Especial U2 no Brasil… Pelos fãs – Parte 4

Especial U2 no Brasil… Pelos fãs – Parte 4

Olá UV’s!

Vamos continuar com as histórias sobre os shows no Brasil? Afinal, hoje completamos um mês do último show em São Paulo…

Olá, não consegui comprar ingressos para ver U2 no Brasil, fui em todos os Shows dele por aqui,  apesar de ter ficado a madrugada e manhã seguinte no computador e celular, agradeço a T4F por isso…Resolvi fazer desse “Lemon” uma limonada! Eu e meu marido viajando juntos após 9 anos sozinhos (temos  dois filhos Giovanni 8 anos e Manuella 3) para um final de semana maravilhoso em  Buenos Aires e ainda com Show do U2 !!!

Após jantares em Puerto Madero, Show de Tango,  chega o grande dia! 03/04/2011 domingo, ultimo show deles por lá! Saímos cedo do Hotel já que no sábado houve até 5 horas de congestionamento na estrada que leva ao Estadio Unico de La Plata há 60 km de Buenos Aires, chegamos por volta das 15 horas, tempo suficiente para ficar bem pertinho da rampa central (pista)! Após 6 anos e 7 horas de espera fomos contemplados  por esse  momento mágico ! Eles sobem no palco e o Bono vai direto para rampa bem na nossa frente e começa a cantar “Beautiful Day” devidamente documentado no vídeo que envio agora para o Ultraviolet-U2 Brasil. Valeu a pena cada minuto de espera, cada centavo investido! U2 sempre vale a pena!

Márcia Castilho – UV São Paulo


Primeiro foi 1998, o segundo foi 2006 e o terceiro foi agora 2011 com direito uma esticadinha na Argentina. 2006 eu entreguei todo meu reinado por um beijo do Bono, e ainda tive o previlegio de assistir com cracha de integrante da Ultraviolet, onde sempre digo, na UV eu encontrei meus melhores amigos. E cheguei em 2011 com a Ultraviolet no peito com meus queridos amigos.

Quando esta turne foi lancada eu estava morando em Dublin, e estava empolgada, pois eles iram tocar na cidade e eu iria assistir o U2 com amigos da UV em Dublin. Um sonho ! Mas o destino nao permitiu e tive que voltar ao Brasil, eu estava sem emprego em Dublin e o meu pai aqui no Brasil estava doente. Eu vendi para duas fas brasileiras que estavam morando em Dublin meus ingressos.

Chegando no Brasil, esperei este momento, e o natal de 2010 foi bem legal, anuncios dos shows, ingressos comprados com direito a um brinde na Argentina. Em La Plata foi primeiro show, foi emocionante entrar no estadio e ver de perto aquele palco, assisitir um show magnifico, ouvi Ultraviolet.
Valeu tudo. Ah, ao lado meus amigos da Ultraviolet,e na frente o palco, sorry eu estava red zone !

Chego no Brasil aquela ansiedade, e vamos a marotona dos shows, Hey Ho, let’s go ! U2. Dia 09 era mega esperado, eu tinha tomado a decisão de assistir com minhas amigas da Ultraviolet, e juntei uma turminha, (a outra turma estava era primeira da fila), de nao assistir na inner cicle e queriamos assistir na tranquilidade que a pista poderia oferecer, assistir ao lado da musa da ultraviolet Rafaela Comunello, Flavia , Lupa e Ale. O que posso dizer, vi a Flavia quebrar o gelo do coracao com U2 e chorar mais que todas nos, abracar minhas amigas em Stuck in the moment ( eu abracei elas, mas no meu pensamento estava minhas amigas Adra, Ju, Carol, Sol, Cris e os meninos tambem, os
louquinhos, doidinhos…), e… ah se voce soubesse como foi tao carinhoso.. serei feliz e bem feliz.
Os outros foram o momento Kodak de uma vida, Zooropa. Meninos, eu ouvi zooropa. Eu tenho palavras para dizer o tao magnifico que foi.

