Mês: dezembro 2002

Mundo pop volta a ficar engajado em 2002

Mundo pop volta a ficar engajado em 2002

Nova York – Em um claro reflexo da correção política pós-11 de setembro, o mundo pop volta a investir em eventos e projetos engajados. Com Bono liderando a movimentação para combater a epidemia da aids na África e Damon Albarn, do Blur, protestando contra a política internacional americana, as estrelas da música voltam a investir no papel social. Em 2003, novas ações estão previstas, incluindo uma homenagem a Nelson Mandela na África do Sul, em fevereiro.

Em 2002, o público cansou-se dos assuntos relacionados aos atentados terroristas: a cobertura dos eventos de celebração do aniversário da tragédia rendeu uma audiência menor do que a esperada. A indústria de Hollywood fez sua auto-homenagem com o Emmy conferido às televisões pela cobertura de 11 de setembro de 2001, mas o público e as celebridades querem mudar de assunto.

Assim, outros temas de caráter social e político ganharam espaço. Dave Stewart, do Eurythmics, juntou-se a Jimmy Cliff para produzir o single Peace One Day, lançado no Dia Internacional da Paz (21 de setembro). “É uma idéia para animar as pessoas”, disse Stewart em um comunicado oficial do evento. Segundo ele, o objetivo da iniciativa não era colocar o single nas paradas mundiais, apenas que ele fosse tocado por rádios e comentado por DJs.

Stewart, que em 1999 voltou a se apresentar com Annie Lennox para ajudar a Anistia Internacional e o Greenpeace, também está por trás do evento que vai homenagear Nelson Mandela no dia 2 de fevereiro. Com participações de nomes como Richard Branson, Naomi Campbell e Desmond Tutu, o show vai reunir uma série de nomes de peso do pop e apresentar uma canção inédita de Bono escrita em homenagem ao político.

O líder do U2 é um dos que mais vem trabalhando duro para fazer alguma diferença. Desde 1999, ele passou a se dedicar com força à dura missão de tentar reduzir a dívida de países do Terceiro Mundo. Em bem-divulgadas viagens à África, encontros com políticos importantes e ações na internet, o cantor tem conseguido levantar dinheiro e atrair atenção para as questões.

A crise entre os Estados Unidos e o Iraque também virou motivo de preocupação das celebridades em 2002. Na Inglaterra, um grupo liderado por Damon Albarn, do Blur, e Robert Del Naja, do Massive Attack, organizou uma demonstração que chegou a reunir 200 mil pessoas em setembro. Outros eventos estão sendo organizados no país, onde publicações musicais como o semanário New Musical Express vêm sendo utilizadas para divulgar a causa.

Nos Estados Unidos, estrelas da música e do cinema assinaram uma carta para o presidente George W.Bush condenando uma possível invasão ao Iraque. Mais de cem nomes expressaram suas opiniões, em uma ação que deve servir de ponto de partida para outras movimentações políticas em Hollywood.

Por outro lado, a classe musical passou vergonha ao ter de fazer campanha para a Recording Industry Association of America, pedindo para o público parar de piratear músicas. Britney Spears, Madonna e Missy Elliott, entre outros, gravaram propagandas dizendo que baixar faixas da internet é um crime. “Quando as pessoas vão ao computador e baixam sua música, é a mesma coisa que entrar em uma loja e roubar um CD”, disse Spears. Os fãs, claro, não acharam graça em ter de gastar a mesada para “ajudar” artistas milionários.

Guto Barra, do Planet Pop

Joe Strummer morreu do coração

Joe Strummer morreu do coração

A autópsia confirmou ontem que o líder do The Clash, Joe Strummer, morreu devido a um ataque cardíaco repentino e fulminante. O guitarrista de 50 anos havia acabado de voltar de um passeio com seu cachorro. Sua mulher, Lucinda, teria tentado reanimá-lo após ver Strummer caído na cozinha de sua casa, em Somerset, oeste da Inglaterra. O guitarrista deixou ainda duas filhas adolescentes.

