Mês: julho 2013

Revista Rolling Stone divulga lista de melhores bandas ao vivo e U2 fica em 11°

Revista Rolling Stone divulga lista de melhores bandas ao vivo e U2 fica em 11°

u2-live-concert-wallpaper-1A revista americana Rolling Stone acaba de divulgar mais uma lista. Eles pediram a um painel de escritores, figuras da indústia e artistas – desde Lars Ulrich do Metallica à Brittany Howard do Alabama Shakes – para votar nos seus artistas favoritos ao vivo. Dentre as 50 melhores performances, o U2 ficou em 11° lugar. Lars Ulrich disse: “O que eles fazem ao vivo é sempre inspirador. Eles têm a habilidade de criar intimidade; você os vê nas grandes arenas ‘caia fora daqui’, mas sempre sente que é só você e a banda.” A revista considerou que as partes do show que o público mais aplaude são hinos do Joshua Tree ou, se você tem problemas de relacionamento, One.

Dê uma olhadinha aqui e veja se você concorda. Os dez primeiros lugares ficaram com Bruce Springsteen, Prince, Rolling Stones, Arcade Fire, Neil Young, Jay Z, Radiohead, Jack White, Rage Against the Machine e My Morning Jacket.

Broadway procura por novo Homem-Aranha

Broadway procura por novo Homem-Aranha

A produção de “Spider-Man: Turn Off the Dark” procura por um novo super-herói. Reeve Carney, que incorpora Peter Parker, sairá do musical em 15 de setembro.
De acordo com o Los Angeles Times, haverá também a busca por uma nova estrela para o papel de Mary Jane, atualmente realizado por Rebecca Faulkenberry.
Para viver o Homem-Aranha, os produtores buscam por um ator jovem, com aproximadamente 20 anos, de qualquer etnia, dotado de “excelente voz para o rock” e aparência nerd, mas com certo sex appeal.
Já há duas audições agendadas: em 12 de agosto, em Los Angeles, e em 19 de agosto, em Nova York.
“Spider-Man: Turn Off the Dark” é a peça de estreia de Carney na Broadway. O musical é a produção mais cara do circuito (75 milhões de dólares) e conta com canções escritas por Bono e The Edge.
Relembre a apresentação de “Rise Above” na final do American Idol em 2011.

Fonte e imagem: Los Angeles Times
Texto e Tradução: Markione Santana

Reprise: Bono inveja as rugas de Jagger

Reprise: Bono inveja as rugas de Jagger

Em entrevista ao jornal alemão Die Welt sobre o aniversário de 70 anos de Mick Jagger, Bono compara a vivacidade do líder do Rolling Stones ao bailarino russo Mikhail Baryshnikov, um dos principais ícones da história da dança moderna.
Também revela ciúmes quanto às rugas de Jagger. “As rugas que atravessam agora o tornaram mais bonito. Por quê? Porque ele as usam bem. Adoro as rugas dele”, afirma Bono.
Além disso, Bono demonstra admiração quanto à visão de negócios da banda Rolling Stones, que, no início, teria perdido muito dinheiro.
“As pessoas menosprezam Mick por eles (Stones) pensarem em dinheiro, mas ele é um homem de negócios acima de tudo”, diz Bono.
Por fim, Bono ainda aponta que Jagger não é narcisista. “O que gosto nele como pessoa é que sempre fala o que pensa abertamente e nunca fala muito sobre si mesmo”, finaliza.

Fonte: RTE.ie
Texto e Tradução: Markione Santana

Novo álbum pode ser lançado através de aplicativo

Novo álbum pode ser lançado através de aplicativo

O fansite U2 Valencia publicou um texto com algumas declarações do Bono e outras notícias recentes envolvendo o interesse do U2 pela tecnologia. Foram citados o lançamento do U2 iPod em 2004 e a estratégia com a BlackBerry para o álbum No Line On The Horizon.

O radialista Alan Cross repercutiu o artigo citando uma situação vivida por ele mesmo. Ele conta que em março de 2008 se encontrou com Bono em um bar em Boston e questionou por que a banda havia “trocado” a Apple pela RIM/BlackBerry. Bono respondeu que a RIM ofereceu algo que a Apple não podia dar: sua mão de obra e seus laboratórios. E que o U2 tinha ideias interessantes de como combinar a tecnologia com a música no futuro, tanto ao vivo quanto com os fãs. Ele não deu mais detalhes, mas deixou no ar: “Você vai ver…”

Cross lembra em seu artigo que durante a 360 Tour havia interatividade via BlackBerry, mas que a isso não foi muito adiante. Para arrematar, ele sinaliza que, conhecendo o U2, e sabendo que Bono faz parte de um grupo de investidores no Vale do Silício, o raciocínio de que o novo álbum possa vir a ser lançado por meio de um app é válido.