Olha depois dessa, meu coracao bobo e sempre romantico ainda acredita em ouvir quem sabe um Tryin’ to throw your arms around the world com champanhe. Ok, Bono eu sei, to pedindo muito.
Aqui e so um pequeno relato para dizer que eu estava no morumbi, não vi tanta gente que queria ver meus amigos nordeste, do Rio de Janeiro, do Sul do meu Brasil inteiro qu fiz na Ultraviolet, e aproveitar e mandar um beijo para todos. E aguardar a proxima, porque depois de zooropa, nada e impossivel.

Ah, eu tirei uma foto, com a garra ao lado, e tipo ir em Paris e tirar com a Torre Eifel, Londres Big ben, NY Estatua da Liberdade, e a mesma importancia eu no morumbi com a garra atras.

Andréa Pires – UV São Paulo


Não poderia ser um dia melhor para contar minha história de fã com U2.

Bom..começando que tenho 37 anos e há 25 curto essa banda maravilhosa. Só tive a dimensão de quanto era fã quanto eles vieram em 1998 e não puder ir. Estava grávida e achei que não seria legal me aventurar para ir ao show. Ledo engano. Devia ter ido, mas enfim…Assisti pela televisão (senão me engano a MTV televisionou na época!)  chorando de emoção.

Chegou 2006 e eles voltaram! Tentei de tudo que é jeito comprar ingressos para os show  em vão…  aí começou a saga de me cadastrar em tudo que é promoção que existia na época. O tempo passando e nada de conseguir. Já estava perdendo as esperanças. Lembro que o show foi em fevereiro, perto do meu aniversário e justamente nessa semana a operadora Claro fez uma promoção,  comprando um celular (o mais moderno da época)  vc ganharia um ingresso. Mas nem cogitei nessa possibilidade, pois estávamos numa pendura desgraçada. Mas meu marido me fez essa linda surpresa, comprou o tal do celular em várias prestações e junto veio o tão aguardado ingresso para pista. Nossa, lembro até hoje o quanto vribrei de ver o ingresso na minha mão. Não estava acreditando! (o celular na verdade nem dei muita atenção…rs). Só que tinha um porém, não era justo eu ir sozinha, poxa, meu marido fez o maior sacrifício para comprar o tal celular, queria ir com ele, lógico!!

Se milagres existem, no dia seguinte presenciei um. Tinha me cadastrado meses atrás para comprar os ingressos do show no site Ticketronic e não é que no dia seguinte ao ter ganho o celular recebi o email do site avisando que restavam alguns ingressos para vender no Pacaembú. Dá-lhe correria de novo! Liguei pra uma amiga pra pedir uma carona e ir na minha hora de almoço comprar um ingresso pro maridão (consegui comprar meia entrada de pista pra ele que na época era estudante).

Bem, vcs podem imaginar a minha felicidade no dia do show? Nem acreditava que estava ali. Chorei muito, pulei muito, cantei muito! Foi inesquecível.

Chega 2010 e é confirmada a vinda do U2 novamente ao Brasil. Pronto!! Agora irei sem nenhum problema. Estava com dinheiro  na mão pra comprar os ingressos. Não consegui. Fique na internet, tentei e nada. Com não tenho cartão de crédito, pedi para uma amiga comprar pra mim, mas os sites estavam sempre congestionados e não conseguimos. Novo balde de água fria, mas não perdi as esperanças… alguma coisa me dizia que iria a esse show!! Vamos tentar as promoções novamente, fazer o que? Depois de zilhões de cadastros e o tempo passando chega a semana do show e já tinha avisado a família que aquela semana pra mim seria de luto!! Realmente estava muito triste, pq não tinha conseguido. O jeito seria então tentar a sorte com alguma cambista na porta do Morumbi. Já estava decidida que iria sábado pra lá. Minha amiga de trabalho Paula já não aguentava mais ouvir minhas lamentações. O mais engraçado é que ela estava me dando a maior força, até se cadastrou em algumas promoções só pra me ajudar.

