Mês: setembro 2013

Arcade Fire e a noite de sábado com Bono

Arcade Fire e a noite de sábado com Bono

A banda canadense Arcade Fire agitou a TV americana ontem à noite sendo a convidada do primeiro programa da nova série do “Saturday Night Live”, na NBC. Assim que acabou o “SNL”, começou um especial de meia hora da banda, gravado no clube Salsatheque em Montreal, dirigido por Roman Coppola e com participações de Bono, Ben Stiller e outras celebridades. Ao longo da noite, o Arcade Fire tocou ao vivo a música “Reflektor”, faixa-título do novo álbum, e quatro músicas inéditas: “Afterlife”, “Here Comes the Night Time”, “We Exist” e “Normal Person”. Veja mais detalhes no blog do Lúcio Ribeiro.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=9GKNoN5jyBg]
Rumor: U2 tocará no show de abertura da Copa

Rumor: U2 tocará no show de abertura da Copa

Publicado hoje pela revista Veja:

São Paulo sediará o primeiro jogo da Copa, mas será no Rio de Janeiro o grande show de abertura do Mundial. A Fifa acaba de entregar a Eduardo Paes o orçamento da festa. Custará 20 milhões de reais – 80% bancados por patrocinadores e o resto pela prefeitura. O U2 será a atração do evento.

Por Lauro Jardim

Atualização: O u2br entrou em contato com os organizadores da Copa. Não há nada confirmado sobre a participação do U2 no show de abertura da Copa e a notícia publicada pela Veja não passa de especulação.

Bono fala com David Letterman sobre o novo álbum do U2

Bono fala com David Letterman sobre o novo álbum do U2

Já está no YouTube a entrevista que Bono deu ontem no programa de David Letterman, The Late Show.

A primeiríssima pergunta foi sobre um eventual álbum novo. Eis a resposta: “Temos um acordo com nosso público: eles nos dão uma vida ótima, mas esperam que nós sejamos ótimos também. E isso é complicado, porque, ao ficar melhor, você fica ‘muito bom’. E ‘muito bom’ é meio que o inimigo do ‘ótimo’, se confunde com ‘ótimo’. E as pessoas não ficam empolgadas por sermos ‘muito bons’. Quem precisa de um álbum novo do U2, tem tantos outros por aí. E nós temos que fazer um ótimo álbum. Eles não se importam de esperar, desde que [o álbum] seja ótimo.”

Para quem não entende inglês, o próprio YouTube tem uma ferramenta para ativar as legendas em inglês e traduzi-las para português.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=TJlJjI6gZMA]
Bono faz imitação impressionante de Bill Clinton

Bono faz imitação impressionante de Bill Clinton

Sentado junto dos restantes oradores do evento, entre eles a diretora-geral do FMI Christine Lagarde, Bono agarrou o microfone e pôs a plateia e intervenientes a rir por conta de uma imitação perfeita da voz de Bill Clinton.

“A primeira vez que vi o Bono, ele estava entrando na Sala Oval, e na verdade eu achava que ele era um membro da equipe dele”, disse o cantor, com uma voz rouca e um sotaque iguais aos do ex-presidente dos Estados Unidos. “Ele não estava bem vestido e na verdade senti-me eu a estrela do rock naquele momento”, afirmou ainda, tendo depois, mantendo a imitação, de falar de alguns dos feitos que conseguiram na luta contra a AIDS, no consumo de drogas e na escolaridade.

[youtube http://youtu.be/garjXxXeTVk]

“É mesmo muito fácil fazerem pouco de mim”, respondeu Clinton.

Esta não foi a primeira vez que Bono fez esta brincadeira. Há cerca de um ano fez o mesmo na Universidade de Georgetown.

A Clinton Global Iniciative iniciou na segunda-feira e continua até quinta-feira, estando previstos vários debates e conferências. Bill Gates, fundador da Microsoft, participou hoje no evento.

Fonte: DN Globo

 

Flashback: The Police passa a tocha ao U2

Flashback: The Police passa a tocha ao U2

[youtube http://youtu.be/EvGpWksgEI8]

O U2 estava prestes a começar a gravar The Joshua Tree quando a Anistia Internacional pediu-lhes para montar uma turnê para celebrar o 25 º aniversário da organização. “Não poderia ter sido um pior momento”, disse The Edge. “Eu estava preocupado que todo o foco e concentração estariam perdidos. Ao mesmo tempo, não havia como não fazer aquilo. Parecia importante demais.”