Confira as citações publicadas pelo U2 Valencia:

Em Agosto de 2010, Bono declarou ao Giornale.it:  “Estamos planejando lançar nosso próximo disco como um aplicativo. Hoje em dia, com os notebooks, iPods, iPhones e Ipads é possível voltar a ser um fenômeno visual”.

Em Novembro de 2011, Bono comentou no Irish Times – na ocasião ele carregava um iPad com as músicas e os clipes do Achtung Baby: “Provavelmente o nosso novo álbum será algo deste tipo. Tenho falado sobre isso nos últimos quatro anos. Nosso último disco foi o primeiro a estar disponível como aplicativo em celulares BlackBerry, mas não deu certo: a funcionalidade não aconteceu como poderia ter acontecido. Estou sempre batendo na mesma tecla sobre isso: o formato app te leva de volta ao hábito do encarte, de poder ler as letras – e [agora] poder colocar o disco para tocar em casa, na sua TV de plasma”. [via @U2]

Um ano atrás, o Los Angeles Times publicou uma nota mencionando que a agência digital Blitz estava “trabalhando numa aplicação digital para a banda U2” – no próprio site da agência o logo da banda aparece na lista de clientes (veja).

Nós também publicamos recentemente em nossa fanpage que o contador do U2, Trevor Bowen, está investindo na start-up do aplicativo de música Soundwave, o que também ajuda a reforçar esta teoria.

Fontes: U2 Valencia / Alan Cross / @U2 (links ao longo do texto)

Tony Palmer recusou oportunidade de fazer documentário sobre o U2

Tony Palmer recusou oportunidade de fazer documentário sobre o U2

Tony-Palmer-&-FilmO renomado diretor de documentários e filmes Tony Palmer recentemente expressou o seu interesse em fazer um filme biográfico sobre a cantora Adele. Na mesma entrevista, ele falou sobre a oportunidade que recusou de fazer um documentário sobre o U2: “Bono não é a minha pessoa favorita no mundo; no entanto, estou ciente do impacto deles. Eu hesitei. Não consegui encontrar nada sobre eles para o qual eu senti que poderia realmente responder e, portanto, contribuir.”

Mostrando-se ciente do documentário oficial do U2 que foi feito logo depois que ele recusou o projeto, ele disse: “Uma fonte confiável me disse que eles gastaram 12 milhões de libras nele! No final, você apenas quer estrangular os caras, porque tudo o que eles estão fazendo é lhe dizer o quão maravilhosos eles são […] Eu acho que o documentário abriu e fechou na mesma noite. Duvido que alguém o tenha visto, exceto, possivelmente, você e eu, e talvez a avó do Bono.” Ele continuou: “Eu gostaria de fazer um filme sobre Bono e por que ele faz todas as coisas ridículas que ele faz e por que ele usa aqueles óculos bobos e assim por diante. A música iria cuidar de si mesma. […] Eu acho que a definição de um bom documentário de música é que a pessoa que está fazendo o filme tem que estar acima de tudo interessada na pessoa.”

Fonte: entertainment.ie

70 anos de Mick Jagger

70 anos de Mick Jagger

Hoje é aniversário de Mick Jagger, lendário vocalista dos Rolling Stones… 70 anos na ativa! Parabéns, Mick. Que Bono siga seus passos, já que de vez em quando você e ele produzem coisas legais como este vídeo de Joy, música presente no último CD solo lançado pelo Stone.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=n_HJrWsUhiQ]
Agência irlandesa ressuscita projeto para construção da U2 Tower

Agência irlandesa ressuscita projeto para construção da U2 Tower

Se estiver em busca por futuros investimentos, a The National Asset Management Agency (NAMA), agência de gestão de ativos criada pelo governo irlandês para conter a crise do sistema bancário local, está na tentativa de ressuscitar o projeto para a construção de um imóvel residencial em Dublin chamado U2 Tower.
Arquivado desde 2008, o projeto consiste na construção de um prédio de 18 andares em um terreno de aproximadamente 2 hectares, localizado no distrito de Docklands.

