Mês: outubro 2014

U2 & Eu: Alexandre

U2 & Eu: Alexandre

“Sou o Alexandre, tenho 41 anos de idade, sou biólogo e segundo minha esposa, sou doido por gostar do U2… E sou doido pelo U2 mesmo!”

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Estava eu, no distante ano de 1985 vendo pela TV um show para ajudar a África, quando um cabeludo desce do palco e dança com duas garotas… Ai começava a minha história com o U2!

Passei a minha adolescência ouvindo essa banda no meu quarto sozinho, com meus discos de vinil em meu 3 em 1, CCE. E com o sonho de um dia conseguir vê-los ao vivo. Sonho que se realizou em 1998, exatos 13 anos depois da minha primeira audição da banda! O U2 viria ao Brasil e eu estava pronto para ir de qualquer maneira, já que não conhecia ninguém nas cidades aonde a banda iria se apresentar.

206935_211778735499572_4277077_nMinha primeira preocupação: conseguir o ingresso. Comprei num shopping daqui de Fortaleza, mesmo o preço sendo salgado na época: 50 reais! Mas a garantia do ingresso não queria dizer que eu iria ao show, pois era longe de minha cidade. Pelo menos eu teria uma lembrança do show dos irlandeses. Tentei até entrar em contato com alguns fãs aqui da cidade, em vão.

Os dias iam passando e meu consolo era gravar tudo o que passava sobre a vinda deles. Devo ter gastado umas 5 fitas VHS. Tentei até participar de uma promoção para levar duas pessoas ao show, coisa que eu nunca tinha feito antes. Mas não tive sorte! Estava pronto para acompanhar o show pela TV (com meu ingresso na mão), quando ao olhar um jornal , na parte de classificados me deparei: SHOW DO U2 EM SÃO PAULO! INGRESSO, TRANSLADO, PASSAGENS!

Era a minha chance de ir! Liguei para lá  e o valor do pacote me desanimou um pouco: 800 reais!  Em 1998, isso era dinheiro para caramba! Tive que recorrer aos meus “paitrocinadores”, já que o que eu ganhava na época como estagiário não dava nem para sonhar. Adquiri o pacote e as malas! Agora estava com dois ingressos do mesmo dia. Mas o outro ingresso, que comprei no shopping, esta guardado até hoje…

Cheguei em Sampa na quinta à noite e na sexta já era o show. Acordei e fiz um lanche reforçado. Peguei uma van e rumei para o estádio. Quando cheguei no Morumbi e vi aquela fila enorme, acabei topando com um guarda que me ajudou a entrar (furar a fila mesmo), pois eu o perturbava muito. Era mais ou menos duas horas da tarde.

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Dentro do estádio, me deparei com aquele arco gigantesco, o limão, o telão, tudo do tour POP MART… Eu já sabia que era grande, mas nem tanto. Já tinha muita gente lá dentro e acabei ficando bem perto do palco B. O calor era infernal, mas a vontade de ver a banda era maior. Agora era só esperar…

O tema de Missão Impossível ecoava pela caixas de som! Chegou o momento tão esperado: U2 AO VIVO! Para mim, nada de tecnologia importava, só queria ver a banda. Quando percebi que eram os caras de verdade e que eu não estava vendo um vídeo, nem fotos em revistas, acabei liberando umas lágrimas… Bono falou: “….suas vozes são lindas!! Nunca esqueceremos vocês…”. Eu também não…

Em 2006, a história ia se repetir. U2 no Brasil! Depois da confirmação do show, datas, locais de vendas de ingressos, forma de comprar pela internet e telefone, começou a minha luta pelos ingressos, foi muito sofrimento, guerra de nervos e psicológica. Mas conseguir juntar um grupo de fãs do U2 aqui na cidade (20 pessoas) e todos foram para internet e telefone, tentar conseguir os tais desejados ingressos.

O legal é que nesse grupo que se formou, todos se ajudaram! Sem eles, eu não teria ido ao show! Bom, ido eu teria, só não saberia se ia entrar no estádio e ver a banda, ao vivo. E ainda sobraram ingressos!!! Na época, eu tinha 32 anos, e meus pais diziam: “Para com isso de U2! Você já tem 32 anos!” Isso não é nada, pois um amigo meu terminou o namoro para ir ver a banda!