O grupo adiou suas sessões de gravação e começou a fazer lobby para grandes estrelas participarem da turnê. “Ligamos para todo mundo que conhecíamos”, disse Bono. “Paul McCartney, Mick Jagger, Prince. Prince estava no auge de sua popularidade e seu empresário disse: ‘Bem, basta ligar para este número entre às sete e às oito. Eu disse, ‘Ah, ótimo, esse é o número da casa dele?’ Ele disse, ‘Não, é do estúdio.’ ‘Alguém vai atender?’ eu perguntei. Ele disse, ‘Bem, nós não sabemos, mas às vezes ele passa por lá entre às sete e às oito.”

Bono não foi capaz de convencer McCartney, Jagger e Prince, mas Peter Gabriel, Joan Baez, Lou Reed e Sting e os irmãos Nevill ficaram felizes em assinar o contrato. Foi uma turnê de seis show em junho de 1986 e para as últimas três noites Sting concordou em reunir a banda The Police. Eles não haviam se apresentado juntos desde o fim da turnê Synchronicity no início de 1984, e tinham essencialmente terminado. A presença deles garantiu o esgotamento dos ingressos, especialmente quando a turnê foi aos estádios.

A turnê terminou no Giants Stadium, em New Jersey, em 15 de junho de 1986. The Police deveria fechar o show, mas no último minuto eles optaram por tocar antes do U2. Eles terminaram seu set com “Invisible Sun”, trazendo Bono para cantar o verso final. Quando terminaram, eles entregaram ao U2 seus instrumentos. “Foi muito emocionante para eles”, disse Bono. “Eu acho que ficou claro aos olhos de Sting que ele não ia mais estar em uma banda. Eles se uniram para essa turnê e foi isso. Foi um grande momento, como passar uma tocha.”

The Prolice brevemente tentou levar o impulso da turnê para o estúdio, mas Stewart Copeland caiu do cavalo ao jogar polo na noite antes da sessão. Ele quebrou a clavícula e ficou incapaz de tocar bateria. O grupo foi em frente assim mesmo, regravando “De Do Do Do, De Da Da Da” e “Don’t Stand So Close to Me” com uma bateria eletrônica. Isso causou uma briga terrível entre Copeland e Sting, marcando o fim do Police como qualquer tipo de unidade criativa contínua. Eles se reuniram para o casamento de Sting, em 1992, para o Rock and Roll Hall of Fame em 2003 e para uma turnê mundial em 2007/2008.

Por Andry Greene, para a revista Rolling Stone. Leia o artigo original em inglês.

Bono perseguido por anarquistas na Alemanha

Bono perseguido por anarquistas na Alemanha

Em entrevista ao jornal The Guardian, Bono explica que “às vezes os empresários africanos querem me matar porque digo que a saúde pública é mais prioritária que a construção de estradas”.

Bono diz: “Fui vaiado em um palco em Arusha, na Tanzânia, durante uma conferência TED, por empresários jovens”, acrescentando de seguida que “na mesma semana fui perseguido na rua, na Alemanha, por um grupo de anarquistas na conferência do G8”.

“Eles mostravam cartazes e gritavam ‘Façam o Bono passar à história!’–o que, mesmo estando correndo pela minha vida, achei uma frase muito boa [uma alusão à campanha ‘Make Poverty History’]”, continuou o músico.

Concluindo a ideia, Bono diz: “Portanto, estamos fazendo alguma coisa bem–estamos chateando os capitalistas na África e os anti-capitalistas na Europa. A questão é que eu não sou um idealista, nunca fui, sou bastante pragmático no que diz respeito a encontrar soluções”.

Fonte: Blitz

U2 e Eu: Anameri Bonotto Rodigheri

U2 e Eu: Anameri Bonotto Rodigheri

Eu sou Anameri, mãe de um casal de adolescentes, professora full time, atualmente esposa convicta, e fã dessa banda U2!

Desde pequena me imaginava em lugares com paisagens parecidas com as da Inglaterra e da Irlanda, como sou mais simples e rural do que um ser da cidade, a Irlanda sempre foi minha preferida. Também na escola tive como colegas, duas irmãs “ruivinhas” que se mudaram para o bairro. A família delas havia construído uma casa típica das construções rurais da Irlanda, sabíamos que elas eram filhas de pastor, vindas de um lugar distante. Sempre que surgiam notícias sobre os atentados do IRA, perguntava a meu pai – que adorava história e geografia – onde havia ocorrido aquilo, isso desde 1975. Então parece que tudo ia convergindo para esse meu gosto, ou ao contrário essas coisas me chamavam atenção por eu já ter uma afinidade com este lugar mágico chamado Irlanda.

