Categoria: Fãs

U2 e Eu: Iara Vieira de Melo

U2 e Eu: Iara Vieira de Melo

Posso dizer com todas as letras que o U2 foi meu melhor presente EVER!

Sou baiana, soteropolitana, jornalista, curiosa e não sei falar de mim não!

Comecei a gostar do U2 meio que por acaso (se é que dá pra chamar de acaso qualquer coisa com essa banda), quando vi, ainda em 98 ou 99, o vídeo de Sweetest Thing na MTV. Foi amor à primeira vista! Fiquei logo apaixonada pela música, pelo vídeo e por aqueles olhos azuis… A partir daí, quis saber mais sobre quem eram aqueles caras, a banda, as músicas, enfim, tudo o que fosse possível saber sobre eles! De lá pra cá, só me trouxeram coisas boas, em todos os sentidos, toda vez que eu “chamava” por eles. Só tinha um problema: nenhum dos meus amigos adorava esses “veios” tanto quanto eu! É, eu precisava mesmo de amigos novos…

Tudo começou a mudar entre setembro e outubro de 2010, quando começaram a surgir os rumores fortíssimos de que a 360° Tour finalmente viria pro Brasil. Diferente de 2006, quando não consegui ir pra Vertigo Tour (e carrego essa DOR comigo até hoje), eu precisava tomar uma atitude e conhecer fãs tão loucos pela banda quanto eu! Ok, eu já estava na lista da UV, mas apenas como observadora e precisava conhecer esse povo pessoalmente logo!! Foi então que joguei a timidez pro alto e fui conhecer o pessoal da Uv Bahia. Já de cara me identifiquei: pessoas que respiravam o U2, que o amor pela banda exalava pelos poros! Pronto, estava em casa!!

Os rumores anunciavam que seriam três datas em abril, e eu só pensava: “já pensou se cai no dia do meu aniversário?”. Quando saiu a primeira data, 09 de abril, quase tive um treco. Sábado, véspera do meu aniversário, lógico que o segundo show seria no dia 10!! Meu presente!

Na véspera de viajar pra São Paulo não consegui dormir, só pensando em tudo que já estava acontecendo. O dia que parecia que não ia chegar nunca, finalmente tinha chegado! Primeiro dia de show: levantamos da cama às 4h, chegamos ao estádio às 5h, entramos correndo feito loucos às 15h e finalmente: GRADE!!! O palco estava ali, bem na minha frente, aquela nave gigante, muito maior do que eu imaginava mesmo tendo visto tantos vídeos e fotos. Fome, sono, frio, cansaço, nada mais existia! Era só eu e um sonho se realizando! Durante o show, a última coisa que eu pensava era em chorar! Eu queria mesmo era curtir cada minutinho daquilo tudo!

Finalmente o dia 10! Não era um domingo qualquer, nem mais um aniversário. Era O aniversário! E foi um dia tão bonito… Amigos, ligações, mensagens, sorrisos, felicidade, e até um bolinho que a linda da Cecília guardou pra mim, com direito a parabéns, infelizmente ela não conseguiu me dar. Mas tudo foi perfeito! Mesmo depois de ter passado a tarde inteira em pé (até hoje não faço ideia de como aguentei!), eu cantei tanto, gritei e vivi tanto aquele momento, que toda vez que penso nele é impossível não abrir um sorriso!

Só no final me permiti chorar! Finalmente um sonho realizado, e momentos que não vou esquecer jamais! O melhor de tudo é que essa banda me trouxe tanta coisa boa, tantos sorrisos, músicas, momentos e principalmente amigos, que comemorar meu aniversário no Morumbi lotado foi sem dúvidas, o melhor presente EVER!!

Iara Vieira de Melo

U2 e Eu: Anameri Bonotto Rodigheri

U2 e Eu: Anameri Bonotto Rodigheri

Eu sou Anameri, mãe de um casal de adolescentes, professora full time, atualmente esposa convicta, e fã dessa banda U2!