Chegando em São Paulo, tentamos ver a banda no hotel. Acabamos pegando o ônibus errado e paramos no outro lado da cidade, distantes uns 60km! Depois de rodar muito de ônibus em ônibus, conseguimos chegar aonde eles estavam hospedados. Depois de alguma espera, vimos o Bono chegando de Brasília. Sensacional!

fot_show_1No show, pensei que eu iria estar mais concentrado, já que tinha visto a banda, em 1998. Que nada! Chorei, mas chorei mesmo ao ver “aqueles caras” a cerca de 2 metros de mim! Ver o suor pingando de suas mãos, as artérias da garganta do Edge e do Bono “saltarem”, o modo de cada um cantar… Emoção maior, só quando meu primeiro filho nascer!

Depois do show, o grupo que reuni não se desfez. Criamos o fã-clube U2FORTALEZA! Resolvemos, a cada dois meses, promover festas e encontros aqui em Fortaleza, onde sempre curtimos uma banda cover! E inspirados pelas atitudes de Bono, em prol dos menos favorecidos, nós também (you too) arrecadamos alimentos, nesses encontros, e doamos para instituições carentes daqui de nossa cidade. Já ajudamos asilos, creches, casa de doentes, etc…

Mas de 20 anos depois, é incrível como várias músicas do U2 ainda me emocionam. E por causa da banda me tornei uma pessoa melhor! E quero passar isso a outras pessoas. Daí a minha ideia de criar um grupo de fãs e promover os encontros e arrecadar alimentos. Ideia tão boa que outras pessoas de fora, agora, fazem o mesmo.

Não ganho nada financeiro com isso, com os encontros ou com o site que mantenho. E nem quero ganhar, pois o maior presente já recebi foram os amigos que fiz (e ainda faço). Isto faz seu coração bater mais forte e lembrar que quem plantou isso em seu coração foi uma banda da uma terra longe, a Irlanda. É por isso e por outras coisas que tenho orgulho de ser fã destes irlandeses, o U2! E você?

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Alexandre – U2 FORTALEZA  (ao som de WALK ON)

Leia trecho da matéria de capa com o U2 na Rolling Stone americana

Leia trecho da matéria de capa com o U2 na Rolling Stone americana

Revista chega às bancas nos EUA a partir de sexta-feira, 24 de outubro. Confira a tradução do resumo publicado no site da revista.


U2 enfrenta o mundo: por dentro da nova edição da Rolling Stone

Eles são a maior banda do mundo, mas para o U2 isso não é suficiente

O U2, a última grande banda da Terra, faz sua mais recente aparição na capa da Rolling Stone em nossa nova edição, que chega às bancas na sexta-feira [24/10]. Na reportagem de capa, o editor chefe Brian Hiatt segue a trilha da banda de Dublin até a Riviera Francesa, onde bebeu vários pints de Guinness e teve um longo e ébrio jantar com Bono; assistiu a um ensaio intimista com a banda completa num porão em Mônaco; e passou um tempo com Bono e The Edge em suas casas de frente para o mar. Durante o ensaio fotográfico para a nossa capa, o fotógrafo Mark Seliger gravou um vídeo sensacional de Bono e The Edge tocando “The Miracle (of Joey Ramone)” acústico, com Bono fazendo as partes de bateria no violão de Edge. [o vídeo está disponível no site da RS]

A banda está muito consciente daquilo que Bono chama de “tempestade de merda” sobre [as reações ao] oferecer seu novo álbum, Songs of Innocence, de graça pelo iTunes. Bono diz que não sabia que o álbum iria ser baixado automaticamente para os iPhones de algumas pessoas. “É como se estivéssemos colocando um litro de leite na geladeira de pessoas que não pediram por isso”, diz ele. “É uma invasão grotesca!”. Ele diz, sorrindo. “Mas foi uma espécie de acidente. O leite tinha que estar na ‘nuvem’. Era para estar na porta da frente”.

Entre as outras revelações da matéria de 6.000 palavras, que traz a crônica definitiva do making of de Songs of Innocence:

U2 Rolling Stone Outubro 2014O U2 tem grandes planos para os próximos anos

Bono já promete um próximo álbum pós-Songs of Innocence, chamado Songs of Experience, que ele gostaria de lançar daqui a um ano e meio. “Esperamos que Songs of Experience seja menos íntimo”, diz o baixista Adam Clayton, “e mais sobre um tipo de celebração”. O plano da banda é levar a turnê indoor [em arenas] de Songs of Innocence “para fora” [estádios ou outros locais abertos] uma vez que o segundo álbum seja lançado.

E mais um detalhe: em 2009, Bono prometeu que o U2 logo lançaria um álbum subsequente a No Line on the Horizon, mais meditativo, chamado Songs of Ascent. Não houve nenhum sinal dele desde então, mas Bono agora o vê como a terceira parte da trilogia. “Songs of Ascent vai sair”, ele promete. “E terá músicas lindas”.