Essas questões me fizeram voltar no ano 1985, pois é essa a minha primeira memória “u2zística”. Eu sou uma pessoa, em muitos aspectos, um tanto lenta, introspectiva. Gosto de curtir os processos e esse período de minha vida foi conturbado. Não posso dizer que fui uma fã tão dedicada a ponto de mergulhar em tudo o que havia sobre a banda. Era adolescente, envolvida em grupos de jovens na Igreja Católica, num período em que minha mãe estava com câncer, em sua fase terminal. Hoje percebo que naquela época, com 17 anos, já tinha muitos compromissos e atenção voltada às obrigações. Não havia muito espaço para o prazer, não saia muito, ao contrário de minha irmã que passava pelo mesmo período.

No verão de 1985, nas pouquíssimas vezes que saí à noite, ouvi uma música que me agradou muito e que falava em Jesus. Eram as “baladas” de hoje, nem lembro mais como chamávamos as casas em que os jovens se encontravam para paquerar, ouvir música, dançar, beber enfim se divertir. Provavelmente o que fazia sucesso era “Sunday Bloody Sunday”, fiquei com a memória daquele som, daquela voz cheia de “uuu…oooo”. Não procurei nada, imagens, outras músicas, nome da banda. Enquanto isso sem me ligar, minha irmã já tinha várias fitas cassetes gravadas em casa, (achei só mais tarde, entre uns objetos velhos dela, junto com uma camiseta da Pop Tour).

Passou um tempo, e então vi uma imagem do Bono – sim é claro que foi ele quem primeiro me chamou atenção – pelos traços e expressão no olhar marcantes. Era a época do “Joshua Tree”, aquela imagem em preto e branco. Lembrou-me um garoto por quem eu tinha sido apaixonada, até hoje acho que foi a pessoa mais parecida com o Bono que eu vi em minha vida. Motivada pela identificação com a antiga paixão, fui atrás de saber quem eram, desde o nome da banda (puxa um nome tão diferente, uma letra e um número com um significado subentendido), país de origem (“bah”, aquele lugar que já tinha uma admiração) e descobri também que eram engajados… Mas minhas preocupações já eram outras, estudar, casar, sim sempre fui séria, comprometida e focada. Afastei-me da igreja em função da morte de minha mãe, já namorava meu marido (que nunca foi muito fã de música), os momentos e motivos de diversão eram outros.

Me formei, casei, entrei na prefeitura e o U2 lançou Achtung Baby! Ali comecei a abrir espaço maior para o U2, a vida já estava organizada, minha casa, livros, aparelho de som e CDs. Quem governava o Brasil era Collor de Mello, que entre tantos roubos, abriu o comércio de importações. Os CDs eram o que de mais moderno havia. E o meu segundo foi um Achtung Baby, acartonado e importado (depois ele se foi em um assalto), o primeiro do U2 para chamar de meu. Comecei a ouvir e pensei: “Olha aquela banda que me chamou a atenção agora tá ainda melhor!” Comecei especialmente a gostar do som da bateria, mas o Bono era o U2 todo, em minha cabeça.

A vida foi passando com a chegada do primeiro filho. Curtia U2, mas a estética da era Pop me chocou. Não curti tanto assim, não me interessei muito. Em 1998, o U2 veio aqui, pensei “Ah como gostaria de vê-los”. Achava que deixar meu filho de 4 anos com meu marido não seria uma coisa muito legal. Soube de surpresa que minha irmã iria, num bate e volta, pensei: “Mais uma vez fui lenta, kkkkkk…” Segundo ela, foi a pior experiência de sua vida, não pela banda, mas por descobrir que tinha pânico de multidão!

