onde seria gravado o programa. Ficamos esperando numa sala de espera, onde recebemos um vale lanche (podíamos escolher entre Bob’s, Casa do Pão de Queijo e mais uma outra que ninguém lembra como chamava). Tinha um monte de televisões lá, passando o programa da Xuxa. Deveria estar sendo gravado no momento.

Para quem se interessa em saber, foram lá Sandy e Júnior, Daniel, Maurício Manieri e Família Lima. :-)))) As UVas foram todas ao banheiro fazer a maquiagem e a Adra enfiou a nossa faixa de apoio ao Jubileu 2000 dentro do vestido, após ter arrancado a madeira que servia para erguer e segurar a faixa, porque não poderíamos entrar com ela no show.

Chegaram os VIPs, muitos deles eu não sabia quem eram (nem deveriam ser conhecidos), entre eles o Rogério do J Quest, a Leila da seleção de vôlei, o Tony Garrido do Cidade Negra e o pessoal da Malhação.Quando finalmente os fãs receberam a autorização para entrar no estúdio… AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

Saímos correndo pelas escadas e fomos dar em um lugar muito pequeno. Tinha um palco com os intrumentos do U2 (mínimo espaço necessário), com aquele desenho da mala com o coração de fundo e umas luzes muito legais. Os fãs ficaram de cara com o palco e os VIPs se sentaram ao fundo. Tão SURREAL. O U2 tocando naquele lugar pequeno, um show tão particular… Parecia que era o U2 Cover tocando no Credicard Hall,mas o Credicard Hall ainda era maior que aquele estúdio…

A Lullaby e a Andréa D2 conseguiram um lugar junto à cerca em frente ao microfone da Globo. Eu fiquei logo atrás das duas, junto com a Jackie e a Ana Vitti. A Adra e Alê ficaram ao lado do Edge, na frente, e extenderam a nossa faixa junto à cerca. O resto do pessoal ficou mais atrás de mim, mais perto do Bono. A Débora e a Gisele passaram o buquê de flores com o cartão para a Lullaby entregar ao Bono durante o show.

Após um enorme empurra-empurra, todo mundo passando mal e os meus pés doendo horrivelmente, chegou o Zeca Camargo, depois o Luciano Huck, entrevistando os fãs, muitos deles UVs. A gente falou tanto da Ultraviolet que teve uma hora em que o Luciano Huck falou: “UV de novo?! Já estou de saco cheio de ver gente da UV aqui.” ULTRAVIOLET!!!

Finalmente, depois de alguns minutos e um pedido de desculpas do U2 pelo atraso, o Zeca Camargo veio anunciar o começo do show!!! “Nunca pensei que eu fosse falar isso, mas enfim, com vcs, U2.” Putz, eles entraram no palco, o Bono na nossa cara, o pessoal quase derrubou a cerca, a gente teve que recuar uma hora e veio uns carinhas para não deixá-la cair. Eles tocaram Beautiful Day, Elevation (durante a qual o Bono beijou o braço da D2), Stuck in a Moment…

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Bono&Adam

Edgenopalco

O Bono então fez um discurso, dizendo que eles estavam lá para compensar os fãs que não conseguiram ver o U2 ao vivo no Rio em 1998. E tocaram The Ground Beneath Her Feet. A Globo então pediu para eles repetirem Beautiful Day e Stuck. O Bono pegou nosso buquê de flores com o cartão!!! Hihihihihihi! Tem o endereço da nossa lista lá e uma mensagem muito linda que a Gisele escreveu. Ele vai saber quem somos nós! Saímos do show em êxtase e voltamos para o porta do hotel. 

Lá estava acontecendo uma festa da fórum. Depois chegaram o Bono, Larry e Adam, não sei quando o Edge chegou porque fui embora, a Jackie deve saber, ela ficou lá. Ficamos sabendo hoje de manhã que o U2 acabou de gravar o clipe de Walk On lá no hotel Copacabana ontem à noite. Ainda estamos tentando descobrir se o U2 já foi embora ou ainda está no Rio.

CONCLUSÃO: É muito fácil falar com o U2, uma vez que vc está disposta a ficar lá em frente ao hotel e pertença a uma lista maravilhosa como a Ultraviolet. Tá certo que a falta de divulgação da vinda do U2 ao Brasil deve ter ajudado. Eu olhei tantas vezes para a cara de cada um! A gente está até fazendo piada agora, “Não aguento mais falar com o Larry, que saco!” MARAVILHOSO! Quem imaginaria uma coisa dessas há um mês atrás?