Desenvolvido inicialmente por Paddy McKillen and Ballymore Properties, com financiamento parcial de membros da banda, a nova proposta representa a metade do projeto originalmente aprovado pela banda.

O retorno do projeto conta com os esforços da Kennedy-Wilson Holdings Inc., incorporadora internacional presente nos Estados Unidos, Japão e Europa, que mais comprou imóveis na Irlanda desde que o mercado deixou de funcionar em 2008.

O mercado imobiliário da Irlanda começa a emergir após a recessão europeia, com registro em junho de um aumento não visto nos últimos cinco anos. Os apartamentos em Dublin subiram quase 10% com relação aos valores negociados no ano passado.

Fonte: Bloomberg

U2 e Eu: Erika Morais

U2 e Eu: Erika Morais

Inaugurando a nova seção do site da UV, U2 e Eu, leia o relato da Erika Morais.

 

Erika Morais, 30 anos, fã do U2, baiana, Radio Operadora Offshore, Turismóloga, aventureira e mestre em Reboot myself, oh, ohhh.

 

Eles dizem que fazemos o show pra eles.

Ainda com lembranças vivas da espetacular noite POP que tive em 98, eu senti o que eles queriam dizer com isso, na verdade. 22 anos. Após um noivado que não deu certo, lá vou eu realizar o sonho de estudar fora.

 Fui sozinha estudar Inglês e trabalhar em Londres em 2005. Cheguei no dia 15 de junho e fora a felicidade da conquista de estar lá, a alegria também era por conta do feliz verão em que cheguei: o U2 estava em turnê com Vertigo e tocaria em Twickenham, 16km sudoeste de Londres. Depois da frustração em esperar a Elevation Tour, que não passou pelo Brasil, a oportunidade de estar em um show deles novamente causou um verdadeiro frisson interno.

No dia seguinte, aproveitei o fato do apartamento ficar no centro de Londres e fui andar pela cidade. Logo vi as lojinhas com os cartazes dos shows programados para aquele verão. Que surreal aqueles nomes… Principalmente um que tinha data bem próxima. Quando perguntei ao rapaz o valor, quase caio pra trás com as 150 libras que me disse. Devo ter feito uma cara tão triste que o vendedor me puxou de lado e comentou que nos dias do show tinha gente vendendo mais barato por lá. Como assim? Aqui também tem cambista? Meio traumatizada com experiências anteriores ponderei, mas vi que era melhor arriscar e comprar mais barato que gastar quase todo dinheiro do mês (na época, 1 libra era mais ou menos 5 reais). Afinal, ainda ia procurar emprego.

Peguei as instruções de como chegar ao estádio e dia 18, lá estava eu pegando meu primeiro trem na terra da rainha pra ver a banda que mais me emocionava na vida. Logo na chegada me assustei com a quantidade de cambistas. Nossa… Comecei minha odisseia de achar um ingresso pra pista de no máximo 80 libras. Achava que podia sobreviver com esse rombo no orçamento. Mas, após rodar bastante e tomar uma cerveja pra espantar o calor, nada.

Encontrei um que me cobrou 80, mas o ingresso era pra o dia seguinte, domingo. Fiquei meio triste por esperar mais um dia. Mas, pelo menos chegava cedo, ia direto e quem sabe ficava bem na frente.

No dia seguinte, 13h, estava eu lá novamente. Quando fui pra fila e apresentei o ingresso, olha o susto. O ingresso era pra arquibancada. Tá louco! Longe pra burro. Saí da fila xingando o inglês “corno” que me vendeu como pista um ingresso de cadeira e a mim, por ter acreditado no cara e não ter percebido. Fui procurar um cambista pra trocar o ingresso e acabei pagando mais 40 libras… Apertei a tecla “Phoda-se orçamento”, o U2 é mais importante.

Tudo terminou quando passei pela entrada e sai correndo pra pegar um bom lugar, fui seguindo o pessoal correndo em direção ao palco e pensando: meu Deus, tá ficando bem pertinho. Passei por uma entrada pequena e colocaram a pulseirinha do Inner Circle na minha mão. Tive que parar por um momento. Uau!! Inner Circle!! Tá de brincadeira… Pra quem viu a Pop Mart de longe, isso era surreal. Quando vi, lá estava o palco, ao alcance da minha mão. Fiquei tão nervosa, cogitei a possibilidade de ir pra o outro lado ou na frente do palco, mas fiquei com medo. Travei. Tava colada na ponta esquerda do palco. Ali, o show acontecia.