Joe Strummer havia retornado de uma turnê com sua banda The Mescaleros. Ele também havia trabalhado recentemente numa composição – ao lado de Bono, do U2, e Dave Stewart, do Eurythmics – em homenagem ao líder sul-africano Nelson Mandela. A canção seria apresentada em um concerto marcado para 2 de fevereiro, com renda revertida para a fundação Mandela SOS. A família de Strummer pediu a fãs e amigos que não mandem flores, mas façam contribuições ao site da instituição (www.mandelasos.com).

O site da revista Rolling Stone traz comentários de músicos e amigos do guitarrista. “Nosso amigo e compadre se foi…Deus te abençoe, Joe”, disse seu ex-companheiro de banda, Mick Jones. “The Clash era a maior banda de rock. Eles escreveram as regras para o U2…é um grande choque”, afirmou Bono.

Aquele coração sempre trabalhou muito”, disse Pete Townshend, guitarrista do The Who. “Vou sentir muitas saudades.” O produtor de música eletrônica Moby também elogiou o trabalho de Strummer. “Joe e o The Clash fizeram música emocionante, política, desafiadora, experimental e maravilhosa”, disse Moby. “Ele escreveu algumas das canções mais importantes do século XX e sua presença fez o mundo um lugar melhor.”

Joe Strummer era punk com todas as letras

Joe Strummer era punk com todas as letras

Por Jason Hopps

LONDRES (Reuters) – Joe Strummer, líder do grupo The Clash, cuja faixa “London Calling”, de 1979, explodiu como um dos maiores hinos do movimento punk, morreu aos 50 anos, afirmou um porta-voz na segunda-feira.

O cantor, guitarrista e compositor morreu em sua casa em Somerset, no oeste da Inglaterra, de causa desconhecida.

Ainda não sabemos a causa, mas acreditamos que não tenha sido nada duvidoso e que ele tenha morrido em paz. Será realizada uma autópsia para determinar o motivo (da morte)”, disse o porta-voz.

Nascido em Ancara, na Turquia, com o nome de John Graham Mellor, os talentos de Strummer o levaram de pequenas apresentações no metrô de Londres à fama com o Clash, que, ao lado dos Sex Pistols, definiu o som agressivo e o estilo politizado do punk britânico dos anos 70.

Até que a banda anunciasse sua dissolução nos anos 80, o Clash produziu uma série de clássicos punks, incluindo “Career Opportunities” e “Should I Stay or Should I Go?”, destilando depressão, ódio e energia do Reino Unido daquela época.

Mas eles transcenderam a agressão dos três acordes para divulgar mensagens contra o racismo e pela consciência social.

Strummer, filho de um diplomata britânico, compôs muitos dos maiores hits da banda.

Ele foi uma das mais importantes figuras da música britânica moderna, um intérprete poderoso e um compositor do mesmo nível de Bob Dylan”, disse Pat Gilbert, editor da revista britânica Mojo.

Sua música tinha compaixão e visão, respaldada pela intenção de mudar o mundo para melhor. Fiquei chocado ao saber de sua morte”, disse o editor à Reuters.

Às vezes descritos como “rebeldes com causa”, o Clash fundia vários estilos musicais — reggae, dub, funk e até mesmo rap — com uma mensagem política que elevou o punk ao cenário principal da música e também conquistou grande sucesso no mercado norte-americano.

PUNK COM TODAS AS LETRAS

Em 1976, Strummer conheceu o guitarrista Mick Jones, então com 23 anos, e se uniu ao baixista Paul Simonon e ao baterista Terry Chimes. Com o nome de The Clash, a estréia do quarteto teve impacto imediato e explosivo no Reino Unido.

A revista Rolling Stone se referiu ao disco de estréia, que levou o nome da banda, como o “disco punk definitivo”.

Os álbuns que viriam depois, “Give ‘Em Enough Rope” (1978) e “London Calling” (1979), também se tornaram instantaneamente clássicos punk.