 

A entrevista e a participação do U2, no programa de Luciano Huck, estão no vídeo abaixo, e vários UVs são vistos na gravação:

U2 – Caldeirão do Huck – 2000

Sem que fosse divulgado anteriormente – dizem que só foi decidido quando estavam aqui – a banda resolveu no Rio, gravar o videoclipe da canção Walk on. Diversas locações foram utilizadas, até mesmo o encontro com os fãs em frente ao hotel foi filmado e entrou no video. A UV Elaine é uma das que tiveram a honra de aparecer em Walk On.

Em um dos momentos do video, aparecem as imagens da locação realizada no Museu Niemayer, na cidade de Niterói. Os UVs estavam presentes, mais uma vez, e foi lá que aconteceu um dos momentos mais lembrados da U2 Week. Os fãs ficaram assistindo a gravação e começou a chover.

Havia um pequeno cordão de isolamento, com alguns curiosos e os Uvs. Assim que os primeiros pingos cairam, os curiosos se afastaram, mas os UVs ficaram. A chuva ficou forte e os U2ers ficaram olhando entre si, como se perguntassem: Eles não vão se abrigar?

Neste momento, os Uvs começaram a cantar: “I lost myself in a Summer Rain, I lost myself…” e os músicos começaram a rir, Bono pegou o violão e foi pra chuva, tocar Summer Rain com os UVs. Depois os mandou parar de serem malucos e sairem da chuva. Todos sorriram e foram se abrigar…

Vejam o resultado final do videoclipe:

U2 no Brasil – Walk On

Alguns UVs, mais empolgados, chegaram a perseguir a banda com seus carros, pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro. E a proeza foi parar nas páginas dos jornais cariocas, inclusive, com depoimento do UV Weezer:

ErickWeezer&Gabrielanoshow

GilsonElaineErick

Larry&Andre

U2 sofre perseguição a 120 km/h 
Gabriel Gaiarsa

Furo exclusivo! o U2 foi perseguido em alta velocidade na noite do Rio. Fãs extremados fecharam o comboio da banda e faltou muito pouco para um desastre

Os integrantes do U2 se envolveram em uma perseguição em alta velocidade que por pouco não acabou em um grave acidente. A cena de filme de ação ocorreu na noite de quarta, 22 de novembro, nas ruas do Rio e foi descrita a El Foco por um fã que diz ter participado da aventura.

Tudo aconteceu em um passeio que deveria ser secreto, mas a banda foi “denunciada” por uma roda que está com um parafuso a menos . O motorista de uma das Mercedes que conduz o U2 pelo Rio confirmou a El Foco que a perseguição aconteceu e os músicos ficaram muito assustados com o ocorrido. Afinal, as circunstâncias chegaram a lembrar as do acidente em que a Princesa Diana morreu em Paris em 1997. O chofer preferiu que seu nome não fosse publicado.

O desempregado Valdenir Vanalli, 23 anos, foi de São Paulo ao Rio com mais sete amigos fãs do conjunto irlandês. Eles chegaram na quarta à tarde e ficaram plantados na porta do hotel Copacabana Palace, onde o U2 está hospedado.

À noite, dois carros Mercedes Benz e uma van saíram do hotel. Os fanáticos perceberam que eram carros com gente do U2 por um detalhe que já tinha sido notado em uma saída anterior da banda: faltava um parafuso em uma roda de um dos Mercedes! 

O grupo de fãs paulistas do qual Valdenir faz parte se animou a descobrir para onde os músicos tinham ido. Os oito, divididos em um Golf e um Palio, foram perguntando aqui e ali até chegar ao destino da caravana do U2: o restaurante Antiquarius, em Ipanema.

Os paulistas ficaram na porta do restaurante esperando. Os astros saíram após a refeição. Da banda, estavam apenas o guitarrista The Edge e o baterista Larry Mullen, acompanhados de seguranças e assessoras. Não estavam no passeio o vocalista Bono e o baixista Adam Clayton (este, segundo El Foco apurou, foi se divertir no bairro da Lapa na noite de quarta).

The Edge e Larry deram autógrafos na porta do restaurante e entraram nas Mercedes. Os seguranças lotaram a van. O comboio saiu em disparada rumo ao Copacabana Palace. Os fãs paulistas entraram correndo em seus carros. E o pessoal do Golf acelerou para emparelhar com o comboio.