Sexta-feira, dia 08/04, chego em casa triste, mas já preparada pra maratona que seria o dia seguinte atrás de algum ingresso de cambista. Ligo o computador e começo a navegar na internet e eis que o novo milagre aconteceu!! O site tickets4fun estava vendendo ingressos novamente!! Mas como comprar se estava sem cartão? Minha amiga anjo-da-guarda Paula me salvou, liguei pra ela e ela prontamente me ajudou e comprou 2 ingresos pra arquibancada amarela (a única opção que tinha sobrado!).
Dia seguinte, o dia mais feliz, mais aguardado e mais emocionante que já vivi.

O que assisti ali foi algo indescritível e hipnotizante! Fora que chorei como uma criança, pq olha, quanto sofrimento e angústia para estar ali e ver a banda da minha vida!! Mas valeu cada minuto!! E da próxima espero comprar logo de primeira…rsrsrs.

Dia seguinte, o dia mais feliz, mais aguardado e mais emocionante que já vivi. O que assisti ali foi algo indescritível e hipnotizante! Fora que chorei como uma criança, pq olha, quanto sofrimento e angústia para estar ali e ver a banda da minha vida!! Mas valeu cada minuto!! E da próxima espero comprar logo de primeira…rsrsrs.

Obrigada ao U2 por existir e fazer parte da minha história de vida.
Obrigada ao meu marido por ter me presenteado em 2006!
Obrigada a Deus por ter permitido que eu presenciasse esse show maravilhoso.
E obrigada a Paula (anjo-da-guarda nas horas vagas) que foi muito parceira e muito amiga! Valeu!

Um beijo a todos !

Jamile Moraes – UV São Paulo

U2 – o show da minha vida!Quando desci do táxi, na lateral do estádio do Morumbi, em São Paulo, me senti realmente bem no meio de pessoas que apressadamente se dirigiam ao estádio, vestindo camisetas, bonés e faixas personalizadas… um misto de emoção, alegria, ansiedade, irrealidade que estiveram presentes nos 4 meses que antecederam este dia histórico: 10 de abril de 2011, segundo show do U2 no Brasil da tour 360º, o show da minha vida!

A previsão de abertura dos portões era às 16 hs, chegamos um pouco antes disso e de longe visualizei uma fila quilométrica em frente ao portão 6, o nosso portão de entrada. Não me assustei, pois não fazia diferença entrar em filas ou não, era tudo festa! Perguntei para o pessoal da organização, e aquela não era a nossa fila e entramos na hora! Depois fiquei sabendo que os portões abriram antes do horário e aquela fila deveria ser para a retirada de ingresso na bilheteria… imaginei, pois na hora nem quis saber!
Subi a rampa de acesso às catracas, não sem antes fazer a foto clássica com o ingresso, na entrada. O pessoal da organização estava tão animado quanto eu, eles dançavam, sorriam, cumprimentavam! A galera trabalhando e se divertindo? Era tudo o que eu queria…. só não naquele momento…


Entrei e foi só comemoração! Mas foi tenso na hora que a pessoa pegou meu ingresso pra destacar os cantos… Ela não poderia rasgar meu ingresso, de jeito nenhum!!! Meio que corri para a primeira passagem de entrada para a arquibancada azul e minha amiga disse que precisava filmar a entrada, a pedido…. Ok, parei, contive a emoção…. E eis que, ainda na parte coberta que circunda as arquibancadas, onde tem os banheiros, quiosques com souvenires, lanches e bebidas, avistei um pedacinho da garra (como é conhecido o palco dessa tour e vendo as fotos não é necessário explicar) e esse pedacinho ocupava praticamente toda a abertura para a entrada… UAU… totalmente surreal… Eu já tinha visto fotos, vídeos na internet, até o DVD oficial dessa tour, mas ver aquela estrutura na frente dos olhos é extremamente diferente, uma coisa de outro mundo! A impressão era que daria para tocar, de tão imensa! A grandiosidade da estrutura, com uma torre de 50 m e gigantescos telões em todos os lados, geraram uma intimidade entre a banda e o público. O Bono já havia falado em entrevistas que a idéia desse palco era aproximar, fazendo do público o quinto elemento da banda. E assim foi!