Depois do fim da banda, um incansável Strummer se envolveu com uma série de projetos, desde trabalhos como ator até composições para filmes.

Mais recentemente, Strummer saiu em turnê com uma nova banda, os Mescaleros, e tocou em um concerto beneficente com Mick Jones, em novembro, apresentando-se com seu ex-parceiro pela primeira vez em 20 anos.

Nos últimos tempos, Strummer trabalhava com Bono Vox, vocalista do U2 e com Dave Stewart, ex-Eurythmics, em uma música que homenagearia Nelson Mandela e seria apresentada em um concerto contra a Aids.

Bono disse: “O Clash foi a maior banda de rock de todos os tempos. Eles escreveram a cartilha para o U2”.

O Clash deve ser incluído no Rock and Roll Hall of Fame no ano que vem e esperava-se que o grupo voltasse a se reunir para uma turnê. Isso deve ser especialmente triste para os fãs”, disse Gilbert, da Mojo.

A morte representa um novo golpe para os aficionados do punk, ainda lamentando a morte do cantor Dee Dee Ramone, da lendária banda norte-americana Ramones, vitimado por uma overdose em junho.

Strummer deixa mulher, duas filhas e uma enteada.

Veja os indicados do cinema para o Globo de Ouro

Veja os indicados do cinema para o Globo de Ouro

SÃO PAULO (Reuters) – Veja a lista completa dos indicados para o Globo de Ouro nas categorias cinematográficas, divulgadas nesta quinta-feira. A entrega dos prêmios acontece dia 19 de janeiro.

MELHOR FILME — DRAMA

About Schmidt”

Gangues de Nova York”

The Hours”

Senhor dos Anéis: As Duas Torres”

O Pianista”

MELHOR ATRIZ — DRAMA

Salma Hayek — “Frida”

Nicole Kidman — “The Hours”

Diane Lane — “Unfaithful”

Julianne Moore — “Far From Heaven”

Meryl Streep — “The Hours”

MELHOR ATOR — DRAMA

Adrien Brody — “O Pianista”

Michael Caine — “The Quiet American”

Daniel Day-Lewis — “Gangues de Nova York”

Leonardo DiCaprio — “Catch Me if You Can”

Jack Nicholson — “About Schmidt”

MELHOR FILMEMUSICAL OU COMÉDIA

Um Grande Garoto”

Adaptação”

Chicago”

Casamento Grego”

Nicholas Nickleby”

MELHOR ATRIZMUSICAL OU COMÉDIA

Maggie Gyllenhaal — “Secretary”

Goldie Hawn — “The Banger Sisters”

Nia Vardalos — “Casamento Grego”

Renee Zellweger — “Chicago”

Catherine Zeta-Jones — “Chicago”

MELHOR ATORMUSICAL OU COMÉDIA

Nicolas Cage — “Adaptação”

Kieran Culkin — “Igby Goes Down”

Richard Gere — “Chicago”

Hugh Grant — “Um Grande Garoto”

Adam Sandler — “Punch-Drunk Love”

MELHOR FILME — LÍNGUA ESTRANGEIRA

Balzac and the Little Chinese Seamstress” (França)

Cidade de Deus” (Brasil)

O Crime do Padre Amaro” (México)

HERO” (China)

Nowhere in Africa (Alemanha)

Fale com Ela” (Espanha)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Kathy Bates — “About Schmidt”

Cameron Diaz — “Gangues de Nova York”

Queen Latifah — “Chicago”

Susan Sarandon — “Igby Goes Down”

Meryl Streep — “Adaptação”

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Chris Cooper — “Adaptação”

Ed Harris — “The Hours”

Paul Newman — “Estrada para Perdição”

Dennis Quaid — “Far From Heaven”

John C. Reilly — “Chicago”

MELHOR DIRETOR

Stephen Daldry — “The Hours”

Peter Jackson — “O Senhor dos Anéis: As Duas Torres”

Spike Jonze — “Adaptação”