Valdenir estava no Fiat Palio, que não acelerou tanto e ficou para trás. Ele preferiu não revelar as identidades dos amigos do Golf para evitar maiores complicações (também não quis ser fotografado para evitar problemas com seguranças na porta do hotel). Mas ele descreveu os momentos tensos.

“O Golf emparelhou a 120 km/h e deu uma fechada na van dos 
seguranças. A van brecou em cima, quase bateu. Os seguranças desceram e um deles disse que era policial e chegou a dar voz de prisão. Mas o pessoal se desculpou e disse que não ia mais perseguir. Aí todo mundo voltou pro hotel”, afirmou Valdenir.

Segundo ele, rolou um acordo de paz na chegada ao Copacabana Palace: “Um dos caras que estava no Golf chegou perto e pediu desculpas pro The Edge. Ele falou que tava beleza e até apertou a mão do meu amigo”.

Na quinta, Valdenir já estava bem cedinho marcando ponto na porta do Copacabana Palace. Conseguiu enxergar o aceno para o público feito pelo baterista Larry Mullen na cobertura do hotel, onde fica a piscina.

O U2 veio ao Rio para um mini-show na noite de quinta, 23, que será gravado pela Rede Globo e exibido na TV pelo programa “Fantástico” no domingo, 26. O conjunto também vai filmar cenas para o clipe da música “Walk On”, próximo single extraído do álbum “All That You Can’t Leave Behind”. 

 

UV na mídia

Além da matéria sobre a perseguição automobilística, diversas entrevistas foram dadas, tanto para os jornais impressos quanto para a TV, por membros da UV, que quase sempre se referiam ao fã clube, na ocasião. Vejam algumas matérias abaixo:

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ElaineGilsonVanessa

 

“Bono do U2 roubou minha caneta” 
Gabriel Gaiarsa

Uma paulista tirou semana de licença no trabalho para ver o U2 no Rio. Ganhou um autógrafo, mas teve a caneta “roubada” por Bono Vox

A vinda do U2 ao Rio para um show só para convidados foi radical para alguns que adoram a banda. Uma fã de São Paulo tirou uma semana de licença no emprego e deixou o filho com a mãe só para tentar chegar perto do conjunto irlandês. Teve a felicidade de ganhar um autógrafo do vocalista Bono Vox, mas passou pela “decepção” de ter sua caneta “afanada” pelo superstar.

A “vítima” foi Adra Garcia, que trabalha como webmaster em São Paulo. O “furto” aconteceu na terça, 21 de novembro, na porta do hotel Copacabana Palace, onde a banda se hospedou. Como o prejuízo foi pequeno, Adra não prestou queixa à polícia sobre o “roubo” de sua caneta.

Bono atendeu o grupo de fãs do U2 que fez vigília na porta do hotel a partir da chegada do conjunto, na manhã de terça. A sem-caneta Adra permaneceu ali na quarta-feira, na companhia de cerca de 30 outros fãs do Rio, São Paulo e até cidades mais distantes como Fortaleza.

Na manhã de quarta, só o baixista Adam Clayton saiu do Copacabana Palace. Ele caminhou pela praia acompanhado por um segurança. O segurança manteve uma distância de cinco metros de Clayton, mas berrava continuamente para ninguém chegar perto do músico. Nenhuma pessoa ousou incomodar o baixista em seu passeio à beira-mar.

O U2 faz um mini-show de três músicas para apenas 400 convidados na noite de quinta, 23 de novembro, no Projac, da Rede Globo. O programa “Fantástico” exibirá as três músicas no domingo, 26.

 

A mídia internacional também noticiou a semana que mudou a vida de vários UVs:

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RIO – GRAND!

U2 are to film a video for their song ‘WALK ON’, they revealed at a press conference in RIO yesterday (November 22)

The band, who arrived in Brazil this week to film a brief live performance for TV show ‘Fantastico’, as reported on NME.COM yesterday, said that the impact the city had on them upon their arrival made them rethink the plans for their video.

Bono said: “We already had plans for this video, but when we arrived here we changed our minds. We still don’t know where in the city we are going to shoot. But ‘Walk On’ will definitely feature images from Rio.”

The last time they played live in the city, in 1998, their presence ground the traffic in the city to a halt and some fans failed to make the gig because of the jams. They said they wanted to record the TV special to make up to fans who missed the gig in ’98.

They will be on the streets of the city filming scenes for the promo video today and tomorrow, before filming at least three songs for the TV show. The live performance will be broadcast on Brazilian TV on Sunday (November 26).