Em 2001, já tinha a segunda filha, o ano era de “Forum Social Mundial” e eu que já tinha sido engajada religiosamente, agora era mais engajada politicamente. Houve um grande boato de que o Bono viria a Porto Alegre. Vi o filme Sunday Bloody Sunday, voltaram as questões que um dia foram significativas em relação à Irlanda. Eles haviam lançado o ATCLB, mais uma vez minha irmã o tinha, eu não adquiri na época (olha a lentidão ai gente!). Mas escutei, curtia. Comecei aos poucos a comprar os CDs anteriores ao Acthung Baby; War, Boy, The Best Of( 1980-1990) entre outros e alguns DVDs. Nesse período, as viagens em família ficaram marcadas para mim com essa trilha sonora: “U2”, antes e depois de AB. Mais que a letra, me importava muito o som que transmitia muita emoção. Cada vez mais mergulhava e o gosto pelo U2 aumentava, mas sempre trabalhei muito e com dois filhos pequenos esse aprofundamento era relativo.

O ano de 2004 foi o ano que eu disse para mim mesma: “Agora um show do U2 não passa em branco”! Ainda não era fã de saber em que mês saía o single. Em novembro deste ano, estava no aguardo para comprar HDAAB. Lembro de que logo que surgiu nas rádios: “Uno dos tres catorce!”, pensei “Caramba, conheço essa voz é o BONO!!!!!!!!!!!!!!!”. Em 2005, me associei ao U2.com (que brindes!!!) e lá com meu inglês arranhado e insuficiente, fiz algumas amizades e comecei a saber mais detalhes da banda e cada vez mais também sobre a Irlanda. Comecei também a ler o Ultraviolet e admirar fãs brasileiros tão entendidos (alguns inclusive eram gaúchos). Não me considero até hoje uma fã tão técnica como muitos, sou mais emocional. Me preocupo muito mais com o que o U2 me faz sentir. Aliás, foi um período de muitas emoções, onde arrisquei até fazer um desenho à giz na parede de meu quarto ao ouvir Stay (não ficou perfeito, mas tenho até hoje).

Conheci o símbolo de COEXIST, um motivo para mais tarde fazer uma tatuagem, pois refletia o que acreditava em termos de religião e de filosofia de vida, “co existir” com as diferenças. Ainda era uma idéia, numa conversa com meu pai (homem culto, porém com pouca escolarização, ai que saudade!). Ele me explicou que em Israel havia um museu com esse nome. A vontade de fazer uma tatuagem esperava a coragem.

E chegou o show de 2006 em meio a uma síndrome de pânico, quase perdi este show novamente (a síndrome da lentidão rondava…). Não conhecia suficientemente os fãs para me organizar e assistir o show junto a eles. A procura pelos ingressos foi uma loucura, quando em Janeiro de 2006 uma amiga metaleira me disse que um amigo seu tinha um ingresso para vender e me atirei (o preço acho que era duas vezes o de pista vendido normalmente). Mas não podia perder esta chance. Lá me fui, minha primeira viagem sozinha. Isso mesmo, com 38 anos, nunca havia viajado sozinha, mas sempre há a primeria vez e o U2 foi o motivo.

Assim como quase perdi o show, muitas coisas quase deram errado e a possibilidade de ir estava cada vez mais distante. Desde o horário em que peguei o avião, até colocar o ingresso nas mãos, foram 21 horas, mas consegui entrar no Morumbi. Tinha combinado encontrar a minha amiga metaleira e, adivinha? Nos perdemos. Conclusão, além de pagar uma fortuna no ingresso, fiquei lááááá atrás. A única coisa que não deu errado foi o momento em que na escuridão, vendo o Bono como uma miragem, ele subiu ao palco com aquela jaqueta verde e amarela. Curei a síndrome do pânico na hora. Que sensação maravilhosa de estar no lugar certo, na hora certa, lembro da brisa agradável, quando tudo escureceu e as pessoas acenderam os celulates, na música “ONE” ou nos “ôôôô” ecoando depois de “With or Without you”!

Logo após o show, chegando em Porto Alegre é que fui conhecer melhor, através das redes sociais, os fãs do U2 no Brasil, pessoas que moravam desde Fortaleza, Pernambuco, passando por Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio até chegar aqui no RS. Cada um queria contar suas aventuras e se conhecer melhor! Na tentativa de prorrogar as emoções dos shows, todos se punham a falar de suas experiências. Muitos destes fui encontrar em abril de 2011.

Nesse momento de emoção, pós-show, decidi fazer minha tatuagem, inspirada no sagrado coração de Jesus (figura muito importante para mim, tanto politicamente como espiritualmente), com a inscrição COEXIST! Não sei de onde surgiu tamanha coragem, pois doeu. Pouco, mas doeu. Só repeti a coragem quando fui à Irlanda.