O U2 rompeu sua relação com a Apple – e teve a Blackberry como patrocinadora da 360 Tour – depois que Bono teve uma discussão com o falecido Steve Jobs, que incluiu as palavras “Vai se foder“. “Eu tive um chilique, feito criança”, Bono diz, “e mudei para o concorrente”. Mas, para mérito de Jobs, ele acrescenta, a empresa manteve a parceria com a (RED) de Bono, e os dois se reconciliaram antes da morte de Jobs.

No ano passado, a banda tinha uma versão do álbum totalmente produzida por Danger Mouse que poderia ter sido lançada. “Mas depois percebemos, ‘OK, nós realmente não estamos entregando o que se pode chamar de marca do nosso trabalho – a grande música”, diz The Edge. Com a saída de Danger Mouse para trabalhar com sua dupla Broken Bells, a banda procurou outros produtores, incluindo o vocalista do One Republic Ryan Tedder (que colaborou com Adele e Beyoncé). “Eu tenho o maior respeito por Danger Mouse”, diz Tedder. “Bono foi muito direto. Ele falou: ‘É assim que a gente funciona. Você vai fazer o que quer que seja que você faz, e fazê-lo tão bem quanto você conseguir. E aí é mais do que provável que vai vir outra pessoa e mexer em tudo’. Então eu hesitei por uns cinco segundos e, em seguida, Edge disse algo como: “Cara, joga tudo fora. Faz o que você quiser’. E Danger Mouse acrescentou: ‘essas músicas não são minhas. São músicas do U2. Eu não fico feliz com uma música se eles não estiverem felizes com ela'”.

Bono reescreveu a letra de “Iris”, uma canção intimista sobre sua falecida mãe, depois de ter se sentido profundamente comovido com a carta do refém morto pelo ISIS, James Foley, à sua família.

“Percebi”, Bono diz, “que todos nós vamos ser lembrados, e nos lembraremos de nossos entes queridos, pelos momentos menos profundos. Os momentos mais simples. Na carta ele diz a seu irmão: ‘eu me lembro de brincar de lobisomem no escuro com você’. Se eu sair de cena de repente, minha família e amigos não vão pensar em cancelamentos de dívida [de países pobres] ou, você sabe, na luta contra o HIV/AIDS, ou no U2 na capa da Rolling Stone, ou se 50 milhões de pessoas ouviram Songs of Innocence. Eles talvez se lembrem de alguma careta boba que eu fiz no café da manhã”.

Bono adora o fato de que sua silhueta está no aplicativo de Música do iPhone (no ícone “Artistas”) há vários anos.”Eu invadi [seu iPhone] antes mesmo que você soubesse”, diz ele. “Eu estive olhando para você toda vez que você apertou ‘Music’. Tipo, toda vez você aperta a minha cabeça. Como você acha que é a sensação? É um ataque físico doloroso para mim”.

U2 é destaque em grandes revistas e jornais internacionais

U2 é destaque em grandes revistas e jornais internacionais

Que o U2 virou notícia no mês de setembro com a inédita ação de lançamento de Songs of Innocence nós já sabemos. Pegando este gancho, algumas das publicações mais conhecidas do mundo escolheram a banda como assunto.

Setembro

TIME
TimeA edição internacional da revista americana Time não apenas fez uma longa reportagem com o U2, como também os colocou na capa – posto já ocupado pelos irlandeses 27 anos atrás, com a icônica capa “Rock’s Hottest Ticket“. Lançado no final de setembro, o texto enfatiza a parceria do U2 com a Apple e os planos que ambos têm para futuros lançamentos, com um inovador formato que fará as pessoas voltarem a ter interesse em pagar pela música.

Sob o título “A nova missão do U2 – os quatro evangelistas querem convencer os consumidores a valorizarem a música novamente. Será que distribuir seu novo álbum de graça vai contribuir com a causa?”, as quatro páginas de matéria usam como fio condutor o lançamento de Songs of Innocence para remontar a origem e a trajetória da banda (ilustrada no rodapé das páginas com uma linha do tempo) e relacioná-la com as canções do álbum. Trata também de fé, religião, as causas humanitárias defendidas por Bono e a recente mudança de empresário. Um ensaio fotográfico foi feito especialmente para esta edição, e no site da revista estão disponíveis algumas das imagens em alta resolução.