Desde pequena me imaginava em lugares com paisagens parecidas com as da Inglaterra e da Irlanda, como sou mais simples e rural do que um ser da cidade, a Irlanda sempre foi minha preferida. Também na escola tive como colegas, duas irmãs “ruivinhas” que se mudaram para o bairro. A família delas havia construído uma casa típica das construções rurais da Irlanda, sabíamos que elas eram filhas de pastor, vindas de um lugar distante. Sempre que surgiam notícias sobre os atentados do IRA, perguntava a meu pai – que adorava história e geografia – onde havia ocorrido aquilo, isso desde 1975. Então parece que tudo ia convergindo para esse meu gosto, ou ao contrário essas coisas me chamavam atenção por eu já ter uma afinidade com este lugar mágico chamado Irlanda.

Essas questões me fizeram voltar no ano 1985, pois é essa a minha primeira memória “u2zística”. Eu sou uma pessoa, em muitos aspectos, um tanto lenta, introspectiva. Gosto de curtir os processos e esse período de minha vida foi conturbado. Não posso dizer que fui uma fã tão dedicada a ponto de mergulhar em tudo o que havia sobre a banda. Era adolescente, envolvida em grupos de jovens na Igreja Católica, num período em que minha mãe estava com câncer, em sua fase terminal. Hoje percebo que naquela época, com 17 anos, já tinha muitos compromissos e atenção voltada às obrigações. Não havia muito espaço para o prazer, não saia muito, ao contrário de minha irmã que passava pelo mesmo período.

No verão de 1985, nas pouquíssimas vezes que saí à noite, ouvi uma música que me agradou muito e que falava em Jesus. Eram as “baladas” de hoje, nem lembro mais como chamávamos as casas em que os jovens se encontravam para paquerar, ouvir música, dançar, beber enfim se divertir. Provavelmente o que fazia sucesso era “Sunday Bloody Sunday”, fiquei com a memória daquele som, daquela voz cheia de “uuu…oooo”. Não procurei nada, imagens, outras músicas, nome da banda. Enquanto isso sem me ligar, minha irmã já tinha várias fitas cassetes gravadas em casa, (achei só mais tarde, entre uns objetos velhos dela, junto com uma camiseta da Pop Tour).

Passou um tempo, e então vi uma imagem do Bono – sim é claro que foi ele quem primeiro me chamou atenção – pelos traços e expressão no olhar marcantes. Era a época do “Joshua Tree”, aquela imagem em preto e branco. Lembrou-me um garoto por quem eu tinha sido apaixonada, até hoje acho que foi a pessoa mais parecida com o Bono que eu vi em minha vida. Motivada pela identificação com a antiga paixão, fui atrás de saber quem eram, desde o nome da banda (puxa um nome tão diferente, uma letra e um número com um significado subentendido), país de origem (“bah”, aquele lugar que já tinha uma admiração) e descobri também que eram engajados… Mas minhas preocupações já eram outras, estudar, casar, sim sempre fui séria, comprometida e focada. Afastei-me da igreja em função da morte de minha mãe, já namorava meu marido (que nunca foi muito fã de música), os momentos e motivos de diversão eram outros.

Me formei, casei, entrei na prefeitura e o U2 lançou Achtung Baby! Ali comecei a abrir espaço maior para o U2, a vida já estava organizada, minha casa, livros, aparelho de som e CDs. Quem governava o Brasil era Collor de Mello, que entre tantos roubos, abriu o comércio de importações. Os CDs eram o que de mais moderno havia. E o meu segundo foi um Achtung Baby, acartonado e importado (depois ele se foi em um assalto), o primeiro do U2 para chamar de meu. Comecei a ouvir e pensei: “Olha aquela banda que me chamou a atenção agora tá ainda melhor!” Comecei especialmente a gostar do som da bateria, mas o Bono era o U2 todo, em minha cabeça.

A vida foi passando com a chegada do primeiro filho. Curtia U2, mas a estética da era Pop me chocou. Não curti tanto assim, não me interessei muito. Em 1998, o U2 veio aqui, pensei “Ah como gostaria de vê-los”. Achava que deixar meu filho de 4 anos com meu marido não seria uma coisa muito legal. Soube de surpresa que minha irmã iria, num bate e volta, pensei: “Mais uma vez fui lenta, kkkkkk…” Segundo ela, foi a pior experiência de sua vida, não pela banda, mas por descobrir que tinha pânico de multidão!