The band said they have not yet decided whether they will add any old songs to the already-agreed set list of ‘Beautiful Day’, ‘Elevation’ and ‘Stuck In A Moment You Can’t Get Out Of’, from their new album ‘All That You Can’t Leave Behind’.

It’s believed that the next UK single from the band will be ‘Stuck In A Moment You Can’t Get Out Of’, with a January release mooted.

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A U2 Week será sempre lembrada e celebrada por todos os que a viveram intensamente, in loco, ou por quem só leu os relatos sobre os dias intensos da banda no Brasil.

Inesquecível!

-UVs no Rio (numerados)

01 Adra Garcia

02 Cristiano Rocha

03 Gisele Moura

04 Deby

05 Carol Feher

06 Evandro Castro

07 Augusto Philus

08 Flavia Zetterman

09 Adriano Vivancos

10 Gilson Santos

11 Andrea D2

12 Andre Braun

13 Weezer – Valdenir Vanalli

14 Diogenes Gomes

15 Elaine

16 Nessinha

17 Ana Vitti

18 Lullaby

19

20 Erick Lapa

21

22 Marcelo Magrisso

23 Juliano Disse

24 Jackie

25 Tulio Romanelli

26

27 Gilson Haubert

 

 

 

 

Alguns dos melhores dias de nossas vidas. Parte 2

Alguns dos melhores dias de nossas vidas. Parte 2

Por Maria Teresa Menegassi da Rosa

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Foto by Ricardo Rocha

Nos meus 30 anos recém completados como fã do U2 (pra quem não sabe, me apaixonei pela banda em 13 de julho de 1985, ao ver a performance deles no Live Aid), ganhei um super presente: ver metade da banda – Adam e The Edge – aparecer de surpresa e tocar na festa de 20 anos do ótimo fansite @U2, criado por Matt McAgee, referência na comunidade de fãs do U2 pelo mundo afora.

Sempre gostei de festas e reuniões de fãs. São eventos que congregam pessoas com a mesma paixão, que pra tantas outras pessoas parece descabida. Participei em 2005 da festa do grupo U2 GTA, em Toronto, no Canadá, que aconteceu antes dos 4 shows da Vertigo Tour na cidade. E depois, em 2008, da grande festa de 10 anos do nosso fã clube, Ultraviolet-U2 Brasil, em São Paulo. Dessa vez, decidimos participar na festa do pessoal do @U2, que aconteceria no dia 29 de julho, véspera do penúltimo show do U2 em New York.

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Foto by Isabel Rocha

O encontro começou cedo, num bar/pub chamado The Cutting Room, lugar pequeno, mas bem interessante. A atração principal da festa era a performance da banda cover de New York, Unforgettable Fire, também completando 20 anos de estrada. O setlist trouxe de volta à vida pérolas pra gente que é fã há muito tempo, músicas que o U2 não toca há décadas como: Twilight, An Cat Dubh, Seconds, A Celebration, Exit, Trip Through Your Wires, e até uma inédita, Acrobat, além de praticamente todos os grandes hits. A banda é realmente muito boa, estão de parabéns.

Mais ou menos na metade do show, o vocalista Tony Russo anunciou uma surpresa, algo que eles também não esperavam. Em seguida, vemos Dallas Schoo, técnico das guitarras do Edge no palco. Todos aplaudiram e gritaram muito, pois ele é uma figura queridíssima dos fãs do U2.  Ele pega uma guitarra da banda cover, busca a afinação, e todos na audiência pensam que ele vai tocar pros fãs presentes na festa. Ele então toca algumas notas, porém parece desistir da idéia e devolve a guitarra… nesse exato momento sobem no palco The Edge e Adam Clayton, que haviam entrado no pub completamente incógnitos! (vale ler o relato com todos os detalhes dessa proeza, escrito pelo Matt McAgee aqui, em inglês.

A partir daí, eu me vi outra vez na gravação do especial do U2 para o Fantástico em novembro de 2000… não dava pra acreditar que Adam e The Edge estavam ali, tão perto da gente. Nossa queridíssima Ana Vitti, fundadora do Ultraviolet, chorava e chorava, incrédula como tantos ali. Eu? Sorria e sorria, não me perguntem o porquê… talvez por vê-los sorrindo muito, genuinamente felizes em estar prestigiando o evento, tocando outra vez num pequeno pub, como no começo da carreira deles.