 

Outubro

Q Magazine
20141017_capaq_pqA revista especializada em música deu a capa de outubro para o U2, dedicando cinco páginas à entrevista feita com Bono, Edge e Adam.Entre os assuntos, o polêmico lançamento de Songs of Innocence e a pergunta que todos fizemos nos últimos cinco anos: “Por que demorou tanto para esse álbum ficar pronto?”. Bono responde (à sua maneira, como já era de se esperar):
“O boato era que o U2 não fazia um disco novo há cinco anos. Mas nós fizemos. Fizemos vários. Só não os lançamos porque estávamos esperando por algo que fosse tão bom quanto a melhor coisa que já fizemos antes. Esse era o padrão. Senão, para que tentar?”
E, mais à frente, declara: “nós terminamos o álbum na terça-feira [2 de setembro de 2014]”. Ou seja, uma semana antes do lançamento. Ele prossegue: “foi uma correria. É uma coisa que sempre acontece com álbuns do U2, onde você o vê começar a entrar em foco e as decisões são tão mais fáceis de se tomar, porque você começa a entrar no cerne do trabalho, em vez de se preocupar com o que ele não é. Você fica tentando chegar à melhor versão do que ele realmente é. Os últimos quatro dias foram pauleira”.
Outro ponto alto da entrevista é quando The Edge conta que, após finalizar o álbum, eles foram a um karaokê em Malibu (EUA), onde havia um rapaz cantando Vertigo – e Bono queria arrancar o microfone das mãos dele. Edge o impediu, dizendo que a cena com certeza iria cair na internet e isso não seria bom para eles.
Por fim, Adam conta que os shows para a próxima turnê estão sendo agendados de dois em dois para cada cidade, de forma que sejam shows distintos. Ele ressalta, porém, que este é o plano, e que planos podem mudar.

 

Rolling Stone (EUA)
20141017_materiars_pqAlém de ser uma das primeiras a divulgar a resenha do novo álbum e uma entrevista exclusiva com Bono em seu site, a edição impressa de outubro da Rolling Stone americana traz uma reportagem com a banda. O texto abre com uma declaração de The Edge a respeito do trabalho da banda com o produtor Danger Mouse: “à medida que as músicas entravam em foco, não conseguíamos enxergar algumas qualidades e a ‘marca’ do nosso trabalho”. Mais à frente Bono elogia o produtor, mas conta que precisou da ajuda de Flood, Ryan Tedder e Paul Epworth, pois “é preciso uma tribo para fazer um álbum do U2. Sempre precisamos de mais mãos no volante”.
A reportagem cita, então, o lançamento de Songs of Innocence no iTunes e que outros 17 trabalhos da banda entraram para o Top 100 do serviço nos dias posteriores. E que o próximo álbum esperado, Songs of Experience, já tem cerca de dez faixas prontas. The Edge pontua: “desde o início ficou claro para nós que estávamos trabalhando em dois álbuns diferentes. A maioria das músicas não finalizadas são dignas de fazerem parte de Songs of Experience e algumas já são tão boas, senão melhores, que qualquer outra de Songs of Innocence. Ele será lançado quando estiver pronto”. Mas já ouvimos isto antes, certo?
A matéria termina com uma declaração de Bono que foi replicada por centenas de sites e veículos – sobre Songs of Innocence, “quem não quiser, que o apague”…

 

Jornal The Sun (Inglaterra)
20141017_materiathesun_pqReportagem bem intimista e recheada de curiosidades. Bono conta que considera a mãe de The Edge como a primeira “roadie” da banda, por transportar, além de eles mesmos, o equipamento da banda num Fusca. Também discorre sobre todas as bandas que influenciaram o U2 e os fizeram ter vontade de estar numa banda, como Ramones, The Supremes, Kraftwerk, David Bowie (este também exaltado por Larry), Pete Shelley dos Buzzcocks, Joy Division – e que recorrer aos álbuns desses artistas ajudou no processo criativo de Songs of Innocence.
Edge fala sobre a influência do The Clash em sua formação musical e pessoal em relação a estar em uma banda.
Eles também contam que consideram Chris Martin, do Coldplay, como um grande amigo (“é um de nossos guarda-costas”) e que foi ele quem salvou a música Every Breaking Wave de virar uma demo engavetada.

