Bono entregou hoje em Dublin o prêmio de Embaixador da Consciência, concedido pela Anistia Internacional, a Malala Yousafzai, uma ativista paquistanesa de 16 anos. Ela tinha sido anteriormente baleada na cabeça pelo Taliban por fazer campanha pelo direito de as mulheres irem à escola.

Malala disse: “Eu estou verdadeiramente honrada e gostaria de aproveitar esta oportunidade para lembrar a todos que existem milhões de crianças como eu pelo mundo lutando todo dia pelo direito de ir à escola. Eu espero que ao trabalharmos juntos nós um dia iremos realizar nosso sonho de levar educação a cada criança, em cada canto do mundo.”

Depois de ajudar a fundar a MTV, Tom Freston reinou como presidente da Viacom. Mas este nunca foi seu habitat natural. Bono se lembra de como ele aplaudiu quando Freston (o Homem em Kabul da Vanity Fair) saiu, em 2006—e então prontamente o recrutou para tornar-se presidente da One e da (Red), organizações que lutam contra a pobreza extrema e a AIDS na África.

Este artigo foi originalmente escrito por Bono para a Vanity Fair. Veja a versão original em inglês.

Eu fui a única pessoa no mundo que socou o ar quando Tom Freston foi forçado a sair da One Astor Plaza, sede da Viacom? Eu deveria ter soluçado, como a maioria das centenas de colegas e funcionários que trabalhavam para ele. Sua saída não foi boa para o negócio da música audiovisual (ou seja, MTV) ou para as outras companhias da Viacom, que clamariam por liderança criativa enquanto enfrentavam uma vida sem o Walt Disney da Cultura Pop.

Mas eu dei um soco no ar, porque tinha percebido há algum tempo que este homem magnífico, este cowboy de satélite, este pioneiro das comunicações, há muito havia se preparado para cavalgar em direção a um pôr do sol muito mais gratificante do que retornos de bilheteria de roer as unhas e classificações da Nielsen. O mundo de Tom Freston nunca foi apenas o Hemisfério Norte, a segurança do escritório corporativo ou multiplex. Este homem tem andado de tapete mágico desde os seus 20 anos, sua curiosidade intelectual levando-o a todos os lugares em que ele queria ir, mas não deveria. Ele viveu na Índia e no Afeganistão durante anos, fazendo e perdendo a sua primeira fortuna, antes de se juntar à start-up que se tornou a MTV.

Por algum tempo eu queria – precisava – de seu cérebro para ir trabalhar para os mais pobres entre os pobres. A One e a (RED), organizações que eu ajudei a montar, foram abençoadas com influência e acesso, parte de um movimento ajudando a gerar bilhões de dólares para vacinas, drogas anti-retrovirais, mosquiteiros, escolas, poços, segurança alimentar etc. Mas o que eu sei sobre a construção de organizações de centenas de pessoas em sete cidades?

“Você está perguntando se eu topo vir trabalhar para você?”, Tom disse quando comecei a campanha de assédio para recrutamento. “Não! Nós todos queremos ir trabalhar para você”, eu respondi . “Seu gênio não está apenas no pensamento inovador, mas na liderança inovadora e nas estruturas que são necessárias para as pessoas criativas vencerem.”

Tom já estava enterrado até os joelhos em algumas destas questões, apoiando silenciosamente um orfanato em Burma e muitas outras boas obras. Antes de me dar uma resposta, ele pediu para ir à Washington, DC. Eu acho que ele queria descobrir a qualidade das pessoas em nossa sede nos EUA e avaliar como os legisladores se sentiam a respeito delas.

Depois de três dias, ele me ligou do hotel dele, levemente traumatizado com a escala, os riscos e o perigo envolvido em organizações que tentam mudar a má política e proteger a boa política, apelando para ambos os lados de um corredor político muito turbulento, sem mencionar a América corporativa e o público. “Em todos os meus anos viajando pelo Afeganistão e o Irã”, ele exclamou, “droga, nunca me deu vontade esvaziar todo um mini bar. Estou aqui deitado na minha cama olhando para o teto pensando, esse é algum morro louco para subir. Eu quero ajudar vocês a escalá-lo.”

Eles dizem que um produtor musical gênio é o cara na sala quando alguém escreve a sua melhor canção. Eu discordo. É estar no quarto e mostrar-lhes como. Quando Tom Freston entra pela porta, de alguma forma todo mundo fica muito melhor.

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Ciara, de 34 anos, prima do Edge, disse em entrevista ao Sunday Times: “Eu tenho uma deficiência de aprendizado, eu a chamo de meu rótulo. Quando criança, eu sofria muito bullying e por muito tempo não me sentia segura perto das pessoas. Muitas vezes eu subia para o meu quarto, fechava a porta e ligava o som. A música era a minha fuga. Eu amava a música. Essa é a razão pela qual Edge e eu nos tornamos tão próximos.”

Edge, por sua vez, disse: “O conceito de ‘normal’ é uma ideia tão perigosa porque todos nós podemos, de maneiras grandes ou pequenas, nos convencer de que somos anormais. Abraçar suas próprias falhas e saber que elas são tão importantes quanto as suas virtudes requer uma certa sabedoria e perspectiva.”

“Ser uma pessoa que pode dar de ombros aos julgamentos crassos do mundo pode ser difícil. Eu estou realmente orgulhoso que a Ciara deu este salto.”

Leia os depoimentos completos dos dois no Interference (em inglês).