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Foto by Ricardo Rocha
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Foto by Ricardo Rocha
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Foto by Ricardo Rocha
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Foto by Ricardo Rocha
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Foto by Ricardo Rocha
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Foto by Ricardo Rocha
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Foto by Ricardo Rocha
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Foto by Ricardo Rocha

A emoção foi muito grande, catarse total. Eles tocaram Where the Streets Have no Name, depois posaram pra fotos com a banda cover, enquanto todos gritavam “one more song, one more song…”, e então pegaram os instrumentos novamente e tocaram Out of Control…o primeiro single, o primeiro registro fonográfico, a música que Bono compôs na manhã do seu aniversário de 18 anos, quando se deu conta de que os dois eventos mais importantes das  nossas vidas estão fora do nosso controle, da nossa vontade: nascer e morrer.

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Por que eles apareceram na festa? Por que decidiram prestigiar o evento? A esta altura da carreira, uma das bandas mais famosas e celebradas do mundo…não havia nenhuma necessidade! Foi uma deferência muito especial aos seus fãs, especialmente sendo surpresa total, inclusive para os organizadores da festa e para a banda cover. Inacreditável. Inesquecível. Esse é o U2 que amamos.

O site da banda citou o episódio, com fotos e vídeos.

Veja o que aconteceu no vídeo abaixo:

Alguns dos melhores dias das nossas vidas…

Alguns dos melhores dias das nossas vidas…

Por Maria Teresa Menegassi da Rosa

Engenheira Civil, fã do U2 há 30 anos e membro do Ultraviolet há cerca de 15.

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Pensei em vários títulos pra este texto que me propus a escrever, em forma de depoimento, sobre o que vivemos acompanhando os dois últimos shows do U2 em New York, dias 30 e 31 de julho, além da festa de aniversário do fansite @U2, no dia 29 de julho.

Minha proposta original era de voltar a Dublin no final do ano, porém os tão esperados shows na cidade não chegaram a ser anunciados. Assim que a iNNOCENCE + eXPERIENCE Tour começou, em Vancouver, maio passado, Edge e Bono deixaram claro que esse show, essa produção, não teria condições de ser levada pra cidade “deles”, e que eles estavam tentando viabilizar shows na cidade… parece que ainda estão.

A verdade é que, ao ver as primeiras imagens desses shows, corri pra ver onde ainda havia ingressos disponíveis, porque eu jamais me perdoaria se não fosse a pelo menos um deles. À essa altura, só os dois últimos, dos oito shows em New York, ainda tinham ingressos à venda, e apenas cadeiras. Os ingressos de pista obviamente foram todos vendidos na pré-venda do U2.com, e eu, assim como muitos fãs, havia guardado meu código de pré-venda para Dublin. Agora ele não servia mais pra nada…mas c’est la vie.

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Decidi virar essa página, e junto com queridos amigos, assistir a esses dois shows em New York. E o que dizer sobre esses shows? Simplesmente fantásticos. O nível de inovação, de criatividade, e ao mesmo tempo de simplicidade dessa produção é impressionante. Como todos os shows do U2 desde a ZooTV, é uma produção que procura utilizar ao máximo recursos de vídeo e iluminação, pensada para quem está no lugar mais longe da arena, além da qualidade de áudio impecável. O show é extremamente coreografado, com pequeno espaço para improvisação, mas sabemos que essa tem sido a proposta do U2, de novo, desde a tour do Achtung Baby.

O espetáculo se desenrola realmente em dois atos, com um pequeno intervalo. A proposta original da banda era fazer pares de shows diferentes, um mais elétrico e outro mais acústico, ou talvez um mais sobre a “inocência” e outro mais sobre a “experiência”, não sabemos ao certo. O fato é que eles parecem ter desistido dessa ideia, e o que vemos pode ser, de certa forma, uma colagem dessas duas propostas, com dois atos como numa peça teatral.

A primeira parte procura levar o público à uma viagem no tempo e no espaço, para a zona norte de Dublin, no final dos anos 70. Bono convida a plateia pra isso, procurando contextualizar o início da banda. Iris é lindíssima, muito emocionante, e Song for Someone também não fica atrás. Os efeitos utilizados em Cedarwood Road, especialmente, são impressionantes ao vivo, com um passeio virtual do Bono pela rua e memórias de sua infância e adolescência. Já ao final de Until the End of the World, as ondas virtuais no telão levam tudo embora (as casas, carros, a cerejeira florida, enfim…), o que pra mim demonstra fim da inocência. É o fim do primeiro ato.

