Mês: fevereiro 2013

As 10 melhores canções de guitarra do U2

As 10 melhores canções de guitarra do U2

Enquanto o novo álbum do U2 não sai, e ninguém sabe ao certo como ele vai soar, o site da Gibson fez uma seleção das 10 melhores músicas do U2 que mostram as raízes mais pós-punk da banda.

“Beautiful Day” – All That You Can´t Leave Behind (2000)
Escrever uma música de rock feliz pode ser uma tarefa difícil, mas o U2 conseguiu com Beautiful Day. A canção é uma homenagem a todos os prazeres simples da vida, contada através das letras descritivas de Bono e do som poderoso. Da abertura reverberante do piano elétrico para o final, linhas de guitarra efêmeras, Beautiful Day faz se sentir agradecido pelas bênçãos da vida.

“I Still Haven´t Found What I´m Looking For” – The Joshua Tree (1987)
Quem não consegue se relacionar com a experiência de finalmente alcançar um objetivo grande, mas sentir como se ainda faltasse algo? O U2 capta esse sentimento neste hino graças à letra de Bono e o comovente Edge, tocando uma guitarra espiritual.

“Mysterious Ways” – Achtung Baby (1991)
Mysterious Ways é uma das melhores músicas de amor do U2. A faixa de rock com a batida dance-feliz, os ganchos de guitarra do Edge num funk orientado e a letra nobre de Bono.

“New Year´s Day” – War (1983)
Marca um avanço para o U2, já que foi o primeiro single da banda nas paradas americanas. Saindo do sucesso inicial, a música ajudou o U2 a moldar sua direção como uma banda de rock social, de como que a música era sobre o primeiro partido não comunista na Polônia. Musicalmente, ela segue as tradições quentes do U2, linhas de guitarra arrebatadoras e letra quase espiritual.

“One” – Achtung Baby (1991)
One é uma das músicas mais famosas, apresentando vocais sinceras, letra grande e instrumentação grandiosa. A canção foi lançada primeiro para apoiar campanhas de AIDS, no entanto foi originalmente escrita sobre as relações fragmentadas da banda na época. Independentemente disso, é um clássico do U2.

“Pride (In The Name Of Love)” – The Unforgettable Fire (1985)
Pride é uma homenagem ao falecido, grande Martin Luther King Jr., e além da letra emotiva, o trabalho de guitarra do Edge faz a música voar. A faixa possui um dos solos de guitarra mais famosos do Edge, pintando um som de esperança e otimismo, enquanto a letra de Bono é muito inspiradora (Free at last/They took your life/They could not takeyour pride).

“Sunday Bloody Sunday” – War (1983)
O solo de guitarra do Edge realmente se destaca em Sunday Bloody Sunday, como ele quebra através da música, a vibe marcha com movimento, linhas extensas. War, em geral, destaca o trabalho de guitarra do Edge e Sunday Bloody Sunday se sobressai.

“Walk On” – All That You Can´t Leave Behind (2000)
Como muitas músicas do U2, Walk On assume uma aura socialmente consciente, de modo que a faixa foi inspirada por Aung San Suu Kyi, que esteve em prisão domiciliar em Myanmar de 1989 até 2010. A música ganhou o Grammy de Melhor Gravação do Ano em 2002, graças, em grande parte, da letra comovente de Bono e as linhas de guitarra do Edge, que cantam e voam.

“Where The Streets Have No Name” – The Joshua Tree (1987)
The Joshua Tree foi um álbum de sucesso para o U2. O álbum foi o primeiro número 1 do U2 e os empurrou para o centro das atenções do rock and roll. Where The Streets Have No Name tem o conjunto de um começo forte, com texturas brilhantes e uma apresentação épica.

“With Or Without You” – The Joshua Tree (1987)
With Or Without You traz tudo junto para o U2: os vocais divinos do Bono, as linhas elevadas de guitarra do Edge e a aura pura da banda. É um dos maiores sucessos do U2 e representa o momento quando o U2 passou de uma grande banda de rock para um dos grupos mais influentes do planeta.

Fonte: Gibson

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Windmill Lane faz apelo aos artistas que já gravaram no estúdio

Windmill Lane faz apelo aos artistas que já gravaram no estúdio

O lendário estúdio de Dublin, Windmill Lane, que já acolheu U2, Depeche Mode, Rolling Stones, está fazendo um apelo aos músicos que trabalharam lá para retirarem suas fitas máster – ou então, elas serão destruídas.

O U2 gravou neste estúdio partes dos álbuns Boy, War e The Joshua Tree.

Ao longo dos anos, essas fitas começaram a deteriorar e estão ocupando um espaço valioso como o estúdio passa por uma expansão.