Em 2001, já tinha a segunda filha, o ano era de “Forum Social Mundial” e eu que já tinha sido engajada religiosamente, agora era mais engajada politicamente. Houve um grande boato de que o Bono viria a Porto Alegre. Vi o filme Sunday Bloody Sunday, voltaram as questões que um dia foram significativas em relação à Irlanda. Eles haviam lançado o ATCLB, mais uma vez minha irmã o tinha, eu não adquiri na época (olha a lentidão ai gente!). Mas escutei, curtia. Comecei aos poucos a comprar os CDs anteriores ao Acthung Baby; War, Boy, The Best Of( 1980-1990) entre outros e alguns DVDs. Nesse período, as viagens em família ficaram marcadas para mim com essa trilha sonora: “U2”, antes e depois de AB. Mais que a letra, me importava muito o som que transmitia muita emoção. Cada vez mais mergulhava e o gosto pelo U2 aumentava, mas sempre trabalhei muito e com dois filhos pequenos esse aprofundamento era relativo.

O ano de 2004 foi o ano que eu disse para mim mesma: “Agora um show do U2 não passa em branco”! Ainda não era fã de saber em que mês saía o single. Em novembro deste ano, estava no aguardo para comprar HDAAB. Lembro de que logo que surgiu nas rádios: “Uno dos tres catorce!”, pensei “Caramba, conheço essa voz é o BONO!!!!!!!!!!!!!!!”. Em 2005, me associei ao U2.com (que brindes!!!) e lá com meu inglês arranhado e insuficiente, fiz algumas amizades e comecei a saber mais detalhes da banda e cada vez mais também sobre a Irlanda. Comecei também a ler o Ultraviolet e admirar fãs brasileiros tão entendidos (alguns inclusive eram gaúchos). Não me considero até hoje uma fã tão técnica como muitos, sou mais emocional. Me preocupo muito mais com o que o U2 me faz sentir. Aliás, foi um período de muitas emoções, onde arrisquei até fazer um desenho à giz na parede de meu quarto ao ouvir Stay (não ficou perfeito, mas tenho até hoje).

Conheci o símbolo de COEXIST, um motivo para mais tarde fazer uma tatuagem, pois refletia o que acreditava em termos de religião e de filosofia de vida, “co existir” com as diferenças. Ainda era uma idéia, numa conversa com meu pai (homem culto, porém com pouca escolarização, ai que saudade!). Ele me explicou que em Israel havia um museu com esse nome. A vontade de fazer uma tatuagem esperava a coragem.

E chegou o show de 2006 em meio a uma síndrome de pânico, quase perdi este show novamente (a síndrome da lentidão rondava…). Não conhecia suficientemente os fãs para me organizar e assistir o show junto a eles. A procura pelos ingressos foi uma loucura, quando em Janeiro de 2006 uma amiga metaleira me disse que um amigo seu tinha um ingresso para vender e me atirei (o preço acho que era duas vezes o de pista vendido normalmente). Mas não podia perder esta chance. Lá me fui, minha primeira viagem sozinha. Isso mesmo, com 38 anos, nunca havia viajado sozinha, mas sempre há a primeria vez e o U2 foi o motivo.

Assim como quase perdi o show, muitas coisas quase deram errado e a possibilidade de ir estava cada vez mais distante. Desde o horário em que peguei o avião, até colocar o ingresso nas mãos, foram 21 horas, mas consegui entrar no Morumbi. Tinha combinado encontrar a minha amiga metaleira e, adivinha? Nos perdemos. Conclusão, além de pagar uma fortuna no ingresso, fiquei lááááá atrás. A única coisa que não deu errado foi o momento em que na escuridão, vendo o Bono como uma miragem, ele subiu ao palco com aquela jaqueta verde e amarela. Curei a síndrome do pânico na hora. Que sensação maravilhosa de estar no lugar certo, na hora certa, lembro da brisa agradável, quando tudo escureceu e as pessoas acenderam os celulates, na música “ONE” ou nos “ôôôô” ecoando depois de “With or Without you”!

