Franco Bruni volta ao ramo dos megashows e fala sobre o U2

Franco Bruni volta ao ramo dos megashows e fala sobre o U2

Quinze anos após realizar a primeira (e mais controversa) passagem do U2 pelo Brasil, o empresário Franco Bruni anunciou que vai voltar ao ramo de megashows em dezembro do ano que vem. Bruni, que foi acusado pelo U2 de não pagar seus cachês (e, por conta disso, ganhou ação de cerca de US$ 1 milhão na Justiça de Santa Catarina contra o baterista da banda, Larry Mullen Jr.), anunciou no domingo, exatamente um ano antes, um festival beneficente em dezembro de 2013, em São Paulo O nome é São Paulo in Rock – Music Aiding Children (ou, simplesmente, Spir).

A novidade, segundo promete Bruni, é que 100% da renda será destinada à construção de um hospital para crianças portadoras do HIV. Ele ainda não fechou com nenhum grupo, mas tem planos de reunir o Queen, o Barão Vermelho e a Legião Urbana “para juntos homenagearem seus líderes, perdidos para o HIV”. Essas bandas receberiam convidados brasileiros e estrangeiros.

A ideia, diz Bruni, é que o festival seja anual, com três dias de duração, três bandas por dia. A partir da segunda edição, ele quer internacionalizá-lo, com uma edição em um país do BRIC (além do Brasil, Rússia, Índia e China).

Bruni já tentou voltar antes ao showbizz. “Em 1998, após a turnê Popmart, do U2, iniciei o Projeto Millenium, praticamente igual ao atual Spir. Só mudei os 10% da renda para 100%, tendo trabalhado por um ano e dez meses, de fevereiro de 1998 a novembro de 2000”. O Millenium Festival seria realizado em 1.º de dezembro de 2001, mas duas parcerias que ele tinha já fechadas, inclusive com contratos assinados, retiraram-se do negócio. Bruni crê que foi fruto do “bombardeio com as mentiras de Bono e Larry”.

Fui obrigado a sair do rumo e resgatar meu nome e dignidade, via judicial, perdendo mais de uma década nessa luta inglória”, ele diz. No ano passado, ele ganhou uma sentença em primeiro grau contra o U2, mas ficou insatisfeito e recorreu. Quer também incluir Bono na ação, que condenou somente o baterista.

Ele ainda moveu ação contra a MTV, a Skol e a agência Nazca, pela produção, criação e veiculação de dois comerciais na época que não tiveram sua autorização nem dele nem do U2 (mas ele acabou sendo responsabilizado). Essa ação já transitou em julgado.

Bruni trabalhou, nas décadas de 80 e 90, na organização da turnê do Queen (1981) e da vinda do apresentador Jacques Cousteau (1992). Porém, foi mesmo em 1998 que ele deu o passo mais arriscado da carreira: pagou US$ 8 milhões para realizar o primeiro e aguardadíssimo show do U2 no Brasil – visto, naquela época, por um público estimado em 250 mil pessoas.

Fonte: Diário do Nordeste

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