O estúdio, que foi criado em 1978 pelo engenheiro Brian Masterson, foi originalmente usado por músicos tradicionais antes do U2 começar a trabalhar lá em 1980. Desde então, Windmill Lane se deslocou de seu pequeno cais para Ringsend Road e agora é de propriedade da Pulse Recording College. Entretanto, o velho estúdio é ainda um lugar de peregrinação para fãs que visitam a “parede do U2” multi-grafitada.

“Nós estamos apelando a todos os artistas que já trabalharam aqui para vir e recuperar suas fitas porque nós estamos no processo de eliminação delas,” disse Ian Brady da Pulse.

Algumas das fitas antigas, incluindo trabalhos de PJ Harvey, The Cranberries e Paul Brady estão em exposição no estúdio.

“Há muito material aqui de um grande interesse histórico por nomes como o U2, Riverdance, AC/DC e The Chieftains, mas as fitas podem pesar toneladas e elas ocupam um espaço valioso. Se não forem recuperadas, serão eliminadas”.

Brady ainda disse que está incentivando todos os fãs a entrarem e fazerem uma visita pela última vez e ver o significado destas peças nostálgicas em um só lugar.

“A eliminação terá início no dia 7 de maio, e nós pedimos às partes interessadas que queiram reivindicar suas fitas a entrarem em contato conosco antes desta data,” ele acrescentou.

Fonte: RTE

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Bono cita o Brasil como exemplo de combate à pobreza

Bono cita o Brasil como exemplo de combate à pobreza

Bono, líder da banda U2, deixou de lado a persona astro do rock para falar sobre pobreza extrema, que, segundo ele, deve chegar ao fim nos próximos 15 anos. Para o músico, Brasil, Gana e Tanzânia lideram a corrida pela solução do problema.

Hoje quero apenas cantar os fatos. [O índice mundial de] pobreza extrema foi reduzido pela metade. E, se continuarmos nesta tendência, será zero em 2028”, disse Bono para a plateia do TED, um evento em Long Beach que reúne especialistas de tecnologia, entretenimento e design para palestras de cerca de 15 minutos.

E 2028 está quase aí, só mais umas três turnês de despedida dos Rolling Stones.”

Segundo Bono e sua organização ONE, o número de pessoas nessa situação (ou seja, com até R$ 2,50 por dia) foi de 43% em 1990 para 21% em 2010. O índice de mortalidade de crianças de até cinco anos também diminuiu bastante (menos 7.256 crianças morrem por dia).

Não é algo Poliana, sem noção de um roqueiro. É real”, ele continuou nos bastidores, ao conversar com jornalistas. “Mas o índice ainda é alto, há muito trabalho a ser feito. A pobreza não vai acabar.”

O aumento da transparência financeira de governos e queda no preço dos remédios de Aids são fatores que ajudaram no combate, além do acesso à tecnologia. Corrupção continua sendo a principal trava, mas a “vacina é a transparência”, falou Bono.

O cantor foi premiado em 2005 com um TED Prize, prêmio de R$ 200 mil que o ajudou a fundar a organização ONE para combate à pobreza.

Ele citou o Brasil como exemplo e elogiou o ex-presidente Lula e sua “protegè” Dilma.

Ao ser questionado sobre corrupção no Brasil, o presidente do ONE, Michael Elliott, afirmou: “Vamos chegar mais rápido ao índice zero se lutarmos contra corrupção, mesmo em países que estão indo bem”, disse.

Fonte: Folha de S. Paulo

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Bono faz discurso na TED 2013

Bono faz discurso na TED 2013

Hoje à tarde, o vocal do U2 se dedicou a mais uma palestra. Pela segunda vez, Bono fez um discurso na TED. Ele já havia ganhado o Prêmio Ted em 2005.

Bono falou em nome das organizações ONE e (RED). Quem estava lá acompanhando era seu amigo pessoal, o empresário Bill Gates.

Podemos destacar algumas frases importantes de sua apresentação:

 “A corrupção é a maior parte da mudança no mundo.”


“Podemos lutar contra a corrupção com transparência”.


“Nós chegaremos à (pobreza) zero muito mais rápido se combatermos a corrupção em todos os lugares”.
“A pobreza extrema – isto é, o número de pessoas em todo o mundo que vive com menos de U$ 1,25 por dia, contando a inflação – está em uma linha tendendo a desaparecer em 2028.”


“Esqueça a ópera rock, esqueça o bombástico, meus truques habituais. A única coisa cantando hoje serão os fatos.”


“Sai o roqueiro. Entra o ativista com base no testemunho. O fato-ativista”.