 

Novembro

Rolling Stone (EUA)
20141024_rs_outubro_pqDiferentemente do mês anterior, para a edição de novembro a Rolling Stone deu ao U2 a capa e uma reportagem de 6 mil palavras escrita pelo editor chefe da revista. O texto vem como bagagem da visita que Brian Hiatt fez à Riviera Francesa, em que conseguiu extrair boas informações e até algumas curiosidades da banda. Bono conta como aconteceu sua briga com Steve Jobs, que o fez procurar a Blackberry para patrocinar a 360 Tour. O que aconteceu com o prometido álbum Songs of Ascent e quais são os planos para a turnê de Songs of Innocence no próximo ano, entre diversas outras novidades.
Confira um trecho traduzido.

Promovendo Songs of Innocence: participações em programas de rádio e TV pelo mundo

Promovendo Songs of Innocence: participações em programas de rádio e TV pelo mundo

Nos dias seguintes ao lançamento do novo álbum, os membros do U2 iniciaram uma verdadeira maratona de entrevistas e aparições em programas de rádio e televisão na Europa e nos Estados Unidos. Como de costume, Bono e Edge são os que falam com mais frequência e facilidade, mas Adam também participou algumas vezes.

NO RÁDIO
Clique para acessar as entrevistas que estão disponíveis nos sites e blogs das emissoras (algumas serão retiradas do ar no final do mês):

Rádio RTE2 (Dublin) – Bono (conversa com Dave Fanning, que acompanha o U2 desde o início)

KBCO FM (Denver, EUA) – Bono

Rádio The End (Seattle, EUA) – Bono

Rádio WXRT 93 (Chicago, EUA) – Bono

Rádio KITS (San Francisco, EUA) – Bono

Rádio SWR3 (Alemanha) – Bono

Rádio KROQ (Los Angeles, EUA) – Bono

Rádio Metro (Argentina) – Adam

Rádio Edge (Toronto, Canadá) – Edge (conversa com Alan Cross, radialista e fã do U2)

Rádio CHOM (Montreal, Canadá) – Adam

Rádio KINK (Portland, EUA) – Bono

Rádio KFOG (San Francisco, EUA) – Bono

Rádio FFN (Alemanha) – Edge

Absolute Radio (Londres, Inglaterra) – Bono

Rádio M80 (Espanha) – Adam

Rádio The Peak (Nova York, EUA) – Bono

Alice Radio (San Francisco, EUA) – Bono

World Cafe, NPR public radio (Inglaterra) – Bono

BBC Radio 2 (Inglaterra) – desta vez a banda estava completa e, além de uma longa entrevista com a apresentadora Jo Whiley, tocou cinco músicas: The Miracle, Every Breaking Wave, Cedarwood Road, Song For Someone e Stuck In A Moment. A apresentação rendeu uma agradável supresa: em Cedarwood Road e Song For Someone o U2 tocou acompanhado de um quarteto de cordas.

BBC Radio 6 (Inglaterra) – Bono / Edge (conversa com Lauren Laverne)

Absolute Radio (Inglaterra) – Bono

iHeart Radio (Miami, EUA) – Bono e Larry

BBC (Irlanda do Norte) – Edge e Adam

BBC 1 (Inglaterra) – Bono, Edge, Adam e Larry (conversa com Zane Lowe)

 

NA TELEVISÃO
No início de outubro a Promo Tour chegou à Europa com apresentações em programas de TV:

Che Tempo Che Fa (Itália)
Bono e The Edge deram uma entrevista e apresentaram as músicas The Miracle (voz e violão) e Every Breaking Wave (voz e piano). Assista aqui:
Entrevista + The Miracle

Every Breaking Wave

 

Le Grand Journal – Canal + (França)
Assim como no programa italiano, Bono e Edge novamente foram entrevistados e tocaram The Miracle e Every Breaking Wave (clique nos links para assistir).

 

The Graham Norton Show (Inglaterra)
O talk show teve uma breve e bem humorada entrevista com o U2 e outros convidados (os atores Robert Downey Jr., Robert Duvall e Stephen Fry), na qual o apresentador mostrou uma foto antiga (e constrangedora) da banda e fez piada com a mudança de visual. Aproveitando o gancho, Norton questionou Bono sobre usar óculos escuros o tempo todo. Bono então disse que aquela era uma boa ocasião para revelar que ele tem glaucoma há mais de 20 anos (leia mais).

Clique para ver:

Trecho da entrevista

The Miracle + Song for Someone

 

Later… with Jools Holland (Inglaterra)

Sensacional apresentação que surpreendeu com a primeira execução ao vivo de Volcano. Assista:

Every Breaking Wave

Volcano

Lançado clipe oficial de The Miracle (of Joey Ramone)

Lançado clipe oficial de The Miracle (of Joey Ramone)

No mesmo dia em que as versões em CD e vinil (apenas no exterior) de Songs of Innocence chegaram às lojas, o U2 divulgou o primeiro clipe oficial do álbum, The Miracle (of Joey Ramone). A versão é diferente do vídeo promocional utilizado no evento da Apple, e muito melhor: joga com as cores e sombras para misturar a imagem do U2 com a dos Ramones, numa homenagem aos seus grandes herois.