Na segunda parte estão os grandes hits, e é também onde acontecem algumas variações no setlist. Falando sobre eles (Pride, Mysterious Ways, With Or Without You, Streets, etc), é impressionante a reação que essas músicas provocam no público em geral, o que me dá a certeza de que elas nunca vão sair do setlist. Pra nós que somos fãs, elas podem soar desgastadas até, mas não tem jeito, elas tocam fogo na massa.

Foi muito bom ouvir Ordinary Love e Satellite of Love na primeira noite, dia 30, e também Party Girl e Stand By Me na segunda noite, dia 31. Pena que não rolou Gloria, October, Lucifer´s Hands ou Bad, mas tudo bem, não costumo reclamar de setlists. E fechar o show e a leg americana da tour com “40” foi emocionante, como sempre.

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Foto by Ju Sarda

No show do dia 30, aconteceu um episódio um tanto insólito, quando o Bono quis agradecer as pessoas que o ajudaram após o grave acidente de bicicleta que sofreu no Central Park em novembro passado. O Madison Square Garden inteiro vaiou a tal mulher que deu o telefonema para os bombeiros, já que, num ato insano e talvez impensado, fez questão de se autopromover criticando os nova-iorquinos na casa deles. O Larry ficou visivelmente indignado e o Bono prometeu na hora não fazer mais esse tipo de coisa. Será que ele cumpre?

Em compensação, no show do dia 31 teve brasileiros no palco. A turma do fansite U2BR usou e abusou da criatividade e reproduziu os figurinos a la Village People do videoclipe de Discotheque, conseguindo chamar a atenção da banda. Bono os convidou para subir no palco enquanto tocavam Desire e eles fizeram a festa. Foi muito legal testemunhar a empolgação dessa turma. Pena que não rolou Discotheque, mas quem sabe eles não mudam de ideia na próxima leg?

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E pra fechar, as participações de Paul Simon, dia 30, e Bruce Springsteen, dia 31. Memoráveis. Sem mais.

E sobre Adam e The Edge bancando os penetras na festa do @U2? Ainda vou falar sobre isso, mas paro por aqui pra não me estender demais. Só adianto que foi épico!.

 

Campanha GRAACC bate recorde em 2015!

Campanha GRAACC bate recorde em 2015!

É com muita felicidade que comunicamos ter ultrapassado a meta de doações ao GRAACC em 2015!

Batemos com folga a doação de 2014, que foi de R$3.565,15. Chegamos ao número de R$4.350,18 e pudemos comemorar com muita felicidade os 10 anos da campanha. Queremos agradecer de coração a todos que nos ajudaram nesta tarefa.

O GRAAC reconheceu nosso esforço através da carta, publicada abaixo:

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Muitíssimo obrigado, em nome de toda a equipe ULTRAVIOLET-U2.

Publicamos novamente a lista dos doadores de 2015:

 

Adra Garcia

Adriana Toledo de Andrade

Adriano Vivancos

Alessandra Arnosti

Alexandre Moya

Amanda Pina

Ana Fabretti

Ana Hara

Ana Paula Águia

Ana Vitti

André Braun

André Joe

Armando Junior

Beatriz Alvarenga

Bruna Bengozi

Bruno Gabriel

Carmem Zickel

Carol Feher

Carolina Tamburi

Cássia Nepomuceno

Celia Cristina Marachini

Claúdia Ferreti

Cristiane Medeiros

Cristiano Bayer

Débora Gonçalves

Duda Blasse

Elis Nepomuceno

Elisângela Alves

Erica Figueiredo

Erick Lapa

Everson Cândido

Fabiano Mad

Fabiano Rodrigues

Flávia Zetterman

Gabriel Garcia

Gabriela Bissi

Gabriela Cesca

Gabriela Godoy

Gabriela Hara

Gabriela Imbernom

Gualter Azevedo

Jamile Couto

Jan Lopes

Jaqueleine Sartori

Juliana Guimarães

Laura Kroeger

Lucia Iazetti

Luciana Pavanelli

Luciano Figueira

Luiza Rocha

Marcelo Mathias Lima

Marcelo Zagnoli

Maria Elvira Suenson

Maria Teresa M. Rosa

Nivaldo Mesquita

Patrícia Cabral

Patrícia Moura

Patrícia Peló

Reinaldo Gomes

Rogério Duarte F. Passos

Ronan Vargas

Roseleine

Roseli Melo

Rossana Bezerra

Sandra Sorlino

Sílvia de Souza Marques

Silvia Catia Rago Kitahara

Ulysses Umaynard

Vandré Felipe O. Nicolau

Vânia de Deus Cunha

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