Lugares no estádio escolhidos, bem em frente à abertura lateral da garra, sem nenhum obstáculo visual. Fiquei admirando todo aquele sonho se tornando realidade, na minha frente! E observei os rostos das pessoas que estavam chegando, boquiabertas com aquela garra…impagável!

O céu foi ficando escuro, mas ainda não era noite, e sim nuvens negras e trovoadas que anunciavam a chuva. Hora de colocar as capas! Eram poucos que não as usavam e a visão era de uma multidão ensacada. Praticamente 2 horas de água caindo sobre nossas cabeças, e a sensação de não estar usando um guarda-chuva, e ainda assim não se molhar, foi estranha. Nem a chuva conseguiria estragar o momento mágico que todos estavam vivendo, e as “olas” continuavam agitando a multidão. E, poucos instantes antes do show de abertura, a chuva inexplicavelmente cessou pra nunca mais voltar…não naquela noite. Coisa de outro mundo (acho que eu já disse isso antes…).

Passando um pouco das 19:30 hs, adentra ao palco o convidado especial: MUSE. Diferente de qualquer apresentação de abertura, que eu tenha conhecimento, onde a banda não utiliza os telões, luzes especiais e, pra piorar, as luzes do estádio ficam acesas, com o Muse a história foi outra. Telões, luzes e efeitos especiais aqueceram o estádio, com música muito boa. Até arrisquei cantar! Eu e mais alguns nas proximidades, até onde pude ver, enquanto outros falavam: alguém conhece essa banda? Quem é Muse? Ok, o grande show estava por vir, mas o aperitivo foi especial.

Após aproximadamente 50 min de um rock moderno, um relógio no telão marcava uma espécie de contagem regressiva. Uma hora depois, senti algo diferente ao tocar “A Minha Menina”, dos Mutantes, um som brasileiro, diferente de todo repertório de som da espera. Todos começaram a cantar, claro, mesmo sem saber, era algo familiar. Foi quando os ponteiros se encontram à meia-noite (21:15 do nosso horário), o relógio foi se desfazendo, os ponteiros caindo e começa “Space Oddity”, de David Bowie. E no telão aparecem Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. a caminho do palco, com muitos efeitos de fumaça, saindo de tudo quanto era lado. As luzes se apagam e a guitarra do The Edge grita..tãrãrãrãrã, tãrãrãrãrã…. era “Even Better And The Real Thing” abrindo o show! A histeria e a emoção tomaram conta da multidão! E a garra ganhou vida num show de luzes incrível! O coração parecia querer sair do peito!

Em vários momentos Bono improvisou em português, num “E aí galera”, “São Paulo da garoa, São Paulo da chuva”, “Boa noite São Paulo”, “Muito obrigado”…  A atenção dada pelos garotos de Dublin era incrível e a estrutura circular permitia isso. Na verdade esse era o intuito do palco, aproximar a banda dos fãs. Claro que na maior parte do tempo eles permaneciam na frente do palco, mas também circulavam por todos os lados, pelas pontes móveis, chamavam a platéia com os braços, uma sensação de proximidade total.
O segundo show no Brasil foi um marco na carreira da banda irlandesa, por bater o recorde de maior turnê com a “360º Tour” (antes era dos Rolling Stones, com A Bigger Bang Tour) e por tocar, pela primeira vez na íntegra, ao vivo, a música “Zooropa”. Mas, a música que mais me surpreendeu foi “Out of Control”, a segunda da noite e que desde 2006 não era tocada ao vivo. Quando os primeiros acordes soaram, eu olhei para a minha amiga e gritei “out of controoooool”!!!!! E era assim que me sentia, totalmente fora de controle. Depois eu li que o Bono falou que essa era uma música para momentos especiais, mas naquele momento eu não pude ouvir, tamanha era a minha emoção!