Aproveitando a promoção de ligar pro Brasil a 0,05 pi (centavos) por minuto, sai ligando pra minha mãe, pai, amiga, cachorro. Precisava compartilhar aquela felicidade. A espera foi longa, o show começaria às 20h. Uma vontade de tomar uma, mas a cerveja passava a uns 5m e de jeito nenhum sairia do meu lugar. Achei, naquele momento, os ingleses bem frios, nada de puxar conversas animadas, perguntas, nenhuma ansiedade latente… Vi algumas bandeiras do Brasil, mas distante. As baforadas de cigarro também foram chatas hein, minha lente de contato que o diga. Mas tudo (sede, vontade de fazer xixi, solidão no meio de muita gente) passou quando eles entraram no palco. Não acreditava que estava novamente em um show do U2. Agradeci muito. A primeira impressão que tive quando vi Bono e Edge a 2m de distância e pude ver os detalhes a luz do dia (sim, 20h, mas ainda ensolarado) foi: nossa, como eles estão velhinhos… Acho que um lado meu ainda mantinha (não sei como??) a imagem do Bono do Red Rocks. Boba!

A segunda constatação foi a de como Bono realmente é baixinho… A terceira – e principal – a de que eles despertam o melhor em mim! Lembro que uma amiga sempre falou que, às vezes, eu era uma chata de tão otimista, positiva, do bem. Pra mim, o U2 traduz essa vibe, o que penso e sinto. Um amor bem puro, esperançoso e de boas energias. Mas, todavia, porém… Ainda com um lado meio “Devil’s rock’n’roll” sabe? Sacaninha, que nem chega a ser contraditório, na verdade é um equilíbrio.

Eu chorei muito nas primeiras 6, 7 músicas. Estava realizando um grande sonho após uma época conturbada na vida e eles pareciam coroar essa nova fase da forma mais perfeita. Quando cantaram Sometimes You Can’t Make It on Your Own era pra meu pai que cantava também. Em City of Blinding Lights fez me sentir especial, ter a certeza de que ainda encontraria alguém, veria the beauty inside of me. Meu Deus, eles tocaram Who’s Gonna Ride Your Wild Horses!! Pense em alguém cantando Hey hey sha la la mais alto que o próprio Bono com microfone. Foi maravilhoso…

Mas como sofro de algo chamado “Vergonha Alheia”, teve uma hora que tive de mim mesma. Tentei controlar a emoção. A vibe em que eu estava com certeza não era a mesma do pessoal ao meu lado. Muita máquina fotográfica e celular pra pouco calor humano, falta de emoção mesmo… Depois fiquei foi com vergonha alheia deles, ora bolas. Que plateia mais fria! Deve ser por isso que o U2 gosta tanto de tocar no Brasil. É mais visceral, animado, sincero… Fiquei com saudade do público da POP, no Rio.

Mas pra mim, aquela noite já havia se tornado histórica. E a recarregada de bateria que precisava pra conquistar o mundo, se quisesse.

Ação do Ultraviolet é homenageada com café da manhã oferecido pelo Graacc

Ação do Ultraviolet é homenageada com café da manhã oferecido pelo Graacc

Nesta manhã, o Ultraviolet, através das representantes Adra Garcia e Carolina Feher, foi homenageado como um dos principais parceiros na luta contra o câncer infantil.

Desde 2006, em comemoração ao aniversário do Bono no mês de maio, o fã clube realiza uma campanha de apoio ao Graacc onde os membros doam valores aleatórios para  a instituição.

Neste ano foi batido o recorde de doações realizadas, afirmando ainda mais o apoio do Ultraviolet às grandes causas.

Mais uma vez agradecemos a todos que participaram da campanha, é o Ultraviolet transformando em realidade a ideologia seguida pelos integrantes da banda.

 

Mais informações sobre o Graacc, acesse:

www.graacc.org.br

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Revista Rolling Stone dá sugestões para a nova turnê

Revista Rolling Stone dá sugestões para a nova turnê

A revista Rolling Stone americana pegou carona no rumor de ontem sobre os possíveis planos para a nova turnê do U2 e publicou em seu site um texto que casa com os desejos mais profundos dos fãs. Eles descreveram três tipos de turnê que os fãs gostariam de ver – são apenas sugestões, que fique claro – para efeito de imaginação, enquanto continuamos sem nenhuma notícia oficial.