“Vamos pensar sobre isso (o fato de que desde o anos 2000, 8 milhões de doentes com AIDS vêm recebendo medicamentos, mortes por malária foram reduzidas em 75%, a taxa de mortalidade infantil de crianças menores de 5 anos está abaixo de 2.65 milhões de mortes por dia). Você já leu algo, em algum lugar na semana passada que é tão remotamente importante quanto estes números? É uma ótima notícia e me deixa louco que muitas pessoas ainda não sabem disso.”


“Você não pode apagar esses dados do seu cérebro. Você não consegue deletar a imagem cliché do seu cérebro de pessoas pobres suplicando, que não têm o controle de suas próprias vidas. Isso não é verdade.”


“Estamos aqui pra tentar infectá-los com esse vírus de dados, que nós chamamos de fato-ativismo. Ele não vai te matar, ele pode salvar inúmeras vidas. Nós da ONE Campaign adoraríamos que vocês se contaminassem e espalhassem, compartilhassem. Ao fazer isso, você vai se juntar a nós e a muitos outros no que eu realmente acredito que é a maior aventura já feita. A viagem cada vez mais exigente da igualdade.”


“Nós vamos vencer se trabalharmos juntos como um só, o povo. O poder das pessoas  é mais forte do que as pessoas no poder.”

Fonte: TED Blog / Mais fotos

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Especial War 30 anos – Parte 2

Especial War 30 anos – Parte 2

O lado B do disco é literalmente ‘b’. Todas as canções são mais distantes e menos fáceis. Já na abertura, com ‘The Refugee’, que também segundo a teoria de Niall Stokes no livro ‘The Story Behind Every U2 Song’, é uma tentativa de narrativa sobre o início da sociedade irlandesa, e como todos eram ‘refugiados’ do Egito e do norte da África. Porém, a letra também faz conexão com o exílio político de muitos ativistas cubanos na época, já que Bono começou a tomar conhecimento do assunto na turnê americana, em 1982.

A música é trôpega e estranha. Nem preciso dizer que também permanece inédita ao vivo. Aliás, muito da experimentação que viria dar a tônica no álbum seguinte, ‘The Unforgettable Fire’, de 1984, veio deste lado B.

Depois de tantas faixas densas, a seguinte, ‘Two Hearts Beat As One’ é uma pequena joia romântica. Lançada como single nos Estados Unidos e nos principais mercados europeus, é claramente uma declaração de amor para Ali Stewart, esposa de Bono.

Eu nunca gostei muito de compor canções diretas de amor, porque eu sempre pensei ‘O mundo realmente precisa de mais canções tão tolas assim?’, disse Bono em 1989. ‘Porém, acho que essa é realmente bonita. Estávamos tentando fazer algo mais dançável, e acho que conseguimos aqui. ’.
Foi muito executada ao vivo até o final dos anos oitenta. Desde então, está abandonada. Uma pena.

E depois do pequeno alívio, mais uma faixa experimental. ‘Red Light’ é outra canção que levou a banda aos extremos da sua composição na época, não só pelo seu jeito ‘torto’, mas também pela utilização de mais alguns recursos inéditos até então: metais e vocais femininos.

A ‘Luz vermelha’ do título refere-se ao nome comum dado as zonas de prostituição na Europa e a fascinação e a contradição que aquela liberdade virtual promovia na cabeça de um jovem e religioso irlandês, vindo de regras e conceitos muito fechados sobre a sexualidade.

‘Nós tocamos em Amsterdã (capital da Holanda e muito famosa na Europa pela sua ‘Zona Vermelha’) e eu me lembro de ver aquelas garotas nas janelas, à venda’ recorda Bono. ‘Eu ficava tentando entender tudo aqui, mas nunca as julguei. ’.

A novidade musical da canção foi proporcionada pela banda Kid Creole & The Coconuts, que estava na Irlanda em turnê na época. Saquem só as figuras:

A faixa chegou a ser incluída como b-side em algumas versões de ‘Sunday Bloody Sunday’ e no single alemão de ‘40’, ainda em 1983.

‘Surrender’, penúltima faixa do disco, é um groove militar com letra ambivalente sobre religião e suicídio. Algo assim só seria visto novamente nos anos noventa, nas fortes letras ambíguas de ‘Achtung Baby’ e ‘Zooropa’.  Bono cria uma personagem, a durona Sadie, uma mulher que faz o necessário para sobreviver na dura Nova Iorque do início dos anos oitenta; ‘As ruas de fogo’, como Bono canta na letra. Porém, acredito que apesar da história girar sobre o suicídio dela, penso que na verdade a ‘morte’ é simbólica, sendo parte da sua própria reinvenção.