Rob Marshall — “Chicago”

Alexander Payne — “About Schmidt”

Martin Scorsese — “Gangues de Nova York”

MELHOR ROTEIRISTA

Bill Condon — “Chicago”

David Hare — “The Hours”

Todd Haynes — “Far From Heaven”

Charlie Kaufman e Donald Kaufman — “Adaptação”

Alexander Payne e Jim Taylor — “About Schmidt”

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL

Elmer Bernstein — “Far From Heaven”

Terence Blanchard — “25th Hour”

Peter Gabriel — “Rabbit Proof Fence”

Philip Glass — “The Hours”

Elliot Goldenthal — “Frida”

Por Madonna, Mirwais Ahmadzai

Father and Daughter” (“The Wild Thornberrys Movie”)

Por Paul Simon

The Hands that built America” (“Gangues de Nova York)

Por U2

Here I am” — (“Spirit: Stallion of the Cimarron”)

Por Hans Zimmer e Bryan Adams/Gretchen Peters

Lose yourself” — (“8 MILE”)

Por Eminem

Canção para Mandela será tocada em show de luta contra a Aids

Canção para Mandela será tocada em show de luta contra a Aids

Por Zandile Nkuta

JOHANESBURGO (Reuters) – O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela vai comandar um show beneficente em Robben Island, onde passou 18 dos 27 anos que viveu atrás das grades.

O show, que acontece dia 2 de fevereiro com a presença de artistas como Bono do U2, Shaggy, Queen e Macy Gray, será realizado no interior da prisão localizada na ilha, que hoje é considerada um patrimônio da humanidade.

De acordo com os organizadores do evento, Mandela, de 84 anos, vai subir ao palco ao som de uma nova canção “48864”, o número de prisioneiro que usou quando esteve preso na ilha.

Essa é uma ótima maneira de encerrar… Cantar esse número e fazer com que Nelson Mandela suba ao palco e possa falar ao mundo sobre HIV/Aids e o número”, disse Dave Stewart, integrante da dupla The Eurythmics e coordenador musical do evento “Mandela SOS”.

Stewart afirmou que a canção foi escrita por ele, Bono e Joe Strummer, do The Clash, e estará incluída no álbum “Mandela SOS”.

O ex-presidente, que admite ainda achar difícil dizer a palavra “preservativo” em público, tornou-se um grande ativista de Aids desde que deixou a Presidência da África do Sul, em 1999.

Pelo menos um em nove sul-africanos, ou cerca de 4,8 milhões de pessoas em uma população de 43 milhões, vive com HIV/Aids.

De acordo com pesquisadores, cerca de 7 milhões de pessoas podem morrer de enfermidades associadas À Aids até 2010.

O partido de situação, Congresso Nacional Africano, colocou a Aids no topo de sua agenda de desenvolvimento na quinta-feira, afirmando que a pandemia fatal pode frustrar todos os outros esforços para o crescimento da nação.

O show será exibido pela tevê globalmente, com toda a verba arrecadada destinada à Fundação Nelson Mandela, à Unaids (agência de Aids da Organização das Nações Unidas), ao Alto Comissariado para os Direitos Humanos e ao Museu de Robben Island.

Os organizadores negaram que a escolha da ilha demonstre falta de respeito pelo local considerado sagrado pelas vítimas do apartheid.

Não acredito que o show seja um desrespeito às vítimas do apartheid. Pelo contrário, ele é um lembrete do que o apartheid significou para as pessoas que sofreram devido àquele sistema. Vamos voltar ao passado para fazer essa conexão”, disse Ned O’Hanlon, produtor-executivo do show.

Os ingressos serão gratuitos, e a distribuição será por competição ou loteria. Os detalhes serão anunciados em breve.

Outros artistas que confirmaram presença no show são Nelly Furtado, Jimmy Cliff, Coldplay, Angelique Kidjo, Femi Kuti, Yusuf Islam, Ludacris, Lamya e Deborah Cox.