Na seqüência Larry nos levou ao som – Let me in the sound – com “Get On Your Boots”. A magia do palco se tornava cada vez mais forte, seguida por “Magnificent”, ambas do último álbum “No Line On The Horizon”. Mãos de uma dançarina no telão anunciaram “Mysterious Ways”, e Bono seguia no mesmo gingado. Na verdade o estádio inteiro se movia de um jeito misterioso, enquanto o frontman pedia para colocarmos as mãos para o alto! E era chegada a hora de pular com “Elevation”! O coro da multidão no u-hu, u-huhu foi de arrepiar. O show seguiu com a guitarra nervosa do The Edge em “Until The End Of The World”.

Agradecendo a todos e ao Muse, vieram as palavras, em português “nós amamos o Brasil”, seguindo em inglês que a relação do U2 com o Brasil era como um casamento. E após a apresentação da banda (errando ao chamar Adam “on the drums”, mas logo corrigindo com um riso) e falando “Sunday – domingo à noite” (assim mesmo, inglês e português) começou a balada “I Still Haven’t Found What I’m Looking For”, a música que a platéia mais cantou sozinha, enquanto a banda ouvia o nosso coro, que ecoava pelo estádio, junto com palmas. Incrível…

E pra levantar todo mundo, a famosa “Pride”, poucas vezes inserida nos set lists desta tour! Ótima surpresa, já que todos ali estavam em nome do amor. E mais um presente na sequência, “a new song”, ainda não gravada, mas presente em alguns shows dessa tour,“North Star”. Uma poesia declamada! Antes disso, Bono agradeceu ao governo de SP e disse que o Alckmin havia mandado uma mensagem: – “Amanhã ninguém trabalha! It’s oficial, U2 day”, disse para delírio da multidão.

A tradição da banda é mantida quando uma guria é convidada a subir ao palco e, com sotaque nordestino, leu a tradução da primeira estrofe de “Beautiful Day”. Momento tira o pé do chão no refrão!!! Acalmando em seguida, “Miss Sarajevo”, com uma voz profunda e afinadíssima no altíssimo tom da parte em italiano, originalmente feita por Luciano Pavarotti. Resultado: muitos, mas muitos aplausos! E com “Zooropa”, a história foi marcada. Privilégio para poucos.

O espetáculo visual era impactante, o telão se desmembra em múltiplos pedaços e desce até o palco, envolvendo a banda como uma cortina tecnológica. Parece que um enorme disco voador pousou e está abduzindo a banda, e isso sem deixar de passar as imagens nos fragmentos do telão, tornando-as muito maiores!

“City Of a Blinding Lights” agita mais a platéia, ainda de boca aberta com o espetáculo diante dos seus olhos. “What time is it in the world?” era a pergunta feita por Bono em diferentes momentos do espetáculo. E no final, um trechinho de “Singing in the rain” emenda“Vertigo” – uno, dos tres, catorze!!!!!!!!!!!! A arquibancada tremia.

A banda toda se deslocou pelas passarelas, inclusive o baterista, com um tambor, para a versão remix de “I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight”. Momento proximidade total com o público (como estou repetitiva…acho que é a emoção!), enquanto eles andavam de um lado para o outro, incansavelmente, uma energia contagiante. E as luzes da torre iluminavam todo o estádio, piscando, como numa discoteca. E foi só Larry voltar ao seu posto e a bateria anunciava, com sua batida reconhecida por todos, “Sunday Bloody Sunday”. Um hino…sobre a história. A curta “Scarlet” ecoou, como uma oração, e “Walk On” deu sequencia, pedindo força para seguir em frente, diante das adversidades do mundo.

No telão, o discurso do sul-africano Desmond Tutu, para acabar com a AIDS e a pobreza do mundo, dizendo que todos somos um: “One”… e um grupo de pessoas com tochas desfilou pelo palco, emocionando a todos.