O clipe está disponível no iTunes e no site oficial U2.com . Há uma cópia distribuída por fãs no YouTube (assista enquanto não é removido por violar os direitos autorais):

 

Redes sociais do U2 voltam à ativa após lançamento do novo álbum

Redes sociais do U2 voltam à ativa após lançamento do novo álbum

Quem acompanha o U2 há algum tempo provavelmente já percebeu que o staff de relações públicas não sabe utilizar todo o potencial da internet e, mais especificamente nos últimos anos, das redes sociais. A interação sempre foi limitada, restando apenas o fórum oficial Zootopia U2 Community como via de comunicação com os fãs.

Talvez por influência do novo empresário, Guy Oseary, as coisas começam a dar sinais de mudança. Oseary é conhecido pelos fãs de Madonna por estar sempre conectado e postando no Twitter e no Instagram – ele inclusive convenceu a Rainha do Pop a criar uma conta no Instagram, e ela tomou gosto pela coisa, postando fotos diariamente. Com o U2, desde o lançamento de Songs of Innocence a conta oficial da banda no Twitter passou a ter movimentação muito maior, favoritando e retuitando mensagens de fãs, além de divulgar as atualizações do U2.com e do Facebook  oficial.

E, por falar em Facebook, este continua relativamente igual em termos de interação com os fãs. Mas recentemente houve uma novidade muito especial e que rendeu um excelente resultado: foi pedido que os fãs enviassem perguntas para a banda responder. Na semana passada a página divulgou o vídeo, que é curto, porém imperdível. São apenas sete perguntas, respondidas com bastante bom humor – exceto pelo Larry, porque, bem, ele é o Larry, vocês sabem. Clique para ver a tradução do vídeo!

Já o site oficial tem recebido atualizações constantes, inclusive postando vídeos exclusivos, como making of’s e trechos de entrevistas e programas em que o U2 se apresentou.

Continuaremos acompanhando a evolução do U2 na rede, principalmente na futura turnê, na esperança de que eles saibam explorar melhor estes canais que são tão fundamentais no relacionamento com o público.

U2 responde perguntas de fãs enviadas pelo Facebook

U2 responde perguntas de fãs enviadas pelo Facebook

Assista ao vídeo:

Confira a tradução:

Edge: Estamos aqui com os membros do U2 e estamos fazendo uma entrevista especial para o Facebook. E, como foram os nossos amigos do Facebook que enviaram as perguntas, vai ser bem difícil fazer o Larry falar qualquer coisa, e vai ser difícil para o Bono parar de falar. Do Adam vamos ouvir muitas respostas sobre coisas finas e perfumes, e eu vou responder sobre qualquer assunto, mas não vou ficar divulgando quais cordas de guitarra eu uso, ou meus pedais de eco favoritos.
Então este é o chat do Facebook com o U2.

Bono: OK, essa é para o Larry, é do Juan Mercado: “Larry, por que Larry e Adam não têm apelidos legais como The Edge e Bono?”

Larry: Bem, John, eu acho que isso é um pouco injusto.
Eu tenho que responder isso de novo?
[Ao fundo: “é que o nome é Juan!”]
Bem, esta é da Teresa Barker-Maxwell para The Edge. “Você e Bono são amigos muito próximos. Em que momentos você tem vontade de atirá-lo pela janela?”

Bono: Ponha tudo pra fora, The Edge.

Edge: Eu tenho que dizer, você sabe… é difícil estar em uma banda. Bandas são como gangues de rua… e estar numa gangue de rua depois dos 40 e poucos anos é meio que antinatural, e ainda mais difícil do que quando você tem 20 anos. Mas ainda conseguimos fazer dar certo.
Neil Robertshaw quer saber: “Se você pudesse voltar no tempo para assistir a um show, qual seria?”

Adam: Eu acho que seria o de Jimi Hendrix e The Who em Isle of Wight.

Edge: Ah-ha.

Bono: Patti Smith no CBGB’s.

Edge: Television no CBGB’s seria o meu.

Bono: Larry?

Larry: The Sweet.

The Edge: The Sweet?

Larry: Na Ilha de Man, em 1972.