Confira a tradução do artigo.

“Nós normalmente nunca propagaríamos um rumor tão mal embasado como esse. Parece pouco provável que alguém próximo da produção da turnê saísse por aí dando detalhes. Além disso, a mídia europeia não tem um bom histórico quando se trata de precisão. Na verdade, pouco se sabe sobre os planos para a próxima turnê. Bono tem sido muito claro sobre não querer fazer outra turnê em estádios tão grandiosa quanto a 360 Tour, que ocorreu entre 2009 e 2011 e quebrou recordes de público por onde passou. É uma aposta segura dizer que a banda voltará a tocar em arenas, assim como fez em 2001 após a gigantesca PopMart de 1997/98.

E a propósito, também não se sabe muito sobre o novo álbum, além de que Danger Mouse é o produtor e que o lançamento ocorrerá num futuro não muito distante.

Isto posto, a frase “cada show teria um setlist diferente” chamou nossa atenção. O U2 costuma mudar um pouco o repertório ao longo da turnê, é verdade, mas não o suficiente para agradar os fãs hardcore. A vasta maioria das músicas do catálogo da banda permanece sem ser tocada em suas turnês.

Então vamos fingir que o rumor é verdadeiro [três shows consecutivos na mesma cidade]. Eis aqui algumas maneiras de estruturar os shows para deixar os fãs completamente enlouquecidos.

 

Cenário 1 – Shows com a íntegra de um álbum
Primeiro show: War + músicas do novo álbum
Segundo show: The Joshua Tree + músicas do novo álbum
Terceiro show: Achtung Baby + músicas do novo álbum

Prós: Parece ser uma jogada certeira, já que muitas bandas têm tido grande sucesso com essa estratégia nos últimos anos. Os fãs hardcore iriam a todos os shows e finalmente conseguiriam ouvir coisas como “Drowning Man”, “Red Hill Mining Town”, “The Refugee” e “Acrobat” ao vivo. Eles poderiam até mesmo trocar os álbuns ao longo da turnê, forçando os fãs a viajar pelo mundo todo para ter a chance de ouvir a íntegra de Zooropa ou de October ao vivo.

Contras: É difícil imaginar o U2 vai querer fazer algo tão abertamente nostálgico. Além disso, pode ser um pouco tedioso ir a um show e saber exatamente quais músicas serão tocadas e em que ordem. Isso tira boa parte da diversão.

 

Cenário 2 – Shows segmentados por década
Primeiro show: músicas dos anos 1980 + músicas do novo álbum
Segundo show: músicas dos anos 1990 + músicas do novo álbum
Terceiro show: músicas dos anos 2000 + músicas do novo álbum

Prós: Esse tipo de show ainda seria descaradamente nostálgico, mas abre um leque bem mais amplo em termos de material. Numa das noites eles poderiam tocar sucessos sucessos como “Where The Streets Have No Name” e canções superobscuras como “I Threw a Brick Through a Window.” Isso agradaria os superfãs sem deixar o resto do público entediado.

Contras: Para ser franco, esse terceiro show seria meio que decepcionante. Há várias canções boas da década de 2000, mas ainda assim é a década mais fraca da banda.

 

Cenário 3 – Shows temáticos
Primeiro show: hits + músicas do novo álbum
Segundo show: raridades + músicas do novo álbum
Terceiro show: escolha da banda

Prós: Se eles fizessem isso, não precisariam se prender a uma única época toda noite. Os fãs eventuais iriam ao primeiro show, e os fãs hardcore, ao segundo, no qual teriam a oportunidade de ouvir raridades dos anos 80 como “Surrender”, seguidas por coisas mais recentes como “Daddy’s Gonna Pay for Your Crashed Car” e “Moment of Surrender”. Assim, o terceiro show poderia fazer uma mistura equilibrada das duas noites anteriores.

Contras: Não há nenhum contra para este tipo de sugestão. Aparentemente todos sairiam ganhando, exceto caso os fãs eventuais aparecessem para o show das raridades e tivessem que ouvir uma sequência com “Your Blue Room”, seguido de “A Different Kind of Blue” e “Pete The Chop”.

 

Fonte: Rolling Stone