Logo após o show, chegando em Porto Alegre é que fui conhecer melhor, através das redes sociais, os fãs do U2 no Brasil, pessoas que moravam desde Fortaleza, Pernambuco, passando por Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio até chegar aqui no RS. Cada um queria contar suas aventuras e se conhecer melhor! Na tentativa de prorrogar as emoções dos shows, todos se punham a falar de suas experiências. Muitos destes fui encontrar em abril de 2011.

Nesse momento de emoção, pós-show, decidi fazer minha tatuagem, inspirada no sagrado coração de Jesus (figura muito importante para mim, tanto politicamente como espiritualmente), com a inscrição COEXIST! Não sei de onde surgiu tamanha coragem, pois doeu. Pouco, mas doeu. Só repeti a coragem quando fui à Irlanda.

Em abril, mais ou menos, descubro que em Porto Alegre havia shows cover, foi como descobrir que havia paraíso na terra, já que o céu (show do U2) já havia passado. Passei a curtir muito essa banda, que com a voz do Lelo (Nacional Kid) me fazia sentir num show do U2 de verdade. Além de curtir a música, conheci e convivi mais com o Ricardo Rocha, Andrielly, Ronan, Kamir, Leandro Prass, Bianca, Clau, Thaís e Bruno, Luciano, Fabiane, Vera e com Maria Tereza (nem preciso fazer referência). Uns com maior proximidade, outros nem tanto, mas com pessoas que curtiam essa banda maravilhosa chamada U2.

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Em 2009, fui a Dublin, experiência única, estar num show na casa deles! Conheci pessolmente Ricardo Trotta, Ana Vitti, Adra, Juzinha UV, Cristiano Bayer e também uma amiga do U2.com que mora em Galway. Em 2011, fui a dois shows em SP e tive a oportunidade de conhecer Patrícia, o Suderland, Alessandra Martins e Bruno, FabiAna, ver de longe tantos fãs conhecidos virtualmente como Diógenes, Alex Sander Scofield, Solange Reis… Tudo vivido maravilhosamente de novo!

O U2 me toca e me fez fazer muitas coisas interessantes (me fez conhecer até a Irlanda). Teve força maior em um péríodo conflituoso em minha vida, um período de buscas. Me ajudou a superar coisas ruins. Muitos que me conhecem percebem que eu era mais impulsiva, dançava como uma louca, falava abertamente de mim mesma. Aos poucos, essa busca por equilíbrio, ocorreu. Hoje não sou tão obssessiva com coisas do U2, to curtindo mais sem a preocupação de saber tudo, mais equilibrada, amadureci. Tendo consciência de que, como disse esses dias uma fã (não sei ao certo quem, caso ela leia esse texto, se acuse por favor), sei que “independente da fase em que sua vida se encontre, sempre terá uma música do U2 que se encaixará perfeitamente”.

Se você gostou do relato que leu na coluna “U2 e eu” e quiser contar a história de sua relação com a banda, deixe seu email nos comentários abaixo que entraremos em contato com você.

Som do U2 batiza casas do Chris Martin

Som do U2 batiza casas do Chris Martin

1234761_658671717476193_1524541117_nEm conversa informal com o jornalista cultural de VEJA, Sérgio Martins, o vocalista do Coldplay, Chris Martin, afirmou que todas as vezes que muda de casa, a primeira música que coloca pra tocar é A Sort of Homecoming, sua canção favorita do U2.

Todo fã do U2 toca New Year’s Day no primeiro dia do ano, é claro … Mas será que algum de nós tem mais algum ritual musical em um dia específico?

U2 e Eu: Erika Morais

U2 e Eu: Erika Morais

Inaugurando a nova seção do site da UV, U2 e Eu, leia o relato da Erika Morais.

 

Erika Morais, 30 anos, fã do U2, baiana, Radio Operadora Offshore, Turismóloga, aventureira e mestre em Reboot myself, oh, ohhh.

 

Eles dizem que fazemos o show pra eles.

Ainda com lembranças vivas da espetacular noite POP que tive em 98, eu senti o que eles queriam dizer com isso, na verdade. 22 anos. Após um noivado que não deu certo, lá vou eu realizar o sonho de estudar fora.