The Edge: Uau…

Adam: Bem, esta é de Harriet Madeline Jobson para Bono: “você poderia por favor nunca mais lançar um álbum no iTunes que seja baixado automaticamente para as playlists das pessoas? É muito grosseiro”.

Bono: Ops. Me desculpe por isso. Foi uma linda ideia e meio que nos deixamos levar por nós mesmos. Os artistas são propensos a fazer esse tipo de coisa. Uma gota de megalomania, um toque de generosidade, uma pitada de autopromoção. E um medo profundo de que essas músicas, nas quais colocamos nossas vidas nos últimos anos, não fossem ouvidas. Há muito barulho por aí, então eu acho que nós tivemos que ser ainda mais barulhentos para passar por isso.
OK, para o Larry, esta é da Beth Austin: “Você se vê atuando mais vezes no futuro? E o que o satisfaz mais atualmente, atuar ou ser músico?”

Larry: Eu definitivamente me vejo atuando mais como músico no futuro.
O que você achou do Benedict Cucumber…

Bono: É verdade que para usar o Facebook é preciso ler direito.

Larry: Desculpe, eu preciso dos meus óculos por um segundo. “O que você achou do ‘photobombing’ do Benedict Cumberbatch com vocês na festa de premiação [do Oscar]?”

The Edge: Uau. Na verdade, eu adorei. Eu achei que foi incrível, e eu acho que Benedict deveria jogar basquete porque… quer dizer, a altura a que ele chegou foi incrível. E eu achei que foi ótimo. É exatamente o tipo de coisa que se deve fazer nessas ocasiões, que são levadas tão a sério. O Oscar é muito sério.

Bono: “Que…” essa é boa: “Que cheiro têm os rockstars? E você tem um perfume favorito?”

The Edge: Isso é bom!

Adam: Bem, eu geralmente não ando por aí cheirando os rockstars. Mas tenho uma preferência por sândalo. E eu gosto de misturar com um toque de Urban Musk, do Tom Ford, que tem boa fixação, você sabe, que dura o dia todo. Se você tem algo à noite, você pode acrescentar algo com bergamota. E se você está realmente vai ter uma noite dura pela frente eu acho que com um pouco de olíbano vai te ajudar a encarar essas coisas.

The Edge: Obrigado, pessoal. Muito obrigado!

Larry: Obrigado!

Adam: Obrigado!

Bono: Um pint!

Bono revela que tem glaucoma

Bono revela que tem glaucoma

Em participação no programa britânico The Graham Norton Show, o apresentador fez piada e perguntou por que Bono nunca tirava os óculos escuros do rosto. Ele aproveitou o clima de descontração para fazer a revelação: que convive com o glaucoma há duas décadas.

O que parecia ser apenas um capricho de rockstar já havia rendido especulações anteriormente. Bono chegou a afirmar algumas vezes que sofria de fotofobia (hipersensibilidade a luz).

Ainda no programa, ele disse que faz tratamentos e que está bem. Ele brincou dizendo que ganha muitos óculos das pessoas, e chegou a trocar de acessório com o ator Robert Downey Jr., que participou da entrevista e também costuma aparecer em público usando óculos . O apresentador Graham Norton ainda distribuiu óculos engraçados para os demais integrantes: um com um bigode pendurado para Larry, um com guitarras em volta das lentes para Adam e um com luzes coloridas piscando para The Edge.

Para não perder o bom humor, Bono disse, sobre as reclamações de quem não gostou de ter recebido o álbum Songs of Innocence no iTunes: “nós queríamos fazer algo novo, mas as pessoas não acreditam mais em Papai Noel. E muita gente que antes não tinha interesse no U2 agora nos odeia. Acho que isso já é um avanço!”.

Assista aqui ao trecho do programa.

U2 e Eu: Ana Julia.

U2 e Eu: Ana Julia.

Aproveitando o lançamento do novo CD Songs of Innocence, estamos de volta com a coluna na qual os fãs contam sua experiências pessoais com o U2. Caso tenha interesse em participar, deixe seu e-mail nos comentários.  Começamos com a história de Ana Julia.

 

Eu sou Ana Julia, de Porto Alegre, psicóloga, adoro coisas místicas e espirituais, meio perdida no mundo e muito fã de U2.

                                                                                                foto 1 u2 

Passei a ser fã do U2 aos 13 anos, por causa da música New Year’s Day. Nesta época, o U2 estava vindo pela primeira vez ao Brasil com a Pop Mart Tour e estavam falando bastante da banda na mídia, Foi num ano em que a MTV de minha casa era em UHF e o sinal não pegava muito bem, para minha tristeza. Não conseguia ver os programas especiais que passavam, muito menos o grandioso show, que foi transmitido ao vivo.