Kendall Ciesemier, de 20 anos, é fundadora e diretora executiva da Kids Caring 4 Kids (“Crianças Cuidando de Crianças”), ONG que trabalha para inspirar e apoiar jovens a ajudarem crianças da África subsaariana. Kendall estuda sociologia, jornalismo e teologia na universidade de Georgetown em Washington, D.C., nos Estados Unidos. Em entrevista à Forbes, ela disse que “é muito inspirada por aqueles realmente na frente da luta contra a pobreza global: Bono, Jeffrey Sachs, o presidente Clinton, Bill e Melinda Gates”. Quando lhe perguntaram o que ela está fazendo para consertar este problema, ela disse: “Estou trabalhando para consertar este problema desde que tinha 11 anos (2004). Eu comecei cedo – é bem como o Bono diz, ‘Se você quer virar o mundo com o lado direito para cima, vai tomar a sua vida toda.’ Eu me sinto incrivelmente abençoada por ter trabalhado para ajudar a consertar este problema por quase metade da minha vida.”

Leia a entrevista completa no site da Forbes (em inglês).

Bob Geldof, que foi três vezes indicado ao prêmio Nobel da paz e ajudou Bono a estabelecer a campanha ONE, concedeu recentemente uma entrevista ao Independent.ie. Entre outros assuntos, Geldof comentou sobre o seu envolvimento e o do Bono em causas humanitárias.

“Bono e eu, nós somos os malditos idiotas. Os astros do pop que se acham, que deveriam dar o fora e voltar às nossas mansões de estrelas do rock, mas o nosso envolvimento sempre levará a discussão para o bar. Alguém sempre vai dizer. ‘Ah, sim, ele tem razão.'”

“E isso é realmente poderoso, politicamente. Você não vai aparecer na televisão falando sobre a África e a pobreza”, ele observou, “mas eu vou.”

Alunos ligados a um projeto custeado pelo U2, o MUSIC GENERATION, ganharam a chance de participar de uma aventura criada por outro ícone da música: John Lennon.

O JOHN LENNON EDUCATIONAL BUS,  um moderno estúdio de gravação de áudio e vídeo sobre rodas, foi criado em 1998 como uma organização sem fins lucrativos para apoiar crianças através de música e vídeo. Vários alunos do projeto de Louth e Mayo, na Irlanda, foram incumbidos de criar uma música, gravá-la e fazer um vídeo no espaço de um dia.

As instalações usadas pelos alunos eram de primeira linha e seria pouco provável que eles tivessem acesso a isso sem participar do do projeto. O investimento do U2 no projeto foi de 5 milhões de euros.

Fonte: The Irish Times

Nesta manhã, o Ultraviolet, através das representantes Adra Garcia e Carolina Feher, foi homenageado como um dos principais parceiros na luta contra o câncer infantil.

Desde 2006, em comemoração ao aniversário do Bono no mês de maio, o fã clube realiza uma campanha de apoio ao Graacc onde os membros doam valores aleatórios para  a instituição.

Neste ano foi batido o recorde de doações realizadas, afirmando ainda mais o apoio do Ultraviolet às grandes causas.

Mais uma vez agradecemos a todos que participaram da campanha, é o Ultraviolet transformando em realidade a ideologia seguida pelos integrantes da banda.

Mais informações sobre o Graacc, acesse:

www.graacc.org.br

Quem é Bono de verdade? O cantor de rock? O ativista? O megaempresário? O marido da Ali… Gostar de qualquer uma das facetas deste cidadão dublinense não significa que se vá apoiar/gostar/acompanhar todas as outras, que como todo ser humano, pode ter falhas e acertos – bonoteístas a parte, hehehe.

Bono suscita muitas críticas por seus métodos, utilizados em ações sociais e políticas. Geralmente ninguém se aprofunda no assunto, procura ver quem são as pessoas que suas ONGs ajudam, quais ações são realizadas, qual a percentagem de sucesso que cada uma consegue, nem há quanto tempo elas existem…

O livro do jornalista irlandês Harry Browne é mais uma tentativa oportunista de ver o artista e confundi-lo com o ativista, sem se importar com o cerne da questão: existe algum bem real em seus atos? É mais importante questionar seus métodos, mesmo que superficialmente, do que analisar se há alguma benfeitoria real e duradoura…

Ninguém gostou de ver Bono ao lado de George W. Bush… Mas ele era presidente da nação mais rica e poderosa do mundo, não é possível deixar questões pessoais à frente da ajuda real que os EUA deram à África… O Bono Político tinha que vir antes do Artista… Qualquer análise que não leve isso em conta é mera infantilidade, pra não falar em sensacionalismo.

Leia:
Estadão: Um ataque à fama de bom moço de Bono
ONE: Progresso Real na Luta contra a Pobreza (em inglês)

Veja também no site da Ultraviolet:
“Não comprem livro vergonhoso sobre Bono,” diz Adi Roche
Crítica brasileira de livro sobre o Bono

É com muito orgulho que venho aqui dizer que a UV conseguiu mais uma vez se superar e bater todos os recordes de doações dos anos anteriores.

Estamos felizes em dizer que as doações de vocês atingiram o valor de R$ 2.900,17!!

Só temos a agradecer a todos que atenderam o nosso pedido e fizeram suas doações. Com absoluta certeza esse dinheiro será muito bem usado para o bem das crianças na luta contra o câncer.

Segue abaixo a carta de agradecimento do Graacc ao fã clube e a todos os fãs do U2 que participaram dessa campanha. Lembrando que quem quiser pode contribuir com o Graacc durante o ano inteiro. E ano que vem, no mês de maio, a UV volta de novo a erguer a bandeira desta campanha.

Ah, e amanhã é o grande sorteio! Quem doou uma quantia acima de R$ 20 pode ficar na torcida, porque está concorrendo a um exemplar do livro “U2 By U2”, versão em inglês (importado). Desde já, boa sorte a todos!

Muito obrigada!!

Equipe UV – Adra, Ana, Carol, Everson, Ricardo, Fernanda e Leah

Por Fernanda Bottini


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