 Fui sozinha estudar Inglês e trabalhar em Londres em 2005. Cheguei no dia 15 de junho e fora a felicidade da conquista de estar lá, a alegria também era por conta do feliz verão em que cheguei: o U2 estava em turnê com Vertigo e tocaria em Twickenham, 16km sudoeste de Londres. Depois da frustração em esperar a Elevation Tour, que não passou pelo Brasil, a oportunidade de estar em um show deles novamente causou um verdadeiro frisson interno.

No dia seguinte, aproveitei o fato do apartamento ficar no centro de Londres e fui andar pela cidade. Logo vi as lojinhas com os cartazes dos shows programados para aquele verão. Que surreal aqueles nomes… Principalmente um que tinha data bem próxima. Quando perguntei ao rapaz o valor, quase caio pra trás com as 150 libras que me disse. Devo ter feito uma cara tão triste que o vendedor me puxou de lado e comentou que nos dias do show tinha gente vendendo mais barato por lá. Como assim? Aqui também tem cambista? Meio traumatizada com experiências anteriores ponderei, mas vi que era melhor arriscar e comprar mais barato que gastar quase todo dinheiro do mês (na época, 1 libra era mais ou menos 5 reais). Afinal, ainda ia procurar emprego.

Peguei as instruções de como chegar ao estádio e dia 18, lá estava eu pegando meu primeiro trem na terra da rainha pra ver a banda que mais me emocionava na vida. Logo na chegada me assustei com a quantidade de cambistas. Nossa… Comecei minha odisseia de achar um ingresso pra pista de no máximo 80 libras. Achava que podia sobreviver com esse rombo no orçamento. Mas, após rodar bastante e tomar uma cerveja pra espantar o calor, nada.

Encontrei um que me cobrou 80, mas o ingresso era pra o dia seguinte, domingo. Fiquei meio triste por esperar mais um dia. Mas, pelo menos chegava cedo, ia direto e quem sabe ficava bem na frente.

No dia seguinte, 13h, estava eu lá novamente. Quando fui pra fila e apresentei o ingresso, olha o susto. O ingresso era pra arquibancada. Tá louco! Longe pra burro. Saí da fila xingando o inglês “corno” que me vendeu como pista um ingresso de cadeira e a mim, por ter acreditado no cara e não ter percebido. Fui procurar um cambista pra trocar o ingresso e acabei pagando mais 40 libras… Apertei a tecla “Phoda-se orçamento”, o U2 é mais importante.

Tudo terminou quando passei pela entrada e sai correndo pra pegar um bom lugar, fui seguindo o pessoal correndo em direção ao palco e pensando: meu Deus, tá ficando bem pertinho. Passei por uma entrada pequena e colocaram a pulseirinha do Inner Circle na minha mão. Tive que parar por um momento. Uau!! Inner Circle!! Tá de brincadeira… Pra quem viu a Pop Mart de longe, isso era surreal. Quando vi, lá estava o palco, ao alcance da minha mão. Fiquei tão nervosa, cogitei a possibilidade de ir pra o outro lado ou na frente do palco, mas fiquei com medo. Travei. Tava colada na ponta esquerda do palco. Ali, o show acontecia.

Aproveitando a promoção de ligar pro Brasil a 0,05 pi (centavos) por minuto, sai ligando pra minha mãe, pai, amiga, cachorro. Precisava compartilhar aquela felicidade. A espera foi longa, o show começaria às 20h. Uma vontade de tomar uma, mas a cerveja passava a uns 5m e de jeito nenhum sairia do meu lugar. Achei, naquele momento, os ingleses bem frios, nada de puxar conversas animadas, perguntas, nenhuma ansiedade latente… Vi algumas bandeiras do Brasil, mas distante. As baforadas de cigarro também foram chatas hein, minha lente de contato que o diga. Mas tudo (sede, vontade de fazer xixi, solidão no meio de muita gente) passou quando eles entraram no palco. Não acreditava que estava novamente em um show do U2. Agradeci muito. A primeira impressão que tive quando vi Bono e Edge a 2m de distância e pude ver os detalhes a luz do dia (sim, 20h, mas ainda ensolarado) foi: nossa, como eles estão velhinhos… Acho que um lado meu ainda mantinha (não sei como??) a imagem do Bono do Red Rocks. Boba!

