Festival da Kaiser pode trazer U2, Pearl Jam, Oasis e Lenny Kravitz ao Brasil

Festival da Kaiser pode trazer U2, Pearl Jam, Oasis e Lenny Kravitz ao Brasil

Paulo Terron, repórter iG em São Paulo (pauloterron@ig.com)

SÃO PAULO – A cervejaria Kaiser anunciou nesta terça-feira que promoverá o festival de música internacional Kaiser Music. Para isso a empresa se associou à Clear Channel, uma produtora de shows que atua no mundo todo.

O único nome confirmado é o de Roger Waters, ex-líder do Pink Floyd, que fará três shows no Brasil em março. Mais oito atrações internacionais devem se apresentar no País ao longo deste ano.

A verba para os eventos – que também incluirão uma série de apresentações de DJs e o patrocínio do rodeio de Jaguariúna – vira dos R$ 180 milhões recebidos pela Kaiser para o setor de marketing. Com isso, espera-se que as vendas da cerveja subam até 20%. “Mas é um evento de imagem, o aumento de vendas é conseqüência”, explicou Júlio Pedro, diretor de marketing da empresa.

Os pré-selecionados, escolhidos em pesquisas com o público, são Aerosmith, Oasis, Kansas, Billy Joel, Lenny Kravitz, Jimmy Page, Joe Cocker, Limp Bizkit, Pearl Jam, Radiohead, Santana, Sting, Stone Temple Pilots, U2, UB40, Yes, Duran Duran e The Who.

Segundo Júlio Pedro, as edições do Kaiser Music ocorrerão em diversas fases: abril (em Brasília), maio (São Paulo e Porto Alegre), junho (Curitiba), agosto (Belo Horizonte) e setembro (Brasília). O Rio de Janeiro não foi incluído no roteiro por motivos estratégicos, já que a cerveja Kaiser Pilsen não é comercializada no estado. Noventa dias antes de cada etapa, os nomes dos pré-selecionados serão colocados à votação. Dos 18 nomes citados, oito virão ao Brasil (divididos entre cada fase do festival).

Roger Waters para os fãs de Pink Floyd

Já que o Pink Floyd, uma das bandas mais esperadas pelo público brasileiro, está em uma pausa indefinida, o ex-integrante Roger Waters vem substituí-la. “Infelizmente o Pink Floyd não está tocando junto, então trouxemos o gênio da banda”, disse Júlio Pedro.

Waters tocou baixo no grupo desde o começo (inclusive na estréia com o disco “The Piper At The Gates of Dawn”, em 1967) até “The Final Cut”, lançado em 1983. Nesse período ele foi considerado o líder da banda, assumindo inclusive os vocais depois da saída de Syd Barret.

Em 2000 o músico passou pelos EUA, Europa, Ásia e África com a bem sucedida tour “In The Flesh”, que virou CD duplo ao vivo, com o mesmo nome, no ano passado.

O Brasil será uma extensão dessa turnê. As três apresentações serão no Rio de Janeiro (dia 9 de março, na Praça da Apoteose), Porto Alegre (dia 12 de março, no Estádio Olímpico) e São Paulo (dia 14 de março, no Pacaembu). As entradas custarão de R$ 20 a R$ 250, e começarão a ser vendidas nesta quarta (5).

Caminho livre para o Pearl Jam

Os shows do Skol Music serão todos em espaços grandes, como estádios. Isso teoricamente impossibilitaria a vinda de pelo menos um dos pré-selecionados, o Pearl Jam, que atualmente só se apresenta em locais onde o público fique sentado.

Inicialmente isso não será problema. Se tivermos um local para 50 mil pessoas em pé, colocaremos cadeiras e reduziremos para 30 mil. Não vejo isso como problema”, afirmou Júlio Pedro.

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