Em abril, mais ou menos, descubro que em Porto Alegre havia shows cover, foi como descobrir que havia paraíso na terra, já que o céu (show do U2) já havia passado. Passei a curtir muito essa banda, que com a voz do Lelo (Nacional Kid) me fazia sentir num show do U2 de verdade. Além de curtir a música, conheci e convivi mais com o Ricardo Rocha, Andrielly, Ronan, Kamir, Leandro Prass, Bianca, Clau, Thaís e Bruno, Luciano, Fabiane, Vera e com Maria Tereza (nem preciso fazer referência). Uns com maior proximidade, outros nem tanto, mas com pessoas que curtiam essa banda maravilhosa chamada U2.

598568_10200534765998231_322358029_n

Em 2009, fui a Dublin, experiência única, estar num show na casa deles! Conheci pessolmente Ricardo Trotta, Ana Vitti, Adra, Juzinha UV, Cristiano Bayer e também uma amiga do U2.com que mora em Galway. Em 2011, fui a dois shows em SP e tive a oportunidade de conhecer Patrícia, o Suderland, Alessandra Martins e Bruno, FabiAna, ver de longe tantos fãs conhecidos virtualmente como Diógenes, Alex Sander Scofield, Solange Reis… Tudo vivido maravilhosamente de novo!

O U2 me toca e me fez fazer muitas coisas interessantes (me fez conhecer até a Irlanda). Teve força maior em um péríodo conflituoso em minha vida, um período de buscas. Me ajudou a superar coisas ruins. Muitos que me conhecem percebem que eu era mais impulsiva, dançava como uma louca, falava abertamente de mim mesma. Aos poucos, essa busca por equilíbrio, ocorreu. Hoje não sou tão obssessiva com coisas do U2, to curtindo mais sem a preocupação de saber tudo, mais equilibrada, amadureci. Tendo consciência de que, como disse esses dias uma fã (não sei ao certo quem, caso ela leia esse texto, se acuse por favor), sei que “independente da fase em que sua vida se encontre, sempre terá uma música do U2 que se encaixará perfeitamente”.

Se você gostou do relato que leu na coluna “U2 e eu” e quiser contar a história de sua relação com a banda, deixe seu email nos comentários abaixo que entraremos em contato com você.

Bono entrega prêmio da Anistia Internacional a Malala Yousafzai

Bono entrega prêmio da Anistia Internacional a Malala Yousafzai

Bono entregou hoje em Dublin o prêmio de Embaixador da Consciência, concedido pela Anistia Internacional, a Malala Yousafzai, uma ativista paquistanesa de 16 anos. Ela tinha sido anteriormente baleada na cabeça pelo Taliban por fazer campanha pelo direito de as mulheres irem à escola.

Malala disse: “Eu estou verdadeiramente honrada e gostaria de aproveitar esta oportunidade para lembrar a todos que existem milhões de crianças como eu pelo mundo lutando todo dia pelo direito de ir à escola. Eu espero que ao trabalharmos juntos nós um dia iremos realizar nosso sonho de levar educação a cada criança, em cada canto do mundo.”

Tom Freston, por Bono

Tom Freston, por Bono

Depois de ajudar a fundar a MTV, Tom Freston reinou como presidente da Viacom. Mas este nunca foi seu habitat natural. Bono se lembra de como ele aplaudiu quando Freston (o Homem em Kabul da Vanity Fair) saiu, em 2006—e então prontamente o recrutou para tornar-se presidente da One e da (Red), organizações que lutam contra a pobreza extrema e a AIDS na África.

Este artigo foi originalmente escrito por Bono para a Vanity Fair. Veja a versão original em inglês.

Eu fui a única pessoa no mundo que socou o ar quando Tom Freston foi forçado a sair da One Astor Plaza, sede da Viacom? Eu deveria ter soluçado, como a maioria das centenas de colegas e funcionários que trabalhavam para ele. Sua saída não foi boa para o negócio da música audiovisual (ou seja, MTV) ou para as outras companhias da Viacom, que clamariam por liderança criativa enquanto enfrentavam uma vida sem o Walt Disney da Cultura Pop.

Mas eu dei um soco no ar, porque tinha percebido há algum tempo que este homem magnífico, este cowboy de satélite, este pioneiro das comunicações, há muito havia se preparado para cavalgar em direção a um pôr do sol muito mais gratificante do que retornos de bilheteria de roer as unhas e classificações da Nielsen. O mundo de Tom Freston nunca foi apenas o Hemisfério Norte, a segurança do escritório corporativo ou multiplex. Este homem tem andado de tapete mágico desde os seus 20 anos, sua curiosidade intelectual levando-o a todos os lugares em que ele queria ir, mas não deveria. Ele viveu na Índia e no Afeganistão durante anos, fazendo e perdendo a sua primeira fortuna, antes de se juntar à start-up que se tornou a MTV.