Esta é mais uma faixa com vocais femininos, também cortesia das ‘Coconuts’.

Fechando o disco, um dos hinos da banda. ‘40’ é uma canção de ninar e é praticamente uma reposta ao início do disco, quando Bono pergunta ‘How long must we sing this song?’ com fúria em ‘Sunday Bloody Sunday’. Aqui ele cria a conexão em uma melodia de paz e resignação, retirando partes do Salmo 40 da bíblia para isso (leia-o aqui). Uma prece para vindouros tempos melhores.

Sobre ela, Edge falou no livro ‘U2 by U2’: Havia outra música que nós tínhamos trabalhado e eventualmente abandonado. Ela tinha um baixo muito forte, tinha uns arranjos um pouco pesados com muitas sessões estranhas e trocas de tempo, mas nós falhamos em colocar isso tudo junto em uma música coerente. Alguém disse, “Vamos trabalhar naquela melodia, e ver o que nós podemos fazer com ela.” Decidimos retirar as batidas que não estavam funcionando – literalmente, então o Steve fez rapidamente algumas edições múltiplas e tirou qualquer sessão que parecia não fazer parte da ideia principal. Então no final nós tínhamos um pequeno pedaço de música pouco comum e dissemos, “Ok, o que nós iremos fazer com isso?”, o Bono disse, “Vamos fazer uma passagem do salmo”. Abriu a Bíblia e achou o salmo 40. “É isso. Vamos fazer isso.” E em quatorze minutos nós trabalhamos os últimos elementos da melodia, o Bono cantou e mixamos. E literalmente, após terminar a mixagem, nós saímos pela porta e a próxima banda entrou. ’.

‘40’ foi o quarto single do álbum, lançado já no final de 1983 somente em alguns países da Europa.

Lado B, ‘Under a Blood Red Sky’ e edição de aniversário.


Como as sessões do álbum foram curtas e corridas, pouco sobrou para ser lançado com os quatro singles do álbum. Somente duas faixas acabaram sendo aproveitadas, além de vários remixes de ‘New Year’s Day’ e ‘Two Hearts Beat As One’.

‘Endless Deep’, lançada como lado B dos singles de ‘Two Heart Beat as One’ e ‘Sunday Bloody Sunday’, é uma peça instrumental espacial e calcada no baixo de Adam Clayton. Já ‘Treasure (Whatever Happened To Pete The Chop?)’, lado b de ‘New Year’s Day’, é uma demo datada de 1978, intitulada ‘Pete The Chop’ (daí, a brincadeira no título), que foi retrabalhada nas sessões de 1982. Poderia facilmente ter feito parte de um dos dois primeiros álbuns. Bono desafina horrores na letra do tal Pete, um amigo da banda. Paul McGuinness inclusive gostava tanto da canção que queria ter lançado como single, ainda em 79.

Dos remixes, as versões ‘US Remix’ de ambos os singles são tão boas quantos as versões do álbum. Todas estas versões foram feitas sobre bases não utilizadas nas versões finais, então há vários trechos diferentes de letra, melodia e até linhas de guitarra e baixo. Há inclusive um bootleg fácil de encontrar no You Tube com 13 (!?!?) versões diferentes de ‘Two Hearts Beat As One’.

Todos estes remixes (incluindo os do DJ Ferry Corsten), além das versões ao vivo de ‘I Threw a Brick Through a Window’, ‘A Day Without Me’ e ‘Fire’ foram incluídas no cd bônus da edição de aniversário do álbum, em 2008, ao lado da inédita ‘Angels Too Tied To The Ground’, que aproveitou a base inacabada das sessões do álbum e foi finalizada por Bono e Edge para o lançamento.

Em agosto de 1983, bem no meio da divulgação do álbum, a banda resolveu lançar um vídeo e um EP ao vivo mostrando como a banda era ao vivo. Uma polaroide daquele tempo.Daí veio o filme ‘U2 Live From The Red Rocks’ e o álbum ‘Live – Under a Blood Red Sky’.Aliás, muitos pensam ser a mesma apresentação, quando na verdade, o filme foi registrado no anfiteatro de Red Rocks, no Colorado, as faixas do álbum são vários registros ao vivo nos Estados Unidos e confusão vem devido as capas, que são iguais para ambos os lançamentos.

O filme catapultou a fama de ‘banda ao vivo’ do U2, que cresceu com as intermináveis apresentações nos confins norte-americanos. A banda estava determinada a estourar na América e a fagulha se acendeu ali.