Diversos artistas sul-africanos, incluindo Hugh Masekela, Johnny Clegg e Yvonne Chaka Chaka, também participarão do evento.

Próximo disco do U2 será de rock básico

Próximo disco do U2 será de rock básico

da Redação

Em entrevista ao site Launch, o guitarrista do U2, The Edge, afirmou que o próximo álbum da banda terá uma sonoridade mais crua do que “All That You Can’t Leave Behind”, de 2000.

No momento, desejo fazer algo bem cru, apenas com guitarra, baixo e bateria. Um disco com muita atitude e a vitalidade que eu associo às bandas de rock básico. É o tipo de sentimento que quero colocar em nosso próximo CD”, disse o guitarrista.

O grupo já compôs seis músicas inéditas para o novo álbum, que tem lançamento previsto para o final de 2003 ou início de 2004.

U2 promete som mais cru no próximo disco

U2 promete som mais cru no próximo disco

Nova York – Os fãs da fase mais eletrônica do U2 podem se conformar em escutar as músicas velhas da banda. O guitarrista The Edge disse ao jornal New Musical Express que o novo disco do grupo vai ter um som “ainda mais cru” do que o último trabalho deles, All That You Can´t Leave Behind, de 2000. Segundo o músico, eles estão procurando um som e uma atitude ligados às “guitar bands”. O U2 está atualmente trabalhando em estúdio e já tem seis músicas gravadas. Ainda não há data de lançamento para o trabalho, que também não tem título definido.

Planet Pop

DVD do Best Of já está sendo vendido

DVD do Best Of já está sendo vendido

Já está disponível nas lojas o DVD The Best of 1990 – 2000, que contém clipes, comentários dos diretores, minidocumentários etc. Com legendas em português.

Faixas

  1. Even Better Than The Real Thing
  2. Mysterious Ways
  3. Beautiful Day
  4. Electrical Storm
  5. One
  6. Miss Sarajevo
  7. Stay (Far Away, So Close!)
  8. Stuck in a Moment you Can´t Get out of
  9. Gone
  10. Until the End of the World
  11. The Hands That Built America (Gangs of New York)
  12. Discotheque
  13. Hold Me, Trill Me, Kiss Me, Kill Me
  14. Staring at the Sun
  15. Numb
  16. The Fly
Sepultura regrava U2, Devo e Jane’s Addiction e já pensa em novo CD

Sepultura regrava U2, Devo e Jane’s Addiction e já pensa em novo CD

Bernardo Araujo

Após 13 anos em uma mesma gravadora, a Roadrunner, o Sepultura resolveu radicalizar, aliás como sempre: assinou com três companhias diferentes, uma para as Américas, uma para a Ásia e outra para a Europa, e está botando na rua seu primeiro disco de regravações, “Revolusongs”. E nada de Motorhead ou Black Sabbath desta vez.

– Quisemos mostrar um pouco outras coisas que curtimos – explica o guitarrista Andreas Kisser. – E também encarar o desafio de sepulturizar músicas que não tinham a ver com o nosso som.

O disco tem apenas sete músicas, duas das quais têm a cara do Sepultura: “Messiah”, do Hellhammer, e “Piranha”, do Exodus. O resto está entre os desafios enumerados por Andreas: “Angel”, do grupo de trip-hop Massive Attack; “Black steel in the hour of chaos”, dos rappers do Public Enemy; “Mongoloid”, do Devo (grupo engraçadinho de new wave, dos anos 80); “Bullet the blue sky”, do U2; e “Mountain song”, do alternativo Jane’s Addiction. Já que tem um clima retrô, a gravadora prensou uma tiragem em vinil.

– A idéia foi boa, já que gravamos canções que curtíamos nos bolachões – diz Andreas.

A banda já filmou um clipe para “Bullet the blue sky”.

– A passagem pelo estúdio serviu para recomeçarmos tudo, pensando em um novo CD de carreira – diz o guitarrista. – Estamos compondo, e até março devemos lançá-lo.