Por algum tempo eu queria – precisava – de seu cérebro para ir trabalhar para os mais pobres entre os pobres. A One e a (RED), organizações que eu ajudei a montar, foram abençoadas com influência e acesso, parte de um movimento ajudando a gerar bilhões de dólares para vacinas, drogas anti-retrovirais, mosquiteiros, escolas, poços, segurança alimentar etc. Mas o que eu sei sobre a construção de organizações de centenas de pessoas em sete cidades?

“Você está perguntando se eu topo vir trabalhar para você?”, Tom disse quando comecei a campanha de assédio para recrutamento. “Não! Nós todos queremos ir trabalhar para você”, eu respondi . “Seu gênio não está apenas no pensamento inovador, mas na liderança inovadora e nas estruturas que são necessárias para as pessoas criativas vencerem.”

Tom já estava enterrado até os joelhos em algumas destas questões, apoiando silenciosamente um orfanato em Burma e muitas outras boas obras. Antes de me dar uma resposta, ele pediu para ir à Washington, DC. Eu acho que ele queria descobrir a qualidade das pessoas em nossa sede nos EUA e avaliar como os legisladores se sentiam a respeito delas.

Depois de três dias, ele me ligou do hotel dele, levemente traumatizado com a escala, os riscos e o perigo envolvido em organizações que tentam mudar a má política e proteger a boa política, apelando para ambos os lados de um corredor político muito turbulento, sem mencionar a América corporativa e o público. “Em todos os meus anos viajando pelo Afeganistão e o Irã”, ele exclamou, “droga, nunca me deu vontade esvaziar todo um mini bar. Estou aqui deitado na minha cama olhando para o teto pensando, esse é algum morro louco para subir. Eu quero ajudar vocês a escalá-lo.”

Eles dizem que um produtor musical gênio é o cara na sala quando alguém escreve a sua melhor canção. Eu discordo. É estar no quarto e mostrar-lhes como. Quando Tom Freston entra pela porta, de alguma forma todo mundo fica muito melhor.

Rumor do dia: novo álbum sai no final de novembro

Rumor do dia: novo álbum sai no final de novembro

Senta que lá vem história! O radialista Alan Cross havia publicado em junho deste ano uma das dezenas de listas que especulam sobre os nomes das faixas do álbum novo do U2. Nada se confirmou até o momento, e não haveria porquê continuar falando sobre isto, porém… uma pessoa, que se identificou apenas pelo nickname Northside Bootboy, fez na última sexta-feira, no mesmo post, um comentário em que revela supostos detalhes do tão aguardado lançamento.

Confira a tradução:

“Sou de Dublin e tenho ligação com o U2 através do amigo do Bono, Guggi. Ele e eu frequentamos a mesma escola, chamada Plunketts, em Dublin. Eu conheço o Bono graças à minha amizade com Guggi. OK, disseram para ele não contar muitas coisas [sobre o álbum novo], mas eu consegui pegar algumas informações com ele. A notícia boa é que o álbum será lançado no final de novembro, a tempo de chegar ao mercado para o Natal. Eles vão lançar o single duas semanas antes, e esperam que seja algo gigantesco – algo tão grandioso quanto With or Without You. O U2 não poupou esforços e aprendeu a lição por ter lançado um single fraco [para divulgação] do No Line On The Horizon. [O produtor] Danger Mouse deixou o som mais renovado, cadenciado. É muito comercial, mas genial e relevante ao mesmo tempo. Ouvi dizer que esse álbum vai rivalizar com clássicos como Achtung Baby e Joshua Tree. Publiquei isto aqui devido à relativa obscuridade do site e pelo fato de que não vou entrar numa enrascada por isso!”

Naturalmente não fazemos a menor ideia se as informações são quentes ou apenas mais um boato. Por enquanto serve apenas para engrossar a interminável lista de rumores sobre o novo álbum.
Para quem quiser ler o post (e o comentário acima), este é o link: http://www.alancross.ca/a-journal-of-musical-things/2013/6/28/is-this-the-tracklisting-for-the-new-u2-album-and-will-this.html