Mas isso é assunto para outro especial de trinta anos… Em 2017 😉

‘War’ é um álbum que, apesar de ter claramente envelhecido na sonoridade, é pródigo em se manter atual nos temas e na espontaneidade que está no som do U2 até hoje. Faixas como ‘Love and Peace Or Else’, do álbum ‘How To Dismantle An Atomic Bomb’ devem muito a esse período. Mesmo o que eles logo mais vieram a fazer, no experimentalismo do álbum ‘The Unforgettable Fire’, brotou ali.

Até porque, não se vai à guerra desarmado. E a arma deles sempre foi a cara e a coragem.

Por Márcio Guariba

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Bono e a filha Eve na festa do Oscar

Bono e a filha Eve na festa do Oscar

Ontem foi a noite do Oscar. Todas as estrelas de Hollywood, atores, atrizes, produtores se reuniram para a premiação do cinema.

Mas muitas pessoas dizem que o melhor mesmo do Oscar são as festas que rolam depois.

Bono e a filha Eve, que está seguindo a carreira de atriz, marcaram presença em duas festas super badaladas: no já tradicional evento da Elton John AIDS Foundation e da Vanity Fair.

Provavelmente, papai Bono deve ter aproveitado pra fazer muitos contatos, apresentando a filha jovem atriz.

Muitas celebridades também estavam por lá. Claro, sir Elton John, Dave Grohl do Foo Fighters, Quincy Jones, Steven Tyler do Aerosmith, o ator Jim Carrey… O Bono esteve com toda essa galera.

Como aqui o espaço é restrito, não dá pra postar todas as fotos. Nossa amiga Leah conseguiu mais de 130 fotos, então quer quiser conferir todas é só acessar o álbum especial.

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Especial War 30 anos: Os meninos vão à guerra

Especial War 30 anos: Os meninos vão à guerra

Em 1982, o U2 vivia um período de transição pessoal muito forte: Bono se casou, Edge questionou sua fé e o som da banda estava perdido entre o Punk proletário e a experimentação celta.

O single de ‘A Celebration’, feito as pressas para tentar manter a banda nas paradas depois do fiasco de vendas de ‘October’, que não conseguiu emplacar nenhum single, não empolgou ninguém. Inclusive, a própria banda rejeita canção, a excluindo de todas as compilações lançadas posteriormente.

No livro ‘U2 by U2’ (ou ‘A Bíblia’), Edge comentou sobre a canção: “De volta à Dublin, nós gravamos ‘A Celebration’. Ela não era ruim, mas também não era boa o bastante para livrar-nos de encrenca. Nós ainda estávamos inseguros em relação a impasses do álbum, gravar sem ter músicas prontas. Naquele momento a gente precisava de um sucesso. ‘A Celebration’ não era um.”


Mas foi nela que o processo de composição do álbum seguinte começou. Os temas messiânicos seriam deixados um pouco de lado, porém os teclados viriam para ficar. Dessa fusão dos dois álbuns anteriores nasceu ‘War’, que completa trinta anos em 2013.

Durante a turnê do álbum ‘October’, entre 81 e 82, a Irlanda vivia a efervescência do nacionalismo burro, representado pelo exército republicano, os terroristas do IRA. “Algumas coisas estavam acontecendo durante a turnê de October.”, Bono comenta também no ‘U2 by U2’. “Bobby Sands (membro do IRA que tentava uma solução pacífica para os problemas religiosos da região) estava morrendo, numa greve de fome na Irlanda, e as pessoas estavam gritando o seu nome para nós enquanto estávamos no palco. Havia alguns poucos contingentes de ‘Viva o IRA’, que achavam que éramos irlandeses na América, havia um tipo de IRA provisório acontecendo. Eu estava comovido com a coragem do Bobby Sands, e nós entendíamos como as pessoas estavam encorajadas a defendê-las, mesmo que não achássemos que aquela era a coisa certa a fazer. Mas estava claro que o Movimento Republicano estava se tornando um monstro a fim de derrotar outro monstro. Aqueles foram tempos muito perigosos na Irlanda – o nacionalismo estava ficando feio. Então preferimos ficar contra a ‘tricolor’ (a bandeira Irlandesa), e quando ela era jogada no palco, eu “desmontava” ela. Eu tirava a parte verde, e a parte laranja e só restava a parte branca do meio, e ela se tornava a bandeira branca. Um gesto simples, mas poderoso naquele tempo. Então, quando estávamos nos preparando para o álbum ‘War’, nós começamos a pensar em como era ser um irlandês. Nós tínhamos que examinar algumas dessas questões. Você realmente acredita em não-violência? Em que ponto você protegeria a si mesmo? Essas não são questões fáceis de resolver.”
Deste processo de envolvimento político de Bono, de um amadurecimento de conceitos pessoais, partiu o embrião do álbum. Irlandês até a medula. Politizado e emocional. Marcial e livre. Um disco importantíssimo e que fechou um ciclo na carreira do U2, porém, marcou-os para sempre.