A segunda constatação foi a de como Bono realmente é baixinho… A terceira – e principal – a de que eles despertam o melhor em mim! Lembro que uma amiga sempre falou que, às vezes, eu era uma chata de tão otimista, positiva, do bem. Pra mim, o U2 traduz essa vibe, o que penso e sinto. Um amor bem puro, esperançoso e de boas energias. Mas, todavia, porém… Ainda com um lado meio “Devil’s rock’n’roll” sabe? Sacaninha, que nem chega a ser contraditório, na verdade é um equilíbrio.

Eu chorei muito nas primeiras 6, 7 músicas. Estava realizando um grande sonho após uma época conturbada na vida e eles pareciam coroar essa nova fase da forma mais perfeita. Quando cantaram Sometimes You Can’t Make It on Your Own era pra meu pai que cantava também. Em City of Blinding Lights fez me sentir especial, ter a certeza de que ainda encontraria alguém, veria the beauty inside of me. Meu Deus, eles tocaram Who’s Gonna Ride Your Wild Horses!! Pense em alguém cantando Hey hey sha la la mais alto que o próprio Bono com microfone. Foi maravilhoso…

Mas como sofro de algo chamado “Vergonha Alheia”, teve uma hora que tive de mim mesma. Tentei controlar a emoção. A vibe em que eu estava com certeza não era a mesma do pessoal ao meu lado. Muita máquina fotográfica e celular pra pouco calor humano, falta de emoção mesmo… Depois fiquei foi com vergonha alheia deles, ora bolas. Que plateia mais fria! Deve ser por isso que o U2 gosta tanto de tocar no Brasil. É mais visceral, animado, sincero… Fiquei com saudade do público da POP, no Rio.

Mas pra mim, aquela noite já havia se tornado histórica. E a recarregada de bateria que precisava pra conquistar o mundo, se quisesse.

U2 Weekend em Fortaleza

U2 Weekend em Fortaleza

Um fim de semana, uma casa, fãs do U2 e um ensaio aberto de banda cover completa (guitarra, baixo e bateria). Estrutura completa para uma festa que tem hora pra começar, mas não para terminar.

Primeiro Lote R$ 35,00
– Casa na Estrada para Iguape/CE – 14h – 29 e 30/Setembro
– Pagamento antecipado até o dia 06/Set – Vagas Limitadas
– Inclui aluguel da casa, dos equipamentos e churrasco geral.
– Vai rolar ensaio aberto da Banda MOFO, Discoteca U2, Happy-Hour e muito mais.
– Começando sábado, talvez terminando no domingo. E o mais importante: SÓ U2.

Informações gerais:
– Casa com piscina, área aberta, 3 banheiros, geladeira, fogão e talheres. Área de lazer de lazer com churrasqueira e freezer.
– Bebida, jantar e café da manhã por conta de cada um.
– A banda não cobrará cachê, o ensaio é aberto e todos poderão tocar/cantar. O projeto não tem fins lucrativos e o valor poderá alterar dependendo do quórum mínimo de pagantes.
– Caso haja lotação máxima, a administração estudará abrir um segundo lote, que poderá ser mais caro devido o anexo de taxa de excedente, fixada pelo locatário da casa.
– A lotação dos cômodos (quartos, espaço para rede e etc) serão preenchidos de acordo com ordem de pagamento. Mas lembrem-se: não é “Descanso U2” e sim “Farra U2”.
– Haverá ainda uma administração e controle de vagas de caronas, para facilitar a ida de todos.

Inscrições:
Somente por email u2fortaleza@u2fortaleza.com.br ou pelo link CONTATO do site www.u2fortaleza.com.br

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Fã brasileira, membro da UV, ganha prêmio no U2.com

Fã brasileira, membro da UV, ganha prêmio no U2.com

A Fernanda Bottini, colaboradora do fã clube UltraViolet, foi uma das vencedoras do concurso lançado no site oficial do U2.

Conforme o álbum U22 foi sendo enviado para todos os fãs ao redor do mundo, surgiu a ideia de fotos do disco representando cada país, ou em pontos turísticos.

Para incentivar a galera, foi feita uma promoção dando como prêmio um pôster da turnê 360°.

Agradecemos a todos os fãs que votaram na Fernanda, representando o Brasil e também a UV.