Quase sem fôlego, era a hora de encher os balões: verdes nas cadeiras e arquibancadas e amarelos na pista, um projeto do fã-site U2 Brasil! “Where The Streets Have No Name”animou geral e a visão foi deslumbrante. “Tá todo mundo de boa”, disse Bono, maravilhado com o nosso espetáculo verde-amarelo, dizendo que foi lindo e que esta noite seria inesquecível.

Momento high-tech total quando Bono retorna ao palco, após breve pausa, com um casaco cheio de luzes e um microfone iluminado para cantar “Ultraviolet”. Queixos caídos….novamente…. E a suave emenda com “With Or Without You”, leva o Morumbi a cantar em coro.

“Moment of Surrender” encerrou a memorável noite, por volta das 23:30hs, dedicada às pessoas tristes, mães e pais sem seus filhos, relembrando a tragédia do RJ poucos dias antes. No show de sábado, o nome das crianças mortas foi colocado no telão. Todos continuaram entoando a canção, mesmo após o seu término, a saída da banda, o fim do espetáculo…Emoção. Alegria. Satisfação plena.

Sou uma grande fã do U2 e esta foi a primeira oportunidade de vê-los ao vivo. Um presente, que mudou alguma coisa no meu interior. Até mesmo com relação à banda, sempre achei Bono e The Edge muito carismáticos, entrosados entre eles e com a multidão. Larry sempre centrado nas suas baquetas também dava seu show particular. Mas ao vivo tudo toma proporções gigantescas, todos esses adjetivos são elevados à potência máxima! E o Adam, esse sim me surpreendeu. Em todos os shows em DVD que assisti, sempre o achei um membro à parte, antipático, a meu ver não combinava com a banda. Mas ao vivo, ele se mostrou diferente, com uma performance alegre, ele sorria, e isso fez a diferença.

Essa energia boa presente em shows traz outras gratas surpresas, coloca na nossa vida pessoas especiais. No ano passado, foram a Cler e a Fran. Agora, a Adri e a Dê. Como disse a Adri: “Quando se vai a um estádio, principalmente aqui no Brasil, é para assistir a jogos. Só que existe uma grande diferença nesta energia, você vai sempre para torcer por determinado time, sempre esperando que ele saia vitorioso. Se ele perder, com certeza pelo menos 50% do público sairá triste. Num show não. Cem por cento das pessoas vão ansiosas e felizes, esperando pelo que vai acontecer, para curtir, cantar, chorar, se emocionar e saem 200% mais felizes do que entraram”. Foi o que aconteceu!

Ninguém superou até hoje um espetáculo como este, o maior espetáculo da Terra, como estão chamando, e acredito que ninguém vai superar…nem mesmo o U2! Mas, melhor não subestimá-los, quem sabe teremos uma grande surpresa na próxima tour…

Carolina Werner – UV Rio Grande do Sul

Gostaram?

Chegou ao fim o primeiro especial voltado para nós, os fãs… A partir de agora, convocamos você novamente, mas agora para falar da sua paixão… Como você conheceu? Quando começou a gostar? Por que? Qual foi a maior loucura? 
Mande o seu texto, com foto, para marcioguariba@hotmail.com ou para os e-mails dos administradores do site. Em junho, começa o novo especial; “U2 e Você”

3 Replies to “Especial U2 no Brasil… Pelos fãs – Parte 4”

  1. Adorei ver minha “saga” por  aqui!
    Parabéns UV aqui a gente se sente em casa!!! Valeu Adra e Marcioaprovado MC

  2. Muuuuuuuuuuito obrigada por publicar meu texto…..ADOREI compartilhar com vcs esse dia prá lá de especial!
    sorriso

  3. Sonho 2 : tbem sai a aqui, a louca, já escrevi tnato por aqui, mas estrei na nova fase do site. Valeu pela foto e pela publicação. Uma coisa linda do bono, quer dizer de deus, que é o bono, que é deus, deus é bono…

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