E nada melhor que começar um disco assim definindo o que virá após. A faixa símbolo. Seu hino. Abrir o disco com ‘Sunday Bloody Sunday’ era muito representativo. De repente, aquela banda que falava sobre suas questões de adolescência em ‘Boy’ e sobre sua experiência com a religião em ‘October’ estava colocando o dedo na ferida de umas das questões mais importantes em seu país natal. Batida marcada e guitarra cortante como uma navalha.

Sobre a composição, Edge disse: “O primeiro esboço de ‘Sunday Bloody Sunday’ foi feito durante um dia particularmente depressivo, naquela pequena casa à beira do mar. Eu estava sozinho, nada estava dando certo e eu tinha brigado com a minha namorada porque eu estava trabalhando enquanto todo mundo estava de férias, então talvez eu devesse tirar férias também, ao invés de desperdiçar meu tempo tentando me tornar um compositor, já que, obviamente, eu não era bom nisso. Eu fiz a única coisa na qual podia pensar, que foi transferir todo meu medo, frustração e pena de mim mesmo para um pedaço de música. Eu peguei minha guitarra e deixei tudo isso se manifestar. Era apenas um esboço, um contorno, eu não tinha um título, um refrão ou uma melodia, mas eu tinha um estilo de composição e um tema. Se eu me lembro bem, minha linha de abertura era ‘Don’t talk to me about the rights of IRA, UDA’ … Era uma canção completamente antiterrorista.”


Bono desenvolveu a letra, lembrando-se de tudo que havia ocorrido não só no ano anterior, mas também sobre o famoso ‘Domingo Sangrento’, um confronto entre manifestantes católicos e nacionalistas e o exército inglês ocorrido em DerryIrlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com uma passeata de dez mil manifestantes que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até a Prefeitura. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses partiram para ofensiva e disparam contra os manifestantes deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.

A faixa foi o segundo single do disco, lançada somente em alguns países da Europa.

Se o tema era a Irlanda na primeira faixa, na segunda, o medo e a ideia de paz passavam a ser globais. ‘Seconds’, pela primeira vez, com vocais principais de Edge. Aliás, é nesse álbum que ele começa a assumir deliberadamente a função de ‘cérebro’ da banda. Larry comentou sobre isso: “As músicas deixaram de ser vagas e pareciam estar um pouco mais concisas. Edge tinha realmente assumido o papel de diretor musical e Steve Lillywhite entendeu a proposta e parecia mais seguro como produtor, o que não quer dizer que tenha sido fácil.”


A faixa é nitidamente uma abertura de leque na carreira da banda. Depois dos teclados, introduzidos massivamente em ‘October’, Edge resolveu experimentar com outros instrumentos e o violão ganhou força aqui. Até os famigerados samples (utilização de pedaços de outras canções ou filmes) foram um recurso, aqui, retirados do documentário ‘Soldier Girls’.

Durante os anos 60 e 70 e, finalmente, no início dos 80, a guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética (atual Rússia) manteve o mundo em suspensão, a espera por uma iminente guerra nuclear. E esse conceito de medo permeou a cultura pop. Dezenas de filmes e músicas foram feitos a respeito. ‘It takes a second to say good-bye. Push the button, pull the plug… Say good-bye!’


A música foi muito tocada ao vivo na turnê do álbum e posteriormente, na ‘Unforgettable Fire Tour’, porém, abandonada desde então. Uma das minhas preferidas até hoje.

Lançada como single no dia de ano novo de 1983, a terceira faixa do álbum, ‘New Year’s Day’, representou não só um clássico tocado até hoje nos shows da banda, mas deu também o primeiro hit nos Estados Unidos.

E tudo nasceu de uma tentativa de cover…

Sim!

Adam Clayton comentou sobre isso: “‘New Year’s Day’ começou como uma sessão de checagem de som. Eu basicamente estava tentando tocar ‘Fade To Grey’ do Visage, e tentando encontrar o intervalo correto. Algumas vezes nossos erros são nossos melhores trunfos…”


Não conhece o Visage? Veja:

Essa é pra quem acha que a música eletrônica só entrou na vida da banda muito tempo depois…
Aliás, para o single de ‘New year’s Day’ vários remixes foram encomendados para que a música fosse bastante executada pelos DJ’s. Lembro-me que no início dos anos noventa, quando eu comecei a sair, ela era obrigatória.