Se você quiser, ainda dá tempo de concorrer pois haverá uma nova rodada do concurso. Faça uma foto do seu U22 em algum lugar de sua cidade ou representando o nosso país e poste na Zootopia – Comunidade no U2.COM.

 Ana Vitti e Adra Garcia

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360 e fãs

360 e fãs

Muitos fãs reclamaram das músicas escolhidas para o álbum U22. Gostariam que as suas preferidas tivessem sido votadas pela maioria.

Assim, o fã italiano Luca Battocchi teve a ideia de um novo U22. São 22 músicas também, algumas obrigatórias e outras raras, que foram disponibilizadas em áudio.

A edição ficou por conta do nosso amigo Paulo Vetri. O arquivo traz, além das músicas, capa e contracapa.

Você pode fazer o download no site do U2start.com.

Segue o track list:

Breathe (360º Live from London)
I Will Follow (360º Live from Salt Lake City)
New Year’s Day (360º Live from Montreal)
Magnificent remix (360º Live from Denver)
Until the End of The World (360º Live from Turin)
I Still Haven’t Found What I’m Looking For (360º Live from São Paulo)
Angel of Harlem (360º Live from Paris)
Every Breaking Wave (360º Live from from Helsink)
Beautiful Day (360º Live from Anaheim)
Glastonbury (360º Live from Helsinki)
Mercy (360º Live from Brussels)
Unknown Caller (360º Live from Sheffield)
Miss Sarajevo (360º Live from Coimbra)
Zooropa (360º Live from Mexico)
City of Blinding Lights (360º Live from Nashville)
I’ll go crazy remix (360º Live from Dublin)
Sunday Bloody Sunday (360º Live from Foxboro)
One live (360º Live from Seattle)
Where the Streets Have No Name (360º Live from Brussels)
Ultraviolet (360º Live from Argentina)
With or Without You (360º Live from Atlanta)
40 (360º Live from Moncton)

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Evento da ONG U2 Maraponga: No War, No More

Evento da ONG U2 Maraponga: No War, No More

U2 No War, No More! Domingo Sangrento nunca mais!

A ONG U2 MARAPONGA, de cidade de Fortaleza/CE, convida a galera fã do U2, bem como também o público roqueiro em geral para juntos assistirem a exibição do concerto (Live At Red Rocks – Under A Blood Red Sky).

A exibição será no próximo dia, 11 de Agosto de 2012, um sábado, às 20:00 horas, no Rock 80 Bar, localizado à Rua Raimundo Arruda, 54/A, (próximo ao Semáforo do Instituto dos Cegos da Av. Bezerra de Menezes), Parquelândia.

Entrada franca até às 21:00 horas!

Haverá sorteio de brindes (Caneca, Camisa, CD, DVD – tudo do U2)!

A banda ONE U2 COVER faz show ao vivo logo após a exibição do concerto. Sejam bem-vindos (as)!

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Próximo evento da ONG U2 Maraponga

Próximo evento da ONG U2 Maraponga

U2 No War, No More!Domingo Sangrento nunca mais!

A ONG U2 MARAPONGA, da cidade de Fortaleza (Ceará), convida a galera fã do U2, assim como também o público roqueiro em geral, para juntos assistirem a exibição do concerto U2 Live At Red Rocks – Under A Blood Red Sky!

A exibição será no dia 14 de julho de 2012, um sábado, às 20:00 horas, no Hits Brasil, Av. Jovita Feitosa, 170, Parquelândia.

Entrada franca até às 21:00 horas! Haverá sorteio de brindes (Caneca, Camisa, CD, DVD, tudo do U2)!

A banda ONE U2 COVER fará show ao vivo logo após a exibição do concerto.

Todos serão muito bem vindos!

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Vídeos criados por fãs

Vídeos criados por fãs

Gostaria de dar uma dica de vídeos relacionados ao U2. Este post é dedicado a alguns vídeos que foram criados pelos próprios fãs da banda.

O primeiro foi feito pelo Paulo Vetri, que a partir de agora vai contribuir com algumas edições para a Ultraviolet-U2.

O segundo vídeo é de criação da Ednéia Ribeiro. Os desenhos que aparecem são de autoria dela e o vídeo foi inspirado no trabalho humanitário do Bono através da organização ONE.