Havia ganhado um walkman (na época do k7) e não tinha nenhuma fita que realmente valesse a pena ouvir em uma  caminhada com minha mãe. Gravei essa musica numa fita e era a única musica que ficava escutando, a rebobinava para  ouvir várias vezes. Por acha-la muito legal, passei a prestar atenção na rádio pop-rock, durante o programa “bloquinho é  tri”. Costumava passar sequencias de três musicas de um mesmo artista.

Eram musicas diferentes, mas muito boas quando os bloquinhos tocavam o U2, então decidi ouvir uma k7 inteira antiga do disco “Zooropa” e “Achtung Baby” que meu pai tinha guardado com muito carinho (alias, eram as únicas fitas que não podiam ser regravadas de forma alguma… E que meu pai gostava de escutar sozinho, de vez em quando). Assim, valeu a pena comprar os CDs destes k7s e os outros álbuns, já que não tinham todos os hits e a primeira coletânea só saiu muitos anos depois…

Desta maneira, troquei a idolatria por Alanis Morissette pelo U2 e a historia de vida fantástica do Bono tornou-se uma obsessão, passei a sonhar bastante com ele, a ponto de ouvi-lo falar em inglês e acordando com a sensação de estar entendendo o que ele estava a dizer. Mesmo uns sonhos premonitórios muito interessantes… É uma historia que gostava de contar ás pessoas, até porque era espirita e acreditava em contato com pessoas através de sonhos. Será que o fuso horário poderia coincidir em algum momento durante as turnês e tantas viagens que ele fazia?

Comecei a perambular pelas livrarias dos shoppings da cidade, lendo as noticias na Rolling Stones e em qualquer computador com internet até descobrir que ele era casado e com duas filhas lindas, que fizeram perfil no “bebo”, com fotos de festas e até boatos sobre namoros com os rapazes do Kings of Leon… Ficava pensando se ele não teve um caso com Andrea Corr (tão parecida com a Ali, será?) e sobre quem era aquela modelo chamada Helena com a tatuagem…  E sobre o porquê de Sinnead O’Connor não gostar da banda, etc.

As turnês inovadoras! Será que eles ainda irão fazer um show como a Barbie, no espaço? Será que o Bono conhece este vídeo da Barbie, porque foi tão marcante ler que ele sonhava com Madonna, ele poderia ter visto este vídeo em algum momento de solidão e alergia a pessoas, em suas estadias pelos hotéis…

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Uma banda que me acompanhou no primeiro grau – depressão profunda, sustentada pela música Stay, oooooh… Ser um anjo de alguém, ou melhor, ter um anjo! – e no segundo grau, onde as leituras eram uma forma de estudar inglês, até mesmo na faculdade, porque as mil e uma análises da vida do Bono davam ensejo de traçar um perfil psicológico e procurar um rapaz que fosse como ele. E o mais interessante foi poder se apaixonar por um cara maluco na faculdade que tinha nome de um grande ator de Hollywood dado pela mãe.

Um dia ele me perguntou se eu interpretava os significados das musicas do U2. Que significados? Será Lemon uma ode a fada Aine? De qualquer forma ele se lembrava de mim com a música One, mas eu poderia ser lembrada por tantas musicas do U2 (porque One?). “Dirty Days Remix” foi a minha musica de formatura, numa turma que escolheu “Beautiful Day” para representar o momento…

E até hoje, com 29 anos, o U2 é uma banda superinteressante, onde as musicas lado B e os remixes sempre são grandes descobertas, (faz de conta que os fracassos de vida podem ser meio como lados B, ainda um dia…) a influencia do Bono na politica e mesmo na religião é algo intrigante.

O que será que faz um artista se preocupar com a África e divulgar uma Ong para 70 000 pastores, falar com o Lula no Brasil e apoiar o bolsa família? Será que ele quer chegar à ONU e ter poder aqui também? A banda sempre nos faz pensar na Irlanda, em musicas medievais irlandesas e várias coisas que talvez eles não tenham preocupação alguma de divulgar…

Me fez conhecer também várias outras bandas bacanas dos anos 80, tanto internacionais (Bono e seus amigos) quanto nacionais (Paula Toller poderia ser amiga do Bono, fez um videoclipe baseado em Wim Wenders). E New Year’s Day é clássica em toda virada de ano, claro. Agora pelo Youtube, mp3…

 

foto u2 vb