Porém, apesar de tudo isso, o tema da canção também era político. Ou pelo menos, de imagens políticas. “A letra da música circula em torno de imagens. Eu estou pensando em Lech Walesa, o líder da Solidariedade Polonesa,” segundo Bono.  “A imagem dele, em pé sobre a neve, um sentimento de que tendo abandonado a banda por Deus, nós queríamos começar de novo. E nós começaríamos mais uma vez, de um modo diferente, repetindo um lema que nós continuaríamos pelo resto das nossas vidas. ‘I will begin again. I will begin again’. A neve como uma imagem de rendição e cobertura e esses pequenos vislumbres de narrativa, na verdade, eram apenas desculpas para o tema que era Lech Walesa sendo preso e sua mulher sendo impedida de vê-lo. Depois, quando nós tínhamos gravado a música, eles anunciaram que a lei marcial seria suspensa na Polônia no Dia de Ano Novo – incrível!”



Mais recentemente, o DJ Ferry Corsten remixou a música e as versões acabaram inclusive na edição de aniversário de vinte e cinco anos do álbum, lançada em 2008.

‘Like a song…’, quarta faixa do disco, é quase que um pequeno pedaço do álbum ‘Boy’ neste disco. Um punk celta rápido e melodioso.  A canção é um grande ‘dedo do meio’ para o que acontecia na cena musical da época, cheia de pose e com pouca atitude. Pose que a banda acabou abraçando nos anos noventa, aliás.

O detalhe desta canção, assim como algumas outras do álbum, é que nunca foi tocada ao vivo…
‘Drowning Man’, quinta faixa e mais uma nunca executada ao vivo, é outra demonstração de evolução de Edge como compositor.  Violões e violinos conversam enquanto Bono constrói seu tema sobre as escrituras. Uma das mais lindas músicas escritas pela banda. No meu top 20 de todos os tempos. Sobre ela, Bono disse:“É uma faixa do Edge e uma parte do baixo do Adam. Ela tem um ritmo meio obscuro, como um 5/8, e eu improvisando à la Van Morrison, gemendo conforme as Escrituras. As letras das músicas ainda eram uma luta. Eu realmente não estava gostando de escrever em um caderno. Eu acordava na cama em posição fetal, e Ali dizia: ‘O que está errado?’ Eu respondia para ela, ‘Eu não quero levantar da cama. ’ E ela falava, ‘Você não quer escrever, é o que você quer dizer.’ Eu ainda não tinha me apaixonado pela palavra escrita. Eu estava me forçando a escrever, mas não estava fazendo um trabalho muito bom, porque eu meio que me rebelava contra isso. Ali estava literalmente me botando para fora da cama de manhã, colocando a caneta na minha mão.”


No livro ‘The Story Behind Every U2 Song’, de Niall Stokes, Edge disse “Muitas de nossas canções poderiam ser regravadas. Porém esta é perfeição…“


Eu concordo plenamente…

(Continua na Parte 2)


Márcio Guariba


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Ali Hewson sofre acidente durante férias na Costa Rica

Ali Hewson sofre acidente durante férias na Costa Rica

O cantor do U2, Bono, e sua esposa Alison Hewson passam férias na Costa Rica, informou nesta quinta-feira a imprensa local.

A Direção de Migração confirmou aos jornalistas que Bono, cujo verdadeiro nome é Paul David Hewson, e sua esposa, chegaram à Costa Rica em 11 de fevereiro e até o momento não deixaram o país.

Meios de imprensa locais indicaram nesta quinta que o casal se encontra em uma praia da cidade de Cóbano, no Pacífico norte da Costa Rica, e que aparentemente a mulher sofreu um acidente com um quadriciclo enquanto passeava pela praia, o que obrigou com que fosse a um hospital privado de San José, onde chegou de helicóptero e permaneceu apenas algumas horas.

No entanto, o Hospital CIMO não confirmou nem negou a informação, pois sua política é não dar detalhes sobre a entrada de pacientes.

Segundo a Direção de Migração, esta é a primeira vez de Bono na Costa Rica, um país que costuma ser visitado por artistas famosos, especialmente devido a suas formosas e abundantes praias.

Fotos de Bono com uma fã em frente ao hospital.

Fonte: EFE – San José

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Bono e outros artistas celebrarão os 80 anos de Quincy Jones e Michael Caine

Bono e outros artistas celebrarão os 80 anos de Quincy Jones e Michael Caine

Bono, Stevie Wonder, Carlos Santana, Chaka Kan são algumas das muitas celebridades que estarão presentes na no evento de caridade para celebrar os 80 anos do aclamado produtor Quincy Jones e do ator ganhador do Oscar, Michael Caine.

 O 17° baile de gala Power of Love vai acontecer no hotel MGM em Las Vegas, no dia 13 de abril. É um evento anual, que tem por objetivo arrecadar dinheiro ao Cleveland Clinic Lou Ruvo Center para os programas de saúde do cérebro, que oferecem apoio para o tratamento e pesquisa de doenças neurológicas como Alzheimer e Parkinson.

Além de um jantar, também haverá um leilão beneficente.

Fonte: ABC News Radio

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A música ajudou o U2 a se salvar da depressão

A música ajudou o U2 a se salvar da depressão

O baixista do U2, Adam Clayton, está concedendo diversas entrevistas nesta semana devido ao lançamento da campanha ‘Walk In My Shoes’, em Dublin. (Se você não viu, leia aqui).

Uma das coisas que mais chamou a atenção dos fãs foi a declaração de que o U2 está trabalhando no próximo disco, melhor ainda, está no meio do processo de produção e que até o final do ano deve estar pronto. (Veja mais a respeito aqui).

Porém, não dá pra ignorar outro detalhe importante do depoimento de Adam. Ele revelou que a música o salvou da depressão. Adam disse que já teve experiências muito difíceis ao longo de sua vida, mas lidou concentrando-se no trabalho e procurando ajuda.

“Há muito disso na nossa indústria e é coberto com drogas e álcool. Há uma incidência muito alta de jovens músicos que cometem suicídio ou morrem em algum tipo de acidente. Eu tinha consciência disso quando eu era adolescente. Quando eu tinha 16, 17 anos eu achei que era muito difícil de me encaixar, mas então a música era a coisa que realmente funcionou pra mim. Mais tarde, na minha carreira eu tive problemas com álcool, o que me fez ir para a reabilitação e foi um alívio, um respiro de ar puro ter pessoas que identificavam o que estava acontecendo comigo. Felizmente, parando com o álcool eu não tive mais problemas. Eu acho que pra mim e para o resto da banda foi a música que nos salvou. Caso contrário, nós teríamos ficado um pouco loucos… ou certamente sofrido de depressão.”

Por isso, Adam e outras estrelas irlandesas têm apoiado a campanha ‘Walk In My Shoes’, incentivando aqueles que têm problemas de saúde mental a conversarem de forma aberta para resolver a questão do suicídio na Irlanda, que tem um taxa bem alta entre os jovens atualmente.

“Quando eu soube dos problemas de saúde mental aqui na Irlanda, sobre jovens entre 15 e 25 anos e o alto índice de suicídio, e que esse é um período difícil, foi uma oportunidade pra eu fazer alguma coisa. Os fãs de música – as pessoas com quem nos relacionamos e nos identificamos – tendem a estar entre os 15 e 25 anos e ouvir sobre esses altos índices de suicídio é trágico. Qualquer suicídio é trágico – mas o suicídio de um jovem é particularmente pior.”

“Em todos os campos criativos, eu acho que há uma linha tênue entre a boa saúde mental e a ruim e de alguma forma os dois alimentam um ao outro e criam o trabalho. Mas se você sofre de um problema de saúde mental, uma vez você começando a conversar com as pessoas e percebendo que há um lugar onde você possa ir, onde as pessoas entendem o que é isso, você poderá conseguir soluções.”

Sobre o ‘Walk In My Shoes’, Adam ainda disse:

“A ideia da campanha, que já está no segundo ano, teve origem a partir de um jovem usuário do serviço do St. Patrick University Hospital, que falou que gostaria que seus amigos pudessem “andar nos meus sapatos” para compreender melhor as dificuldades da saúde mental. Os fundos arrecadados com o ‘Walk In My Shoes’ serão usados para providenciar atendimento para jovens vulneráveis, que de outra forma não poderiam pagar por ele. ‘Walk In My Shoes’ também providencia um apoio gratuito e uma linha de telefone para informações, que visa melhorar os serviços aos jovens no St. Patrick University Hospital.

Crescer já é muito duro sem ter nenhum problema de saúde mental. Os adolescentes precisam de muito apoio, e jovens vulneráveis ainda mais. Ao ajudar dando a todo jovem vulnerável alguém que possa conversar sobre suas preocupações, ‘Walk In My Shoes’ está fazendo um trabalho valioso. Eu estou feliz em conscientizar e levantar fundos e espero que todos se juntem a mim para usar um calçado estiloso no dia 12 de abril”.

Saiba mais sobre a campanha ‘Walk In My Shoes’, você também pode ajudar. Visite o site!

Fontes: Independent / The Sun / The Star / Hot Press

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